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Os dados e os fatos: Analisando e interpretando os números. Curso Pré-Vestibular Popular TRIU – Aula temática: Matemática e Geografia. ATIVIDADE. 1. Quadro de Características Gerais
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Os dados e os fatos: Analisando e interpretando os números Curso Pré-Vestibular Popular TRIU – Aula temática: Matemática e Geografia
ATIVIDADE 1. Quadro de Características Gerais Preencher as lacunas em aberto do quadro de características gerais (densidade demográfica, PIB per capita e população total em áreas urbanas 2. Gráfico Montar um gráfico com a estimativa da população para até o ano de 2020. 3. Notícias Sintetizar as notícias 4. Questão sobre as notícias: Com base nas notícias e nos seus conhecimentos prévios sobre o país em questão, faça uma analise relacionando com alguns dados do quadro de características gerais. Expliquem tal relação. Escrever um pequeno texto 5. Questão do vestibular Responder a questão do vestibular da Unicamp
APRESENTAÇÃO 1. Quadro de Características Gerais Discutir os dados comparando com os demais países 2. Notícias Escolher um aluno para fazer um breve comentário sobre as notícias lidas pelo grupo 3. Questão sobre as notícias: Escolher um aluno para apresentar o comentário do grupo sobre a questão
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) • Na elaboração desse índice, são avaliados: • expectativa de vida. • nível de escolaridade da população. • a renda per capita.
A taxa média anual do crescimento da população é de 2,67%. Considerando que a população em 2010 era de 19.618.432, faça um gráfico projetando o aumento da população até o ano de 2020
A taxa média anual do crescimento da população é de 1,17%. Considerando que a população em 2010 era de 196.655.014, faça um gráfico projetando o aumento da população até o ano de 2020
A taxa média anual do crescimento da população é de 0,63%. Considerando que a população em 2010 era de 1.347.563.324, faça um gráfico projetando o aumento da população até o ano de 2020
A taxa média anual do crescimento da população é de 0,215%. Considerando que a população em 2010 era de 11.390.031, faça um gráfico projetando o aumento da população até o ano de 2020
A taxa média anual do crescimento da população é de 0,96%. Considerando que a população em 2010 era de 313.085.380 faça um gráfico projetando o aumento da população até o ano de 2020
A taxa média anual do crescimento da população é de 2,59%. Considerando que a população em 2010 era de 84.734.262, faça um gráfico projetando o aumento da população até o ano de 2020
Angola Economia de Angola A economia de Angola foi bastante afetada pela guerra civil que durou quase trinta anos, colocando o país juntamente com Guiné-Bissau entre os mais pobres do planeta. Todavia, Angola apresenta boas taxas de crescimento apoiadas principalmente pelas suas exportações de petróleo. As jazidas de petróleo estão localizadas em quase toda a extensão da sua costa marítima. Agricultura Ja teve o café como seu principal cultivo. Seguem-se-lhe cana-de-açúcar, sisal, milho, óleo de coco e amendoim. Entre as culturas comerciais, destacam-se o algodão, o fumo e a borracha. A produção de batata, arroz, cacau e banana é relativamente importante. Os maiores rebanhos são o bovino, o caprino e o suíno. Toda esta capacidade de produção perdeu-se durante o período da guerra civil, mas o país vai recuperando paulatinamente essas produções agora que foi alcançada a paz. Mineração Angola é rica em minerais, especialmente diamantes, petróleo e minério de ferro; possui também jazidas de cobre, manganês, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina. As minas de diamante estão localizadas perto de Dundo, na província da Lunda Norte. Importantes jazidas de petróleo foram descobertas em 1966, ao largo de Cabinda, assegurando ao país a auto-suficiência. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia. Indústria As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e fumo. Merece destaque, também, a produção de açúcar, cerveja, cimento, e madeira, além do refino de petróleo. Entre as indústrias destacam-se as de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço. O parque fabril é alimentado por cinco usinas hidroelétricas, que dispõem de um potencial energético superior ao consumo. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_de_Angola
Mortalidade infantil em Angola continua entre as mais altas do mundo Mil e 400 mulheres morrem em cada 100 mil partos de bebês nascidos vivos em Angola. Fonte do Ministério da Saúde (MINSA) disse à Angop que a taxa de mortalidade de crianças abaixo dos cinco anos é de 158 em mil nascidos vivos, também uma das mais altas do mundo. Um número relativamente reduzido de doenças como a malária, as diarréias agudas, as infecções respiratórias, o sarampo e o tétano neo-natal são responsáveis por 60 por cento das mortes entre crianças abaixo dos cinco anos de idade. Angola precisa baixar estes índices rapidamente para níveis aceitáveis, visando por um lado alcançar os objetivos quatro e cinco de desenvolvimento do milênio, subscritos pela ONU, onde se propõe reduzir em dois terços a mortalidade infantil e reduzir para três quartos a taxa de mortalidade materna até 2015. Uma outra explicação da escassa prestação do setor sanitário do país foi a destruição massiva das infra-estruturas da saúde (mais de 65 por cento) por motivos bem conhecidos. A maior parte do pessoal refugiou-se em Luanda e nas outras grandes cidades, onde se estabeleceram 70 por cento dos médicos, 30 por cento do pessoal de enfermagem e 45 por cento do restante pessoal paramédico. Como consequência, a cobertura dos serviços sanitários de base é baixa e a maioria da população não é servida por eficientes serviços de assistência primária. Não obstante, o governo diz estar empenhado na reposição e aumento das infra-estruturas sanitárias, embora muitas delas não sejam suficientemente funcionais, sobretudo em nível de Centros e