1 / 43

BMP-0222 Introdu o Parasitologia Veterin ria

Filo Apicomplexa . Classe Aconoidasida

Albert_Lan
Download Presentation

BMP-0222 Introdu o Parasitologia Veterin ria

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. BMP-0222 Introdução à Parasitologia Veterinária Apicomplexa Babesia Arthur Gruber

    2. Filo Apicomplexa

    3. Introdução – ordem Piroplasmida

    4. Introdução

    5. Introdução EUA 1890 – toda a região sudeste acometida por uma doença bovina Febre do gado do Texas, água vermelha, hemoglobinúria Destruição maciça de hemácias Morte dentro de algumas semanas Introdução de gado do sudeste em áreas ao norte levava a um rápido acometimento do gado dessas regiões Smith & Kilbourne – identificação do papel do carrapato Boophilus annulatus como vetor

    6. Introdução Várias espécies do gênero Babesia acometem animais domésticos - cão, eqüinos, suínos, ruminantes Parasitam os eritrócitos dos vertebrados e são transmitidos por várias espécies de carrapatos. Babesiose ? principais sintomas: febre, anemia e hemoglobinúria. Após resolução do quadro clínico ? animais podem ficar cronicamente infectados. Babesiose ? relativamente grave para animais introduzidos em áreas endêmicas e que não tiveram exposição anterior.

    7. Introdução Localização do parasita Periférica (alta parasitemia) Viscerotrópica - podem causar doença sem alta parasitemia, os animais podem sofrer infecções letais com formação de trombo cerebral sem apresentar anemia. Homem ? Babesia microti e B. divergens

    8. Etiologia

    9. Hospedeiros Ciclo biológico heteroxeno Acomete hospedeiros vertebrados e invertebrados. Podem variar de acordo com a espécie de Babesia Hospedeiro invertebrado - geralmente são carrapatos ixodídeos. Carrapatos podem albergar mais de uma espécie de Babesia. Há reprodução assexuada e sexuada. Hospedeiro vertebrado - bovinos, equinos, cães, homem. Reprodução assexuada nos eritrócitos.

    10. Hospedeiros

    11. Hospedeiros invertebrados

    12. Hospedeiros invertebrados

    13. Hospedeiros

    14. Hospedeiros

    15. Ciclo Biológico Esporozoítos eliminados pela saliva do carrapato são injetados no hospedeiro vertebrado Hemáceas – diferenciação em trofozoíto e multiplicação (assexuada) de merozoítos (2-4 indivíduos por fissão binária) e invasão de novas hemáceas Ingestão de hemáceas com merozoítos pelo carrapato, digestão no trato intestinal Diferenciação em gamontes com protrusões (corpos radiados) Reprodução sexuada no lúmen intestinal do carrapato – formação de um cineto Invasão de vários tecidos: Ovário da fêmea - podem passar para os ovos (passagem transovariana) Glândulas salivares - passando para o próximo hospedeiro vertebrado Diferenciação em esporozoítos (fase infectante)

    16. Ciclo Biológico Há 3 tipos de reprodução: Merogonia: reprodução assexuada nas hemácias do hospedeiro vertebrado ? merozoítos Gametogonia: terminação da formação e fusão dos gametas ? tubo digestivo dos carrapatos Esporogonia: reprodução assexuada nas glândulas salivares dos carrapatos ? esporozoítos

    17. Ciclo Biológico

    18. Ciclo Biológico Em hospedeiros vertebrados imuno-resistentes a fase de multiplicação pode ser reduzida ou ausente. Alguns trofozoítos não se multiplicam, aumentam de tamanho ? gametócitos. A Babesia é patogênica para o carrapato ? diretamente relacionada ao grau de parasitemia no hospedeiro e susceptibilidade do vetor ? leve depressão na produção de ovos até morte da fêmea ingurgitada.

    19. Ciclo Biológico

    20. Hospedeiros invertebrados

    21. Ciclo Biológico

    22. Patogenia Forma periférica - alta parasitemia, anemia hemolítica. Forma viscerotrópica - eritrócitos infectados também podem ficar seqüestrados no endotélio capilar ou pós-capilar Babesia induz a formação de protusões na membrana do eritrócito responsáveis pela adesão Esta forma é freqüentemente associada à forma cerebral da babesiose Animal pode apresentar hipotensão, alteração da coagulação e há formação de trombos.

