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ATM Asynchronous Transfer Mode. Rede Digital de Acesso FEUP Junho 2000 João Antunes. ATM. Combinar na mesma tecnologia. Voz. Dados. Imagem. Vídeo. De forma completamente integrada. Antes….
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ATM Asynchronous Transfer Mode Rede Digital de Acesso FEUP Junho 2000 João Antunes
ATM Combinar na mesma tecnologia Voz Dados Imagem Vídeo De forma completamente integrada
Antes… • Diferentes redes baseadas em diferentes tecnologias, desenvolvidas independentemente umas das outras • Redes Telefónicas – sinais de voz e com restrições em termos de largura de banda, fax e dados • Redes exclusivamente de dados
ATM – quais as vantagens? • Integração de vários serviços, tais como voz, imagem, vídeo, dados e multimedia, com a respectiva adaptação dos diferentes requisitos e padrões de tráfego • Standardização das estruturas de rede e respectivos componentes, permitindo reduções de custos para os operadores • Disponibilidade de largura de banda para novas tecnologias, tais como tele-medicina, VoD, e-learning, etc.
ATM – quais as vantagens? • Transmissão independente do meio. As células ATM podem ser transportadas sobre PDH, SDH, SONET, etc., todos eles transparentes para o ATM. • Escalabilidade, ou seja, flexibilidade em adaptar a largura de banda a novos requisitos. • Garantia de Qualidade de Serviço. • O ATM pode ser utilizado na rede local ou na rede alargada.
ATM – quais as desvantagens? • Complexidade • Custos elevados de implementação
ATM – o que é? • Tecnologia de comunicação de dados, baseada na comutação de células. • Usa células com comprimento fixo de 53 bytes, sendo 5 bytes para o cabeçalho (Header) e 48 bytes para os dados (Payload). • Existe um fluxo contínuo de células entre o utilizador e a rede e vice-versa. Caso não hajam dados a transportar, são introduzidas células “em branco” no fluxo. Se as necessidades de largura de banda aumentarem, o racio entre células usadas e células ”em branco” aumenta. Desta forma facilmente se adapta a largura de banda às necessidades.
ATM – Interfaces Redes Públicas • UNI (User to Network Interface) – Norma ITU-T Q.2931 • NNI (Network Node Interface) – Norma ITU-T Q.2764 Redes Privadas • Private NNI e Private UNI – ambos definidos pelo ATM Forum
ATM – Circuito Virtual • Estabelecimento de circuito virtual antes do inicio da transferência da informação. • Ligação Virtual – não existe fisicamente, apenas nas “tabelas de routing” • As células são encaminhadas de acordo com a informação dos campos VPI/VCI
ATM – Modelo de Referência • User plane – transporta a informação do utilizador para determinada aplicação. Usa os níveis físico, ATM e AAL. • Control plane – gere a activação, manutenção e desactivação das ligações usadas pelo User plane. • Management plane – inclui a gestão dos vários níveis bem como dos planos. O nível de gestão monitoriza e coordena as tarefas individuais de cada nível.
ATM – Modelo de Referência • Nível Físico – o ATM não especifica um meio de transmissão em particular. O SDH/SONET são os mais utilizados em termos de backbone, embora também se utilizem as tecnologias PDH ou xDSL. Formato SDH
ATM – Modelo de Referência • Nível ATM – as funções mais importantes deste nível são o transporte e a comutação de células ATM. O que este nível faz é adicionar os cabeçalhos à informação recebida do nível de adaptação. Multiplexagem / Demultiplexagem das células ATM. Não executa quaisquer funções em termos de controlo de erros ou de fluxo.
