1 / 11

Cristologia

Cristologia. Aula 3 Encarnação. Realidade da Encarnação. No admirável plano de doação que Deus faz de si mesmo à criatura, a Encar - nação é o acontecimento central e culminante , e Maria foi a colaboradora com a sua fé e com o seu amor à união de Jesus com a humanidade.

ulmer
Download Presentation

Cristologia

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Cristologia Aula 3Encarnação

  2. Realidade da Encarnação No admirável plano de doação que Deus faz de si mesmo à criatura, a Encar- nação é o acontecimento centrale culminante, e Maria foi a colaboradora com a sua fé e com o seu amor à união de Jesus com a humanidade. • A Encarnação é obra da Trindade. Realiza-se pelo Espírito Santo em comunhão com o Filho. • Maria é verdadeiramente Mãe de Deus. “Com efeito, aquele que ela concebeu como homem, por obra do Espírito Santo, e que se fez verdadeiramente seu Filho segundo a carne, não é senão o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade” (CIC 495).

  3. Realidade da Encarnação Realidade do corpo de Cristo O docetismo (já no século I) considera que a matéria é má e, por consequência, nega que Cristo tivesse um verdadeiro corpo material. O corpo de Cristo seria só aparente: o seu nascimento ou a sua paixão e morte não foram reais, mas só fictícios e irreais. • NT: testemunha que Cristo foi homem verdadeiro, com um corpo real: descende de David, foi con- cebido de Maria, nasceu, cansou-se, teve fome e sede, dormiu, sofreu, derramou o seu sangue, morreu, foi sepultado. Corpo de carne e osso, real e tangível. Santos Padres:negar a realidade do corpo de Cristo énegar a redenção.

  4. Realidade da Encarnação Realidade da alma de Cristo • Apolinário de Laodiceia (século IV): a humanidade de Cristo estaria composta somente de carne e alma sensitiva. O Verbo assumiria a função de alma intelectiva e racional. • Santos Padres: sem alma (sem inteligência, nem vontade humanas), Cristo não teria redimido a linhagem humana, pois não foi sanado o que não foi assumido. • Apolinarismo condenado pelo Papa S. Dâmaso e pelo I Concilio deConstantinopla (381). • Verdadeiranatureza humana de Jesus: união da alma e do corpo.

  5. Realidade da Encarnação Jesus Cristo é perfeito Deus Adopcionismo: Cristo não era uma pessoa divina, mas um homem que, no Baptismo, recebeu uma “dynamis” ou força divina, que o faz um homem superior. Não é Filho de Deus por natureza, mas só por adopção (ex.: Paulo de Samosata, bispo de Antioquia, condenado e deposto do seu cargo no ano 268). • Árrio(256-336): Subordinacionismo extremo: Filho criado do nada, criatura através da qual se fizeram as outras coisas. Condenado em Niceia I (325): Cristo é “homousios”, consubstancial ao Pai. • Séculos XIX e XX: negação da divindade do “Jesus da história”. Pio X condenou o modernismo (Enc. Pascendi, 1907).

  6. Realidade da Encarnação NT: prerrogativas divinas de Jesus: • É superior àLei: senhor do sábado (Mt 12, 1-8). • É superior aos profetas e reis (Jonas e Salomão: Mt 12, 41-42). • Perdoa os pecados, poder exclusivo de Deus. • Equipara-se a Deus na autoridade (“...Mas Eu digo-vos...”). • Pede fé(Jo 14, 1) e amor acima de tudo (Mt 10, 37), que só Deus pode exigir, e a sua aceitação é requisito para a salvação (Mt 10, 32). Pede até que se entregue avida por Ele (Lc 17, 33).

  7. Realidade da Encarnação NT: a sua preexistência ao mundo: • Jo 17, 5: “glória que tinha em Ti antes que houvesse mundo”; • Col 1, 15-17: criador e conservador do mundo; muitos textos que afirmam que veio enviado pelo Pai: vem “do céu” (Jo 3,13), “do alto” (Jo 8, 23); “saiu de Deus Pai” (Jo 8, 42), etc..

  8. Realidade da Encarnação NT: igualdade de Jesus com o Pai: • Como o Paiactua sempre, assim Jesus dá a vida e a saúde, inclusive ao sábado (Jo 5, 17). • Jo 8, 19: “Se me conhecêsseis a mim, certamente conheceríeis também meu Pai”; Jo 10, 38: “O Pai está em mim, e eu no Pai”; Jo 14, 9: “Quem me viu a mim viu o Pai”. • Jo 10, 30: “O Pai e eu somos um só”.

  9. Realidade da Encarnação NT: afirmações explícitas e directas da sua condição divina: • Prólogo do Evangelho de São João; • Rom 9, 5 (“o qual está sobre todas as coisas, Deus bendito por todos os séculos”); • Flp 2, 5-8 (“sendo de condição divina, não reivindicou o direito de ser igual a Deus...”); • Tit 2, 13-14(“esperamos a vinda gloriosa do nosso grande Deus (...), Jesus Cristo”).

  10. Realidade da Encarnação “Filho de Deus” na Sagrada Escritura: • AT: título dado aos anjos (Dt 32, 8), ao povo eleito (Ex 4, 22), e aos seus reis (2 Sam 7, 14). Significava então uma relação particular entre Deus e a sua criatura. Também quando chama “filho de Deus” ao Messias (Salmo 2, 7) os judeus entendiam que era um homem singularmente abençoado por Deus, e não Filho único de Deus por natureza. • NT: O que vimos já mostra que Jesus se declarava Filho de Deus enquanto verdadeiro Deusnascido do Pai. Os judeus entendiam-no assim e queriam matá-lo por isso. Jesus distin- gue: “meu Pai...Vosso Pai”(Jo 20, 17). Ele é “filho próprio” (Rom 8, 3) e Unigénito (Jo 3, 16. 18) do Pai. Mt 11, 27: “Nin- guém conhece o Filho senão o Pai, nem ninguém conhece o Pai a não ser o Filho…”.

  11. Ficha técnica • Bibliografia • Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) • Slides • Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com

More Related