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Presentation Transcript


    1. Anestesia Geral

    2. Definições ANESTESIA Depressão do SNC resultando em perda da percepção e resposta aos estímulos ambientais ANALGESIA Percepção reduzida a um estímulo doloroso SEDAÇÃO Anestesia sem perda total dos reflexos ANESTESIA GERAL Característica básica -> perda de reflexos protetores (especialmente das vias aéreas)

    3. Histórico Ópio – usado com analgésico há milênios Infusão endovenosa de ópio em animal – 1657 Éter – sintetizado séc. 16. Usado como anestésico em 1842. Primeira anestesia – 16 out. 1846 – Dr. William Morton – éter

    5. Anestesia no século 19

    6. Máscara Facial para inalação de clorofórmio

    8. Diversas máscaras para inalação de clorofórmio e éter

    9. Histórico (cont.) Tubo endotraqueal idealizado em 1878 Laringoscópio desenvolvido a partir de 1895 Tiopental – 1932/1934 Curare – 1942 => “Era Moderna da Anestesia” - facilidade de intubação - menores doses de anestésicos -> menor toxicidade - ventilação mecânica - Aparelhos de Anestesia e "Workstations"

    10. Anestesia no séc 21

    14. Mecanismos de Ação Sistema GABA – canais de Cloro - principal sistema inibitório do SNC - hipnóticos (barbitúricos, propofol, etomidato, benzodiazepínicos) Receptores opióides Indeterminado ?? - anestésicos inalatórios !!!

    15. Componentes da Anestesia Geral Hipnose - abolir a consciência Analgesia - ausência de dor Relaxamento Muscular - facilitar procedimento cirúrgico Bloqueio dos Reflexos Autonômicos - hipertensão, taquicardia

    16. Anestésicos INALATÓRIOS - administrados pelo sistema de ventilação do aparelho de anestesia - absorção para corrente sanguínea através dos alvéolos, início dos efeitos pode demorar VENOSOS - adiministrados através de acesso venoso - não necessitam absorção, efeito quase imediato

    17. Anestésicos Inalatórios Óxido Nitroso (N2O) - também conhecido como gás hilariante, sintetizado em 1773 - único anestésico inorgânico e no estado gasoso Halogenados - moléculas com átomos de flúor, cloro ou bromo - estado líquido, necessitam vaporização

    18. Óxido Nitroso Anestésico pouco potente Bom analgésico Isoladamente não promove anestesia cirúrgica, necessita associação com outros fármacos Usado em alta concentração (50% a 70% - manter fração inspirada de O2 mínima de 30%) Riscos: mistura hipóxica

    19. Halogenados Agentes mais utilizados: halotano (1951/1956), isoflurano (1965/1984) e sevoflurano Considerados anestésicos “completos”, promovem analgesia, hipnose, relaxamento muscular e bloqueio de reflexos autonômicos Necessário equipamento especial para administração – Vaporizador Hipertermia maligna

    20. Halogenados (cont.) Halotano - maior cardiodepressão - efeitos colaterais: hepatite, nefrotoxicidade (íons fluoreto), arritmias Isoflurano - pouca cardiodepressão - efeitos colaterais: irritação vias aéreas (ruim para indução) Sevoflurano - pouca cardiodepressão, alto custo, seguro - possível nefrotoxicidade

    21. Anestésicos Venosos Hipnóticos – hipnose Opióides – analgesia e bloqueio de reflexos autonômicos Bloqueadores Neuromusculares ( “curares”) – relaxamento muscular

    22. Hipnóticos Tiopental Propofol Benzodiazepínicos (midazolam, diazepam) Etomidato Efeitos adversos - depressão respiratória e cardiovascular, apnéia, vasodilatação, hipotensão

    23. Opióides Morfina Fentanil Tramadol (Tramal®), Nalbufina (Nubain®) Efeitos adversos - depressão respiratória, apnéia, prurido, retenção urinária, rigidez torácica, bradicardia

    24. Bloqueadores Neuromusculares Não-despolarizantes - Pancurônio (Pavulon®) - Atracúrio (Tracrium®) Despolarizantes - Succinilcolina (Quelicin®) Efeitos adversos - liberação de histamina, taquicardia, hipotensão, broncoespasmo, hipercalemia, hipertermia maligna, efeito residual prolongado

    25. Tipos de Anestesia Geral Inalatória - uso somente de anestésicos inalatórios ( halogenados com ou sem N2O). Mais usado em anestesia pediátrica. Endovenosa - infusão contínua, usualmente em bomba. Balanceada - uso de anestésicos inalatórios e venosos. Forma mais comum de anestesia geral, indução endovenosa em bolus e manutenção inalatória.

