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TRANSPORTE FLORESTAL A LONGA DISTÂNCIA

TRANSPORTE FLORESTAL A LONGA DISTÂNCIA. INTRODUÇÃO/HISTÓRICO. O transporte florestal consiste na movimentação de madeira de um pátio de estocagem ou da margem da estrada a

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TRANSPORTE FLORESTAL A LONGA DISTÂNCIA

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Presentation Transcript


  1. TRANSPORTE FLORESTAL A LONGA DISTÂNCIA

  2. INTRODUÇÃO/HISTÓRICO O transporte florestal consiste na movimentação de madeira de um pátio de estocagem ou da margem da estrada a De acordo com a história, três métodos de transporte florestal predominavam: o fluvial, o rodoviário e o ferroviário. Com a evolução tecnológica, surgiram os métodos dutoviário e aeroviário, mas, por razões econômicas são pouco utilizados. Até o século XIX, o transporte fluvial de madeira foi o método predominante na Europa Central. Com a construção de uma rede viária pública, composta por rodovias e ferrovias, este tipo de transporte chegou à total paralisação. Todavia, o mesmo continua tendo importância para o norte da Europa, sobretudo nas regiões de florestas boreais de coníferas (Sibéria) e nas florestas tropicais do oeste da África e da Amazônia.

  3. Durante a primeira metade do século XX, o transporte ferroviário de madeira teve considerável relevância nos Alpes europeus, no leste da Europa, na América do Norte e nas regiões tropicais do oeste africano. • O transporte por via aérea, especialmente por helicópteros, comprovou sua eficiência, tanto no transporte de pessoal e de material quanto no controle e na proteção florestal nas regiões desprovidas de rede viária. Em virtude dos elevados custos, os helicópteros têm sido utilizados ultimamente no transporte de madeira somente na América do Norte, Ásia e Europa em pequena escala comercial. • As rodovias sempre foram importantes para a humanidade e contribuíram decisivamente para o seu desenvolvimento sócio-econômico. Os egípcios, há cinco mil anos, já construíam estradas de boa qualidade. Os romanos construíram cerca de 90 mil quilômetros de estradas de diferentes padrões até o ano 312 a. C.. Não há registro de data de início para o transporte florestal rodoviário.

  4. O Brasil ficou fora de grande parte da história da evolução do transporte, participando praticamente como usuário, pegando tudo pronto, já experimentado, o que foi benéfico, na maioria dos casos com algumas exceções como as ferrovias, pois ficamos com as sobras de outros países, com sistemas obsoletos e com já descartados pela Inglaterra e Estados Unidos

  5. FORMAS DE MATERIAL A TRANSPORTAR • Madeira curta: comprimento até 2,40 m em posição transversal ou longitudinal; • Madeira longa: comprimento acima de 6,00 m variando até 20 m; • Árvore inteira: com galhos e folhas; • Árvore completa: com galhos, folhas e parte do sistema radicular.

  6. FORMAS DE TRANSPORTE FLORESTAL 1.HIDROVIÁRIO : 1.1.Fluvial - É realizado em canais fluviais naturais que são rios ou conjunto de rios, cuja profundidade e largura possibilitam o tráfego de embarcações, tais como, Balsas, Jangadas, impulsionados por barcos através de empurramento ou reboque, sendo bastante utilizados principalmente na Região Amazônica.

  7. Vantagens: • Pouca ou nenhuma aquisição de equipamento oneroso; • Empilhamento, seleção e carregamento, relativamente simples; • Transporte em grande quantidade e relativo acesso, com pequeno investimento.

  8. Desvantagens: • Nem todas as espécies são transportáveis; • Dependência da estação chuvosa; • Construção de estradas até os rios; • Perdas de madeira.

  9. Balsa

  10. JANGADA

  11. 1.2.Marítimo - É o mais utilizado no âmbito intercontinental, devido a sua maior capacidade de carga em relação ao aéreo. Em águas costeiras, o transporte por cabotagem tem sido uma alternativa largamente empregada em todo o mundo. No Brasil, com a privatização dos portos, ele vem crescendo, dada a redução dos custos portuários e a melhoria do seu desempenho.