Postos de Saúde, pois, Angola tem somente oito médicos para 100 mil habitantes, uma média aquém de alguns países africanos. O resultado combinado destes fatores é que 60 por cento da população não tem ainda acesso aos serviços primários de saúde, acrescendo o fato de o governo desenvolver a assistência em estruturas grandes e fixas e a experiência hoje mostra que esses serviços devem ser completados com serviços fornecidos localmente, daí a importância do agente comunitário e, consequentemente, a necessidade da revitalização dos serviços municipais de saúde. Todavia, Angola tem uma grande oportunidade de alcançar resultados importantes no campo da saúde pública. Desde 2002 o país goza de situação de paz e estabilidade e as perspectivas de desenvolvimento econômico são bastante promissoras. Reconhecendo a importância que o setor da saúde tem no crescimento econômico, o governo aumentou significativamente nos últimos cinco anos o orçamento para a saúde e até duplicou entre 2005 e 2006. Fonte: http://angola24horas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1237:mortalidade-infantil-em-angola-continua-entre-as-mais-altas-do-mundo&catid=13:nacional&Itemid=22
Angola 'bate' europeus e americanos e terá tecnologia de celular 4G 2 de maio, 2012 - 08:15 (Brasília) 11:15 GMT Já se passaram dez anos desde o final da Guerra Civil em Angola, e o país vem dando passos largos na reconstrução da sua economia, que deve crescer 8% apenas este ano. Muito disso se deve às enormes reservas de petróleo do país, que é hoje o segundo maior produtor na África. O acelerado crescimento econômico levou a um boom de infra-estrutura. Isso fica claro para quem visita a capital Luanda, onde uma série de torres modernas de vidro e aço estão mudando a paisagem da cidade. Agora os angolanos estão prestes a ter acesso à tecnologia 4G de telefonia móvel – o que coloca o país na frente do Brasil e de vários lugares na Europa e nos Estados Unidos, graças a um projeto estimado em US$ 100 milhões. A Movicel fez uma parceria com a gigante de telefones chinesa ZTE para colocar a rede 4G em funcionamento em Angola. A ZTE vai fornecer todos os equipamentos – inclusive os aparelhos de celular. A companhia também terá um papel fundamental na modernização de toda a rede da Movicel, um projeto estimado em US$ 1 bilhão. Mas apesar da grandeza do projeto, a maioria dos empregos gerados pela ZTE está na China, e não em Angola. Nós não conseguimos nem mesmo produzir os telefones e o equipamento aqui", diz Frank Mei, que é diretor da ZTE em Angola. "Para ser sincero, o nível de educação neste país ainda é baixo. Eu acho que é por causa da guerra." "Durante a guerra, todos os recursos educacionais daqui abandonaram o país. Eles só começaram a construir um sistema de educação agora. Na nossa indústria, a maioria dos engenheiros qualificados vêm do exterior." Com isso, será possível baixar dados via celular em Angola com velocidade superior a de Londres. No Brasil, o processo de licitação para a tecnologia recém começou no mês passado. O objetivo do governo é que todas as cidades-sedes da Copa das Confederações tenham internet móvel de quarta geração até abril de 2013. Pobreza Não há dúvida de que o crescimento econômico trouxe prosperidade a muitos. A revendedora local da Porsche de Angola tem inclusive reclamado de excesso de demanda na sua loja. Mas é importante lembrar que Angola ainda é um país pobre, onde 70% das pessoas vivem abaixo da linha da pobreza. Diante deste cenário, o 4G pode prosperar no país? "Nós estamos jogando um jogo para o futuro", diz o diretor-executivo da Movicel, Yon Junior. "Nós estamos construindo uma rede elegante para acelerar o crescimento econômico deste país. Mas não é só uma questão de tecnologia. É preciso ser barato e de acordo com a capacidade que este país tem para pagar." Para o executivo, a empresa precisa incluir mais os angolanos. "Mais de 95% de nossa equipe técnica é formada por angolanos. E temos grande apoio da empresa chinesa na transferência de conhecimento e experiência." Com Angola olhando para o futuro, tecnologia e telecomunicações têm um papel fundamental na revolução econômica do país. A chegada do 4G é um demonstração poderosa dessas transformações Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120501_angola_4g_celular_dg.shtml
Brasil Brasil bate Reino Unido e se torna 6ª maior economia do mundo, diz jornal 26 de dezembro de 2011 | 8h 39 O britânico The Guardian destaca que a crise bancária de 2008 e a subsequente recessão deixou o Reino Unido no sétimo lugar em 2011, atrás da maior economia da América do Sul SÃO PAULO - O Brasil superou o Reino Unido e ocupa agora o posto de sexta maior economia do mundo, reportou o jornal britânico The Guardian, citando uma equipe de economistas. A crise bancária de 2008 e a subsequente recessão deixou o Reino Unido no sétimo lugar em 2011, atrás da maior economia da América do Sul, que cresceu rapidamente no rastro das exportações para a China e Extremo Oriente. "O Brasil tem batido os países europeus no futebol por um longo tempo, mas batê-los em economia é um fenômeno novo. Nossa tabela de classificação econômica mundial mostra como o mapa econômico está mudando, com os países asiáticos e as economias produtoras de commodities subindo para a liga, enquanto nós, na Europa, recuamos", afirmou o chefe-executivo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês) do Reino Unido, Douglas McWilliams, segundo o jornal. O CEBR prevê que a Rússia e a Índia deverão se beneficiar de um aumento do crescimento durante os próximos 10 anos, levando a economia do Reino Unido a cair para a oitava posição. O órgão também estima que a economia francesa recuará num ritmo ainda mais rápido que a do Reino Unido, ficando com o nono lugar entre as maiores economias do mundo. Segundo o órgão, a Alemanha também declinará para a sétima colocação em 2020. Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-bate-reino-unido-e-se-torna-6-maior-economia-do-mundo-diz-jornal,97257,0.htm.
