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Inflação no Brasil

Inflação no Brasil. Henrique de Campos Meirelles CNI – Brasília Abril de 2003. 1. O que determina o crescimento do país?. Determinantes do Crescimento. Educação Produtividade Risco Brasil baixo Estabilidade macroeconômica - baixa inflação Poupança e investimento Redução dos juros.

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Inflação no Brasil

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Presentation Transcript


  1. Inflação no Brasil Henrique de Campos Meirelles CNI – Brasília Abril de 2003

  2. 1. O que determina o crescimento do país?

  3. Determinantes do Crescimento • Educação • Produtividade • Risco Brasil baixo • Estabilidade macroeconômica - baixa inflação • Poupança e investimento • Redução dos juros

  4. Exemplos Internacionais • Países têm crescido com taxas de inflação baixas 1985-2001 * Inflação (%) Cresc. PIB (%) Coréia 5,0 7,0 China 8,2 9,7 Índia 8,4 5,7 México 37,0 2,7 Cingapura 1,5 6,8 606,3 2,7 Brasil * Variação média anual no período

  5. 2. A dinâmica recente da inflação

  6. Taxa de Câmbio Nominal 31/12/02 3,53 4,0 3,8 3,6 3,4 3,2 Metas para a inflação 3,0 R$/US$ 2,93 2,8 29 Abr Mudança do Regime de Câmbio 2,6 2,4 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 Set-99 Jul-00 Mai-01 Dez-00 Fev-00 Jan-98 Jan-03 Abr-99 Out-01 Jun-98 Mar-02 Nov-98 Ago-02

  7. IPCA - Variação 12 Meses 25 20 16,57 15 % 10 5 0 jul/96 jul/97 jul/98 jul/99 jul/00 jul/01 jul/02 mar/03 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02

  8. Evolução dos Preços Administrados Itens 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 1995-2002 1999-2002 IPCA 22,41 9,56 5,22 1,65 8,94 5,97 7,67 12,53 100,68 39,88 Administrados/Monitorados 28,16 20,23 18,33 3,26 20,89 12,90 10,76 15,32 228,21 74,33 Taxa de água e esgoto 32,74 24,07 9,30 2,47 12,78 4,38 15,50 9,48 174,58 48,86 Gás de bujão 29,24 11,11 16,00 32,81 44,48 20,99 15,60 48,33 563,09 199,72 Energia elétrica residencial 65,13 1,60 10,06 2,69 19,89 12,69 17,93 19,88 262,12 91,00 Ônibus urbano 32,59 21,63 12,93 8,62 14,86 7,86 15,54 12,04 217,25 60,37 Gasolina 7,65 21,34 16,32 -0,29 52,00 30,74 7,19 12,10 261,73 138,77 Plano de saúde 50,45 27,15 9,72 7,97 8,33 5,42 4,28 8,42 192,62 29,12 Telefone fixo 25,19 69,21 89,60 2,00 8,83 13,67 7,56 11,86 509,70 48,83 Fonte: IBGE

  9. Trajetória das Expectativas para o IPCA IPCA para os próximos 12 meses 14 12 9,03% 25 Abr 10 8 % 6 4 2 0 Out-02 Jul-02 Abr-03 Set-02 Mar-03 Fev-03 Jan-03 Dez-02 Nov-02 Ago-02

  10. 3. Como combater a inflação?

  11. Experiência Internacional • Controle de preços, controle de capitais, confiscos e tablitas não funcionaram no Brasil e no mundo • Existem 3 formas de atuação dos bancos centrais no mundo • Controlar a taxa de câmbio (ex. Brasil 1995-1998) • Controlar agregados monetários • Utilizar a taxa de juros para combater a inflação • Após várias crises cambiais a alternativa (1) foi abandonada pela maioria dos países • Devido à instabilidade da demanda por agregados monetários, quase nenhum BC adota esta opção • A maioria dos BCs adota a 3a. alternativa: Chile, México, Peru, EUA, Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia etc.

  12. Canais de Transmissão da Política Monetária • Estudos realizados pelo BC, que tomam por base séries trimestrais desde 1995 em modelos de pequena e de média escalas, indicam que a elevação da Selic produz redução no IPCA no futuro, cuja magnitude depende de outras políticas do governo, expectativas de empresários e trabalhadores, e do cenário externo. • O impacto sobre a inflação se dá através dos vários canais de transmissão: por meio da variação do nível de atividade relativamente ao potencial, da taxa de câmbio e expectativas. Os modelos apresentam um efeito declinante sobre a taxa de câmbio e nível de atividade quando da elevação da taxa de juros, com impacto positivo sobre a inflação .

  13. Outros Estudos Econométricos • Outros estudos econométricos apresentam conclusões semelhantes. • Carneiro e Wu utilizam uma série do crescimento trimestral do PIB desde 1995 e apresentam uma regressão da taxa de crescimento do PIB em duas defasagens próprias e em uma defasagem da taxa de juros real. • Nos períodos em que se observa um aumento da taxa de juros, a taxa de crescimento do PIB trimestral esperada é 1,3% menor, sem importar em quanto se elevou a taxa de juros. 0 efeito da variação de 1% do juro real num trimestre é o de reduzir em 0,5% o crescimento do PIB no trimestre seguinte. • Estudo de Pastore mostra relação entre taxa de juros e nível de atividade econômica.

