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Métodos de alfabetização

Métodos de alfabetização. Rita de Cássia Carvalho - CME/Goiânia Pedagoga, Esp. Em Metodologia do Ensino Superior e Mestre em Educação Brasileira rittacarvalho@gmail.com. Qual seria o melhor método para alfabetizar?. O que é método?. Caminho para se chegar a um fim;

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Métodos de alfabetização

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Presentation Transcript


  1. Métodos de alfabetização Rita de Cássia Carvalho - CME/Goiânia Pedagoga, Esp. Em Metodologia do Ensino Superior e Mestre em Educação Brasileira rittacarvalho@gmail.com

  2. Qual seria o melhor método para alfabetizar?

  3. O que é método? • Caminho para se chegar a um fim; • Modo ordenado de fazer as coisas; • Conjunto de procedimentos técnicos e científicos.

  4. MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO Um conjunto de princípios teórico-procedimentais que organizam o trabalho pedagógico em torno da alfabetização. Um conjunto de saberes práticos ou de princípios organizadores do processo de alfabetização, (re)criados pelo professor em seu trabalho pedagógico.

  5. ALFABETIZAR • Ensinar a ler e escrever. Tornar o indivíduo capaz de ler e escrever • alfabet + izar Sufixo indica: tornar, fazer com que. Alfa(primeira letra do alfabeto grego) + Beta(segunda letra do alfabeto grego)

  6. ALFABETIZAÇÃO • Ação de alfabetizar, de tornar “alfabeto”. • alfabet + izar + ção -ção: sufixo que forma substantivos indica: ação. Ex.: traição: ação de trair.

  7. TEORIA CONDUTISTA X PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA X PERSPECTIVA SÓCIO-INTERACIONISTA

  8. Teoria Condutista • A melhor idade para se começar a instrução da leitura e da escrita seria aos 6/7 anos. (não se poderia alfabetizar antes) • Seria necessário preparar a criança para a aprendizagem, exercitando-a em pré-requisitos – prontidão. • A aprendizagem era vista como um sub-produto ou um resultado do método instrucional.

  9. Métodos de Alfabetização – Perspectiva Condutista • SINTÉTICOS • Método Alfabético • (Soletração)‏ • Método Fônico • Método Silábico • ANALÍTICOS • Palavração • Sentenciação • Global de Contos/Textos

  10. MÉTODOS SINTÉTICOS • Partem de elementos menores que a palavra. • Insistem na correspondência entre o oral e o escrito. Entre o som e a grafia. • Estabelecem correspondência a partir dos elementos mínimos, num processo que consiste ir das partes para o todo. • 1º Passo: a leitura mecânica (decodificação do texto) • Estratégia perceptiva utilizada: Audição

  11. Exemplos: • Juntando as letras: Soletração – Carta do ABC • Ba-be-bi-bo-bu: Silabação – Cartilha da Infância • Métodos Fônicos: A Abelhinha; A Casinha Feliz

  12. Método Castilho - 1853

  13. 1876

  14. 1890 – 1ª ed.; Este exemplar é de 1924

  15. 1895 – 1ª ed. 1945- 48 ed.

  16. 1911- 1ª ed. 1938 – 49 ed.

  17. Representam o método mais tradicional e antigo de alfabetização conhecido como método sintético. Apresenta primeiro as letras do Alfabeto (maiúsculas e minúsculas ); (de imprensa e manuscritas). Depois apresenta segmentos de um, dois e três caracteres em ordem alfabética: a,e,i,o,u ba,be,bi,bo,bu, ai,ei oi,ui, - bai,bei,boi,bui.

  18. MÉTODO ALFABÉTICO(SINTÉTICO) • 1º Passo: Memorização do nome das letras; • 2º Passo: Representação gráfica; • 3º Passo: Representação famílias silábicas (b+a=ba; b+e=be, b+i=bi) • 4º Passo: Monossílabos, dissílabos, trissílabos e sílabas não canônicas. • 5º Passo: Textos segmentados (a ca sa a ma re la na flo res ta)‏

  19. MÉTODO FÔNICO(SINTÉTICO) • 1º passo: Vogais: nome e som das letras são iguais; • 2º passo: palavras formadas apenas por vogais; • 3º passo: apresentação os fonemas regulares (d, b, f, j,m,n...) de forma isolada e, processualmente, os irregulares; • 4º passo: junção dos fonemas regulares e, processualmente os irregulares, com as vogais, formando sílabas; • 5º passo: formação de palavras; • 6º passo: formação de frases; • 7º passo: formação de textos.

  20. MÉTODO SILÁBICO(SINTÉTICO) • 1º passo: Apresenta-se as vogais, com ajuda de ilustrações e palavras como “o” de OVO; “e” de ELEFANTE; • 2º passo: Apresentam-se as sílabas simples, utilizando palavras e ilustrações e destacando a sílaba na palavra: “ma” de macaco, “na” de navio, “pa” de panela; • 3º passo: Famílias silábicas da sílaba em destaque na palavra; • 4º passo: Formação de palavras; • 5º passo: Formação de frases; • 6º passo: Formação de pequenos textos.