Trechos de: “Geografia do Brasil” “Ocupando uma área territorial de 8.514.876km² (incluindo as águas internas), o Brasilé o país mais extenso da América do Sul. É ainda o terceiro das Américas e o quinto do mundo: apenas a Rússia (com 17.075.400km²), o Canadá (com 9.984.670km²), a República Popular da China (com 9.596.960km²) e os Estados Unidos (com 9.629.091km²) têm maior extensão. O Brasil é tão vasto que em seu território caberiam nações imensas, como a Índia e a Austrália. Devido ao fato de apresentar tão grande extensão territorial, o Brasil é considerado um país continental, ou seja, um país cujas dimensões físicas atingem a proporção de um verdadeiro continente, sendo que seu território ocupa 1,6% da superfície do globo terrestre, 5,7% das terras emersas do planeta Terra, 20,8% da superfície do continente americano e 47,3% da superfície da América do Sul “. “A condição de país continental, no caso do Brasil, pode ser encarado tanto positiva como negativamente. Por um lado, temos uma imensa área física, com grande diversidade de solos, climas e potencialidades produtivas - algo que pode ser potencialmente vantajoso. Por outro lado, enfrentamos sérias dificuldades para integrar as populações, que habitam todo esse território, e atender às suas necessidades, o que, socialmente, pode ser encarado como uma desvantagem “. “Como o Brasil tem o formato aproximado de um gigantesco triângulo, mais precisamente de um coração, é mais extenso no sentido leste-oeste do que no sentido norte-sul. Entretanto, como essas distâncias são quase iguais, costuma-se dizer que o Brasil é um país equidistante.O espaço geográfico do Brasil é considerado excepcionalmente privilegiado, já que é quase inteiramente aproveitável, não apresentando desertos, geleiras ou cordilheiras - as chamadas áreas anecúmenas, que impossibilitam a plena ocupação do território, como ocorre com a maior parte dos países muito extensos da Terra. No Canadá, por exemplo, aparecem algumas áreas desse tipo, como a Ilha de Baffin e a Ilha Ellesmere, ocupadas por geleiras. Na China, aparecem os desertos da Mongólia e Turquestão; nos Estados Unidos, os desertos do Arizona e do Colorado.” Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_do_Brasil
Brasil ocupa 84ª posição entre 187 países no IDH 2011 Estudo de qualidade de vida voltou a mudar de metodologia neste ano.Segundo cálculo atualizado, país melhorou 1 posição desde o ano passado. 02/11/2011 14h45 O relatório do Desenvolvimento Humano 2011, divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica o Brasil na 84ª posição entre 187 países avaliados pelo índice. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil em 2011 é de 0,718 na escala que vai de 0 a 1. O índice é usado como referência da qualidade de vida e desenvolvimento sem se prender apenas em índices econômicos. O país com mais alto IDH em 2011 é a Noruega, que alcançou a marca de 0,943. Os cinco primeiros colocados do ranking são, pela ordem, Noruega, Austrália, Holanda, Estados Unidos e Nova Zelândia. Segundo o Pnud, o pior IDH entre os países avaliados é o da República Democrática do Congo, com índice 0,286. Os cinco últimos são Chade, Moçambique, Burundi, Níger e República Democrática do Congo. A metodologia usada pelo Pnud para definir o IDH passou por mudanças desde o relatório divulgado em novembro de 2010. O índice que se baseia em dados como a expectativa de vida, a escolaridade, a expectativa de escolaridade e a renda média mudou a fonte de alguns dos dados usados na comparação. A expectativa é ter os mais recentes dados comparáveis entre os diferentes países. No ano passado, o Brasil aparecia classificado como o 73º melhor IDH de 169 países, mas, segundo o Pnud, o país estaria em 85º em 2010, se fosse usada a nova metodologia. Desta forma, pode-se dizer que em 2011 o país ganhou uma posição no índice em relação ao ano anterior, ficando em 84º lugar. O cálculo de IDH alterou neste ano a fonte de informação sobre renda dos países. O dado agora passou a ser alinhado ao Relatório do Banco Mundial. O problema é que o dado dessa fonte é mais antigo (de 2005) do que o usado no relatório IDH de 2010 (que era de 2008). Os números foram ajustados e a comparação possível é que passamos de uma renda nacional bruta per capita de US$ 9.812 , em 2010, para US$ 10.162 em 2011. Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/11/brasil-ocupa-84-posicao-entre-187-paises-no-idh-2011.html
China População da China chega a 1,34 bilhão 28 de abril de 2011 | 17h 35 PEQUIM - A população da China cresceu o equivalente a "uma Turquia" no decorrer da última década e o país mais populoso do mundo alcançou a marca de 1,34 bilhão de habitantes, segundo dados do censo realizado no ano passado divulgados nesta quinta-feira, 28. Os novos números mostram um aumento populacional de 73,9 milhões entre 2001 e 2010, ligeiramente superior a toda a população atual da Turquia. A taxa de crescimento, porém, é mais baixa que nas décadas anteriores e reflete os resultados da política do filho único adotada pelo país, que permite um filho para as famílias urbanas e dois para as rurais. O rápido envelhecimento da população gerou preocupações sobre se o país será capaz de sustentar seu alto crescimento econômico, pois menos jovens estão dispostos a trabalhar nas fábricas e construir as estradas que transformaram o país na segunda maior economia mundial. Outro resultado é que metade da população chinesa agora é urbana: 49,7% vive em cidades, 36% a mais que há dez anos, uma marca histórica para o país de longa tradição rural. Filho único Cada vez mais, a mídia chinesa, os especialistas e as pessoas comuns especulam se o governo vai amenizar a política do filho único - introduzida em 1980 como medida temporária para frear o boom populacional - e permitir que mais pessoas possam ter dois filhos. Mas os líderes políticos expressam o desejo de manter a situação. Numa reunião do alto escalão do Partido Comunista ocorrida na terça-feira para discutir assuntos relativos à população, o presidente Hu Jintao afirmou que a China vai manter a severa política de planejamento familiar a fim de assegurar a baixa taxa de natalidade. A China calcula que a política do filho único evitou 400 milhões de nascimentos ao longo dos últimos anos e ajudou a quebrar a preferência tradicional por grandes famílias que perpetuou a pobreza. Mas há sérias preocupações sobre os efeitos colaterais, como abortos seletivos de garotas e um rápido envelhecimento populacional. As informações são da Associated Press. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,populacao-da-china-chega-a-134-bilhao,712136,0.htm
