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Instituto Federal de Sertãozinho Métodos e Didática de Ensino

Instituto Federal de Sertãozinho Métodos e Didática de Ensino. Estratégias de Ensino: Trabalho em Grupo. Docente Responsável: Profa. Ms. Ana Velloso. “ Nada de novo que seja realmente interessante surge sem colaboração .” James Watson, co-descobridor da molécula de DNA.

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Presentation Transcript


  1. Instituto Federal de Sertãozinho Métodos e Didática de Ensino Estratégias de Ensino: Trabalho em Grupo Docente Responsável: Profa. Ms. Ana Velloso

  2. “Nada de novo que seja realmente interessante surge sem colaboração.” James Watson, co-descobridor da molécula de DNA

  3. O Mito da Conquista Individual • Cultura americana; • Herói individual; • Menosprezo pela qualidade do trabalho em equipe; • Excelência acadêmica personificada no aluno que possui notas altas no histórico escolar.

  4. O Mundo Hoje • A humanidade está vivenciando momentos com atitudes mais cooperativas e menos competitivas; • A escola: formação de pessoas mais comprometidas com valores sociais e princípios de solidariedade; • Direito de falar e ser ouvido pelos outros; • Construção de uma sociedade, com a noção de liberdade e responsabilidade compartilhadas.

  5. Como Surgiu a Idéia de Grupo? • Tamult – a pessoa deve ter um parceiro de aprendizagem; • Sócrates – ensinava seus discípulos em pequenos grupos; • Quintilino – discípulos poderiam se beneficiar ensinando uns aos outros; • Sêneca – “Aquele que ensina aprende”; • Johann Amos Comenius – alunos se beneficiam ensinando uns aos outros;

  6. Como Surgiu a Idéia de Grupo ? • Joseph Lancaster e Andrew Bell (final séc. 18) – fizeram uso abrangente de grupos de aprendizagem cooperativa; • Benjamin Franklin – organizou grupos de aprendizagem a fim de conseguir uma educação; • Coronel Francis Parker (séc. 19) – dominou a educação americana com aprendizagem cooperativa;

  7. O que é Trabalho em Grupo ? • Também chamada aprendizagem colaborativa ou cooperativa; • Visa o “aprendizado natural”; • É uma ação em conjunto; • Propicia a integração social.

  8. Piaget (1926) e Vygotsky (1978): tarefas que promovem interação entre alunos melhoram o aprendizado ao produzir conflitos cognitivos e expor os alunos a pensamentos de alta qualidade; • Slavin (1987): o grupo auxilia no aprendizado individual por motivar os alunos a oferecerem assistência a explicações para o resto do grupo; • Kutnick (1990): eficiência dos métodos cooperativos depende do tipo de interação dentro do grupo. Exemplo: situações que não causem inibição nos alunos, professores autoritários; • Cohen (1994):Alunos precisam realizar tarefas sem uma supervisão direta do professor.

  9. Tipos de Trabalho em Grupo: • Pequenos grupos com uma só tarefa; • Pequenos grupos com tarefas diversas; • Grupos de integração horizontal-vertical; • Grupo de verbalização e grupo de observação (GV-GO); • Diálogos sucessivos; • Grupos de oposição; • Pequenos grupos para formular questões; • Jigsaw.

  10. Grupo B Grupo A Grupo C Mesmos objetivos Pequenos grupos com uma só tarefa

  11. Grupo C Grupo B Grupo A Objetivos diferentes Pequenos grupos com tarefas diversas

  12. Grupos de integração horizontal-vertical

  13. Grupo de verbalização e grupo de observação (GV-GO);

  14. Diálogos sucessivos

  15. Grupos de Oposição

  16. Grupo B Grupo A Grupo C Formular questões Pequenos grupos para formular questões

  17. Alunos A B C D Alunos A Alunos B Alunos C Alunos D Jigsaw

  18. Objetivos de um Trabalho em Grupo • Debilitar o dogmatismo e aumentar a flexibilidade mental; • Desenvolver a capacidade de observação e crítica; • Ter aumentadas as possibilidades de acompanhamento individual pelo professor; • Desenvolver a capacidade de estudar um problema em equipe.

  19. Compromisso dos Alunos • Cada indivíduo deve aceitar o outro como ele é; • O grupo deve possuir um objetivo comum; • Cada membro deve encontrar meios para seu próprio desenvolvimento.

  20. Compromisso do Professor • Utilizar o trabalho em grupo como meio de formação e como fator de progresso pedagógico; • Promover o trabalho educativo e formativo; • Conhecer cada tipo de aluno; • Estar consciente de que os alunos levam algum tempo para se engajarem no processamento de um grupo.

