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TRATAMENTO CLÍNICO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS TIREOIDEANAS

HIPERTIROIDISMO

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TRATAMENTO CLÍNICO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS TIREOIDEANAS

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Presentation Transcript


  1. TRATAMENTO CLÍNICO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS TIREOIDEANAS

  2. TIREÓIDE

  3. COMPARAÇÃO ENTRE T 3 E T 4

  4. FISIOLOGIA • T 4 circulação > T 3 • T 4 transforma-se em T 3 • Transporte de T 4 e T 3 -75 a 80% Globulina carreadora de hormônio tireoideano - TBG -15 A 20 % Albumina e transtiretina (TTR)

  5. HIPOTIREOIDISMO HIPOTIREOIDISMO SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO(CENTRAL) Etiologia -Tu hipotálamo/hipófise -PO cirurgia hipófise Laboratório T4, T3 e TSH baixos HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO Etiologia -Autoimune (T. Hashimoto) -Pós-tireoidectomia -Pós-ablação com I 131 -Medicamentoso (lítio,interferon) -Doenças infiltrativas -Agenesia Laboratório T4 eT3 baixos TSH elevado N.Terciário N.Secundário N.Primário

  6. HIPERTIREOIDISMO HIPERTIREOIDISMO SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO Etiologia -Tu hipotálamo/hipófise Laboratório T4, T3 e TSH elevados HIPERTIREOIDISMO PRIMÁRIO Etiologia -Autoimune (Doença de Graves) -Bócio Nodular Tóxico e Doença de Plummer -Tireoidite sub-aguda -Tireotoxicose Laboratório T4 eT3 elevados TSH baixo N.Terciário N.Secundário N.Primário

  7. INCIDÊNCIA DAS PRINCIPAIS DISFUNÇÕES TIREOIDEANAS Por 1000 habitantes de população acompanhada por 20 anos Clin Endocrinology 1995;43:55-68

  8. ALGORITMOSPARAINVESTIGAÇÃO E SEGUIMENTO...

  9. SUSPEITA CLÍNICA DOENÇA TIREÓIDE HIPERTIREOIDISMO T 4 T 3 T SH EUTIREOIDISMO T 4 N T 3 N T S H N HIPOTIREOIDISMO T 4 T 3 T S H

  10. TSH baixo HIPERTIREOIDISMO CLÍNICO E LABORATORIAL PALPAÇÃO BÓCIODIFUSO BÓCIO UNINODULAR CINTILOGRAFIA ANTICORPOS POSITIVOS QUENTE FRIO DOENÇA DE GRAVES PAAF TRATAMENTO CLÍNICO I 131 TRATAMENTO CLÍNICO

  11. BÓCIO DIFUSO TÓXICO Doença de Graves Ansiedade Sudorese Rush Exoftalmia Bócio Difuso Fraqueza Taquicardia Perda de peso Apetite Diarreia T3 e T4 Pele quente Tremor TSH Oligomenorréia Myxedema

  12. TRATAMENTO CLÍNICO PARA TODAS AS FORMAS DE HIPERTIREOIDISMO TIONAMIDAS Principais agentes: Propiltiouracil 100mg Metimazol 5 ou 10 mg (Tapazol) Mecanismo de ação: • Inibem a oxidação e ligação do iodeto intratireoideano • Ação imunossupressora diminuindo a expressão de antígenos tireoideanos e a liberação de PGs e citocinas Propiltiouracil:inibe a transformação de T4 – T3 T ½: Metimazol – 6 horas Propiltiouracil – 1,5 horas Posologia: Metimazol 10 a 15 mg 2 xdia (Dose máx. 60 mg/dia) Propiltiouracil 100mg 3xdia (Dose máx. 600mg/dia) Metabolismo: Hepático Excreção: Atravessam a barreira placentária Eliminados no leite materno

  13. EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA TODAS AS FORMAS DE HIPERTIREOIDISMO Metimazol ou Propiltiouracil • Resposta melhor em bócios menos volumosos • A melhora em 2 semanas é observada na redução do nervosismo, palpitações e ganho de peso • Habitualmente a melhora laboratorial é observada em 6 semanas • Durante o tratamento o tamanho da tireóide diminui • Acompanhamento mensal com T3,T4 e TSH, hemograma e TGO e TGP • Duração do tratamento: em média 2 anos com retirada gradual da medicação • São comuns as recidivas após a retirada da medicação

  14. REAÇÕES ADVERSAS DAS TIONAMIDAS • Rash cutâneo e urticária 4-10% • Síndrome Lupus Like • Artralgias, mialgias,febre e neurite • Hepatotoxicidade - hepatite (PTU) até necrose hepática • Colestase (metimazol) • Hematológicas Agranulocitose menos de 1% dos pacientes início do tratamento ou em uso irregular (dor de garganta e febre) Linfopenia e Neutropenia (abaixo de 2500 céls. suspender) Acompanhamento dos pacientes deverá ser feito com hemograma seriado a cada consulta

