E N D
Chega de teoria, é hora de amar de verdade. É preciso que cada um de nós se conscientize das responsabilidades que tem diante das oportunidades que a vida nos proporciona. Precisamos amar. Mas amar não é apenas falar. Já perdemos muito tempo. Em várias existências, tentamos manipular os outros, dominar as situações e, sistematicamente, relutamos em admitir nossos temores, anseios e limites.
Guardamos dentro de nós verdadeiros fantasmas, que podem infelicitar nossa vida e a de nossos companheiros de jornada. Tudo isso tem como causa a forma como temos encarado a vida e a recusa em compreender o verdadeiro sentido do amor. Falamos em amor, mas continuamos amargurados ou amargos. Lemos muito a respeito do amor, mas nos mantemos distantes de sua prática. Comentamos muito a respeito do Evangelho, mas não nos conhecemos com os nossos medos, preconceitos e dificuldades, que nos impedem de amar em plenitude. Somos ainda espíritos teóricos.
A vida, contudo, nos diz que é hora de sermos práticos. É preciso derrubar as barreiras velhas e arcaicas que ainda teimamos em manter entre nós e a felicidade plena que nos impedem de amar. Amemos verdadeiramente, começando por amar a nós mesmos. Amemos conscientemente, aprendendo com a própria vida que precisamos uns dos outros e que não somos ilhas humanas. Fomos chamados a compartilhar, a dividir, a multiplicar. Amemo-nos, valorizando as nossas vidas em cada experiência que a própria vida nos proporciona. Amar é valorizar a vida, é respeitar o amor do próximo que tem direito de ser feliz, de doar-se, de trabalhar e crescer, como nós mesmos. Amar é libertar toda vida, pois a vida nos pede, simplesmente para amar.
Amemos sempre! O coração de mãe se amplia toda vez que seus filhos aprendem a lição de amor e de sabedoria da vida. Somos todos eternos aprendizes do Divino Mestre, e Ele, que dirige os nossos passos, nunca encontrou facilidades em sua tarefa. Não se iludam, meus filhos. Esperam-nos as mesmas dificuldades que o Mestre encontrou. Tenhamos a serenidade íntima, reconhecendo que os bons espíritos nunca nos abandonam. Se em algum momento julgamos que estamos caindo, eles, os benfeitores, caem primeiro para nos amparar em suas mãos e não nos deixar sozinhos. Retornam, então, através das mais diversas maneiras, para as regiões superiores da vida espiritual, carregando-nos nos braços e mostrando-nos quanto é importante a dedicação à causa do Cristo.
Psicografia de Robson Pinheiro pelo espírito de Everilda Batista. Trecho extraído do livro “Uma alma do outro mundo me fez gostar do meu mundo”. Imagem: Internet. Música: Strings – Love is a many splendored thing. Formatação: Anna Ponzetta. annapon@terra.com.br