Fim da mão de obra barata na China Anos atrás, fabricantes do mundo inteiro mudariam suas plantas de produção para a China em um esforço de cortar custos trabalhistas. Com 1,3 bilhão de pessoas, a mão de obra barata chinesa parecia ilimitada. Nas últimas duas décadas, entretanto, isso começou a mudar. Os salários anuais para os trabalhadores chineses estão crescendo e algumas das maiores indústrias de produção da China estão procurando um novo lar. A economia florescente do país tem crescido cerca de 12% ao ano. Além disso, só nesse ano o governo chinês elevou o salário mínimo de 14 a 21% nas cinco maiores províncias de fabricação do país. Agora, ficou mais difícil manter trabalhadores na China, e mais caro atrair novos. Chegou o ponto em que empresas estão procurando alternativas. Mas para onde as fábricas podem ir? Países como Índia, Camboja e Vietnã são algumas opções para mão de obra barata. Além disso, algumas empresas americanas estão voltando para os EUA. Em 2000, o salário médio chinês equivalia a 36% dos Estados Unidos. No final de 2010, essa diferença mudou para 48%. Em 2015, especialistas preveem que será de 69%. Ainda assim, a produção na China não irá fechar totalmente para a maioria das empresas porque, embora os custos do trabalho tenham aumentado, ainda são mais baratos do que a maioria dos outros lugares. Hoje, o salário médio na China é de cerca de R$ 4,93 reais por hora, enquanto é R$ 35,49 reais nos Estados Unidos. Na parte leste da China, o salário é cerca de 50% maior que a média de R$ 4,93. A China vê essa mudança como uma coisa boa. Além de tornar a vida mais fácil para seus funcionários, os salários em alta darão mais dinheiro às pessoas que, por sua vez, aumentarão o consumo chinês. Isso beneficiará os principais parceiros comerciais de Pequim, o que pode, então, diminuir o “desequilíbrio drástico” do comércio global. A conclusão é de que a China está se tornando mais rica e com uma moeda mais forte, e os tempos do trabalho barato “escravo” estão chegando ao fim Fonte: http://hypescience.com/fim-da-mao-de-obra-barata-na-china/
11 carros chineses que chegam ao Brasil em 2011 Montadoras do país asiático prometem uma avalanche de lançamentos chineses nos próximos meses
Estados Unidos da América http://www.cartacapital.com.br/economia/estados-unidos-o-imperio-em-crise/ Fonte: Carta Capital – 08/11/2011 Estados Unidos, o império em crise Não há dúvida de que vivemos uma crise mundial de proporções ainda não devidamente dimensionadas, embora se perceba ser de longa duração, como recentemente foi destacada pela mestra Maria da Conceição Tavares. Quando uma nova onda chega até nós, até parece tratar-se de outra crise, como querem alguns, e não a mesma que explodiu em 2008, e que deixou o mundo aturdido. Trata-se, como me parece óbvio, da mesma crise, e não de outra. Uma crise que nasceu no coração do capitalismo, nos EUA e na Europa, e que decorre da financeirização do capital, da grande ciranda do capital financeiro, de uma acumulação capitalista que pretende prescindir da economia real. Deu no que deu. E as reações se sucedem. O movimento que se desenvolve em Wall Street, a ocupação de Wall Street, talvez seja a mais simbólica das reações político-sociais. Ao proclamar que representa 98% dos americanos, aqueles que não têm nada a ver com a movimentação do capital financeiro, e que sofrem diretamente os efeitos dos jogos do cassino, aquele movimento simboliza um novo momento. Dois fatos parecem marcar os EUA e o mundo neste novo milênio. Está evidente que as velhas potências, e os EUA em particular, dão claros sinais de decadência. Não é bom desconhecer que um Império em decadência, por ter força militar, como é o caso dos EUA, constitui sempre um perigo pela sua atitude beligerante. Os países emergentes, devem, por isso, insistir no caminho da paz para a solução dos conflitos mundiais. A Grande Depressão de 1929, é bom lembrar, diferentemente da crise atual, encontrou uma liderança política à altura, Franklin Delano Roosevelt. O New Deal, que foi a resposta à crise do capitalismo de então, produziu um investimento maciço em obras públicas e promoveu a diminuição da jornada de trabalho para aumentar a oferta de empregos, a fixação do salário mínimo, a criação do seguro-desemprego e o seguro para os que tinham mais de 65 anos de idade. Ou seja, a solução localizou-se no Estado, no fortalecimento do Estado, que voltou-se para o fortalecimento da produção e a proteção do emprego. Hoje, quando se fala em enfrentamento da crise que se inicia em 2008, só se fala em amparar o capital financeiro, o real causador da tormenta. Só se fala em socorro a bancos, não em ajuda aos trabalhadores ou incremento da produção. Nem nos EUA, nem na Europa. Obama, Sarkozi, Merkel ou Berlusconi não se debruçam sobre o significado da orgia financeira. Ao contrário, querem novamente fortalecer os reais causadores da crise, que voltariam à mesa do cassino, como se nada tivesse acontecido. Quando se falou em plebiscito na Grécia para ouvir a opinião da população, foi um deus-nos-acuda, e o governo teve que recuar por pressão das grandes potências. A população não pode e não deve ser consultada. Por tudo isso, pela conjuntura dramática, errática, vivida pelos países do capitalismo central, se tem dito, com propriedade, que os países emergentes têm muito a dizer ao mundo quanto à solução da crise, e Dilma o tem feito, quanto Lula o fez durante muitas intervenções.
http://www.brasildefato.com.br/node/801 Fonte: Telesur - 21/09/2010 "Os Estados Unidos estão perdendo o controle" O escritor e filósofo estadunidense Noam Chomsky assinalou que os Estados Unidos estão perdendo o controle no mundo e indicou que a América Latina, região que a nação norteamericana considerou por décadas como "quintal", está se aproximando da sua independência e da integração. "Agora estamos em um momento dramático porque os Estados Unidos estão perdendo o controle em todas as partes. O Oriente Médio é o lugar mais importante. Mas a China é outro caso, assim como é o hemisfério ocidental", indicou Chomsky. Acrescentou que "sempre se deu por certo que o chamado quintal estaria sob controle. Se você olhar os documentos internos, durante os anos de [ex-presidente estadunidense Richard ] Nixon, quando estavam planejando a derrocada do governo de [Salvador] Allende [ex-presidente chileno derrubado pelo ditador Augusto Pinochet], disseram exatamente que, se não podiam controlar a América Latina, como iriam controlar o resto do mundo". "Já não podem controlar a América Latina. De fato, passo a passo, a América Latina, pela primeira vez, está se aproximando da sua independência e da integração", sublinhou. Recordou que, em fevereiro, realizou-se a Cúpula da Unidade da América Latina e Caribe, em Cancún, no México, em que foi aprovado um organismo regional que reúne os países da América Latina e Caribe sem a participação dos Estados Unidos nem Canadá, com o objetivo de integrar a região, isso "foi um tapa" para ambos países norteamericanos. "Por enquanto, somente é formal. Mas se chega a ser operativo, elimina a OEA [Organização dos Estados Americanos] que é dirigida pelos Estados Unidos. É como se dissessem aos Estados Unidos que se retirem de nossos assuntos. E há outras medidas que estão sendo tomadas. Por exemplo, a China superou os Estados Unidos como importador do Brasil e provavelmente o superará como sócio comercial. É uma grande notícia", acrescentou.
