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Stela Cota Contribuições: Valeria Cuccia, Carolina B.Freire

Gerência de Rejeitos Radioativos. Stela Cota Contribuições: Valeria Cuccia, Carolina B.Freire Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN/CNEN Belo Horizonte, MG, Brazil 13/ agosto /2014. Definição de rejeito radioativo (RR) Princípios da Gerência de RR (GRR)

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Presentation Transcript


  1. Gerência de Rejeitos Radioativos Stela Cota Contribuições: Valeria Cuccia, Carolina B.Freire Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN/CNEN Belo Horizonte, MG, Brazil 13/agosto/2014

  2. Definição de rejeito radioativo (RR) • Princípios da Gerência de RR (GRR) • Tipos/classificação de RR • Etapas da GRR (exemplo, CDTN) • Segregação • Armazenamento • Tratamento/condicionamento • Disposição final • Transporte • Controle/registro • Gestão da qualidade Sumário

  3. Norma CNEN-NN-8.01 - GERÊNCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS DE BAIXO E MÉDIO NÍVEIS DE RADIAÇÃO. (Abril 2014) Rejeito = estrito controle da instalação geradora Não-rejeito = descarte sem dano O que é rejeito radioativo? Material resultante de atividades humanas que contenha radionuclídeos em quantidades acima aos níveis de dispensa (especificados na norma CNEN-NN 8.01) de acordo com sua classificação e para o qual a reutilização é imprópria ou não prevista.

  4. Centrais nucleares • Instalações do ciclo do combustível • Instituições de pesquisa • Universidades • Hospitais, clínicas, área médica • Áreas mineral e industrial • Exploração de petróleo • Outrosgeradores Origem

  5. Biológicos Tipos Líquidos aquosos Líquidos orgânicos Sólidos não-compactáveis Sólidos compactáveis

  6. Tipos Para-raios Fontes fora de uso Detectores de fumaça

  7. Tipos – Para-raios • Comercialização suspensa pela CNEN em 1989 – Não atende ao Princípio da Justificação • Uso permitido até ser necessário trocá-lo (enviar para a CNEN) • 75.000 para-raios de Am-241 no Brasil (estimado)

  8. Tipo 5 Tipo 3 Tipo 1 Tipo 6 Tipo 4 Tipo 2 Tipos – Para-raios Outros Tipos

  9. Tipos – Fontes industriais Fonte: Endress+Hauser

  10. Tipos – Fontes na medicina Teleterapia Fonte: en.wikipedia.org Braquiterapia Fonte: legacyeducators.wordpress.com Fonte: iaea.org

  11. Fontes – Destinoseguro • Atribuição da CNEN: recebimento, armazenamento intermediário, controle e deposição de fontes fora de uso no Brasil • Maior causa de acidentes radiológicos! • Exemplo: Cs-137 em Goiânia (1987) Fontes órfãs: problema de segurança potencial

  12. Incrustações NORM Outros tipos de RR Fonte: www.canalciencia.ibict.br Fonte: oilpatchdispatch.areavoices.com Fonte: www.iaea.org Fonte: ndreport.com Descomissionamento Combustíveis gastos

  13. Norma CNEN NN 8.01 (Abril 2014): Níveis, natureza, meia-vida • Classe 0 – Rejeitos Isentos (RI) • Classe 1 – Rejeitos de Meia-Vida Muito Curta (RVMC): < 100 dias • Classe 2 – Rejeitos de Baixo e Médio Níveis de Radiação (RBMN) • Classe 2.1 – Rejeitos Meia-Vida Curta (RBMN VC): RBMN emissores beta/gama (T½ ≤ 30 anos); emissores alfa (T½ longa) e A ≤ 3700 kBq/kg (unidade) e ≤ 370 kBq/kg (conjunto). • Classe 2.2 – Rejeitos Contendo Radionuclídeos Naturais (RBMN): extração petróleo (série U e Th). • Classe 2.3 – Rejeitos Contendo Radionuclídeos Naturais (RBMN): minerais, naturais ou industrializadas (série U e Th). • Classe 2.4 – Rejeitos de Meia-Vida Longa (RBMN VL): radionuclídeosT½ longa que não se enquadram em 2.2 e 2.3 • Classe 3 – Rejeitos de Alto Nível de Radiação (RAN): potência térmica > 2 kW/m3. Classificação

