900 likes | 1.48k Views
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA. CARLOS MORENO ZACONETA HRAS – SES CEBRAN 2009 www.paulomargotto.com.br. OBJETIVOS. Conceituar VNI Mostrar o estado atual do conhecimento em VNI neonatal Discutir aspectos práticos de uso da VNI. Complicações IOT. Estenose subglótica e cistos .
E N D
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA CARLOS MORENO ZACONETA HRAS – SES CEBRAN 2009 www.paulomargotto.com.br
OBJETIVOS • Conceituar VNI • Mostrar o estado atual do conhecimento em VNI neonatal • Discutir aspectos práticos de uso da VNI
Complicações IOT • Estenose subglótica e cistos . • Deformidade palatina • Infecção • DBP Pulmonary complications of Mechanical Ventilation in Neonates. Davin Miler & Waldemar Carlo. Clin Perinatol (35) 2008; 273-281
A era da VM invasiva como melhor e única resposta para o RN com problemas respiratórios chega ao fim. • Há renovado interesse em métodos que possibilitem a não intubação como medida protetora do pulmão. Courtney & Barrington.Clinics in Perinatology, 34 (2007)
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA, o que isso quer dizer? • Qualquer método que forneça pressão positiva em todo o ciclo respiratório sem a presença de TOT. • É o acréscimo ao CPAP de insuflações sobrepostas, com pico de pressão definido. Neonatal Nasal Intermittent Positive Pressure Ventilation: What do we know in 2007?Arch Dis Child Fetal & Neonatal Ed. 2007 Sep; 92(5): F41-48.
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA, o que isso quer dizer? • Tem as vantagens do CPAP e mais o beneficio de ciclos de pressão positiva. • Propicia volumes correntes maiores, o trabalho respiratório e provavelmente a PCO2. Neonatal Nasal Intermittent Positive Pressure Ventilation: What do we know in 2007?Arch Dis Child Fetal & Neonatal Ed. 2007 Sep; 92(5): F41-48.
Como funciona a VNI? • da extensão faríngea. • do drive respiratório. • Indução do reflexo paradoxal de Head. • da MAP e recrutamento alveolar • da CRF. • do volume corrente e do volume minuto. Neonatal Nasal Intermittent Positive Pressure Ventilation: What do we know in 2007?Arch Dis Child Fetal & Neonatal Ed. 2007 Sep; 92(5): F41-48.
O da pressão transpulmonar durante os picos inspiratórios pode recrutar áreas atelectásicas terminais. • A PEEP mantem a VA patente e os ciclos de PI as dessaturações e a bradicardia. Neonatal Nasal Intermittent Positive Pressure Ventilation: What do we know in 2007?Arch Dis Child Fetal & Neonatal Ed. 2007 Sep; 92(5): F41-48. Zaconeta CEBRAN
O que você sempre quis saber... • Quais os parâmetros iniciais? • Como realizar o desmame? • Qual o melhor aparelho? • Indicações e contra-indicações. • Quando considerar que a VNI fracassou?
Não dispondo de evidências de peso, as UTIN tem usado a VNI com base na própria experiência. Neonatal nasal intermittent positive pressure ventilation- A survey of practice in England L S Owen, C J Morley, P G Davis Arch Dis child fetal neonatal. Ed 2008 n° 93. 148 a 150
MÉTODOS • Um questionário foi enviado por e-mail para chefes de 95 UTIN nível 3 na Inglaterra. • VNI era usada por 44/91(48%) Neonatal nasal intermittent positive pressure ventilation- A survey of practice in England L S Owen, C J Morley, P G Davis Arch Dis child fetal neonatal. Ed 2008 n° 93. 148 a 150
RESULTADOS • VNI era usada rotineiramente depois de extubar por 59% • 80% usava a VNI quando o CPAP falhava, inclusive por apnéia. • 16% usava a VNI como primeira linha no tratamento do desconforto respiratório. Neonatal nasal intermittent positive pressure ventilation- A survey of practice in England L S Owen, C J Morley, P G Davis Arch Dis child fetal neonatal. Ed 2008 n° 93. 148 a 150
RESULTADOS • Quatro desenvolveram rotinas para o uso de VNI. • Três disseram estar apenas começando o uso da VNI,formulando ainda uma rotina. Neonatal nasal intermittent positive pressure ventilation- A survey of practice in England L S Owen, C J Morley, P G Davis Arch Dis child fetal neonatal. Ed 2008 n° 93. 148 a 150
