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Radical Behaviorism and Buddhism: Complementarities and Conflits

BEHAVIORISMO RADICAL. A An

arnoldo
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Radical Behaviorism and Buddhism: Complementarities and Conflits

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Presentation Transcript


    1. Radical Behaviorism and Buddhism: Complementarities and Conflits James W. Diller, Kennon A. Lattal The Behavior Analyst, 2008, 31, 163-177 No. 2 Julia Zanetti Rocca

    2. BEHAVIORISMO RADICAL A Análise Experimental do Comportamento foi fundada por B.F. Skinner em meados do século XX. Em adição a essa ciência, Skinner desenvolveu seu fundamento filosófico: o Behaviorismo Radical.

    3. BUDISMO A filosofia do Budismo é baseada nos ensinamentos de Sidduarta Gautama do século VI a.C. Nascido na realeza, Gautama rejeitou seu status social para buscar uma vida simples. Um dia, enquanto meditando, Gautama atingiu a iluminação (e então passou a ser chamado de Buda, “o iluminado”).

    4. O Buda primeiramente sugeriu que o sofrimento é inerente à vida. É possível escapar desse sofrimento por meio de uma forma própria de viver (descrita no Caminho Óctuplo).

    5. CIÊNCIA X RELIGIÃO O Behaviorismo Radical se refere a uma ciência, enquanto que o Budismo está relacionado a um religião. Ciência e religião freqüentemente têm objetivos e métodos distintos. Gould (1999) sugere que essas atividades devem ocupar nonoverlapping magisteria (NOMA), ou seja, permanecerem divididas em categorias mutuamente exclusivas.

    6. Galuska (2003) considera que algumas das questões fundamentais relacionadas à sociedade deveriam ser respondidas a partir do estudo conjugado da ciência e da espiritualidade. Pear (2007) comenta que o Budismo é mais compatível com o Behaviorismo por ser monista, ao contrário de outras religiões que são dualistas.

    7. COMPARANDO BUDISMO E BEHAVIORISMO RADICAL Enquanto sistemas epistemológicos, ambos têm o objetivo de influenciar o comportamento de seus seguidores. Estes devem se engajar em comportamentos compatíveis com o sistema filosófico.

    8. CONTRIBUIÇÕES DA PROPOSTA: 1) Oferecer um insight a respeito de formas de descrever relações comportamento - ambiente, proporcionando desenvolvimentos terminológicos ou conceituais. 2) Clarificar a posição do Behaviorismo Radical entre outros sistemas filosóficos. 3) Oferecer um modelo para a comparação do Behaviorismo Radical com outras filosofias que superficialmente parecem muito distintas. Essa possibilidade aumenta o diálogo entre áreas, podendo resultar na integração com outros sistemas filosóficos.

    9. ESTUDOS PRÉVIOS Williams (1977) enfatizou que a rejeição do dualismo ocorre tanto no behaviorismo quando no Zen Budismo. O Zen Budismo focaliza a remoção do pensamento abstrato pelo indivíduo. O autor sugere que essa prática seja similar à exclusão de explicações mentalistas na Análise do Comportamento.

    10. ESTUDOS PRÉVIOS Baum (1995) observou outras duas similaridades entre o Behaviorismo Radical e o pensamento oriental: as ações são consideradas como eventos naturais; a noção de Self.

    11. PONTOS DE COMPARAÇÃO respectivos objetivos; conceitualização de seres humanos; possíveis resultados/conseqüências. Observar que a conceitualização de seres humanos em um sistema filosófico determina seus objetivos, orientando seus resultados.

    12. Objetivos do Behaviorismo O objetivo inicial da Análise do Comportamento era a previsão e controle de comportamentos. Para Skinner, a manipulação das contingências ambientais pode gerar mudanças comportamentais.

    13. Objetivos do Budismo Ratanakul (2002) sugere que a crença de que a existência é ordenada e de que essa ordem é passível de ser conhecida pelos humanos é central na filosofia budista.