  14. Não-geração. • Redução de volume. • Proteção do trabalhador, do público e do meio-ambiente. • Proteção às gerações futuras. Princípios da GRR

  15. Princípios da GRR no CDTN • Evitar e/ou minimizar a geração • Material suspeito de contaminação: monitoração • Segregação e caracterização pelo gerador • Os rejeitos devem ser tratados/ acondicionados de forma a atender os requisitos das normas • Controle de qualidade em todas as etapas da gerência • Manutenção de inventário atualizado

  16. Gerência de rejeitos radioativos • Conjunto de atividades administrativas etécnicas visando garantir o destino seguro dos RRs. • Responsabilidadecompartilhada. • Exige o envolvimento do setorgerador, além do setorresponsávelpelagerência de rejeitos.

  17. Gerência de rejeitos radioativos PRÁTICA Rejeito Isento Rejeito Radioativo Inferior aos níveis de dispensa CNEN-NN-8.01 T1/2 muito curta < 100 dias T1/2 Curta e longa (com restrições) Estocagem para decaimento Tratamento Condicionamento Armazenamento Transporte Deposição Eliminação por via convencional CNEN-NN-8.01

  18. Gerência de rejeitos radioativos SEGREGAÇÃO CARACTERIZAÇÃO COLETA MANUSEIO Fonte: www.ipen.br TRATAMENTO CONDICIONAMENTO Fonte: www.ipen.br ARMAZENAMENTO TRANSPORTE DEPOSIÇÃO CONTROLE Fonte: www.ipen.br

  19. GRR no CDTN Origem no CDTN Origem Externa Transporte externo - cliente Transporte interno Depósito de rejeitos não-tratados não T½ < 100 dias FFU PR DF sim Desmonte sólido Orgânico Compactação líquido Corte Aquoso Imobilização DFONTE Armazenamento/ decaimento Lama Tratamento químico Cimentação Efluente líquido isento Liberado do controle radiológico Deposição Final

  20. Radioativo e não radioativo • Estado físico Sólidos: compactáveis / não compactáveis Líquidos: inorgânico / orgânico • Meia-vida: curta / longa • Biológicos: putrescíveis e patogênicos • Outras características perigosas: explosividade, combustibilidade, inflamabilidade, corrosividade e toxicidade química Segregação De preferência a ser executadopelogerador

  21. Recipiente apropriado às características do rejeito. • Identificação. • Prevenção de contaminação. Segregação

  22. Objetivo: modificar as características originais do rejeito, visando aumentar a segurança e minimizar os custos. Tratamento REJEITO RADIOATIVO FRAÇÃO DESCONTAMINADA REJEITO RADIOATIVO CONCENTRADO Fonte: Silva, E.M.P.

  23. Tratamento FÍSICO COMPACTAÇÃO – Prensa hidráulica: sólidos compactáveis (papéis, tecidos, luvas, estopa etc.). VAPORIZAÇÃO – Destilação do solvente: pequenos volumes de rejeito líquido altamente radioativos. DESMONTE – Caixas de luva ou célula-quente: para-raios, detectores de fumaça efontes selada de radiação. QUÍMICO PRECIPITAÇÃO – Reagentes químicos: grandes quantidades de rejeito líquido com baixa concentração de radionuclídeos. FÍSICO-QUÍMICO SORÇÃO – Argilas (Bentonitas, Vermiculitas, Caulinitas): grandes quantidades de rejeito líquido com baixa a média concentração de radionuclídeos.

  24. Luvas, papéis, plásticos flexíveis Plásticos rígidos Tratamento Corte Compactação

  25. Rejeitos aquosos (T1/2 longa) Tubos, conexões, peças contaminadas Rejeitos (T1/2 curta) Tratamento Tratamento químico e cimentação Imobilização em cimento Aguarda decaimento

  26. Condicionamento Conjunto de operações que transformam o rejeito em uma forma apropriada para manuseio, transporte, armazenamento ou deposição. Cimento Betume Polímero Vidro SOLIDIFICAÇÃO IMOBILIZAÇÃO ESTABILIZAÇÃO O produto de rejeito deve ser acondicionado em embalagem adequada.