  12. 2.Dutoviário: Embora possa ser realizado através de canais de navegação construídos artificialmente, o mais comum é feito por meio de tubulações com água no interior por onde é transportado material florestal fragmentado em forma de cavacos, por isso sendo denominado cavacoduto, sendo a mistura água e cavaco, impulsionado através de bombas hidráulicas

  13. Vantagens: • Baixo custo de transporte; • Instalação simples; • Eliminação de grandes pátios; • Independe das condições topográficas e edafo-climáticas.

  14. Desvantagens: • Exige um grande volume para ser viável; • Requer um grande investimento inicial.

  15. Cavacoduto

  16. 3.Ferroviário: O transporte florestal realizado através de ferrovias é extremamente raro no Brasil, devido ao número pequeno de vias próximas às áreas florestadas. As ferrovias exigem grandes investimentos e, considerando-se que a rede somente será com fins de transporte florestal, seria muito difícil suportar todos os custos.

  17. Vantagens: • Ocupa pouco espaço da área produtiva; • Grande capacidade de transporte; • Desvantagens: • Imobilidade da estrada de ferro; • Transporte interrompido (pré-transporte até a estação de carregamento); • Altos custos fixos (viabilidade fortemente dependente do volume transportado.

  18. Trem

  19. 4. Aéreo: 4.1. Teleférico – É um sistema de transporte construído para transportar a carga entre dois pontos fixos de forma contínua e ininterrupta. Um trilho é afixado suspenso em uma rede de postes distribuídos ao longo do trajeto que leva a carga até a indústria ou a um pátio de onde posteriormente é transportado até a indústria por um outro meio. Este sistema é um circuito fechado onde os carrinhos são tracionados continuamente por cabos de aço.

  20. Vantagens: • Independência das condições meteorológicas; • Utilização da gravidade; • Mobilidade no uso de máquinas móveis; • Pequeno atrito e pouco gasto de energia; • Investimento relativamente baixo á longo prazo.

  21. Desvantagens: • Interrupção do transporte devido a necessidade de grande força de empilhamento; • Capacidade de transporte relativamente baixa por unidade de tempo; • Altos custos relativos à mão-de-obra, que deve ser especializada; • Altos custos fixos para montagem e desmontagem

  22. Teleférico

  23. 4.2.Helicóptero – Somente deve ser utilizado em regiões ou sistemas de manejo onde o tráfego não justifique a construção de rodovias, ferrovias e dutovias e desde que o produto da exploração pague o seu elevado custo, por exemplo, manejo sustentado de grandes florestas nativas com espécies valiosas. Os helicópteros, portanto, só devem ser usados em locais onde outros meios são impraticáveis, por apresentarem um custo muito elevado.

  24. HELICÓPTERO

  25. 5. Rodoviário - O Transporte rodoviário é praticamente representado pelo caminhão, sendo sua seleção baseada em alguns fatores como: distância de transporte, qualidade ou categoria das estradas, quantidade de madeira a ser removida, capacidade de carga do caminhão e dos equipamentos auxiliares e das máquinas e equipamentos de carga edescarga.

  26. A distância determina o volume que deve ser transportado por viagem e por unidade de transporte. Conseqüentemente, determinará o tamanho do caminhão, ou seja, quanto maior a distância, maior deverá ser a capacidade do meio de produção.

  27. Por outro lado, o veículo pesado poderá ser utilizado em distâncias curtas desde que se otimize a relação entre o tempo de espera com a distância do percurso. Os melhores resultados são obtidos quando o veículo equivalente tiver a menor tara (peso morto), máxima capacidade de carga, menor custo de manutenção, investimento menor que o mais apurado padrão rodoviário florestal e com melhor manutenção.

  28. É importante salientar que geralmente os caminhões florestais viajam carregados em um único sentido, que os diferem dos sistemas de transportes tradicionais, por isso os custos tendem a ser maiores por unidade de volume.

