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Aula 1 - Fundamentos de Ciências Térmicas

Aula 1 - Fundamentos de Ciências Térmicas. CEFET_BA PROFº DIÓGENES GANGHIS. Definições iniciais. Energia (uma definição): “Capacidade de realizar trabalho”. Formas de energia: - Cinética (movim. macroscópico, térmica etc) - Potencial (elétrica, gravitacional, elástica etc) Matéria:

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  1. Aula 1 - Fundamentos de Ciências Térmicas CEFET_BA PROFº DIÓGENES GANGHIS

  2. Definições iniciais Energia (uma definição): “Capacidade de realizar trabalho”. Formas de energia: - Cinética (movim. macroscópico, térmica etc) - Potencial (elétrica, gravitacional, elástica etc) Matéria: “Tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço.” Principais estados da matéria: Sólido, Líquido e gasoso. (http://www.materiaprima.pro.br/estados/Estados.htm)

  3. Principais Estados da Matéria • Sólido • Forma rígida; • Arranjo compacto, ordenado; • Volume definido; • Movimento molecular restrito. • Líquido • Forma indefinida; • Arranjo desordenado; • Volume definido; • Partículas movem-se umas entre as outras. • Gás • Forma indefinida; • Arranjo totalmente desordenado; • Volume indefinido; • Partículas livres para se moverem.

  4. Temperatura: Noção intuitiva T1 > Teq > T2 T1 > T2 T2 T1 T T contato Grandeza física que indica o estado (grau de agitação) das partículas de um corpo, caracterizando o seu estado térmico.

  5. Calor e sua propagação Calor (uma definição): “Calor é a energia térmica em trânsito, devido a uma diferença de temperatura entre os corpos”. Há transferência líquida de calor, espontaneamente, do corpo mais quente para o corpo mais frio.

  6. Unidades de medida de calor • caloria – cal • Joule – J • British thermal unit – Btu O Btu é a quantidade de calor pra elevar 1 lb de água de 63°F para 64°F. Joule - unidade adotada pelo SI para energia. A caloria é definida como a quantidade de calor necessária para se elevar de 14,5°C para 15,5°C uma quantidade de 1g de água.

  7. Convenção para a Troca de calor Q > 0 calor recebido Q < 0 calor retirado

  8. Troca de Calor Q Q Q ... Q 0 + + + + = 1 2 3 n Corpos em desequilíbrio térmico trocam calor para alcançar o equilíbrio. Em um sistema isolado, a quantidade total de calor trocado entre os corpos é nula, ou seja, o calor total recebido pelos corpos mais frios é igual ao calor total retirado dos corpos mais quentes.

  9. Termodinâmica: Estuda as interações (trocas de energia) entre um sistema e suas vizinhanças. • Transferência de calor: Indica como ocorre e qual a velocidade com que o calor é transportado.

  10. O que ocorre com a temperatura de um corpo quando se transfere calor a ele?? A temperatura pode aumentar ou não.

  11. Calor sensível Quando ocalor é utilizado pela substância apenas para variar sua temperatura, sem alterar seu estado físico. Ex.: aquecimento da água numa panela antes da fervura. Q = C DT = m c DT Q = quantidade de calor trocado [J, cal, kcal, BTU etc]; C = capacidade calorífica do corpo [J/ºC]; m = massa do corpo [g, kg]; c = calor específico da substância [J/(kg ºC)]; T = variação da temperatura (Tfinal - Tinicial) [K, ºC].

  12. Barra de ferro H2O Calor específico e capacidade calorífica Calores específicos (a 25ºC e 1 atm) [J/(kg ºC]: H2O = 4200; Gelo (0ºC) =2040 Etanol = 2400; Alumínio = 900; Cobre = 390; Latão = 380; Ferro = 450; Vidro = 840.

  13. Valores de c (25ºC e 1 atm) Calor Específico Calor Específico Molar Substância cal/(g.K) J/(kg.K) J/(mol.K) Sólidos Elementares Chumbo 0,0305 128 26,5 Tungstênio 0,0321 134 24,8 Prata 0,0564 236 25,5 Cobre 0,0923 386 24,5 Alumínio 0,215 900 24,4 Outros Sólidos 0,092 Latão 380 Granito 0,19 790 0,20 Vidro 84 0 Gelo ( - 10°C) 0,530 2.220 Líquidos Mercúrio 0,033 140 Álcool etílico 0,58 2.430 Água do mar 0,93 3.900 Água doce 1,00 4.190 Fonte: Halliday

  14. Calor específico para gases • Calor sensível a pressão constante: ∆H = Qp = m cp (Tfinal – Tinicial) • cpé o calor específico do material a pressão constante; • ∆H variação de entalpia do corpo (J, kcal etc.). • Calor sensível a volume constante: ∆U = Qv = m cv (Tfinal – Tinicial) • cvé o calor específico do material a volume constante; • ∆U variação de energia interna do corpo (J, kcal etc.).

  15. Calor Latente VAPORIZAÇÃO Quando o calor trocado é utilizado pela substância para mudar de estado físico, sem variação de temperatura e sob pressão constante, ele é chamado de calor latente. Ex.: fornecimento de calor à água fervente.

  16. Mudança de fase O calor latente de mudança de estado pode ser: endotérmico (Q > 0): As transformações de fusão, vaporização e sublimação são endotérmicas pois a matéria precisa absorver calor. exotérmico (Q < 0): As transformações de liquefação, solidificação e sublimação inversa são exotérmicas, pois a matéria precisa liberar calor.