http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/paises-ricos-importam-emissao-co2http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/paises-ricos-importam-emissao-co2 Fonte: Revista Veja – 09/03/2010 Países ricos 'importam' emissão de CO2 Um estudo publicado nesta terça-feira sugere que os países ricos estão "importando" grande parte de suas emissões de CO2. Isso porque a metodologia de contagem usada pelos autores da nova pesquisa defende que a emissão de gás deve ser alocada no país onde o produto ou serviço final é consumido, e não necessariamente onde ele é produzido. Para a pesquisa, cientistas do Instituto Carnegie de Washington usaram dados do comércio mundial para identificar onde os produtos são fabricados e onde eles são consumidos. Dessa maneira, eles descobriram, por exemplo, que quase um quarto das emissões da China é resultado da fabricação de produtos que serão mais tarde exportados para o ocidente. Recentemente, a China ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o país que mais emite CO2 na atmosfera. No entanto, 22,5% das emissões chinesas são resultado da produção de bens e serviços consumidos fora do país. Desse total, 7,8% são exportados somente para os Estados Unidos. O que os pesquisadores e ambientalistas defendem é que essas emissões deveriam ser alocadas na conta dos americanos, e não na dos chineses. O que os pesquisadores descobriram também ao realizar esses cálculos é que, apesar dos Estados Unidos serem um grande importador de emissões, eles não ultrapassam o montante importado pela União Europeia. Hoje, a União Europeia produz o equivalente a cerca de 10 toneladas de CO2 por cada cidadão. O que o estudo mostra, porém, é que algumas nações do bloco importam bens e serviços que representariam mais quatro toneladas de CO2 por pessoa – quase 50% a mais. De acordo com a convenção do clima da Nações Unidas, as emissões de gases do efeito estufa são alocadas nos países onde elas são emitidas. Cada vez mais, porém, acadêmicos e ambientalistas argumentam que essa divisão não é justa porque significa que qualquer país pode comprar bens - da China, por exemplo - e se beneficiar desses produtos sem se responsabilizar pelas emissões. Steve Davis, coordenador da pesquisa, salienta que o estudo ainda contém falhas, já que as informações de algumas regiões do mundo, como o Oriente Médio, são escassas. Para o estudo, foram usadas as informações mais recentes disponíveis, que datam de 2004.
Etiópia http://colunas.revistaepoca.globo.com/falamundo/tag/etiopia/ Nordeste africano precisa de intervenção urgente, diz ONU Revista Época - 25/7/2011 A Organização das Nações Unidas (ONU) fez um apelo à comunidade internacional nesta segunda-feira (25) para combater a grave crise alimentar que atinge o nordeste da África. Segundo o organismo, é necessária uma intervenção “urgente” para acabar com a crise que já atinge mais de 12 milhões de africanos do Quênia, Etiópia, Djibuti, Somália e Eritreia – países que compõem o chamado “Chifre da África”. O anúncio foi dado durante reunião na sede da Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO) em Roma. Lá estão reunidas agências da ONU e representantes governamentais de vários Estados-membros, além de ministros da Agricultura de diversos países. Eles debatem a situação humanitária nessa região do planeta, onde o que preocupa é, sobretudo, a saúde das crianças. Segundo a Unicef, mais de 500 mil crianças correm o risco de uma morte “iminente” como consequência de uma “desnutrição grave”. “A catastrófica seca no Chifre da África requer uma ação em massa e urgente”, disse, durante a abertura da cúpula, o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. Diouf afirmou que é necessário US$ 1,6 bilhão nos próximos 12 meses para enfrentar a emergência humanitária. O que mais preocupa as Nações Unidas é a situação de 2,3 milhões de crianças que sofrem de desnutrição aguda tanto na Somália quanto na Etiópia e no Quênia – esses dois últimos países estão recebendo o maior fluxo de refugiados somalis. “O que nos mais preocupa é o estado das crianças, a fome das crianças, que estão tão frágeis. Elas têm apenas 40% de chances de sobreviver”, afirmou a diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, Josette Sheeran, durante entrevista coletiva após o encontro. Segundo Sheeran, que esteve na região recentemente, algumas das mães somalis admitiram que abandonaram suas crianças pelo caminho quando fugiam para os países vizinhos por não terem mais condições de cuidarem delas. Sheeran disse ainda que, apesar de a Somália ser “um dos lugares mais perigosos” da África, nem todo o país é inacessível e, por isso, já foi possível levar ajuda humanitária a 1,5 milhão de pessoas, enquanto a cada dia cerca de 300 pessoas são atendidas em Mogadishu, a capital da Somália. “Temos que trabalhar com os governos (da região) para estabelecer redes de segurança que protejam os mais vulneráveis, como as mulheres grávidas e em período de lactação, as crianças em seus primeiros mil dias de vida e os idosos, as pessoas com deficiência e os doentes crônicos”, diz um comunicado elaborado pela presidência da FAO. Além disso, preocupam os problemas que os trabalhadores das organizações humanitárias enfrentam para ter acesso ao sul da Somália, quase totalmente controlado pela milícia fundamentalista islâmica Al Shabab, vinculada à rede terrorista Al Qaeda. A Al Shabab continua sem autorizar a passagem da ONU para que leve ajuda à população da região e assegura que a recente declaração da crise de fome se trata de uma “propaganda”. “A situação é dramática. Possivelmente é uma das piores crises e afeta de forma dilacerante os mais vulneráveis, as crianças e as mulheres”, disse, durante seu comparecimento no plenário do encontro, Soraya Rodríguez, secretária de Estado de Cooperação Internacional da Espanha. Soraya, que recentemente viajou à região para observar os estragos provocados pela seca, explicou que os campos de refugiados do Quênia estão recebendo uma média de 1,3 mil pessoas por dia que fogem da crise de fome na Somália. A diretora-executiva do PMA, Josette Sheeran, afirmou que nesta terça começa a ser operada uma espécie de ponte aérea entre Europa e o Chifre da África para levar ajuda humanitária à região. Serão disponibilizados alimentos e outros produtos de consumo básicos.