    23. Patogenia

    24. Mecanismos de escape do sistema imune

    25. Patogenia Pode variar de acordo com: Idade do hospedeiro - animais mais velhos são mais susceptíveis Animais jovens ? resistência natural ? quadro de menor intensidade (anemia e duração da parasitemia) ? anticorpos no colostro, persistência do timo, hemoglobina fetal (mais resistente à infecção por Babesia). Estado nutricional Estado imunológico Imunodeprimidos ? mais susceptíveis Após a primo-infecção ? recidivas: estabelecimento gradual de imunidade Sem reinfecção por ~ 8 meses: menor resposta imunológica. Virulência do agente Grau de infestação (carrapatos) Associação com outros patógenos, hemoparasitas

    26. Aspectos epidemiológicos Possibilidades de ocorrência de surto No Sul do País os carrapatos não transmitem Babesia o ano todo. Variação na população de carrapatos em função do clima. ?população de carrapato ? possibilidade surto. Propriedades com controle de carrapatos - animais não tem exposição prévia – quando expostos podem apresentar surtos Bezerros criados confinados (animais sem exposição prévia) quando transferidos para o pasto após queda da imunidade passiva pelo colostro – maior possibilidade surto. A exposição é importante para manter a resposta imune - se for muito intensa pode causar doença clínica.

    27. Resposta imunológica

    28. Babesiose em equinos Também denominada de piroplasmose equina ou nutaliose A doença é o principal impedimento para o trânsito internacional de cavalos. Países que possuem uma indústria equina importante estão livres da doença (Japão, Canadá, Estados Unidos e Austrália). Cavalos positivos para Babesia estão impedidos de entrar nestes aíses, quer seja para competição ou exportação. Brasil ? Problemas na exportação de equinos. Babesia caballi ? parasitemias baixas < 1%, portadores por 1 a 3 anos, tende a ser menos patogênica: sintomas clínicos menos severos. Período de incubação entre 10-30 dias. Babesia equi ? Theileria equi ? Infecções persistentes por toda a vida: o animal perpetua o agente, divisão em 4 merozoitos (cruz de malta), desenvolvimento primário em linfócitos, período de incubação entre 12-19 dias.

    29. Babesiose em equinos Sintomas Agudos - febre, inapetência, dispnéia, edema, icterícia, prostração (raro em áreas endêmicas). Sub-agudos - mesmos sinais com manifestação menos intensa e intermitente. Crônicos - mais comuns, sintomas inespecíficos. Portador assintomático - pode reverter para quadros agudos ou sub-agudos em situações de estresse ou doenças intercorrentes. Quadros sub-clínicos - diminuição da performance em animais de competição, pode comprometer o potencial atlético do animal.

    30. Babesiose em bovinos Doença conhecida com os seguintes nomes: Tristeza parasitária bovina (Brasil) Febre do Texas (EUA) Febre esplênica Malária bovina Água vermelha Pode estar associada com rickettsias - Anaplasma marginale, A. centrale Período de incubação: 8 a 12 dias

    31. Babesiose em bovinos B. bigemina Induz anemia severa. Há alta parasitemia, intensa lise de hemácias na corrente sanguínea ? anemia que pode ser severa, icterícia, hemoglobinúria, acidose metabólica. Acomete uma grande variedade de ruminantes: cervídeos, búfalos , além dos bovinos. Mortalidade em animais não tratados ? 50 a 90%.

    32. Babesiose em bovinos B. bovis – viscerotrópica – leva à formação de trombos Visceral, com tropismo pelo cérebro baço e fígado: parasitemia baixa (não detectável), formação de trombos nas vísceras. Também apresentam anemia, hemoglobinúria, febre, icterícia Pode ocorrer diarréia, abortamentos, sintomas neurológicos (parasita nos capilares cerebrais), agressividade ou apatia extrema, paresia (interrupção dos movimentos) e convulsões. Antígenos na membrana do eritrócito ? favorece adesão destas células aos receptores das células endoteliais. Infecção aguda: aumento da atividade de agentes vasoativos - calicreína, bradicinina, histaminas ? estase sangüínea ? favorece adesão entre eritrócitos e destes ao endotélio vascular ? trombos. Distúrbios de coagulação (metabolismo do fibrinogênio): hipercoagulabilidade

    33. Babesiose em cães Conhecida como babesiose canina, piroplasmose dos cães e “nambiuvu” Importante no Brasil - descrita no Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Paraná Freqüente em cães jovens e com mais de 2 anos de idade Características Manifestações clínicas relacionadas com a intensidade da parasitemia Doença hemolítica, anemia progressiva, pode ocorrer choque endotóxico e alterações da coagulação Sintomas – anemia, febre, anorexia, desidratação, perda de peso, dor abdominal e sensibilidade renal à palpação Babesiose cerebral pode ser observada

    34. Babesiose em cães Cepas de B. canis apresentam variabilidade genética, de virulência e de especificidade de hospedeiro invertebrado. B.canis canis: Dermacentor reticulatus B. canis rossi: Haemophysalis leachi B. canis vogeli: Rhipicephalus sanguineus Brasil ? ocorrência de cepas de B. canis ainda não está bem caracterizada.

    35. Diagnóstico

    36. Infecção por Babesia spp.

    37. Infecção por Babesia spp.

    38. Infecção por Babesia spp.

    39. Tratamento

    40. Controle

    41. Controle

    42. Controle

    43. Bibliografia

More Related