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Prof. Dr. José Luiz B. Jacob

Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem?. Prof. Dr. José Luiz B. Jacob. Instituto de Moléstias Cardiovasculares São José do Rio Preto - SP.

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Presentation Transcript


  1. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? Prof. Dr. José Luiz B. Jacob Instituto de Moléstias Cardiovasculares São José do Rio Preto - SP

  2. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Exame clínico é fundamental !!! • A Ecocardiografia com Doppler colorido está definitivamente incluída no diagnóstico e avaliação das repercussões das valvopatias. • O Teste Ergométrico com adequada supervisão, em geral, é suficiente para avaliar a capacidade funcional e corroborar com a indicação de intervenções

  3. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Disfunções Valvares Tipo Estenose (EAo-EM) • Dados obtidos do Teste Ergométrico são suficientes na definição • Teste Cardiopulmonar oferece informações mais detalhadas sobre a capacidade funcional e a resposta hemodinâmica (reserva cardíaca) • Teste Cardiopulmonar tem especial valor se for realizado acompanhamento pós-intervenção

  4. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Estenose Aórtica Valvar • Pacientes Assintomáticos • Gradientes Elevados >50 ou 60 mmHg • Eletrocardiograma com discretas alterações • RX Tórax com Índice Cardio-Torácico normal • Função Sistólica de VE - Normal

  5. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Estenose Aórtica Valvar • O que buscar no Teste? • Surgimento de sintomas: • Tonturas • Dor Torácica • Palidez • Síncope • Comportamento anormal da PA : • Incapacidade ↑ PS • Alterações do ECG • Arritmias Ventriculares • Alterações de ST e T

  6. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Estenose Aórtica • Contraindicado apenas na EA sintomática • Indicação absoluta na EA importante assintomática • Vários estudos tem mostrado baixíssima incidência de eventos quando o teste é corretamente supervisionado • Pacientes incapazes de ↑ PA ou que ↓ PA e manifestam sintomas, devem ser operados • Teste cardiopulmonar tem papel na avaliação da capacidade funcional, resposta hemodinâmica (reserva cardíaca) e no acompanhamento pós-cirúrgico • Estudo angiográfico apenas para avaliação de artérias coronárias ou no planejamento de procedimentos terapêuticos

  7. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Estenose Mitral • Casos limítrofes com disparidade entre exame clínico e exames complementares • Pacientes sedentários que se dizem assintomáticos • Teste cardiopulmonar é importante pré-intervenção para posterior avaliação dos resultados do tratamento • Avaliação da capacidade cardiopulmonar pós-intervenção é fundamental em casos nos quais persiste algum grau de HP • Avaliação angiográfica apenas para definir condições das artérias coronárias e planejamento pré-intervenção.

  8. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? Disfunções Valvares Tipo Regurgitação (IAo– IM) • Escolha do momento cirúrgico ideal é melhor definida pela avaliação da condição cardiopulmonar; não apenas pela condição cardíaca. • Teste cardiopulmonar para determinação do consumo de O2, limiar anaeróbico e capacidade ventilatória ao esforço.

  9. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? Disfunções Valvares Tipo Regurgitação • Insuficiência Mitral • Insuficiência Aórtica • Método mais utilizado para definir a condição cardíaca é a F.E. • F.E. não é suficientemente sensível para avaliar reserva cardíaca ou discretas disfunções

  10. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? Disfunções Valvares Tipo Regurgitação • Insuficiência Mitral • Insuficiência Aórtica • Incapacidade em aumentar o D.C. é causada por: • a) Incapacidade de aumentar o volume máximo de ejeção ao esforço, devido ao grau de regurgitação valvar. • b) Disfunção do VE.

  11. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? Disfunções Valvares Tipo Regurgitação • Insuficiência Mitral • Insuficiência Aórtica • Determinação de reserva cardíaca pelo consumo de O2 • Redução da capacidade aeróbica é determinada pela redução no volume máximo de ejeção que o VE possa gerar ( Reserva cardíaca ). • Embora a capacidade aeróbica seja sensível para determinar a reserva cardíaca, não pode determinar a causa (regurgitação valvar ou disfunção de VE). • Daí a necessidade de métodos de imagem

  12. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? Disfunções Valvares Tipo Regurgitação • Insuficiência Mitral • Insuficiência Aórtica • Determinação da reserva cardíaca pelo limiar anaeróbico. • Grave regurgitação valvar ou disfunção do VE torna o limiar anaeróbico progressivamente mais baixo, com menores níveis de esforço. • Ideal é que se dose o Ácido Láctico • Hiperventilação e aumento do CO2 acompanham o esforço e mantém-se na recuperação ( produção de Ac. Láctico ). • Daí a necessidade de associar de métodos de imagem.

  13. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Insuficiência Aórtica • Pacientes assintomáticos • Insuficiência aórtica importante • Alterações eletrocardiográficas discretas ou importantes • RX Tórax com aumento de VE • Função sistólica de VE • próximo ao limite inferior • discretamente ↓

  14. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Insuficiência Aórtica • O que buscar no Teste? • Surgimento de sintomas • FE ↓ - limitação = pior prognóstico • FEn - Assintomático • 90% FEn em 3 anos • 81% FEn em 5 anos • 71% FEn em 7 anos. • Comportamento anormal da PA • Incapacidade PS • Elevação significativa PD • Alterações do ECG • Arritmias Ventriculares • Alterações de ST e T • Alargamento do QRS - FVE

  15. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Insuficiência Aórtica • Associação com Medicina Nuclear (GATED) • Possibilidade de excelente avaliação da função ventricular ao esforço • Incapacidade de ↑ FE • Redução da FE • Estudo Angiográfico para avaliação das artérias coronárias e da aorta

  16. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Insuficiência Mitral • Pacientes assintomáticos ou oligossintomáticos • Insuficiência mitral importante • Alterações eletrocardiográficas discretas • RX Torax com cardiomegalia • Função sistólica de VE • Em progressiva redução • Níveis ainda normais

  17. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Insuficiência Mitral • Associação com Medicina Nuclear (GATED) • Possibilidade de avaliação da função de VE ao esforço: • Fração de ejeção • Incapacidade de ↑ • Redução • ↑ Fração de regurgitação • ↓ Volume sistólico efetivo • Estudo angiográfico para avaliação das artérias coronárias

  18. Avaliação de Doenças Orovalvares pelo Teste Ergométrico. Quando Devemos Associar Medidas de Gases ou Métodos de Imagem? • Teste Cardiopulmonar • Cada vez mais a literatura mostra o valor do Teste após intervenções, fornecendo inclusive dados preditivos da evolução.

  19. Obrigado!

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