    14. Russell (1935) considera que uma ciência é um sistema no qual os fatos estão conectados uns aos outros por meio de leis, “tornando possível prever ocorrências futuras”. Nesse sentido, o Budismo seria “uma ciência da iluminação”, na medida em que fornece um sistema ordenado de leis e princípios que podem ser aplicados à vida de seus seguidores para que estes atinjam a iluminação (Ricard e Thuan, 2001).

    15. Entretanto, cabe considerar que os métodos para atingir esse conhecimento são medidativos e não “pró-ativos”. O engajamento nos preceitos do Caminho Óctuplo permite verificar a impermanência e a interdependência entre todas as coisas: Impermanência se refere ao estado de mudança constante e à inexistência de entidades estáticas. Interdependência conceitualiza que todas as coisas estão ligadas umas às outras, e que as ações de um indivíduo tem ramificações para tudo que existe.

    16. Os comportamentos prescritos focalizam as interações entre indivíduo e ambiente. Os princípios são: compreensão correta, pensamento correto, ação correta, fala correta, meio de vida correto, atenção correta, sabedoria correta e visão correta. A ação correta, por exemplo, implica em não fazer mal aos seres sencientes. Dessa forma, as ações individuais devem coligir no esforço de produzir mudanças sociais significativas.

    17. Apesar de o objeto de estudo ser diferente: no Budismo, a vida de um indivíduo e, no Behaviorismo Radical, o comportamento dos organismos, o objetivo de ambos os sistemas filosóficos é idêntico: melhorar a sociedade por meio do conhecimento.

    18. Concepção da condição humana Para os budistas, o Self é definido contextualmente. Eles rejeitam a idéia de um Self enquanto entidade separada do ambiente. A pessoa em suas relações é chamada de verdadeiro Self. Essa dependência do contexto se relaciona diretamente com a impermanência, uma vez que a alteração de qualquer dos componentes altera o sistema como um todo.

    19. Concepção da condição humana Skinner (1953) descreve o Self como “um sistema organizado de respostas” (p. 287), portanto, intrinsecamente relacionado ao ambiente. Dessa forma, as variações comportamentais observadas junto à família, no emprego ou em outros ambientes são resultado do controle ambiental que é exercido em cada situação.

    20. Conforme observa Chiesa (1994), essa perspectiva difere do conceito ocidental de Self. O Self ocidental seria feito de uma “substância”, e esta determinaria os comportamentos. Dessa forma, o Self limitado e essencial seria uma propriedade do pensamento cultural, e não uma realidade ontológica. Ambos os sistemas filosóficos superam o dualismo sujeito/objeto (Williams, 1977).

    21. Apesar da exclusão de um Self independente, que funcione como agente, o Budismo retém a idéia de livre-arbítrio, “sem o qual seria impossível escapar do ciclo da vida” (Ratanakul, 2002). Dessa forma, é o livre-arbítrio que permite que as pessoas superem seu estado de sofrimento. Uma outra função fundamental para o livre-arbítrio em um sistema desse tipo é permitir a responsabilização das pessoas por suas ações.

    22. O Behaviorismo Radical é determinista, portanto, os autores do texto consideram que não há espaço para o livre-arbítrio nesse sistema filosófico. Eles apontam como uma característica comum às duas disciplinas a ênfase na “compaixão”. Os indivíduos não devem ser punidos por seus maus comportamentos, mas conduzidos a uma nova forma de se comportar.

    23. Para isso, faz-se necessário uma atenção [mindfulness] especial ao comportamento em toda a sua amplitude, atentando a todos os aspectos do ambiente. Para os autores, mindfulness deve ser considerado como um exemplo de controle discriminativo delineado para permitir respostas a mudanças sutis do ambiente. Esse tipo de controle deve ser obtido via reforço diferencial.