http://www.pressenza.com/npermalink/a-maior-crise-mundial-de-alimentos-e-falta-ajudahttp://www.pressenza.com/npermalink/a-maior-crise-mundial-de-alimentos-e-falta-ajuda Fonte: Pressenza 20/07/2011 A maior crise mundial de alimentos e falta ajuda A África oriental vive hoje a "crise alimentar mais grave do mundo", que afeta cerca de 10 milhões de pessoas de Djibuti, Etiópia, Quênia, Somália e Uganda. O alerta emitido pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), informa que a Somália é o país mais atingido da região, com relatos de mortes em algumas áreas, além do alarmante índice de desnutrição. “Não estamos mais à beira de um desastre humanitário; já estamos no meio dele. Está acontecendo e ninguém está ajudando", ressaltou o presidente Isaq Ahmed, da Organização Mubarak de Ajuda e Desenvolvimento (MURDO), ONG local que trabalha no baixo Shabelle, região da Somália, ao OCHA no dia 28 de junho - segundo reporta o IRIN, serviço de notícias e análise humanitária. A pior seca desde 1950 Segundo o OCHA, em muitas zonas pastoris, registra-se a estação mais seca desde 1950. A seca na Somália traz implicações regionais, fazendo com que os refugiados fujam para o Quênia, Etiópia e Djibuti. Um assistente de ajuda humanitária em Mogadício, que preferiu não ser identificado, contou à IRIN, que o número de pessoas que chegam aos campos de refugiados de Afgooye, provenientes das regiões de Bay, Bakol e do baixo Shabelle têm aumentado nos últimos meses. De acordo com a organização Save the Children, as crianças que chegam da Somália no campo de refugiados Dadaab, localizado ao norte do Quênia, estão exauridas, desnutridas e gravemente desidratadas. “Cada criança ou pai com quem tivemos contato nos informaram que eles fogem não somente da guerra na Somália. Agora a seca e a crise alimentar são igualmente perigosas para eles”, contou a diretora do programa Save the Children à IRIN. Somente na Etiópia 3,2 milhões de pessoas necessitam urgentemente de alimentos Na Etiópia, a estimativa do número de pessoas com necessidade emergencial de alimentos e outros itens, subiu de 2,8 milhões para 3,2 milhões. Quase dois terços dos pedidos vêm do sul das regiões do sul da Somália e Oromia assim como da Região das Nações, Nacionalidades e Povos do Sul, onde foram registrados escassez de água e alimentos. Alimentos caros e inflação alta Ali, os preços dos cereais continuam a subir, com o índice de inflação na casa de 30% registrados em abril. O fórum regional, Grupo de Trabalho para a Segurança Alimentar e Nutrição, relata que a taxa de refugiados somalis que chegam ao sul da Etiópia saltou de 5.000 pessoas por mês para mais de 30.000 somente na segunda semana de junho. Taxa de desnutrição grave chega a 45% Entre os recém-chegados a dois campos da área de Dolo Ado, a taxa de Desnutrição Aguda Global (GAM, acrônimo em inglês) é de 45%, superando em 15% o patamar emergencial estabelecido pela Organização Mundial da Saúde. Menos água, menor área de pastagem e morte do gado A escassez de água e a deterioração das terras de pastagens causaram a morte do gado. Ao norte, área predominantemente pastoril, o baixo fornecimento de leite contribuiu para o elevado nível de desnutrição de 35%. O índice GAM em Turcana, no noroeste do país, atingiu 37,4%, o mais elevado do distrito. Em todo o país, pelo menos 3,2 milhões de pessoas vivem a insegurança da fome, com aumento na projeção de 1,6 para 2,4 milhões respectivamente em janeiro e abril. Até mesmo na região costeira do Quênia, milhares enfrentam a escassez de alimentos, ressaltou o gerente regional Gerald Bombe, da Sociedade da Cruz Vermelha do Quênia (KRCS). “Existe a necessidade de importar milho e distribuir alimento e água para as áreas mais atingidas", acrescentou o líder local da região costeira, Kevin Lunani.