ATM – Modelo de Referência • Nível Adaptação ATM (AAL) – a função deste nível é adaptar as características internas da rede às características dos diferentes tipos de trafego que a utilizam. Existem 4 tipos diferentes de serviços – AAL1, AAL2, AAL3/4 e AAL5. • O AAL é dividido em dois sub-níveis: CS – Convergence Sublayer SAR – Segmentation and Reassembly Sublayer
ATM – Níveis de Adaptação (AAL) • AAL 1 – transporte de aplicações Real Time (voz, vídeo) CBR – constant bit rate • AAL 2 – transporte de aplicações Real Time VBR – variable bit rate • AAL 3/4 – transporte end-to-end de ligações orientadas à conexão e não orientadas à conexão. O sub-nível CS é dividido em dois: SSCS – Service Specific Convergence Sublayer CPCS – Common Part Convergence Sublayer • AAL 5 – criado para responder aos requisitos específicos do Frame Relay, TCP/IP e LAN Emulation. É uma versão reduzida do AAL 3/4.
ATM – Sincronização das células Como é que o receptor detecta a chegada de uma célula ATM?
ATM – Detecção e Correcção de Erros Como se processa a detecção e correcção dos erros?
ATM – Sinalização • Tem de ser estabelecido um circuito virtual, antes de se dar início à transferência dos dados. • Os circuitos PVC (permanent virtual circuit) comportam-se como linhas dedicadas, sendo as alterações feitas unicamente pelo operador. • Os circuitos SVC (switched virtual circuit) são estabelecidos pelo utilizador, utilizando procedimentos de sinalização. • No entanto é necessário um canal separado para transporte da informação relacionada com a sinalização. Este canal é fixo para ligações extremo a extremo. • As células com um VCI=5 são detectadas pelos comutadores como contendo informação de sinalização.
ATM – Sinalização • Mensagens utilizadas pelo protocolo de sinalização: • Setup • Call Proceeding • Connect • Connect ack • Release • Release complete
ATM – Contratos de trafego Os parâmetros do trafego definem os tipos de serviço: • Peak Cell Rate (PCR) – define o valor máximo de bit rate que pode ser transmitido a partir da origem • Cell Delay Variation Tolerance (CDVT) peak – tolerância da variação do atraso da célula em relação ao PCR. • Sustainable Cell Rate (SCR) – limite máximo para valores de transmissão de células pelo emissor. • Cell Delay Variation Tolerance (CDVT) sustained – é o valor de CDVT em relação ao SCR.
ATM – Contratos de trafego Os parâmetros do trafego definem os tipos de serviço: • Maximum Burst Size (MBS)/Burst Tolerance (BT) - valor máximo, em tempo ou número de células, que o emissor pode transmitir o PCR. • Minimum Cell Rate (MCR) – valor mínimo de transmissão de células assegurado pelo operador (para ABR).
ATM – Gestão de trafego • De forma a manter uma determinada qualidade de serviço em todos os serviços ATM, é importante que não hajam congestões na rede. • De forma a evitar estas situações, foram introduzidos mecanismos de controlo e regulação, para que os vários circuitos virtuais não interfiram entre si.
ATM – Gestão de trafego Assim temos: • Connection admission control (CAC) – confirma, no decorrer do processo de sinalização, se o circuito poderá manter níveis de QoS e se não afectará o nível de QoS dos circuitos já estabelecidos, de acordo com o contrato de trafego estabelecido. • Usage parameter control (UCP) ou policing – verifica se os parâmetros acordados no contrato estão a ser cumpridos. As células que não estejam conformes, são colocadas com o CLP=1. • Cell loss priority control – assegura que as células com CLP=1, são rejeitadas (nos casos em que é necessário)
ATM – Qualidade de Serviço As Classes de Serviços são independentes do tipo de serviço. As Classes de Serviços são definidas pela especificação de diferentes valores para os seguintes parâmetros: • CTD • CDV • CLR
ATM – Medidas de Qualidade de Serviço Os parâmetros apresentados estão de acordo com a recomendação ITU-T I.356:
ATM - Informação Adicional ATM Forum www.atmforum.org ATM References http://www.dit.upm.es/infowin/atmeurope/atmrefs.html Vinay Ravuri's ATM and Multimedia Home Page: http://www.digicoms.com/atmpage/ ATM Tutorial http://www.scan-technologies.com/tutorials/ATM%20Tutorial.htm ATM Pocket Guide, Wandell & Goltermann http://www.wg.com