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21- Muro tipo Terrae. 22-Solos grampeados. Obras especiais para estabilizaçao de taludes. Tirantes e chumbadores Cortinas Atirantadas Drenagem. Obras especiais para estabilizaçao de taludes. TIRANTES CHUMBADORES. TIRANTES - Usados para ancorar solos ou blocos de rocha
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Obras especiais para estabilizaçao de taludes • Tirantes e chumbadores • Cortinas Atirantadas • Drenagem
Obras especiais para estabilizaçao de taludes TIRANTESCHUMBADORES TIRANTES - Usados para ancorar solos ou blocos de rocha CHUMBADORES – Barras de aço fixada com calda de cimento ou resina, usados para fixar obras de concreto armado sem o uso de proteçao
Obras especiais para estabilizaçao de taludes CORTINAS ATIRANTADAS • Elemento de concreto armado que contem encosta juntamente com os tirantes
Obras de Proteção de Taludes *Protecao vegetal *Selagem de fendas com solo • Materiais Naturais • Materiais Artificiais *Revestimento com cimentado
Procedimento para Estabilidade de talude 1- Investigação (métodos) 2- Projeto 3- Execução 4- Manutenção
NBR 11682 - Estabilidade de encostas • Objetivo • Referências normativas • Definições • Condições gerais • Procedimentos preliminares • Investigações do terreno • Projeto • Execução de obras • Acompanhamento • Manutenção • Monitoramento • ANEXOS • Denifições • Laudo de vistoria
Objetivo- NBR 11682 • Esta Norma prescreve as condições exigíveis no estudo e controle da estabilidade de encostas naturais e de taludes resultantes de cortes e aterros realizados em encostas. Abrange, também, as condições para projeto, execução, controle e observação de obras de estabilização. Não estão incluídas nesta Norma as condições específicas aplicáveis a taludes de cavas de mineração e barragens, bem como qualquer outra situação distinta que não envolva encostas.
Normas ABNT -NBR 11682 • NBR-6118: ____ - Projeto e construção de obras de concreto armado • NBR-6122: ____ - Projeto e execução de fundações • NBR-6497: ____ - Levantamento geotécnico (AINDA NÃO CITADA) • NBR-8044: ____ - Projeto geotécnico • NBR-9288: ____ - Emprego de terrenos reforçados • NBR-9286: ____ - Terra armada • NBR-9285: ____ - Microancoragem • NBR-6501: ____ - Rochas e solos • NBR-9604: ____ - Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras deformadas e indeformadas • NBR-9820: ____ - Coleta de amostras indeformadas em solo em furos de sondagem • NBR-6484: ____ - Execução de sondagens de simples reconhecimento dos solos • NBR-9061: ____ - Segurança de escavações a céu aberto • NBR-12589: ____ - Proteção de taludes e fixação de margens em obras portuárias • NBR-5629: ____ - Execução de tirantes ancorados no terreno • NBR-13896: ____ - Aterros de resíduos não perigosos – critérios para projeto, implantação e operação..(AINDA NÃO CITADA)
NBR-5681: ____ - Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações.(AINDA NÃO CITADA) • NBR-9653: ____ - Guia para avaliação dos efeitos provocados pelo uso de explosivos nas minerações em áreas urbanas – procedimento • NBR-13602: ____ - Avaliação de dispersibilidade de solos argilosos pelo ensaio sedimentométrico comparativo (ensaio de dispersão SCS (AINDA NÃO CITADA) • Normas ASTM (NENHUMA CITADA – DEVEM SAIR SE NÃO CITADAS) • D2216: 1998 - Standard test method for laboratory determination of water (moistures) content of soil and rock mass by mass • D2850: 2003 - Standard test method for unconsolidated undrained triaxial compression test for cohesive soils • D3080: 2004 - Standard test method for direct shear test of soils under consolidated drained conditions • D3213: 2003 - Standard practices for handling, storing and preparing soft undisturbed marine soil • D4220: 2000 - Standard practices for preserving and transporting soil samples • D4254: 2000 - Standard test methods for minimum index density and unit weight of soils and calculation of relative density • D4648: 2000 - Standard test method for laboratory miniature vane shear test for saturated fine-grained clayey soil • D4767: 2004 - Standard test method for consolidated undrained triaxial compression test for cohesive soils • D6026: 2001 - Standard practice for using significant digits in geotechnical data • Normas DNIT (NÃOA CITADA – DEVE SAIR SE NÃO CITADA) • DNER-ME 093: 1994 - Solos – Determinação da densidade real
Definições - NBR 11682 • altura do talude (aplicável a cortes e aterros): Distância, medida na vertical, entre o topo e o pé do talude em estudo, ao longo da reta de maior declive da encosta. • ângulo médio do talude (aplicável a cortes e aterros): Ângulo, com a horizontal, da reta de maior declive que passa pelo pé e pelo topo de um talude. • ângulo parcial do talude (aplicável a cortes e aterros): Ângulo, com a horizontal, da reta de maior declive que define um segmnento de face do talude. • chumbador: Elemento estrutural, em geral uma barra de aço, introduzido em furo aberto no maciço rochoso, ao qual se fixa por calda e/ou argamassa de cimento e/ou por dispositivo mecânico. A extremidade externa da barra é fixada ao elemento (por exemplo: muro de concreto, lasca de rocha, etc.) que se pretende fixar à superfície rochosa. O chumbador não é protendido, sendo assim um elemento passivo. • Extensão do talude: Medida em planta deo seu contorno ou desenvolvimento ao nível do pé.
