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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO SECRETARIA DE CONTROLE EXTERNO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO OBRAS PÚBLICAS ACOMPANHAMENTO E CONTROLE Luis Wagner Mazzaro Almeida Santos luiswm@tcu.gov.br. RELEVÂNCIA DA AÇÃO
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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO SECRETARIA DE CONTROLE EXTERNO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO OBRAS PÚBLICAS ACOMPANHAMENTO E CONTROLE Luis Wagner Mazzaro Almeida Santos luiswm@tcu.gov.br
RELEVÂNCIA DA AÇÃO 1- As obras têm grande visibilidade para o Cidadão e, por outro lado, tem importante face não-visível 2- Os recursos públicos ou derivados de Parcerias Público-Privadas ( PPP’s ) são elevados 3- Existe um certo estigma por parte da Sociedade 4- Envolvem questões ligadas ao patrimônio ambiental e à efetividade social 5- O fator tempestividade de controle é crucial
FISCOBRAS Esforço anual do TCUem conformidade com as últimas Leis de Diretrizes Orçamentárias • Envio ao Congresso Nacional de: • informações sobre a execução físico-financeira das obras; • informações referentes aos indícios de irregularidades graves.
RESULTADO DA AÇÃO • Correção ou bloqueio dos empreendimentos com indícios de irregularidades graves
Os cinco olhares e interesses nas obras públicas • Auditor • Engenheiro • Administração pública • Contratado • Usuário / Sociedade
PONTOS CRÍTICOS DA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS PARA A VERTENTE DE OBRAS • QUALIFICAÇÃO TÉCNICA - art. 30 • JULGAMENTO DE PROPOSTAS- art. 38, 40, 43-V, 44, 45, 46- I e II, 48 • PAGAMENTOS - arts. 40-XIV e 71- 1º e 2º • ALTERAÇÕES CONTRATUAIS- art. 65
EXECUÇÃO CONTRATUAL - arts. 66 a 76 • INEXECUÇÃO E RESCISÃO DOS CONTRATOS - arts. 77 a 80 • SANÇÕES - arts. 86 e 87
OUTROS PONTOS CRÍTICOS • CONTROLE SOCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS • QUALIDADE DAS OBRAS PÚBLICAS • MEIO AMBIENTE • SANEAMENTO BÁSICO • ECONOMICIDADE
MAIS ASPECTOS POLÊMICOS • ADITIVOS CONTRATUAIS • CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS COM PARALISAÇÕES TEMPORÁRIAS OU PERMANENTES • SISTEMAS DE CUSTOS DE OBRAS • BDI - BONIFICAÇÕES E DESPESAS INDIRETAS • DISCRICIONARIDADE VERSUS ECONOMICIDADE
ALGUNS TIPOS DE IRREGULARIDADES • ENCONTRADAS
DEFICIÊNCIA DO PROJETO BÁSICO • Pode comprometer todo o planejamento da obra, inclusive o financeiro; • Pode provocar até mesmo a mudança do objeto licitado; • Deflagra aditivos, que podem criar condições de superfaturamento ou “ jogo de preços ”.
NA LICITAÇÃO • Inexistência de divisão do objeto da licitação, quando possível, para possibilitar maior competição; • Deficiência na análise de exeqüibilidade; • Inexistência de critérios de aceitabilidade de preços unitários;
NA LICITAÇÃO • Exigências que restringem a competitividade; • Fracionamento indevido do objeto; • Dispensa ou inexigibilidade indevidas.
DURANTE O CONTRATO • Alterações indevidas de projetos; • Acréscimo irregular de valor contratual acima do limite de 25%;
DURANTE O CONTRATO • Pagamento por serviço não executado; • Uso de material de qualidade ou quantidade inferior ao previsto; • Falhas no acompanhamento e fiscalização da obra pelo contratante;
DURANTE O CONTRATO • Execução e pagamento de serviços não previstos no contrato; • Reajuste irregular; • Descumprimento de deliberações dos órgãos de controle.
As possibilidades de extrapolação dos limites para acréscimos contratuaisDecisão nº. 215 / 1999 – TCU – Plenário • Não podem acarretar encargos contratuais superiores aos de uma rescisão mais os custos de nova licitação; • não devem possibilitar inexecução, à vista da capacidade técnica e econômica do contratado; • devem decorrer de fatos supervenientes;
não se pode transfigurar o objeto em natureza e propósito; • as alterações devem ser necessárias à completa execução do objeto original, à otimização do cronograma e à antecipação de benefícios sociais e econômicos; • é preciso demonstrar que uma rescisão e nova licitação implicam sacrifício ao interesse coletivo, envolvendo inclusive urgência e emergência.
