1 / 16

INDICADORES DE POBREZA

Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional Audiência Pública Novos Indicadores Econômicos e de Sustentabilidade Ambiental para a Amazônia. INDICADORES DE POBREZA. Ana Elizabeth N. Reymão - economista. Universidade de Brasília - UnB. CEPPAC. INDICADORES.

Download Presentation

INDICADORES DE POBREZA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional Audiência Pública Novos Indicadores Econômicos e de Sustentabilidade Ambiental para a Amazônia INDICADORES DE POBREZA Ana Elizabeth N. Reymão - economista Universidade de Brasília - UnB CEPPAC

  2. INDICADORES • A informação é um elemento decisivo para a tomada de decisão, seja na esfera pública ou privada • Transformar essa informação em algo de natureza operacional requer: • confiabilidade das fontes • acompanhamento  aperfeiçoamento e melhora da qualidade da informação

  3. INDICADORES “Um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado social substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato, de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou pragmático (para a formulação de políticas)”. • Paulo Januzzi, em “Indicadores Sociais no Brasil”: • Auxiliam a compreensão de um processo ou transformação social, por isso é necessário ter clareza sobre o fato, fenômeno ou processo sobre o qual se quer conhecer ou intervir.

  4. POBREZA • Tema multidisciplinar: • Conceito que envolve elementos de natureza cultural, histórica, social, filosófica e mesmo religiosa. • Ser pobre está ligado a aspectos absolutos e relativos, tais como: • não ter renda para comprar o que se deseja, • ter fome, • estar saudável, • condições de moradia, • vulnerabilidade econômica, • sentir-se isolado, socialmente excluído, • ou, entre tantas outras privações, não saber ler

  5. Pobreza – Aspectos Teóricos • O debate conceitual e o Enfoque das Capacitações, de Amartya Sen (2000): • Pobreza como falta de capacidades básicas, capacidade de auto-alavancagem, capacidade de alcançar níveis minimamente aceitáveis de qualidade de vida. • Valoriza-se o conjunto de funcionamentos (recursos) e capacitações (liberdades) ao alcance de cada indivíduo, conjunto esse que lhe permite escolher livremente o modo de vida de sua preferência. • Deepa Narayan (2000) e as Avaliações Participativas sobre a Pobreza (APP’s): • Opiniões acerca do que é ser pobre, levantando a percepção da pobreza sob o ponto de vista dos próprios pobres, falando sobre sua situação.

  6. POBREZA: A OPERACIONALIZAÇÃO DO CONCEITO • Ênfase na dimensão renda • Vínculo entre pobreza como inadequação de capacidades e pobreza como baixo nível de renda: • A renda é um meio fundamental para obter capacidades e, ampliando suas capacidades, as pessoas tenderiam a ser mais produtivas e obter rendas mais elevadas. • Pobreza absoluta e pobreza relativa • Linhas de pobreza nacionais e internacionais

  7. ÍNDICE MULTIDIMENSIONAL DE POBREZA, COM BASE NOS ODM • Busca de uma medida-síntese que possa expressá-la a partir de aspectos que devem ser priorizados quanto ao nível de bem-estar dos indivíduos. • Marcelo Diniz (UFPA, 2008): • Propõe a criação de um indicador-síntese de pobreza multidimensional a partir dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), diminuindo o grau de arbitrariedade na escolha das dimensões da pobreza a serem consideradas na construção de indicadores.

  8. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) 1- Erradicar a extrema pobreza e a fome; 2- Atingir o ensino básico universal; 3- Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; 4- Reduzir a mortalidade infantil; 5- Melhorar a saúde materna; 6- Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças; 7- Garantir a sustentabilidade ambiental; 8- Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.

  9. Quais as dimensões relevantes a serem consideradas para dar conta do desenvolvimento humano? • A opção pelos ODM e seu vínculo direto (RDH, 2003) com: • as capacidades fundamentais que promovem o desenvolvimento humano: • (i) viver uma vida longa e saudável; • (ii) ser instruído; • (iii) ter um nível de vida digno • e com os funcionamentos (as condições para tal): • (i) sustentabilidade ambiental; • (ii) eqüidade (de gênero); • (iii) facilitar o ambiente econômico mundial.

