1 / 31

Unijui – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio grande do Sul

Unijui – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio grande do Sul. Reforma Agrária Concentração Fundiária Trabalhadores Sem-Terra Pedro Henrique Caminha Regis M. Montagner Tiago R. L. Tizotte Componente Curricular: Sociedade Política e Cultura Professor: Dejalma Cremonese

wing-guy
Download Presentation

Unijui – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio grande do Sul

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Unijui – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio grande do Sul Reforma Agrária Concentração Fundiária Trabalhadores Sem-Terra Pedro Henrique Caminha Regis M. Montagner Tiago R. L. Tizotte Componente Curricular: Sociedade Política e Cultura Professor: Dejalma Cremonese Ijui-Maio, 2006

  2. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

  3. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento político-social brasileiro que busca além da reforma agrária, a construção de um projeto popular para o Brasil, baseado na justiça social e na dignidade humana.

  4. A agricultura brasileira sempre esteve entre as principais atividades econômicas do país. Porém o Brasil não se tornou uma potência Agrícola, pois alguns dos maiores problemas sociais brasileiros estão centralizados no campo.

  5. O MST proclama-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias por favor real, de acordo com o direito feudal português, fato este que excluiu em princípio grande parte da população do acesso direto à terra.

  6. O MST teve origem na oposição ao modelo de reforma agrária imposto pelo regime militar, principalmente nos anos 1970, que priorizava a colonização de terras devolutas em regiões remotas, com objetivo de exportação de excedentes populacionais.

  7. Com a retomada da democrática no Brasil, os camponeses se reorganizaram novamente e retomaram a luta pela reforma agrária. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra surge no final da década de 1970, com a ocupação da fazenda Nonoai, no Rio Grande do Sul.

  8. Em 1984 o Movimento passa a se organizar de maneira nacional, exercendo atividades que consistem na ocupação de terras improdutivas como forma de pressão pela reforma agrária, mas também há reivindicação quanto a empréstimos e ajuda para que realmente possam produzir nessas terras.

  9. O MST se organiza em 23 estados brasileiros. Sua estrutura organizacional se baseia emdireção regional, direção estadual e direção nacional.

  10. A organização não tem registro legal por ser um movimento social e, portanto, não é obrigada a prestar contas a nenhum órgão de governo, como qualquer movimento social ou associação de moradores. A maior instância da organização é o Congresso Nacional, que acontece a cada 5 anos.

  11. Este congresso é apenas para ratificação das diretivas, não é um momento de decisões. Os coordenadores e os dirigentes nacionais, por exemplo, são escolhidos no Encontro Nacional, que acontece a cada dois anos. A Coordenação Nacional é a instância operacional máxima da organização, que conta com cerca de 120 membros.

  12. Emboraum dos principais dirigentes públicos do movimento é João Pedro Stédile, um dos maiores defensores da reforma agrária no Brasil, o MST não adota ninguém como principal dirigente,pois adota o princípio da direção colegiada, onde todos os dirigentes têm o mesmo nível de responsabilidade.

  13. João Pedro Stédile

  14. O movimento recebe apoio de organizações não governamentais e religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a reforma agrária e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para a continuidade do movimento.

  15. Quando se ouve falar em Sem Terra imagina-se que são trabalhadores rurais que não tem terra, baderneiros, vagabundos.Sem Terra tornou-se nome próprio. Nome de trabalhadores organizados lutando pela Reforma Agrária e para transformar a sociedade.Sem Terra tornou-se sinal do resgate da dignidade de trabalhadores e trabalhadoras chamados vagabundos, chutados de um canto para outro. Conquistaram, pela sua opção de entrar na luta, uma identidade: Sou Sem Terra.Tornou-se, por causa do MST, um cidadão respeitado. E o MST nada mais é do que centenas de milhares de Sem Terra.

  16. A sociedade atual, exclui os mais pobres, deixando-os sem trabalho, sem direitos e sem dignidade. O MST, aos poucos, consegue resgatar esta dignidade: consegue fazer seus documentos, e registrar os filhos; ensina a ler e escrever a realidade e vê os seus filhos participando da Escola; consegue um teto para a família;Mas isto é pouco. Só conseguiremos nossos objetivos quando a Reforma Agrária for uma luta de todos.