  14. Taxa de juros real 5% Taxa de juros real 12% Inflação 25% Inflação 18% Taxa de Juros Nominal e Taxa de Juros Real Taxa de juros nominal 30% Taxa de juros nominal 30%

  15. Taxa de Juros Nominal e Taxa de Juros Equilíbrio 1% Política Monetária (taxa de juros real pode ser menor que a taxa equilíbrio) 4% Taxas de Juros Equilíbrio Juros Nominais 10% Inflação em 12 meses 5%

  16. Taxa de Juros Real Over Selic Deflator: IPCA 12 meses 45 35 % a. a. 25 Média (ago 95 – jun 99): 19,07 15 Média (jul 99 – mar 03): 10,14 5 jul/98 mai/99 jan/96 jun/96 jan/01 jun/01 out/99 set/97 set/02 abr/97 abr/02 mar/00 ago/95 ago/00 nov/96 dez/98 nov/01 fev/98 mar/03

  17. É possível ter taxas mais baixas? Taxas de juros reais de equilíbrio de longo prazo 9,00% 4,53% 2,88% 2,75% Brasil EUA Espanha Tailândia

  18. 4. Por que os juros reais são mais altos no Brasil?

  19. Porque os juros reais são mais altos no Brasil? • Rompimento de contratos no passado • Histórico de superávits primários do setor público é recente. • Trajetória desfavorável da Dívida Pública/PIB • Reduzida participação do setor externo na economia

  20. Resultado Primário 1994-98 Superávit Primário Consolidado 12 meses 5,21 % do PIB 0,27 0,01 -0,09 -0,95 1994 1995 1996 1997 1998

  21. Dívida/PIB 1994-98 60 50 41,71 40 34,35 33,28 30,56 30,02 30 % do PIB 20 10 0 1994 1995 1996 1997 1998

  22. Balança Comercial - 1994-98 15 10,5 10 US$ bilhões 5 0 -5 -3,5 -5,6 -6,6 -6,8 -10 1994 1995 1996 1997 1998

  23. Déficit em Transações Correntes 1994-98 40 33,4 35 30,5 30 23,5 US$ bilhões 25 18,4 20 15 10 1,8 5 0 1994 1995 1996 1997 1998

  24. Dívida Externa/Exportações 1994-98 4,4 5,0 3,6 3,6 4,0 3,3 3,3 3,0 2,0 1,0 0,0 1994 1995 1996 1997 1998

  25. 5. Como reduzir as taxas de juros reais?

  26. Brasil /1 Chile /2 México /2 Risco País - Brasil, México e Chile 2500 2000 1500 1000 500 0 jul/99 jul/00 jul/01 jul/02 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 abr/99 out/99 abr/00 out/00 abr/01 out/01 abr/02 out/02 abr/03 1/ Média mensal. Abril de 2003, cotação de 28/4. 2/ Cotações de final de mês.

  27. Balança Comercial 1998-03 20 16,0 13,1 15 10 US$ bilhões 5 2,6 0 -0,7 -1,2 -5 -6,6 -10 1998 1999 2000 2001 2002 2003* * Projeção do BC

  28. Déficit em Transações Correntes 1998-03 40 33,4 35 30 25,3 24,2 23,2 25 US$ bilhões 20 15 7,8 10 4,2 5 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003* * Projeção do BC

  29. Dívida Externa/Exportações 1998-02 4,7 5,0 4,4 4,5 3,9 4,0 3,6 3,5 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 1998 1999 2000 2001 2002

  30. Resultado Primário 1998-03 Superávit Primário Consolidado 12 meses 4,25 4,5 3,96 4,0 3,64 3,46 3,23 3,5 3,0 % do PIB 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,01 0,0 1998 1999 2000 2001 2002 2003* * Meta 2003

  31. Risco Brasil 2002-03 2.500 dez/02 1518 2.000 1.500 pontos 1.000 843 abr 29 500 - jul/02 jan/02 jan/03 set/02 mai/02 abr/03 nov/02 mar/03 mar/02 1/ Média mensal. Abril 2003, cotação de 29/04.

  32. Dívida/PIB 2002-03 62,5 63 61 59 56,5 57 55,3 55 % do PIB 53 51 Estimativa de queda da relação dívida/PIB para 53% em abril (R$/US$ 3,00). 49 47 45 jun/02 jun/01 out/00 out/01 out/02 abr/01 abr/02 ago/01 ago/02 dez/00 dez/01 dez/02 mar/03 fev/01 fev/02

  33. Dívida Líquida/PIB: Projeção 2003-11 60 até 2002: ocorrido 55 50 45 % do PIB 40 37,33 35 30 Hipóteses2003 Superávit Primário (% PIB) 4,25 Inflação (% a.a.)-IGP 13,80 PIB (cresc real %) 2,20 Esqueletos (%PIB) 0,63 a partir de 2003: Projeção BC / Minifaz 25 20 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 Dados de dezembro de cada ano

  34. Sumário • A inflação é uma ameaça • Todos os países que cresceram tiveram baixa inflação como condição prévia • A experiência internacional mostra que o instrumento mais eficaz no controle da inflação tem sido a taxa de juros • Para crescer precisamos baixar a taxa de juros real de equilíbrio • Para isso precisamos baixar o risco país • Superávit primário sustentável: reforma da previdência e tributária • Saldo comercial - exportação • Micro reformas - spread bancário e lei de falências

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