Definições - NBR 11682 fator de segurança (em relação à resistência ao cisalhamento do solo): Relação entre esforços estabilizantes (resistentes) e esforços instabilizantes (atuantes), para determinado método de cálculo adotado. grampo: Elemento de reforço do terreno constituído de perfuração preenchida com calda de cimento, argamassa, compósito ou outro aglutinante e elemento resistente à tração/cisalhamento. Tem a finalidade de distribuir cargas ao longo de todo o seu comprimento interagindo com o terreno circunvizinho, podendo parte da carga mobilizada ser absorvida pela cabeça. A mobilização de carga no grampo é induzida pela deformação do terreno ou pequena cxarega aplicada na extremidade. Diferem dos tirantes conforme descrito na NBR-5629 por náo apresentarem trecho livre e serem passivos. modelo geotécnico-geológico: Representação, por meio de seções, vistas e/ou blocos-diagramas, das características geológicas e geotécnicas básicas do subsolo, assim como da superfície do trecho que interessa ao estudo de estabilidade do talude ou da encosta. pé de talude (aplicável a cortes e aterros): Parte mais baixa de um talude ou de um trecho dele. retaludamento: Obra de mudança da inclinação e/ou da altura de um talude, objetivando melhorar suas condições de estabilidade. ruptura de um talude: Modificação da geometria do talude ocasionada por escorregamento ao longo de uma superfície.
Definições - NBR 11682 suborizontal: Plano ou reta pouco inclinados em relação à horizontal. sub-vertical: Plano ou reta pouco inclinados em relação à vertical. subsidência: Afundamento de uma área ou superfície do terreno em relação à sua situação original. talude artificial: Talude formado por aterro ou modificado por obras. talude natural: Talude formado pela natureza, sem interferência humana. tirante injetado: De acordo com a Norma NBR-5629/96, “tirantes injetados são peças especialmente montadas, tendo como componente principal um ou mais elementos resistentes à tração, que são introduzidos no terreno em perfuração própria, nas quais por meio de injeção de calda de cimento (ou outro aglutinante) em parte dos elementos, forma um bulbo de ancoragem que é ligado à estrutura através do elemento resistente à tração e da cabeça do tirante”. Para outros tipos de tirante, ver Norma NBR-5629/96. topo ou crista do talude (aplicável a cortes e aterros): Parte mais elevada de um talude ou de um trecho dele. velocidade residual: Velocidade dos deslocamentos do talude ou de partes do mesmo após a implantação de obras de estabilização.
Condições gerais - NBR 11682 • Esta norma define os estudos relacionados à estabilidade de encostas e às minorações dos efeitos de sua instabilidade em áreas específicas, pré-definidas, objetivando definir as intervenções a serem relacionadas, a elaboração de projetos, a execução de obras ou serviços de implantação, o acompanhamento dos mesmos e a manutenção de tais obras ou serviços. • Tendo em vista que a área de estudo pode ser influenciada por fatores externos e mais abrangentes e/ou legais, devem ser consideradas e analisadas tais condicionantes, antes do estudo específico para o local. • Esta norma define, dentro de uma organização cronológica, as etapas e as prescrições a respeito da estabilidade de encostas em áreas específicas,
Procedimentos Preliminares- NBR 11682 • Os procedimentos preliminares indicados nesta Norma são de caráter obrigatório e visam o conhecimento das características do local, a consulta a mapas e levantamentos disponíveis, a verificação de restrições legais e ambientais, a elaboração de laudo de vistoria (Anexo B), a avaliação da necessidade de implantação de medidas emergenciais e a programação de investigações geotécnicas e geológicas. O detalhamento dos procedimentos preliminares obrigatórios é apresentado no item 5.
