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O derretimento do Ártico: consequência do aquecimento global

O derretimento do Ártico: consequência do aquecimento global. Efeito Estufa. Efeito Estufa.

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O derretimento do Ártico: consequência do aquecimento global

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Presentation Transcript


  1. O derretimento do Ártico: consequência do aquecimento global Efeito Estufa

  2. Efeito Estufa • O efeito estufa ou efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como conseqüência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida.

  3. O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que destabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenómeno conhecido como aquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Organização das Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente[1] diz que a maior parte deste aquecimento,observado durante os últimos 50 anos, se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.

  4. Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria sem a presença dos gases «de estufa».

  5. Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono, é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, sendo que a pecuária representa 16% da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso. Na Nova Zelândia pensou-se em cobrar-se taxas por vaca, para compensar o efeito dos gases emitidos.[2]

  6. Ao contrário do significado literal da expressão «efeito estufa», a atmosfera terrestre não se comporta como uma estufa (ou como um cobertor). Numa estufa, o aquecimento dá-se essencialmente porque a convecção é suprimida. Não há troca de ar entre o interior e o exterior. Ora acontece que a atmosfera facilita a convecção e não armazena calor: em média, a temperatura da atmosfera é constante e a energia absorvida transforma-se imediatamente na energia cinética e potencial das moléculas que existem na atmosfera.

  7. A atmosfera não reflete a energia radiada pela Terra. Os seus gases, principalmente o dióxido de carbono, absorvem-na. E se radia, é apenas porque tem uma temperatura finita e não por ter recebido radiação. A radiação que emite nada tem que ver com a que foi absorvida. Tem um espectro completamente diferente. • O efeito estufa, embora seja prejudicial em excesso, é na verdade vital para a vida na Terra, pois é ele que mantém as condições ideais para a manutenção da vida, com temperaturas mais amenas e adequadas. Porém, o excesso dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, ao qual desencadeia um fenómeno conhecido como Aquecimento Global, que é o grande vilão.

  8. O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta. São a maioria e omnipresentes na mídia. Do outro lado estão os "céticos", que afirmam que o aquecimento acelerado está muito mais relacionado com causas intrínsecas da dinâmica da Terra, do que com os reclamados desmatamento e poluição que mais rápido causam os efeitos indesejáveis à vida sobre a face terrestre do que propriamente a capacidade de reposição planetária.

  9. A poluição dos últimos duzentos anos tornou mais espessa a camada de gases existentes na atmosfera. Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do Sol, que aquece e ilumina a Terra e também retém a radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície do planeta. O efeito do espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma estufa de vidro para plantas, o que originou seu nome.

  10. Cidade Poluída

  11. Praia Deserta

  12. Derretimento recorde em 2011 (1/12) • Derretimento recorde em 2011 (1/12) • Em 8 de setembro de 2011, a camada de gelo no oceano no Ártico caiu para 4,24 milhões de km2, um patamar ainda menor se comparado à baixa recorde registrada no verão de 2007, segundo a Universidade de Bremen, na Alemanha. A camada mínima de gelo no verão era de 7 milhões de km2 no início dos anos 70.Um informativo emitido pela Universidade de Bremen dizia o seguinte: "Parece claro que este é um desdobramento resultante do aquecimento global causado pelo homem e com consequências globais.” O gelo que derrete também significa que as vidas de pequenos animais, algas, peixes e mamíferos, tais como os ursos polares e focas, ficarão muito mais restritas e em situação de risco, no dizer dos cientistas. Os mapas glaciológicos da Universidade de Bremen também indicam que as passagens noroeste e nordeste estavam ambas livres de gelo simultaneamente em setembro de 2011 – uma ocorrência que se repete pela primeira vez desde 2008. (Foto: Universityof Bremen)

  13. Gelo do Mar Ártico no verão de 2005 • Satélites têm observado o gelo do Ártico desde 1978. A diminuição do gelo do mar provavelmente afetará as futuras temperaturas na região. Por ser de cor branca ou clara, o gelo do mar reflete muito mais radiação solar de volta ao espaço, enquanto a água de oceanos escuros absorve muito mais energia solar. O aumento na absorção de energia aquece ainda mais o planeta. (Foto: Reuters)