  15. IODOTERAPIA PARA TODAS AS FORMAS DE HIPERTIREOIDISMO INDICAÇÕES • Reação adversa grave aos antitireoideanos • Tratamento dos Bócios nodulares tóxicos • Tratamento dos bócios difusos tóxicos MODO DE AÇÃO • Ablação do tecido tireoideano • Efeito pode ocorrer em 3-4 meses (destruição gradual) • Uso concomitante de antitireodianos até a remissão CONTRA-INDICAÇÕES • Crianças e adolescentes • Oftalmopatia da doença tireoidiana pode ser agravada • Certeza de evolução para o hipotireoidismo(dose/dependente)

  16. Nervosismo Sem Exoftalmia Bócio Nodular Emagrecimento Pele Sedosa Taquicardia Tremor Fraqueza Edema BÓCIO UNINODULAR TÓXICO Adenoma Tóxico T3 e T4 TSH

  17. TSH alto HIPOTIREOIDISMO CLÍNICO E LABORATORIAL PALPAÇÃO BÓCIO NODULAR BÓCIODIFUSO ULTRA-SONOGRAFIA ANTICORPOS POSITIVOS ANTICORPOS NEGATIVOS UNINODULAR MULTINODULAR TIREOIDITE HASHIMOTO BÓCIO SIMPLES COM HIPOTIREOIDISMO PAAF TRATAMENTO CLÍNICO T 4 TRATAMENTO CLÍNICO T 4 TRATAMENTO CLÍNICO

  18. TRATAMENTO CLÍNICO PARA TODAS AS FORMAS DE HIPOTIREOIDISMO Levotiroxina (T4) Apresentação: comprimidos em mcg – 25,50,75,88,100,112,125,150,175,200mcg Mecanismo de ação: • Substituição do hormônio que não está sendo produzido • Mantem a coversão periférica de T4 em T3 T ½: 7 dias Posologia: 1,0-1,8 mcg/Kg/dia dose única em jejum Absorção: intestino delgado (CaCO3. Fe e ALOH) Metabolismo:hepático(CYP3A4) Medicamentos que induzem a maior ação da CYP3A4 aumentando a depuração de T4:rifampicina,carbamazepina,fenitoína,sertralina Amiodarona: Reduz a conversão de T4 em T3 Interfere na ligação do T3 com seu receptor

  19. CUIDADOS NO TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISMO Levotiroxina (T4) no Hipotireoidismo Primário -Objetivo do tratamento no hipotireoidismo primário – retorno das concentrações do TSH para o normal -Controle laboratorial – 6 semanas -Início com baixas doses – 25 a 50 mcg/dia aumentando a cada 15-20 dias -Pacientes idosos ou cardiopatas – Iniciar com dose mais baixa e aumentar mais lentamente Levotiroxina (T4) no Hipotireoidismo Secundário -Objetivo do tratamento e retorno das concentrações do T3 e T4 livre para o normal -Sempre lembrar da possibilidade de deficiência de corticosteróides associada antes de instituir a reposição tireoideana Coma mixedematoso -Instituir a terapêutica via SNG -Iniciar corticoterapia EV para proteger da insuficiência adrenal -Usar T3 associado ao T4 para reduzir o início do tempo de ação

  20. EUTIREOIDISMO CLÍNICO E LABORATORIAL TSH normal PALPAÇÃO BÓCIODIFUSO BÓCIO MULTINODULAR ANTICORPOS POSITIVOS ANTICORPOS NEGATIVOS ULTRA-SONOGRAFIA TRATAMENTO CLÍNICO T 4 TIREOIDITE HASHIMOTO BÓCIO SIMPLES TRATAMENTO CLÍNICO T 4 TRATAMENTO CLÍNICO CONTROLE US ANUAL

  21. E U T I R E O I D I S M O BÓCIO UNINODULAR ULTRA-SONOGRAFIA P A A F BÓCIO COLÓIDE,CISTOS, TIREOIDITE AUTO-IMUNE (70%) INCONCLUSIVA REPETIR SUSPEITA OU PADRÃO FOLICULAR (15%) DOENÇA MALIGNA (5%) CÍSTICO > 4 CM CIRURGIA TRATAMENTO CLÍNICO CONTROLE CIRURGIA CIRURGIA

  22. TIREOIDITE SUB-AGUDA Tireoidite Sub-aguda Cintilografia T3 e T4 TSH VHS

  23. OUTRAS POSSIBILIDADES DIAGNÓSTICAS HIPERTIREOIDISMO SUB-CLÍNICO • T 4 e T 3 NORMAIS • TSH SUPRIMIDO HIPOTIREOIDISMO SUB-CLÍNICO • T S H ELEVADO • T 4 e T 3 NORMAIS

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