  27. Condicionamento Desmonte de para-raios

  28. Condicionamento Imobilização de rejeitosnão-compactáveis

  29. Condicionamento Desmonte de blindagens e condicionamento de fontes

  30. Armazenamento Objetivo: Confinamento de rejeitos radioativos por um período definido • DEPÓSITO INICIAL - destinado ao armazenamento de RR cuja responsabilidade para administração e operação é do titular. • DEPÓSITO INTERMEDIÁRIO - destinado a receber e acondicionar os RR, objetivando sua remoção para depósito final. • DEPÓSITO PROVISÓRIO - recebe RR provenientes de acidentes que serão transferidos para depósitos intermediários ou final.

  31. Armazenamento Depósitoinicial no CDTN (RR nãotratados)

  32. Armazenamento Depósitointermediário no CDTN (RR tratados)

  33. Armazenamento http://www.skb.se CLAB/SKB - Suécia (combustíveisgastos)

  34. Deposição final • Destinado a receber os RR sem a intenção de removê-los; também designado repositório. • Diferentes tipos dependendo do tipo de RR: superficial, geológico. • Variados tipos e níveis de barreiras: de engenharia e naturais. • Licenciamento: Demonstração de que o projeto do repositório e sistema de deposição propostos são adequados através da elaboração de uma coleção de argumentos relacionados à segurança (“safety case”), incluindo análises de segurança operacional e pós-fechamento.

  35. Deposição final RR de baixo/médioníveis : El Cabril - Espanha http://www.enresa.es

  36. Deposição final Futurorepositórioparacombustíveisqueimados: Suécia http://www.skb.se

  37. Repositório de Baixo e MédioNível Acidenteradiológico de Goiânia (1987) CNEN - Abadia de Goiás – GO Equipamento: Fonte de Teleterapia Fonte: Césio - 137 Forma Química: CsCl Quantidade: 93 gramas Volume de rejeitos gerados: 3.500 m3Massa: 6000 ton

  38. Transporte • Transporte Interno - operação de movimentação de rejeitos radioativos e de fontes fora de uso realizada em área interna à instalação. • Transporte Externo - operações e condições associadas com o movimento de material radioativo por terra, água ou ar, em local externo à instalação. Orgãos que regulamentam o transporte de MR CNEN Vigilância Sanitária ANTT ANTAQ IBAMA Normas da CNEN para operação do transporte • CNEN NE 5.01 – Transporte de Material Radioativo - PR 5.01/001 – Transporte de material radioativo por motocicleta • CNEN NE 5.02 – Transporte, Recebimento, Armazenamento e Manuseio de Elemento Combustível de Usinas Nucleoelétricas • CNEN NE 5.03 – Transporte, Recebimento, Armazenamento e Manuseio de Itens de Usinas Nucleoelétricas • CNEN NE 2.01 – Proteção física de unidades operacionais da área nuclear

  39. Transporte • Segurança depende basicamente do projeto da embalagem: • Evitar dispersão; • Evitar emissão de radiação; • Evitar surgimento de reação em cadeia; e • Evitar exposição à temperaturas elevadas. Fonte: LEET/CDTN

  40. Registros • Etiquetas • Guias • Fichas • Protocolos Banco de dados Arquivo físico de registros RECUPERAÇÃO RASTREABILIDADE CONTROLE DO INVENTÁRIO Toda instalação que manuseia material radioativo deve manter registros atualizados dos rejeitos gerados de acordo com o programa de garantia da qualidade da instalação.

  41. Registros

  42. Gestão da qualidade • Requisitos de um sistema de gestão da qualidade (ABNT NBR ISO 9001/2008): garantir a conformidade, consistência e melhoria constante na execução dos processos. • A gerência de rejeitos é uma cadeia de ações com produtos que são transferidos a outros atores e com um horizonte temporal longo: • É essencial garantir a qualidade dos processos com vista a produtos conformes e a rastreabilidade das informações/dados.

  43. Gestão da qualidade- Requisitos • Documentação controlada ( políticas, MQ, procedimentos, registros) • Definição de responsabilidades • Auditorias internas/externas • Análises críticas da direção • Tratamento de não-conformidades • Controle de equipamentos de monitoramento e medição • Controle na aquisição • Treinamento de pessoal envolvido • Melhoria contínua

  44. Gestão da qualidade- Documentos

  45. Gestão da qualidade - Registros

  46. Maiores informações www.cdtn.br

  47. Grata!sdsc@cdtn.br

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