  14. Recorde de Derretimento no Verão de 2007 • Em setembro de 2007, a extensão de gelo no mar do Ártico estava em seu nível mais baixo. De acordo com o Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo, o gelo marítimo encolheu 38% abaixo de sua média. Muito do derretimento ocorreu no Mar Siberiano Oriental. Durante o final de junho e início de julho, o gelo do mar diminuiu 210.000 km2 por dia, uma perda diária equivalente ao tamanho do Reino Unido. O derretimento do gelo é o impacto mais visível de um aquecimento climático. O Painel sobre Mudança Climática da ONU constata que as temperaturas médias do Ártico aumentaram a um índice médio global quase duas vezes superior nos últimos 100 anos. (Foto: NASA, data from AMSR-E)

  15. Comparação do derretimento do gelo marítimo • O gráfico mostra a extensão média de gelo marítimo, comparando dados de 2007, 2005 e 1979-2000. O Ártico começa a recobrar o gelo quando termina o verão, em meados de setembro. O gelo do mar atua como o sistema de resfriamento da Terra, refletindo quase toda a luz solar de volta ao espaço. Águas de oceanos escuros, por outro lado, absorvem a luz solar e reforçam o aquecimento do Ártico, ocasionando derretimento crescente do gelo. (Foto: NSIDC)

  16. Extensão do gelo no oceano Ártico em 2011 • Este gráfico mais recente da Universidade de Bremen mostra a extensão do gelo no oceano Ártico de 2003 a 2011, com níveis mínimos em setembro e máximos em março. (Foto: Universityof Bremen)

  17. Dias de derretimento na Groenlândia • A maior ilha do mundo se acha coberta por maciça camada de gelo, com espessura média de 2,3 quilômetros. Se essa camada de gelo derretesse, os níveis marítimos globais subiriam cerca de cinco metros. Cientistas da NASA estimam que levaria séculos para derreter todo o gelo da Groenlândia, mas eles observaram grandes perdas de gelo nas bordas ao sul da camada. De 2003 a 2005, a Groenlândia perdeu, por ano, cerca de 101 bilhões de toneladas de gelo. (Foto: NASA)

  18. Gelo em desaparecimento em Svalbard • A luz solar brilha pouco após a meia-noite em um fiorde próximo à cidade ártica norueguesa de Longyearbyen, no arquipélago de Svalbard. Ali, é normal a água do mar ficar totalmente congelada nessa época do ano, mas os residentes suspeitam que a mudança climática possa estar aquecendo a região.

  19. Degelo do permafrost • Lagos de água derretida das geleiras se formam no solo permafrost no nordeste da Sibéria, em agosto de 2007. Por milhares de anos, camadas de resíduos animais e vegetais permaneceram depositadas no permafrost. Agora a mudança climática está descongelando o permafrost e levantando esse lodo pré-histórico. Cientistas russos acreditam que essa matéria orgânica acelerará o aquecimento global de forma expressiva. (Foto: Reuters)

  20. Ursos-polares retidos com o derretimento das geleiras • Três ursos-polares na costa do Mar de Beaufort, no Refúgio Nacional da Vida Selvagem do Ártico. Ursos-polares estão sob grande risco de extinção. Cientistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos temem que a regressão do gelo polar marítimo reduzirá sua população em dois terços até meados do século. Até 2080, somente um pequeno número sobreviveria no interior do arquipélago ártico. (Foto: Reuters)

  21. Terra de ninguém? • Sem seu gelo, o Polo Norte seria apenas um imenso oceano cercado por Rússia, Alasca, Canadá, Groenlândia e Noruega. Ele foi considerado águas internacionais por décadas, mas nações ao norte, famintas por energia, passaram a reivindicar as águas do Ártico. A Noruega e a Rússia divergem sobre o Mar de Barents, o Canadá e a Dinamarca competem por uma pequena ilha fora da Groenlândia, ao passo que o parlamento russo se recusa a ratificar um acordo com os Estados Unidos sobre o Mar de Bering. Enquanto isso, a Dinamarca está reivindicando o Polo Norte para si. (Foto: NGDC/NOAA, www.ngdc.noaa.gov)

  22. Passagem do Noroeste aberta com a perda do gelo • A perda do gelo de verão nas águas do norte do Canadá possibilitou a travessia da famosa Passagem do Noroeste. A passagem conecta os oceanos Atlântico e Pacífico e é milhares de milhas mais curta do que as atuais rotas, situadas mais ao sul. O Canadá reivindica a rota como sendo de águas nacionais, ao passo que os Estados Unidos e a União Europeia demandam passagem livre. (Foto: NASA)

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