  10. Indicadores Meta 1: a- Proporção de indigentes b- Índice de hiato de indigência Indicadores Meta 2: a- Prevalência de crianças (com menos de 5 anos) abaixo do peso b- Proporção da população que não atinge o nível mínimo de crescimento dietético de calorias ODM 1- Erradicar a extrema pobreza e a fome ODM 2- Atingir o ensino básico universal Indicadores Meta 3: a- Déficit na taxa líquida de matrícula no ensino fundamental b- Proporção de analfabetos de 15 a 24 anos ODM 3- Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres Indicadores Meta 4: a- Déficit no número de anos de estudos de negros e brancos b- Déficit na igualdade de candidatos eleitos dos gêneros masculino e feminino

  11. Indicadores Meta 5: a- Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos b- Taxa de mortalidade infantil ODM 5- Melhorar a saúde materna ODM 4- Reduzir a mortalidade infantil Indicadores Meta 6: a- Taxa de mortalidade materna ODM 6- Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças Indicadores Meta 7: a- Taxa de incidência de HIV/AIDS Indicadores Meta 8: a- Taxa de incidência de Tuberculose

  12. Meta 9: Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas públicos e reverter a perda de recursos ambientais. Meta 10: Reduzir, até 2015, à metade a proporção de pessoas sem acesso a água potável. Meta 11: Até 2020, atingir uma significativa melhora na qualidade de vida de 100 milhões de habitantes de moradias inadequadas. Indicadores Meta 10: a- Déficit de população com acesso à água potável b- Déficit de população com acesso ao esgotamento sanitário ODM 7- Garantir a sustentabilidade ambiental ODM 8- Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento* Meta 16: Em Em cooperação com países em desenvolvimento, implementar estratégias e políticas para a geração de trabalho produtivo e decente para os jovens. Meta 18: Em cooperação com o setor privado, tornar disponíveis os benefícios de novas tecnologias, especialmente as de informação e comunicação. Indicador Meta 16: a- Taxa de desemprego na faixa etária entre 15 e 24 anos Indicadores Meta 18: a- Déficit dos domicílios que possuem telefone celular b- Déficit dos domicílios que possuem telefone fixo c- Déficit dos domicílios que possuem microcomputador (*) Redução das disparidades regionais

  13. METODOLOGIA • Teoria do Conjunto Fuzzy (Lotfi A. Zadeh, 1995), estimando o grau de pobreza agregado nos estados brasileiros em cada dimensão. • O índice médio da sociedade, ou seja, a média do indicador de cada dimensão foi tomada como referência social para os indivíduos em cada estado. • Os valores mínimos considerados foram as metas.

  14. MATRIZES DE PERTINÊNCIA • Índices cuja meta implica na redução à metade dos valores observados de 1992 a 2015: • Proporção de Indigentes • Hiato de indigência • Déficit domiciliar no abastecimento de água potável • Déficit domiciliar quanto ao esgotamento sanitário • O indicador de pobreza varia entre 0 e 1, onde: • 0 representa que o estado alcançará o ODM • 1 representa que o estado não alcançará o ODM

  15. Índice de pobreza multidimensional agregado, com base nos ODM RESULTADOS EMPÍRICOS • Abaixo de 0,1 (melhor perfil): SC, MT, SP, GO, PR, DF, ES e MG (melhores chances de alcançar os ODM) • Clara fragilidade para os estados mais pobres, situados nas Regiões Norte e Nordeste • O objetivo do cálculo do índice é estabelecer comparações • Note que o relevante é a posição da UF no ranking, e não o valor do índice em si • Acima de 0,5 (mais pobres): AL, PI e MA

  16. Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional Audiência Pública Novos Indicadores Econômicos e de Sustentabilidade Ambiental para a Amazônia Ana Elizabeth N. Reymão bethrey@ufpa.br Universidade de Brasília - UnB CEPPAC Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas

More Related