Cinco preocupações básicas em fiscalização de obras • Bases de dados ( históricas e referenciais ) • Fiscalizar em tempo real • Atenção aos projetos básicos • Atenção para a exeqüibilidade • Atenção para prazos e aditivos
ASPECTOS DE VALOR AMBIENTAL NOS PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS “...uma oportunidade de colocar um pouco de Responsabilidade Social nas obras públicas...”
Fatores críticos de sucesso • Aumento do foco para além da questão documental de licenciamento • Definição de critérios de contabilidade ambiental • Parcerias com órgãos da área ambiental • Consciência de que o Meio Ambiente é Patrimônio Público • Inclusão de quesitos ambientais em Tomadas e Prestações de Contas, Acompanhamento e outros processos
Fatores críticos de sucesso • A tempestividade da atuação preventiva e orientadora • O potencial de pesquisa e acesso documental de uma auditoria de obras • As possibilidades de propostas corretivas para órgãos de diversas esferas e subordinações administrativas
Quesitos críticos no planejamento de obras públicas relativos à questão ambiental • Estudo do cenário socioeconômico da região ( turístico, recursos naturais, paisagens, lazer e qualidade de vida ) e entrevistas ou outras consultas com a comunidade, pequenos empresários e “ usuários ” da região
Estudo dos insumos e produtos da obra, inclusive indiretos, como resíduos de produção, ruídos e aspectos visuais
Estimativa prévia dos ecovalores, impactos ambientais e possibilidade de danos à saúde • Estimativa prévia de possibilidades de ocupação irregular pós-obra do entorno
CENÁRIOS FUTUROS COM IMPACTO NA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS • Surgimento das parcerias público - privadas ( PPP’s ) • Necessidade crescente de capacitação e cooperação entre agentes de controle • Fortalecimento da importância da Responsabilidade Social, Desenvolvimento Sustentável e da Educação Ambiental
AS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS ( PPP’s ) • A fonte de recursos privados tem parcela de alimentação púbica? Que benefícios, renúncias fiscais e proteções existirão? • Os impactos ambientais causarão danos que virão a ser cobertos com recursos públicos? • As operações financeiras e empréstimos estão realmente bem estruturadas e seguras?
AINDA AS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS ( PPP’s ) • Como serão alimentados e geridos os fundos que garantem as operações ? • Existe intermediação de ONGs ou Fundações já beneficiadas por recursos públicos? • Qual a composição societária das empreendedoras privadas em termos de conexões públicas?
O ACOMPANHAMENTO DA PREPARAÇÃO DOS JOGOS PAN-AMERICANOS RIO 2007 • É um processo de longo prazo • Envolve as três esferas de governo • Requer parcerias de órgãos de controle • Cria parcerias público-privadas ( PPP’s ) • Envolve a imagem de todo o País
OUTROS ASPECTOS DO ACOMPANHAMENTO DA PREPARAÇÃO DOS JOGOS PAN-AMERICANOS RIO 2007 • Deflagra um relevante legado pós-Jogos • Envolve o estudo de financiamentos de tipo especial • Pressupõe a consideração de questões ambientais e sociais no entorno das obras • Requer a adequação a padrões internacionais • Os cronogramas são extremamente críticos
PESQUISA NA JURISPRUDÊNCIA DO TCU • Www.tcu.gov.br / processos / jurisprudência / pesquisa textual • Palavras-chaves sugeridas: obras, prefeitura, 8.666, aditivos, inexeqüibilidade, saneamento, preços referenciais, bdi, custos de obras, perícia, PPP, convênios...
IBRAOP • Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas • www.ibraop.com.br / ibraop@uol.com.br • SINAOP - Encontro Técnico em Curitiba, dias 30/6 e 1/7, www.tce.pr.gov.br e Simpósio Anual de Auditoria de Obras Públicas, décima edição de 24 a 27 de outubro de 2005 em Recife-PE, www.tce.pe.gov.br
CONTATO • LUIS WAGNER MAZZARO ALMEIDA SANTOS • TCU / SECEX-RJ • l u i s w m @ tcu.gov.br
MENSAGEM FINAL “ O Homem e o Meio Ambiente se unem pela contemplação, pelos impactos das manifestações da Natureza e pelas obras de transformação. Trocam os papéis de Criador e Criatura. Importante é não criar os papéis de mestre e de escravo. Evitar a falsa sapiência da tecnocracia. E ter a sociedade como cliente maior das obras públicas ”