    26. Controle das Vias Aéreas Máscara facial ventilação espontânea somente procedimentos curtos não proteje contra aspiração Intubação traqueal melhor método de controle e proteção das vias aéreas ventilação espontânea ou mecânica

    29. Fases da Anestesia Geral Indução - administração das drogas anestésicas, perda da consciência, controle das vias aéreas Manutenção - controle do plano anestésico adequado durante a cirurgia Recuperação Imediata - interrupção das drogas anestésicas, retorno da ventilação espontânea e da consciência Recuperação Tardia

    30. Complicações Cardiovasculares - hipotensão, hipertensão, depressão miocárdica, arritmias Respiratórias - broncoespasmo, dificuldade de ventilação e intubação, hipóxia Neurológicas - confusão mental pós-operatória, lesões nervosas periféricas (posição na mesa cirúrgica, drogas)

    31. Complicações (cont.) Metabólicas - hiperglicemia, alterações eletrolíticas ( Na, K ) Reações Alérgicas - intensidade variável --> anafilaxia: grave - INDEPENDE DE DOSE - NÃO EXISTE TESTE PRÉVIO PARA ALERGIA - mais frequente com antibióticos e bloqueadores neuromusculares

    32. Risco Anestésico-Cirúrgico Escalas - Estado Físico (ASA – Soc. Americana de Anestesiologia) - Goldman (risco cardíaco, classe IV = 56% mortalidade cardíaca1) Mortalidade Perioperatória - causas cirúrgicas (sangramento) - estado clínico prévio (ICC, IAM, IRC) - causas anestésicas (raro) 1 Goldman L, Caldera DL, Nussbaum SR. Multifactorial index of cardiac risk in noncardiac surgical procedures. 1977 N Engl J Med; 297:845-50

    33. Risco Anestésico-Cirúrgico Fatores de Risco - idade (extremos) - doenças coexistentes - porte da cirurgia (grande porte -> abdominal, vascular, cardíaca) - cirurgia de emergência - trauma

    34. Mortalidade Anestésica Causas - drogas, problemas de via aérea, equipamentos, falha humana Diminuiu nos últimos 50 anos - acesso a via aérea (IOT) - curares (menores doses de anestésicos) - monitorização (oxímetro - hipóxia) - jejum (aspiração - Sd. Mendelson)

    35. Mortalidade Anestésica Estatísticas - aprox. 1:100.000 – 1:300.000 anestesias em pacientes ASA I e II - Austrália 1997-1999, 1:79.000 anestesias ( 10 milhões de anestesias, 130 óbitos, incluindo pacientes graves1) - Parturientes nos Estados Unidos 1988-1990, 1,7:1.000.000 nascidos vivos2 1.Safety of Anaesthesia in Australia. A Review of Anaesthesia Related Mortality 1997 – 1999. medeserv.com.au/anzca/publications/reports/mortality/mort_97_1.htm 2.Anesthesia-related deaths during obstetric delivery in the United States, 1979-1990. Anesthesiology 1997 Feb;86(2):277-84.

    36. Anestesia Geral - Conclusão Grande evolução nos últimos 100 anos Vários tipos de técnicas sob a mesma denominação ( perdeu reflexo = geral !!!) PROCEDIMENTO BASTANTE SEGURO, DESDE QUE REALIZADA POR PROFISSIONAL TREINADO E OBSERVADAS AS NORMAS DE SEGURANÇA E AS TÉCNICAS PRECONIZADAS !!!

    38. Histórico Início do séc XX visão e palpação: pulso, cor, respiração "cuide da respiração que a circulação cuida dela mesma" Início do séc XXI Monitorização extensa: PA, FC, SpO2, ETCO2, analisador de gases, BIS, PAm, PAP, DC, gasometria, medidas hemodinâmicas e respiratórias, TOF, cateter Swan-Ganz, Ecocardiograma Transesofágico intraoperatório

    39. Oximetria de Pulso OBRIGATÓRIO Não invasivo Saturação O2 e FC Interferências: movimento, corantes (azul de metileno), esmalte, ??perfusão periférica, ??Hb, hipotermia.

    40. Pressão Arterial Não Invasiva OBRIGATÓRIO Monitoriza a perfusão adequada dos órgãos vitais Pressão => Fluxo sanguíneo PA x FC = consumo de O2 pelo miocárdio

    41. Métodos: Palpação – subestima a PAS Ausculta – sons de Korotkoff Oscilometria – monitores automáticos Interferências: obesidade, extremos de PA, hipotermia Manguito -> proporcional ao diâmetro do braço ( obeso -> manguito pequeno -> PA falsamente alta)

    42. ECG OBRIGATÓRIO Detecta: arritmias, distúrbios eletrolíticos (K+), isquemia do miocárdio Derivações: DII (isquemia inferior, arritmias), V5 (isquemia lat. e anterior) Isquemia: desnivelamento do seg. ST > 1mm, inversão da onda T

    43. Capnografia Detecta CO2 expirado Obrigatório em anestesia geral desde 2006 Detecta intubação esofágica ( ausência de CO2) CO2 art. - CO2 expirado ? 5 – 10 mmHg ? CO2 ? hiperventilação, embolia pulmonar, hipotensão

    44. Outros Parâmetros que podem ser monitorizados Bloqueio Neuromuscular estimulador de nervo periférico Hipnose ECG modificado -> BIS Volemia e Débito Cardíaco cateter de artéria pulmonar ecocardiograma transesofágico intraoperatório

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