  29. Alguns Conceitos: Veículo – É qualquer meio utilizado para transportar cargas de um lugar para outro. Caminhão – Veículo automotor destinado ao transporte de carga superior a 1.500 kg, limitado a uma carga máxima por eixo. (Fig. 1)

  30. Fig. 1. Caminhão

  31. Cavalo-mecânico – Unidade tratora destinada a tracionar um ou mais semi-reboques. (Fig. 2)

  32. Fig. 2. Cavalo mecânico

  33. Semi-reboque – Veículo de um ou mais eixos traseiros, que se move articulado e apoiado na unidade tratora. ( Fig. 3)

  34. Fig. 3. Semi-reboque

  35. Reboque – Veículo de dois ou mais eixos, que se move articulado por um veículo automotor. (Fig. 4)

  36. Fig. 4. Reboque

  37. OBS.: A diferença entre reboque e semi-reboque é que o REBOQUE apóia-se em sua unidade tratora, enquanto o SEMI-REBOQUE apóia-se em seu próprio rodado.O reboque e o semi-reboque possuem dispositivos de engate que tornam possível seus tracionamentos por um outro veículo automotor.

  38. Veículo articulado – Veículo composto de duas unidades, sendo a primeira uma unidade tratora e a segunda um semi-reboque. (Fig. 5)

  39. Fig. 5. Veículo articulado

  40. Veículo conjugado – Veículo composto de duas ou mais unidades, sendo a primeira uma unidade tratora e a(as) outra(s) reboque(s) ou semi-reboque(s). (Fig. 6)

  41. Fig. 6. Veículo conjugado

  42. Tara de veículo – É o peso do veículo vazio e com todos os equipamentos necessários ao serviço no qual vai operar. Para efeitos de cálculos, deve-se pesar o veículo nas condições mencionadas, acrescentando os pesos do motorista e ¾ de combustível no(s) tanque(s)

  43. Carga útil – É o peso total da carga a ser transportada de uma única vez, por um determinado veículo, ou o peso total do veículo menos a tara. Peso específico da carga – É o peso unitário da carga a ser transportada. No caso florestal, pode-se expressar o peso específico em kg/m3 ou t/m3. Por exemplo, se o peso de 1 m3 de determinada carga é 0,7 t, o seu peso específico será de 0,7 t/m3.

  44. Volume útil ( Vu )– É o volume máximo que o veículo oferece para acondicionamento da carga, calculado pelo produto do comprimento (C), pela largura (L) e pela Altura (H) do compartimento de carga do veículo (m), ou seja Vu = C x L x H. O produto do volume útil pelo peso específico da carga é denominado carga útil máxima, embora nem sempre o peso ou o volume máximo permissível sejam atingidos, pois ambos estão diretamente ligados ao tipo de carga a ser transportado.

  45. Peso bruto total (PBT) – É o peso máximo (carga+tara) que o veículo-trator (cavalo-mecânico) e, ou suporta, de acordo com a potência do motor, a resistência dos chassis, a suspensão e os eixos. O PBT é especificado pelo fabricante. Peso bruto total combinado (PBTC) – É o peso máximo que uma combinação veicular suporta, de acordo com a potência do motor, a resistência dos chassis, a suspensão e os eixos.

  46. Capacidade de carga por eixo – É o peso máximo que cada eixo pode receber, de acordo com sua resistência, atendendo a legislação vigente. Capacidade máxima de tração (CMT) – É o máximo de peso total (PBT ou PBTC) que um veículo pode tracionar. Existem duas CMTs: a técnica, especificada pelo fabricante que é baseada na resistência dos elementos de transmissão e potência do motor, condições de aderência e greide de estrada; e a calculada que tem como base as condições operacionais do veículo.

  47. Suspensão – É o conjunto de molas e outros elementos que suportam o quadro do chassi sobre os eixos e atenuam ou suprimem as trepidações provenientes do deslocamento do veículo.

  48. 5.2. Tipos de veículos utilizados no Transporte Florestal Rodoviário • Caminhão – constitui-se de uma única unidade tratora e transportadora, com tração do tipo 4x2, 4x4, 6x2 e 6x4.(Fig. 7)

  49. Fig. 7. Caminhão Simples

  50. Articulado (carreta) – composto de uma unidade tratora (cavalo-mecânico), com tração 4x2 ou 6x4 e um semi-reboque (Fig. 8.)

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