  17. Objetivos gerais:1. Construir uma sociedade sem exploradores e onde o trabalho tem supremacia sobre o capital;2. A terra é um bem de todos. E deve estar a serviço de toda a sociedade;3. Garantir trabalho a todos, com justa distribuição da terra, da renda e das riquezas;4. buscar permanentemente a justiça social e igualdade de direitos econômicos, políticos, sociais e culturais;

  18. 5. Difundir os valores humanista e socialistas nas relações sociais;6. Combater todas as formas de discriminação social e buscar a participação igualitária da mulher.

  19. - Intensificar a organização dos pobres;- Ajudar na construção do Projeto Popular para o Brasil;- Desenvolver a solidariedade e os novos valores;- Impulsionar a revolução cultural.

  20. A Estrutura Fundiária no Brasil

  21. LatifúndioÉ um regime de propriedade agrária caracterizado pela concentração desequilibrada de terras pertencentes a poucos proprietários, ou seja, os latifúndios são extensas propriedades rurais onde existe uma grande proporção de terras geralmente não cultivadas e são exploradas com tecnologia obsoleta e de baixa produtividade.

  22. A concentração de terras, em posse dos poucos grandes fazendeiros, tem sido com freqüência apontada como a principal causa das injustiças sociais, responsável pelo inchaço demográfico das grandes cidades e do aumento da violência como um todo.

  23. Histórico do LatifúndioSabe-se que Platão defendia que a propriedade da terra deveria ser pela coletividade. Já seu discípulo Aristóteles, ao contrário, recomendava que o modelo ideal para o desenvolvimento da sociedade agrária deveria ser exercido através da propriedade privada.Sabe-se também que os romanos tentaram pôr fim aos latifúndios e limitaram a propriedade privada rural em torno de 500 jeiras (cerca de 125 hectares).

  24. A concentração de terra no Brasil é uma das maiores do mundo. • Segundo o IBGE, os estabelecimentos agrícolas estão divididos da seguinte forma: • - 4,3 milhões com áreas inferiores a 100 Hectares; • 470 mil com áreas de 100 a menos de 1.000 Hectares; • - 47 mil com áreas de 1.000 a menos de 10.000 Hectares; • - 2,2 mil com áreas a partir de 10.000 Hectares.

  25. Com relação à mão-de-obra, constatou-se o seguinte:As propriedades com menos de 10 Hectares absorvem 40,7% da mão-de-obra;As de 100 a 1.000 Hectares absorvem 39,9% da mão-de-obra;As acima de 1.000 Hectares absorvem 4,2% da mão-de-obra.

  26. Quanto ao percentual de produção:As propriedades inferiores a 100 Hectares respondem por 47% do valor total da produção agropecuária;As propriedades de 100 a menos de 1.000 Hectares respondem por 32% desse valor;As propriedades entre 1.000 e 10.000 Hectares participam com 17% do valor total;As propriedades acima de 10.000 Hectares respondem por 4% do valor total.

  27. As melhores terras destinam-se à monocultura de cultivos para a exportação como cana, café, algodão, soja e laranja. Ao mesmo tempo, 40 milhões de pessoas passam fome no país, sendo que grande parte está no meio rural.Ex: Aracruz, produz celulose (cultivo do deserto verde).

  28. A soma das 27 maiores propriedades existentes no país atinge uma superfície igual a do Estado de São Paulo, A soma das 300 maiores atinge uma área igual a São Paulo somado ao Estado do Paraná. Uma das maiores propriedades, a da Jari S/A, que fica parte no Pará e parte no Amapá, tem área superior ao Estado de Sergipe.

  29. Conclusão:Todos os dados mostram que os pequenos produtores são responsáveis pela grande maioria da produção e pela geração de empregos no campo. Portanto, a realização da reforma agrária é fundamental para resolver problemas econômicos e sociais no Brasil.

  30. Bibliografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/MSThttp://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/polsoc/refagra/apresent/http://www.mst.org.brhttp://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=16670https://www.al.rs.gov.br/anais/49/Plenario/1996/960822.htmA história da luta pela terra e o MST, Mitsue Morissawa, Editora Expressão Popular, 2001.VIOLÊNCIA NO CAMPO - O latifúndio e a reforma agrária, Chiavenato, Júlio José, Editora Moderna, 2000.

More Related