  21. Vantagens • Professor divide a turma e pode mais plausivamente atender os grupos do que cada aluno individualmente; • Alunos podem aprender mais e melhor, se lhes é permitido enfrentar juntos os processos de aprendizagem; • Pode estimular valores como solidariedade, responsabilidade, iniciativa e criatividade, ao mesmo tempo reduz o nível de ansiedade e propicia uma aprendizagem significativa; • Desenvolvimento de habilidades de comunicação.

  22. Desvantagens • Falta de capacitação dos professores – exigentes na avaliação de alunos com base nos referenciais de normalidade; • Escolas e universidades destinam poucos recursos na capacitação dos professores; • Alunos que não aceitam as mudanças, ou seja, o aluno vê o professor como um “desocupado” quando este não está passando informações da maneira tradicional; • Em alguns casos pode ocorrer dispersão e não objetividade na discussão dos conteúdos; • O trabalho pode resultar em competição ou em esforços individualistas nas conversas.

  23. Exemplos Aplicados ao Ensino de Química “Novas Perspectivas para o Ensino de Química Tecnológica Geral” Matal, Patrícia Helena Lara dos Santos; Camacho, José Luís Pires Anais do XXX Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia, Piracicaba, p. 384-388, 2002.

  24. “Novas Perspectivas para o Ensino de Química Tecnológica Geral” • Química Tecnológica Geral: disciplina obrigatória ministrada no primeiro semestre para os alunos ingressantes dos cursos de Engenharia; • Aulas Expositivas: ligações químicas, eletroquímica, corrosão, tensoativos, combustíveis; • Aulas de laboratório: aplicação dos conhecimentos adquiridos nas aulas expositivas;

  25. “Novas Perspectivas para o Ensino de Química Tecnológica Geral” • Turmas com 65 a 70 alunos num total de 13 turmas nas aulas expositivas; • Turmas com 30 alunos nas aulas de laboratório; • A disciplina é vista com preconceito pelos alunos – “precisa decorar fórmulas”, “tem pouca utilidade prática”.

  26. “Novas Perspectivas para o Ensino de Química Tecnológica Geral” Mudanças Ocorridas • Aulas Expositivas: • Aprimoramento do material didático – discussões sobre cidadania, ética, postura crítica, trabalho em equipe; • Fórum de debates sobre os temas abordados e sua importância na sociedade; • Desenvolvimento de trabalhos em grupo (máximo de 4 alunos) com enfoques que busquem reflexões com implicações sociais; • Aulas semanais, onde em cada aula é discutido um tema; • Temas propostos: uso inadequado de materiais metálicos, espumação no Rio Tietê, uso de combustíveis fósseis na indústria.

  27. “Novas Perspectivas para o Ensino de Química Tecnológica Geral” • Aulas de laboratório: • Redução dos alunos pela metade (15 alunos); • Aulas passam a ser ministradas quinzenalmente; • Alunos trabalham em duplas; • Levantamento bibliográfico visando um aproveitamento e entendimento dos experimentos; • Palestras realizadas com o auxílio da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes): importância do uso de equipamentos de proteção, vestuário e calçados adequados, descarte de materiais de laboratório, preservação e respeito ao meio ambiente.

  28. “Novas Perspectivas para o Ensino de Química Tecnológica Geral” • Cada grupo trabalhando um tipo de combustível - custo, utilização, vantagens e desvantagens advindas da queima, importância da matriz energética mundial, implicações ambientais; • Teoria: Combustíveis e Combustão; • Práticas de laboratório: Análise de misturas gasosas e Determinação do poder calorífico de combustíveis.

  29. “Novas Perspectivas para o Ensino de Química Tecnológica Geral” • Conclusões: • Os alunos passaram a entender a importância da Química na sua formação; • Desenvolvem as habilidades de se trabalhar em grupo, atitudes de respeito, ética, lideranças, comunicação escrita e verbal, cidadania, atuação responsável – importantes e valorizadas no mercado de trabalho.

  30. Exemplos Aplicados ao Ensino de Química “Aprendizagem Cooperativa em Química: Parceria que dá Certo” Barbosa, Rejane Martins Novais; Jófili, Zélia Maria Soares Ciência & Educação, v. 10, n. 1, p. 55-61, 2004

  31. “Aprendizagem Cooperativa em Química: Parceria que dá Certo” • Química Orgânica: lecionada para alunos do curso de Medicina Veterinária e Licenciatura em Química; • Alunos consideravam o trabalho em grupo como atitude típica de professores que não queriam preparar aulas.