  17. Cálculo da troca de calor latente • Q = m L • Q (J) quantidade de calor trocado; • L (J/kg) calor latente da transformação física; • m (kg) a massa que mudou de estado físico. • Como a pressão é constante: • Q = ∆H → L = h • ∆H variação de entalpia da transformação física (J); • h entalpia específica da transformação física (J/kg).

  18. A T1 > T2 Q Qual a velocidade de uma Troca de Calor? Velocidade Fluxo de calor No SI, o fluxo de calor é dado em J/s ou Watt.

  19. Temperatura (uma definição): “Grandeza física que indica a direção e permite o cálculo da intensidade do fluxo de calor trocado entre dois corpos”.

  20. Processos de Transferência de Calor • Condução • Convecção • Radiação térmica Convecção Radiação térmica Condução

  21. Condução Transferência de energia de partículas mais energéticas para partículas menos energéticas por contato direto. Necessita obrigatoriamente de meio material para se propagar. Característico de meios estacionários. Fonte: www.terra.com.br/fisicanet

  22. Condução de Calor

  23. Calor Condução de calor ao longo de uma barra. T1 > T2 Condução de calor ao longo de gás confinado. Condução A transmissão de calor ocorre, partícula a partícula, somente através da agitação moleculare dos choques entre as moléculas do meio.

  24. Fluxo de Calor na Condução • “Lei de Fourier”: k é a condutividade térmica [W/(m ºC)] k (Fe a 300K) = 80,2 W/(m ºC) k (água a 300K) = 5,9 x 10-1 W/(m ºC) k (ar a 300K) = 2,6 x 10-2 W/(m ºC)

  25. Condutividade Térmica de diversas substâncias

  26. Condução - Aplicações e conseqüências • Conforto térmico corporal; • Seleção de materiais para empregos específicos na indústria (condutores e isolantes). Por que os iglus são feitos de gelo? k (gelo a 0ºC) = 1,88 W/(m ºC) cp (gelo a 0ºC) = 2040 J/(kg ºC)

  27. Convecção Transmissão através da agitação moleculare do movimentodo próprio meio ou de partes deste meio; Movimento de partículas mais energéticas por entre partículas menos energéticas; É o transporte de calor típico dos meios fluidos. Fonte: www.achillesmaciel.hpg.ig.com.br

  28. Convecção natural e forçada Transporte natural de fluidos Convecção natural Na convecção natural, ou livre, o escoamento do fluido é induzido por forças de empuxo, que vem de diferenças de densidade causadas por variação de temperatura do fluido.

  29. Convecção natural e forçada Transporte forçado de fluidos Convecção forçada Na convecção forçadao fluido é forçado a circular sobre a superfície por meios externos, como uma bomba, um ventilador, ventos atmosféricos.

  30. Área A Fluxo de Calor na Convecção • “Lei de Newton do Resfriamento”: - h é o coeficiente de transferência convectiva de calor ou coeficiente de película [W/(m2 ºC)]

  31. Coeficiente de transferência de calor por convecção - h Processo h [W/(m2 K)] Convecção natural Gases 2 – 25 Líquidos 50 – 1.000 Convecção forçada Gases 25 – 250 Líquidos 50 – 20.000 Convecção com mudança de fase Ebulição ou condensação 2.500 – 100.000 Fonte: Incropera

  32. Convecção - Aplicações e conseqüências • Conforto ambiental; • Refrigeração de circuitos elétricos.

  33. Irradiação ou radiação térmica • - Toda a matéria que se encontra a uma temperatura acima do Zero Absoluto (0 K) irradia energia térmica. • Não necessita de meio materialpara ocorrer, poisa energia é transportada por meio de ondas eletromagnéticas. • É mais eficiente quando ocorre no vácuo.

  34. Radiação Térmica ou Irradiação

  35. Ondas eletromagnéticas

  36. Transmissão de calor por Radiação

  37. Reflexão Modelos adotados na radiação térmica • O refletor perfeito (espelho ideal), r = 1. Absorção • Um corpo negro (absorvedor perfeito), a = 1. • Um corpo cinzento, a < 1. Transmissão • Um corpo transparente, t ≠ 0 (zero). • Um corpo opaco, t = 0 (zero).

  38. Transmissão de calor por Radiação Lei dos Intercâmbios: Todo bom absorvedor é um bom emissor de radiação térmica e todo bom refletor é um mau emissor de radiação térmica. Corpo negro é também o emissor ideal de radiação térmica (radiador ideal)!!!! Corpos Escuros: bons absorvedores e emissores de radiação térmica. Ex.: fuligem (a =  = 0,94). Corpos claros e polidos: maus absorvedores e emissores de radiação térmica. Ex.: prata polida (a = = 0,02).

  39. Fluxo de calor na Radiação “Lei de Stefan-Boltzmann”: E – Poder emissivo [W/m2];  – emissividade (0 ≤  ≤ 1); σ – Constante de Stefan-Boltzmann [5,7 x 10-8 W/(m2 K4)]; T – Temperatura absoluta do corpo (K).

  40. Fluxo de calor transferido por radiação Para a troca de calor por radiação entre duas superfícies, uma dentro da outra, separadas por um gás que não interfere na transferência por radiação: Tsuperfície – Temperatura absoluta da superfície menor, suposta mais quente; Tvizinhança – Temperatura absoluta da superfície maior, suposta mais fria.

  41. Radiação Térmica - Aplicações • Fonte alternativa de energia; • Previsões meteorológicas baseiam-se nas emissões de infra-vermelho provenientes da terra.

  42. Trocador de Calor Processos de Transferência de Calor Os diferentes mecanismos de troca térmica ocorrem simultaneamente nas mais diversas situações.

  43. Condução Convecção Resistência térmica

  44. Mecanismos Combinados detransferência de calor

  45. Mecanismos Combinados detransferência de calor

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