DISCUSSÃO • O estudo evidenciou grande variações nos valores utilizados. • PIP variou= 7-20cmH2O • A FR 5-60/minuto • PEEP incomum>6cmH2O Neonatal nasal intermittent positive pressure ventilation- A survey of practice in England L S Owen, C J Morley, P G Davis Arch Dis child fetal neonatal. Ed 2008 n° 93. 148 a 150
DISCUSSÃO • Não houve consenso sobre as pressões e FR ideais a serem utilizadas na VNI. • Não houve consenso no desmame da VNI. Neonatal nasal intermittent positive pressure ventilation- A survey of practice in England L S Owen, C J Morley, P G Davis Arch Dis child fetal neonatal. Ed 2008 n° 93. 148 a 150
“Dá a impressão de que o CPAP nasal é mais um sentimento do que um conhecimento” Nestor Vain
INDICAÇÕES • Pós extubação • Apnéia da prematuridade • Tratamento inicial ? Non-invasive respiratory support of preterm neonates with respiratory distress:CPAP and NIPPV. Peter G. Davis*, Colin J. Morley, Louise S. Owen Seminars in Fetal & Neonatal Medicine 14 (2009) 14–20
CONTRAINDICAÇÕES • Defeitos de face • Pneumotórax não drenado • Hérnia diafragmática congênita • Atresia de esôfago Non-invasive respiratory support of preterm neonates with respiratory distress:CPAP and NIPPV. Peter G. Davis*, Colin J. Morley, Louise S. Owen Seminars in Fetal & Neonatal Medicine 14 (2009) 14–20
PARÁMETROS INICIAIS • PEEP: 4-9 cm H2O. • PI:7-20 cm H2O. • TI: 0,3-0,5 segundos • FR: 10-60 ipm Non-invasive respiratory support of preterm neonates with respiratory distress:CPAP and NIPPV. Peter G. Davis*, Colin J. Morley, Louise S. Owen Seminars in Fetal & Neonatal Medicine 14 (2009) 14–20
DESMAME • Não existe um consenso sobre a melhor forma de desmamar a VNI. Non-invasive respiratory support of preterm neonates with respiratory distress:CPAP and NIPPV. Peter G. Davis*, Colin J. Morley, Louise S. Owen Seminars in Fetal & Neonatal Medicine 14 (2009) 14–20
COMPLICAÇÕES • As do CPAP nasal: • Pneumotórax. • LESÃO NASAL. Non-invasive respiratory support of preterm neonates with respiratory distress:CPAP and NIPPV. Peter G. Davis*, Colin J. Morley, Louise S. Owen Seminars in Fetal & Neonatal Medicine 14 (2009) 14–20
QUAL O MELHOR DISPOSITIVO? • As prongas bi-nasais curtas são a melhor interface. • Não há evidencia que a sincronizada seja melhor que a não sincronizada. • Os sensores podem ser de superfície corporal ou de fluxo de ar. Ambos apresentam dificuldades. Non-invasive respiratory support of preterm neonates with respiratory distress:CPAP and NIPPV. Peter G. Davis*, Colin J. Morley, Louise S. Owen Seminars in Fetal & Neonatal Medicine 14 (2009) 14–20
USANDO A VNI • Inicia com PEEP 3-6 cm H2O; PI 16-20 cm H2O; TI 0,4-0,6 seg; FR 10-25ipm • Alguns casos individuais podem requerer PEEP maiores (7-8 cmH2O) • Os casos de apnéia da prematuridade sem lesão pulmonar requerem PI menores (10-12 cm H2O) e PEEP entre 4-6 cm H2O. Com FiO2 de 21% • Contudo alguns prematuros precisam de PEEP maiores para prevenir o colabamento da via aérea que leva a apnéias. Zaconeta CEBRAN
Quando considerar que a VNI fracassou? • FiO2 > 60 • PCO2 > 60 • Mais de 6 apnéias que precisem de estímulo em um período de 6 horas. • Mais de um episódio de apnéia que precise de VPP. • pH< 7,1.
PROTOCOLO HRAS • Pós extubação de RNPT < 1250 gr. • Parâmetros iniciais PEEP 6; PI 20; FR 20 pm; TI0,4 • Desmame pela clínica. • Registrar tudo.
COMO OTIMIZAR CPAP NASAL E VNI? • É POSSÍVEL OTIMIZAR O TRATAMENTO COM CPAP E VNI PARA APROXIMAR OS NOSSOS RESULTADOS AOS DA LITERATURA INTERNACIONAL?
O CPAP nasal e a VNI neonatal requerem de atenção a DETALHES: • Antes ... • Durante... • Depois...
Vantagens do aparelho adequado Elimina as “gambiarras” e improvisações. Está tudo pronto, não precisa sair “caçando” mangueirinhas, Y, aquecedor...etc. Permite definir FiO2 e fluxo com precisão.
O TEMPO Me diga quanto demoras em montar um CPAP e eu te direi a qualidade do serviço em que trabalhas
A Ferrari é um carro muito perigoso! O sujeito não tinha andado cem metros quando bateu em um poste!
O sucesso da terapia com CPAP é obtido tendo cuidadores que sejam hábeis no troubleshooting e nos cuidados do RN. Nursing Care Guidelines for prevention of nasal breakdown in neonates receiving nasal CPAP. Adv Neonatal Care. 2008 Apr;8(2):116-24 . McCoskey L.