Investigações - NBR 11682 • Incluem investigações geotécnicas, geológicas e outras, inclusive geomorfológicas, topográficas e geo-hidrológicas. • Abrangem levantamentos locais, coleta de dados, ensaios “in situ” e de laboratório, bem como o uso de instrumentação adequada para estabelecer um modelo geotécnico-geológico.
Projeto - NBR 11682 • Esta etapa corresponde à caracterização do perfil geológico-geotécnico , incluindo definição do modelo de cálculo com os respectivos parâmetros, diagnóstico e concepção do projeto) e detalhamento da obra com as respectivas fases de execução. • Numa fase preliminar pode ser elaborado um Anteprojeto, com a finalidade de avaliação de orçamentos, concepção de alternativas de projeto, programação da obra futura ou de qualquer outra finalidade que se mostre justificável. Neste caso, é obrigatória a definição clara de todos os elementos avaliados e utilizados na concepção e no detalhamento do Anteprojeto, sendo recomendável a execução de um número mínimo de sondagens de reconhecimento e levantamento topográfico. • No caso de local com instabilidade já ocorrida ou com indícios de instabilidade iminente, deverão ser estudados os processos indutores da instabilidade, bem como de todas as demais possibilidades de instabilização, incluindo recomendações para possíveis ações emergenciais.
Execução de Obra- NBR 11682 • Abrange as considerações básicas de técnicas de execução, seqüência executiva, detalhes de acabamentos, segurança e controle de qualidade, bem como a documentação necessária para arquivo, incluindo os ajustes executados no projeto durante as obras,
Acompanhamento- NBR 11682 • São definidos no item 9 os critérios de acompanhamento das obras durante a execução, de forma a garantir o fiel cumprimento do projeto, incluindo as adaptações necessárias para manutenção de sua concepção
Levantamento de informações disponíveis- NBR 11682 • Deverão ser pesquisados os dados históricos disponíveis relativos à topografia, geologia e dados geotécnicos locais, além de informações sobre ocupações, condições de vizinhança, cursos de água, históricos de deslizamentos e demais características que permitam a visualização da encosta em questão, inclusive sob o aspecto de inserção no ambiente. O levantamento inclui consulta a mapas regionais ou setoriais de risco e de susceptibilidade de escorregamentos, bem como a mapas geotécnicos e geológicos, quando disponíveis. A consulta a esses mapas deverá ser feita junto aos órgãos Federais, Estaduais e Municipais competentes, podendo ser complementada por estudos disponíveis em universidades e centros de pesquisa, através de teses e relatórios de pesquisa.
Verificação das restrições legais e ambientais à execução de obras e quanto a interferências com edificações e instalações presentes- NBR 11682 • Para verificação das restrições legais e ambientais e das interferências com edificações, dutos, cabos e outros elementos, enterrados ou não, deverá ser consultada a legislação específica aplicável, nas esferas Federal, Estadual e Municipal.
Vistoria da área por engenheiro geotécnico e/ou geólogo de engenharia- NBR 11682 • Após o levantamento dos dados deverá ser feita inspeção detalhada ao local em estudo, por engenheiro geotécnico e/ou geólogo de engenharia, após a qual deverá ser emitido um laudo de vistoria com informações básicas sobre o local, data da vistoria, tipo de ocupação, tipo de vegetação, condições de drenagem, tipo de relevo e natureza da encosta, geometria, existência de obras de contenção (com indicativo do seu estado atual), condições de saturação, indícios de artesianismo, natureza do material, possibilidade de movimentação, grau de risco, tipologia de possíveis movimentos, indicação de elementos em risco (vidas e propriedades), tipo provável de superfície de deslizamento e possíveis conseqüências • O laudo deverá ser complementado por uma descrição detalhada da vistoria, incluindo obrigatoriamente um documentário fotográfico e um croqui indicativo dos pontos mais relevantes observados. Deverá ainda ser indicado, se possível, o diagnóstico preliminar sobre as causas de instabilidades já ocorridas e/ou a possibilidade de instabilizações iminentes. No laudo de vistoria deverá constar, em local de destaque, a identificação profissional do responsável pela vistoria.