http://www.msf.org.br/fome-na-somalia/noticia.php/1389/eti%C3%B3pia-a-emerg%C3%AAncia-est%C3%A1-longe-de-acabar/http://www.msf.org.br/fome-na-somalia/noticia.php/1389/eti%C3%B3pia-a-emerg%C3%AAncia-est%C3%A1-longe-de-acabar/ Etiópia: A emergência longe de acabar 2 de novembro de 2011 – Segundo alerta dado hoje pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), a resposta às necessidades da população somali refugiada na Etiópia apresentará sérios problemas caso a ajuda humanitária não aumente rapidamente. As taxas de desnutrição e de mortalidade em acampamentos de refugiados no sul da Etiópia acabam de ser reduzidas a um nível inferior ao de crise. “No momento, a capacidade de receber mais pessoas, de oferecer os alimentos, assistência nutricional e médica, água, condições de saneamento, entre outros, ainda está longe do suficiente”, disse Wojciech Asztabski, coordenador de projeto de MSF em Dollo Ado. Atualmente, os acampamentos da região abrigam cerca de 130 mil refugiados da Somália, sendo que a maioria fugiu da crise e dos conflitos atuais. Nas últimas semanas, o número de refugiados que atravessaram a fronteira e entraram na Etiópia aumentou para aproximadamente 300 por dia, uma quantidade que não é vista desde julho. O aumento no número de refugiados indica que as pessoas na Somália continuam muito vulneráveis. Quase todos os refugiados disseram que saíram de seu país devido à combinação de escassez de alimentos e aumento da insegurança. “Eu não queria sair da Somália, mas a fome e os conflitos faziam a vida muito difícil”, disse uma mãe recém-chegada, de 39 anos. “Meu marido e minha mãe ainda estão na Somália. Nós não tínhamos dinheiro suficiente para viajar, então eu vim sozinha trazendo nossos quatro filhos. Nós viajamos em carroças puxadas por burros por sete dias inteiros. Agora, meu filho está muito doente, não consegue comer e parece mais exausto a cada dia.” Em colaboração com as autoridades etíopes e com outras organizações internacionais, MSF está dando assistência aos acampamentos de refugiados desde 2009. Desde maio, quando a crise na Somália se agravou, MSF aumentou muito suas atividades no país para impedir a deterioração da situação e trazer as taxas de mortalidade para abaixo dos limites de emergência, que, segundo a organização, está longe de acabar. “Nas próximas semanas, nós esperamos receber mais milhares de pessoas que atravessaram a fronteira”, completou Asztabski. “O centro de recepção e o acampamento transitório, onde as pessoas ficam até poderem se estabelecer definitivamente em um dos acampamentos de refugiados, estão enchendo rapidamente.” Atualmente, o acampamento transitório abriga cerca de 6 mil pessoas, um número que deve aumentar muito nas próximas semanas. “A quantidade de latrinas, de abrigo e de água potável disponível não é suficiente. A capacidade de oferecer ajuda aqui precisa aumentar o mais rápido possível”, disse Asztabski. Os acampamentos de refugiados da região, para onde as pessoas são encaminhadas depois de passarem pelo campo transitório e pelo centro de recepção, não estão equipados para abrigá-las por muito tempo. MSF alerta que a quantidade insuficiente de abrigo, água e saneamento vai deteriorar ainda mais a situação da população, que já é bastante vulnerável. “Este lugar nos deixa doentes”, disse outro refugiado, no acampamento transitório. “Nós estamos aqui há 14 dias. O lugar é bastante seguro, mas não temos onde dormir. As tendas estão superlotadas. As crianças e as mulheres estão mais fracas que os homens, então elas ficam doentes aqui.” MSF está pronto para oferecer assistência na região por um longo período, e pede às autoridades da Etiópia que continuem facilitando as importações de medicamentos e suprimentos necessários, e permitindo que equipes internacionais ofereçam o apoio que eles precisam. O aumento das atividades de outras agências também é necessário urgentemente. A abertura de um novo acampamento está planejada para as próximas semanas. Mas, considerando as circunstâncias, MSF pede que seja feito um esforço ainda maior para que este acampamento esteja pronto mais cedo do que o programado, para reduzir as dificuldades no acampamento transitório o mais rápido possível. A crise que afetou a região conhecida como “Chifre da África” teve um efeito dramático na população somali, que já vinha sofrendo com 20 anos de conflito e com a ausência dos serviços mais básicos. MSF está presente na Somália desde 1991. As equipes de MSF prestam assistência à população dentro do país, bem como aos refugiados somalis na Etiópia e no Quênia. Atualmente, MSF trata mais de 22 mil crianças vulneráveis em seus programas de nutrição na região. Apesar dos grandes desafios, até agora, a organização já vacinou mais de 126 mil pessoas contra o sarampo.
Grécia http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas_noticias/2012/05/120510_desemprego_grecia_lgb_rn.shtml Fonte: BBC Brasil – 10/05/2012 Taxa de desemprego na Grécia sobe para 22% A taxa de desemprego na Grécia registrou nova alta nesta quinta-feira para 22% do total da força de trabalho, informou o governo do país. A crise da dívida, a recessão econômica e os cortes de gastos públicos realizados pelo governo são alguns dos fatores que explicariam a subida do índice, o dobro da média dos 17 países que compõem, atualmente, a Zona do Euro. Partidos gregos dão início nesta quinta-feira a mais uma rodada de negociações na tentativa de formar um governo de coalizão após as eleições parlamentares ocorridas no último domingo. Um dos principais pontos de divergência é a continuidade do programa de austeridade fiscal, pré-requisito para o recebimento das novas parcelas de empréstimos da União Europeia e do FMI.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-02-12/policia-dispersa-manifestacao-na-grecia-mas-milhares-permanecem-nas-ruashttp://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-02-12/policia-dispersa-manifestacao-na-grecia-mas-milhares-permanecem-nas-ruas Polícia dispersa manifestação na Grécia, mas milhares permanecem nas ruas Fonte: Da Agência Lusa – 12/02/2012 Brasília - A polícia de Atenas dispersou hoje (12) a manifestação convocada para a Praça Syntagma, em frente ao Parlamento grego. Os agentes usaram bombas de gás lacrimogêneo e empurraram as pessoas para as ruas laterais, mas muita gente permanece nas imediações do prédio. A manifestação reuniu 25 mil pessoas - 15 mil próximo à sede do Parlamento e 10 mil a 1 quilômetro de distância, nas imediações da Praça Omonia. A polícia local destacou 3 mil homens para a operação. Não houve pânico durante a retirada dos manifestantes da praça. Durante a ação, milhares de pessoas se acotovelavam por estreitas ruas, mas em ordem, como se estivessem há muito habituadas a esse tipo de situação. "Foi uma ação inesperada, pensei que nos deixariam fazer a manifestação e voltar para casa. A polícia foi muito agressiva. Nem nas manifestações dos indignados, entre maio e julho, isso aconteceu", disse Haritina, uma manifestante. "Os policiais recebem ordens para fazer isso, também estão em uma posição difícil", comentou Petrus, médico que participou do protesto contra as medidas de austeridade que o Parlamento debate hoje para garantir um segundo resgate de 130 bilhões de euros. Milhares continuam concentrados nas ruas e praças do centro de Atenas, mas já um pouco afastados do Parlamento. Muitas pessoas usam proteção para os olhos e para o rosto, incluindo máscaras cirúrgicas. Uma enorme mistura de idades e de camadas sociais – pais idosos acompanhados pelos filhos e senhoras de braços dados – ajudam-se e confundem-se com jovens de rosto totalmente coberto, gritando palavras de ordem agressivas. "Vamos jantar e voltamos", diz um casal que desce em direção à Praça Metropoli, onde fica a principal igreja ortodoxa de Atenas. Muitas pessoas telefonam aos amigos de quem se perderam, enquanto um homem de meia-idade se retira sem deixar de comentar em voz alta: "Parece a democracia do Papadopoulos", em uma referência ao líder da junta militar que governou a Grécia entre 1967 e 1974. O novo plano grego de resgate, cuja adoção é exigida pelos credores internacionais para impedir a bancarrota e manter Atenas no euro, levou à convocação, em caráter de urgência, de um debate parlamentar em que o governo de coligação socialista-conservador de Lucas Papademos detém maioria teórica de votos. O novo plano de austeridade prevê, entre outras medidas, a demissão de 15 mil funcionários públicos até o fim do ano, em um total de 150 mil dispensas até 2015, redução de 22% no salário mínimo, que deverá situar-se perto dos 500 euros, e a liberalização das leis trabalhistas. A votação do projeto de lei está prevista para a meia-noite em Atenas (20h em Brasília).