  32. “Aprendizagem Cooperativa em Química: Parceria que dá Certo” • Nomenclatura de compostos orgânicos – método Jigsaw mostrou-se eficiente; • Tópicos que exigiam formulação de hipótese e resolução de problemas – perspectiva desenvolvimentista, baseada em Piaget e Vygotsky, mostrou-se mais apropriada; • Estruturação de grupos contemplando alunos com diferentes níveis de conhecimento; • Alunos com mais dificuldades se beneficiam do suporte dos colegas mais adiantados.

  33. “Aprendizagem Cooperativa em Química: Parceria que dá Certo” • Cada grupo apresentou seus resultados às classe, dando origem a uma discussão coletiva em que o professor, como mediador do processo, esclarece dúvidas, corrige distorções e contempla informações; • Os alunos foram avaliados individualmente e em grupo, por meio de sua participação no desenvolvimento de atividades (relatórios, apresentação de resultados e testes escritos).

  34. “Aprendizagem Cooperativa em Química: Parceria que dá Certo” • Conclusões: • Alunos demonstraram perfeito domínio dos pré-requisitos trabalhados; • O compartilhamento de idéias desenvolveu a autoconfiança dos alunos, além do espírito cooperativo, o respeito mútuo e a motivação, tornando-os mais participativos.

  35. Exemplos Aplicados ao Ensino de Química “How do I get my students to work together? Getting Cooperative learning started” Towns, Marcy Hamby Journal of Chemical Education, v. 75, n. 1, p. 67-69, 1998

  36. “How do I get my students to work together? Getting Cooperative learning started” • American Chemical Society Commitee on Professional Training apresentou um trabalho - profissionais capazes de trabalhar em grupo multidisciplinar e solucionar problemas; • Maioria de programas de pós-graduação em Química não empregam técnicas que promovem ao estudante o trabalho em grupo - os alunos esperam trabalhar sozinhos; • As habilidades desenvolvidas entre pessoas durante o trabalho em grupo são importantes para empregabilidade, produtividade e uma carreira de sucesso.

  37. “How do I get my students to work together? Getting Cooperative learning started” • Universidades começaram a introduzir caminhos para os alunos aprenderem e desenvolver a habilidade de solucionar problemas em grupo; • Atividades de aprendizado cooperativo - desenvolvem as relações pessoais e a comunicação olho no olho; • O grupo cooperativo cria um ambiente no qual estão engajados em compartilhar idéias, criar reações e ensinar uns aos outros;

  38. “How do I get my students to work together? Getting Cooperative learning started” • Maioria do estudos que empregam o trabalho em grupo mostram maior realização dos envolvidos, aumento das atitudes positivas com relação ao objetivo do trabalho, elevada auto-estima, grande aceitação das diferenças e melhora no desenvolvimento conceitual entre diferentes áreas; • Importância do trabalho cooperativo; • Melhora na compreensão quando se explica os conceitos e problemas a outro membro de seu grupo.

  39. Referências Bibliográficas • Johnson, D. W.; Johnson R. T.; Smith K. A.; “A Aprendizagem Cooperativa Retorna às Faculdades.”, v. 30, n. 4, p. 93-102, Pensar, Dialogar, Aprender; 2000. • Possamai, C. L.; Passerino, L. M.; “O Processo de Cooperação e Resolução de Problemas Apoiado pela Robótica Educativa com Adoslescentes.”, VII Congresso Iberoamericano de Informática Educativa; p. 1324-1333. • Silveira, S.R.; Barone, D.A.C.; “Formação de Grupos Colaborativos em Cursos a Distância via Web Utilizando Técnicas de Inteligência Artificial”; CINTED – UFRGS, Novas Tecnologias na Educação; v. 3, n. 2, p. 1-10, 2005. • Abreu, M.C.; Masetto, M.T.; “O Professor Universitário em Aula”; MG editores associados, 11a edição; 1990; p.70-75.

  40. Referências Bibliográficas • Towns, M. H.; “How do I Get My Students to Work Together? Getting Cooperative Learning Started”; Journal of Chemical Education; v. 75, n.1, p. 67-69, 1998. • Barbosa, R.M.N.; Jófili, Z.M.S.; “Aprendizagem Cooperativa e Ensino de Química – Parceria que dá Certo”; Ciência & Educação; v. 10, n. 1, p. 55-61, 2004. • Matal, P.H.L.S.; Camacho, J.L.P.; “Novas perspectivas Para o Ensino de Química Tecnológica Geral”; Anais do XXX Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia, Piracicaba, p. 384-388, 2002. • Ensino em pequenos grupos http://www.aparecida.pro.br/artigo/ensinopequenosgrupos.doc; acessado em: 17 de abril de 2006.

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