    24. O Budismo também inclui a idéia de reencarnação, mas é preciso compreender que não se trata de transmigração de alma (como ocorre em religiões ocidentais). A reecarnação budista é um resultado imediato da impermanência. Os indivíduos estão mudando a todo o momento, nesse sentido, cada momento é um renascimento (p. 172). O Behaviorismo Radical também considera que o indivíduo está em constante mudança, e nada em seu comportamento é imutável. Reencarnação

    25. Essa primeira descrição, refere-se a reencarnação que ocorre em vida, mas o Budismo também fala de uma reencarnação após a morte. Para os budistas, após a morte, o corpo sofreria mudanças similares àquelas que a água sofre ao se transformar em nuvem. Reencarnação

    26. Para o Behaviorismo Radical, na morte, o comportamento cessa. Entretanto, as ações da pessoa durante a vida mantêm influência sobre as outras pessoas - que têm seu comportamento modificado. Nesse sentido, há uma espécie de manutenção de características do indivíduo manifestadas no comportamento de outras pessoas. A seleção cultural pode explicar como esse processo ocorre (Glenn, 2003). Reencarnação

    27. Para o Budismo, atingir o Nirvana não é a extinção absoluta do self ontológico, mas a realização epistemológica que nós tomamos o Self fenomenológico como sendo o verdadeiro Self (Young, 2005). Da mesma forma, os behavioristas radicais consideram que, com a remoção do constructo de Self, o indivíduo pode ser informado apropriadamente e atingir um entendimento acurado de como o mundo funciona.

    28. Zuriff (1985) descreveu o Behaviorismo Radical como um exemplo de filosofia pragmática: “O Pragmatismo considera o conhecimento e as crenças como sendo instrumentos para satisfazer as necessidades humanas e outros interesses humanos”. Resultados pragmáticos destas filosofias

    29. Em Beyond Freedom and Dignity, Skinner (1971) afirma que é possível melhorar a sociedade atual por meio do entendimento científico do comportamento humano. A aplicação dessa tecnologia foi apresentada de forma teórica em Walden Two (Skinner, 1948/1976) e foi, de fato, aplicada na cmunidade de Twin Oaks e em Los Horcones. A publicação do Journal of Applied Behavior Analysis (JABA) representa a preocupação em divulger soluções práticas para problemas educacionais, clínicos e organizacionais.

    30. Da mesma forma, o Budismo promove a mudança do mundo. Sua orientação não é experimental, mas centrada na promoção da meditação. Seus métodos visam gerar compaixão e amor por todos os seres sencientes. Essas ações devem ocorrer individualmente, mas têm potencial para gerar mudanças sociais consideráveis.

    31. Apesar de ter origens diferentes e focalizar diferentes questões, Behaviorismo Radical e Budismo apresentam similaridades filosóficas em muitos aspectos: O Budismo pode ser conceituado como a filosofia por trás de uma ciência que enfatiza a vida interior dos seres humanos. O Behaviorismo Radical pode ser conceituado como a filosofia que fundamenta a ciência da análise do comportamento. CONCLUSÃO

    32. Ambas as filosofias apresentam meios funcionais para melhorar as condições humanas, ainda que elas divirjam estruturalmente em relação a como fazê-lo. iluminação individual X mudança social em larga escala livre arbítrio X determinismo

    33. O Haikai é um poema de 17 sílabas, com 3 versos (o primeiro e o terceiro com 5 sílabas e o do meio com 7). O primeiro verso expressa, em geral, uma circunstância eterna, absoluta, cósima, não humana. O segundo verso expressa a ocorrência do evento o acaso da acontecência, a mudança, a variante, o acidente causal. A terceira linha do haikai representa o resultado da interação etre a ordem imutável do cosomos e o evento. Uma prática Zen: o Haikai

    34. Haikai é apenas o que está acontecendo aqui e agora: primavera não nos deixe pássaros choram lágrimas no olho do peixe velha lagoa o sapo salta o som da água

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