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120507_qa_austeridade_europa_jp.shtmlhttp://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120507_qa_austeridade_europa_jp.shtml Fonte: BBC Brasil – 07/05/2012 Entenda a discussão sobre austeridade fiscal na Europa Após a vitória do socialista François Hollande nas eleições presidenciais da França, o debate em torno das medidas de austeridade implementadas pelos países da União Europeia para conter a crise financeira voltou a ganhar força. Tendo como principal promessa de campanha a renegociação do pacto fiscal firmado por 25 dos 27 países do bloco, Hollande defende que a Europa passe a se focar em medidas de estímulo ao crescimento – argumentando que os cortes não têm sido eficientes para combater os efeitos da turbulência financeira. “A Europa está nos observando, a austeridade não pode mais ser a única opção”, disse o político ao defender que os europeus estão insatisfeitos com as medidas tomadas pelos governos do bloco. Suas propostas, que já receberam uma clara negativa da maior economia europeia, a Alemanha, devem ter impacto sobre a Grécia, país mais afetado pela crise e que vive um momento crítico ao tentar formar um novo governo depois de eleições nas quais não houve maioria eleita em nenhum partido. O que é a austeridade? Entre as medidas de austeridade que podem ser implementadas por governos estão o aumento de impostos e cortes orçamentários. O objetivo é reduzir o deficit de um país, ou seja, o excesso de despesas em relação à receita anual dos cofres públicos. Após a crise financeira internacional de 2008, os níveis de endividamento dos governos - o total de todos os empréstimos - aumentou consideravelmente. Além disso, com os efeitos da turbulência sobre o setor privado (sobretudo nas instituições financeiras) e a conseqüente recessão, a arrecadação de impostos diminuiu. Os governos também foram acusados de terem gasto demais durante as “vacas gordas” e se viram sob pressão para gastar ainda mais para resgatar os bancos. Houve então um consenso entre líderes e instituições internacionais sobre a introdução de medidas de austeridade como o melhor caminho para lidar com a crise do deficit que atingiu sobretudo os Estados Unidos e a zona do euro. Na época houve ainda a crença de que os mercados “puniriam” os países que não estivessem fazendo o suficiente para reduzir seus deficits ao elevar os custos de novos empréstimos. Qual é o problema da austeridade? As medidas de austeridade se tornaram altamente impopulares com o público, já que de forma geral têm como resultado cortes em serviços públicos, aumento da idade de aposentadorias e reduções salariais para aposentados e funcionários públicos. Outra crítica é que tais medidas afetam o crescimento. “A austeridade por si só corre o risco de ser autodestrutiva, com a redução da demanda interna em linha com o aumento da preocupação do consumidor em relação aos empregos e aos salários, erodindo assim a geração de impostos”, disse a agência de classificação de risco Standard & Poor’s ao reduzir a nota de crédito da França no início deste ano. Hollande não está sozinho ao defender que medidas que levem ao estímulo do crescimento são mais importantes. Muitos economistas renomados são favoráveis a essa ideia, entre eles o Prêmio Nobel Joseph Stiglitz. Mas, muitos apontam para o caso dos EUA, que decidiram não cortar os gastos tão rápido e de forma tão intensa. Embora a economia americana tenha crescido mais do que a do Reino Unido, por exemplo, a taxa de expansão continua lenta e o nível de desemprego continua alto, o que para alguns é visto como um sinal de que a estratégia de Washington pode não estar tão certa assim. Quais são as alternativas? Certos analistas e economistas argumentaram desde o início da crise que as medidas de austeridade não eram inevitáveis, ou seja, que as economias desenvolvidas poderiam começar a lidar com a turbulência financeira sem implementar cortes tão drásticos. Olli Rehn, comissário europeu para assuntos econômicos e monetários diz que a Europa precisa atingir um equilíbrio entre a redução de gastos e o estímulo ao crescimento. “A consolidação fiscal, quando necessária, [deve ser] feita em um ambiente propício ao crescimento e de forma diferenciada, para chegar a um equilíbrio entre a necessidade de consolidação fiscal e as preocupações com o crescimento”, avalia. E quanto à Grécia? O resgate pode estar ameaçado? Mais uma vez o futuro da Grécia voltou a ser colocado em dúvida após o resultado das eleições realizadas no país no fim de semana, nas quais nenhum partido conquistou mais de 20% dos votos. O partido Nova Democracia já tentou nesta segunda-feira formar um governo de apoio ao pacote de ajuda internacional costurado com a União Europeia, FMI (Fundo Monetário Internacional) e Banco Central Europeu, mas fracassou. Agora o líder da coalizão de esquerda Syriza deve tentar um governo alternativo. Caso o país passe a ser governado por esta coalizão, o pacote de ajuda internacional pode ser colocado em risco e caberia ao FMI e aos outros membros da zona do euro decidirem se o acordo de resgate do país seria mantido ou não. Na ausência de um acordo Atenas poderia abandonar a moeda única.
ATIVIDADE EXTRA UNICAMP/2008/2ª FASE: Com base nos mapas apresentados a seguir, a) Analise a informação representada em cada mapa, considerando a situação da China e da Coréia do Sul; b) Justifique as diferenças encontradas na comparação entre as informações representadas em cada mapa.