  21. MÉTODOS SINTÉTICOS (alfabético, silábico, fônico) PROPOSTA ENFOQUE VANTAGENS LIMITAÇÕES Progressão de unidades menores (letra, fonema, sílaba) a unidades mais complexas (palavra, frase, texto). Processos de decodificação, análise fonológica, relações entre fonemas (sons) e grafemas (letras)‏ Possibilita a análise das relações entre fonemas (sons ou unidades sonoras) e grafemas (letras ou grupo de letras)‏ Promove o desenvolvimento da consciência fonológica e os processos de codificação e decodificação. Desconsidera os usos e funções sociais da escrita. Em algum momento, o aprendiz tem que se desvincular da fala para codificar (escrever) e decodificar (ler) palavras, frases e textos, já que em alguns casos a escrita não representa os sons da fala.

  22. MÉTODOS ANALÍTICOS • Partem de unidades maiores (palavra) para unidades menores; • A leitura é um ato global e ideovisual; • Reconhecimento global das palavras e das frases; • Estratégia perceptiva: visual.

  23. 1909 – 1 ed. 1955 – 63 ed.

  24. 1916 – 1ª ed. 1955 – 185 ed.

  25. 1917 – 1ª ed. 1955 – 196 ed. 1996 – 2230 ed.

  26. 1908 – 1ª ed. 1919 - 9 ed.

  27. 1924 – 2ª ed. Primeira cartilha dirigida para adultos

  28. 1926 – 1ªed.

  29. 1928 – 1ª ed. 1939 – 116 ed.

  30. 1932 – 1ª ed. 1957 – 40 ed.

  31. 1939 – 1ª ed. 1978 – 39 ed.

  32. 1940 – 1ª ed. 1989 – 273 ed.

  33. 1948 – 1ª ed. 1965 – 68 ed. 1980 foi modificada Fenômeno de vendas no Brasil – 40 milhões de exemplares

  34. PALAVRAÇÃO (ANALÍTICO) • 1º passo: Apresentação de palavras ilustradas que fazem parte do universo infantil; • 2º passo: Memorização (leitura e escrita da palavra); • 3º passo: divisão silábica das palavras; • 4º passo: formação de novas palavras com as sílabas estudadas‏; • 5º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas; • 6º passo: formação de frases; • 7º passo: formação de textos.

  35. SENTENCIAÇÃO (ANALÍTICO) • 1º passo: Apresentação de frases que fazem parte do universo infantil; • 2º passo: Memorização (leitura e escrita da frase); • 3º passo: Observação de palavras semelhantes dentro da sentença; • 4º passo: Formação de grupo de palavras; • 5º passo: Isolamento de elementos conhecidos dentro da palavra (sílaba); • 6º passo: Estudo e análise de grafemas/fonemas.

  36. GLOBAL /TEXTOS/CONTOS (ANALÍTICO) • 1º passo: Apresentação de partes do texto com sentido completo, em cartazes; • 2º passo: Memorização - leitura e escrita do texto; • 3º passo: Decomposição do texto estudado em frases, (iniciando-se o estudo do 2º cartaz); • 4º passo: Decomposição das frases em palavras; • 5º passo: Decomposição das palavras em sílabas; • 6º passo: Formação de novas palavras com as sílabas estudadas; • 7º passo: Estudo e análise de grafemas/fonemas.

  37. MÉTODOS ANALÍTICOS (palavração, sentenciação, global contos/textos) PROPOSTA ENFOQUE VANTAGENS LIMITAÇÕES Progressão de unidades de sentido mais amplas (palavra, frase, texto) a unidades menores (sílabas). Compreensão de sentidos e aprendizagem ideovisual (reconheci-mento global pela silhueta da palavra, frase ou texto). Reconhecimento global e mais rápido das palavras, possibilitando a leitura de unidades com sentido desde o início da escolarização. Se não houver uma correta orientação do professor: Pode dificultar a leitura com sentido quando o texto apre-sentar palavras completamente novas. Se não houver uma orientação correta para a decodificação, corre-se o risco do aluno utilizar do recurso da memorização sem observar que as palavras são compostas de unidades menores.

  38. MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO(equilíbrio e articulação) • princípios de decodificação e de organização do sistema alfabético-ortográfico da escrita; • princípios de compreensão, reconhecimento global e construção de sentidos em contextos de usos sociais da escrita e da leitura; • princípios pertinentes à progressão das capacidades das crianças, com ênfase em intervenções para avanços.

  39. Emília Ferreiro e Ana Teberosky • “Mais do que pensar em métodos, é preciso compreender os processos de aprendizagem da criança ao tentar reconstruir a representação do sistema alfabético”.

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