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Paracoccidioidomicose. UFF - HUAP/DIP. UFF - HUAP/DIP. Definição. É uma micose profunda, infecciosa, não contagiosa, causada pelo fungo Parcoccidioidomices brasiliensis . Sinônimo: doença de Lutz - Splendore - Almeida. Histórico da doença. UFF - HUAP/DIP.
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Paracoccidioidomicose UFF - HUAP/DIP
UFF - HUAP/DIP Definição É uma micose profunda, infecciosa, não contagiosa, causada pelo fungo Parcoccidioidomices brasiliensis. Sinônimo: doença de Lutz - Splendore - Almeida.
Histórico da doença UFF - HUAP/DIP 1908 - Adolpho Lutz descreve 2 pacientes com lesões de orofaringe e adenomegalia cervical, em São Paulo. Isola o fungo e denomina a doença “granuloma ou hyphoblstomicose pseudococcidico”. 1909/1912 - Alfonso Splendore observa outros casos e propõe “zymonema brasiliensis”. 1912/1930 - Vários outros casos, varias denominações. 1930 - Almeida denomina o fungo Paracoccidioides brasiliensis. 1971 - No 1º Congresso Panamericano foi adotado o nome oficial da doença: Paracoccidioidomicose. 1940 - Ribeiro inicia o uso da sulfapiridina.
UFF - HUAP/DIP Agente etiológico É um fungo termodimórfico. Na parede contém -1-5 glucane ligada a sua virulência
UFF - HUAP/DIP Epidemiologia O homem é o hospedeiro definitivo. Em 2000 Silva-Vergara encontrou o fungo em tatus, reservatórios naturais. É rara em crianças (10%), incide mais em homens entre 40 e 50 anos, agricultores, residentes em zona rural. A razão homem/mulher é de 15:1.
UFF - HUAP/DIP Formas clínicas Infecção - a contaminação se dá pela via respiratória e é quase sempre assintomática, nas regiões endêmicas encontra-se um doente por 100 mil habitantes.
UFF - HUAP/DIP Formas clínicas Forma aguda juvenil - é a forma encontrada em crianças de ambos os sexos que apresentam febre, emagrecimento, adenomegalias, hepatoesplenomegalia, diarréia e dor abdominal; pode haver localização óssea e epidérmica e o raio X de tórax pode ser normal.
UFF - HUAP/DIP Formas clínicas Forma crônica - é a forma comum dos adultos que apresentam astenia, emagrecimento, febre baixa, tosse seca, as vezes com hemoptóicos, lesões cutâneo-mucosas e adenomegalias.
UFF - HUAP/DIP Formas clínicas Lesões da mucosa oral - Estomatite moriforme – Ulcerações vegetantes
UFF - HUAP/DIP Formas clínicas Lesões cutâneas – Predeominam nas regiões periorificiais; podem ser abscedadas, nodulares, verrucosas ou crostosas. – As úlceras finamente granulosas com pontilhado hemorrágico são as mais encontradas em orofaringe, laringe, lábios e mucosa nasal. – As lesões são dolorosas e causam sialorréia.
UFF - HUAP/DIP Formas clínicas Formas ganglionares – Predominam na região cervical
UFF - HUAP/DIP Formas clínicas Formas disseminadas
UFF - HUAP/DIP Formas clínicas Os fungos podem atingir suprarrenais e ossos e sempre há comprometimento pulmonar, mesmo nos casos em que não é detectado por métodos diagnósticos convencionais.
UFF - HUAP/DIP Formas clínicas Localizações incomuns
UFF - HUAP/DIP Diagnóstico diferencial Lesões cutâneo-mucosas Carcinoma epidermóide Histoplasmose Leishmaniose cutâneo-mucosa Sífilis Hanseníase
UFF - HUAP/DIP Diagnóstico diferencial Adenomegalias Tuberculose ganglionar Histoplasmose Linfoma de Hodgkin
UFF - HUAP/DIP Diagnóstico laboratorial • Microscopia direta - KOH a 10% • Cultura - Sabouraud a 2% • Histopatologia • Fixação de complemento • Imunodifusão dupla em agar • ELISA - IgM, IgG, IgA
UFF - HUAP/DIP Tratamento • Sulfametoxazol + Trimetoprim • Triazóis - itraconazol • Fluconazol • Imidazóis - cetaconazol • Anfotericina B
UFF - HUAP/DIP Tratamento Os imidazólicos inibem a conversão do lanesterol em ergosterol, principal constituinte da membrana celular do fungo O itraconazol é o que menos incide no sistema P450 humano.
UFF - HUAP/DIP Critérios de Cura • Clínico • Laboratorialcura radiológica negativação da imunodifusão diminuição da VHS exames histológicos negativos normalização das mucoproteínas séricas
UFF - HUAP/DIP PATOLOGIA
UFF - HUAP/DIP NECROPSIA
UFF - HUAP/DIP LÍNGUA
UFF - HUAP/DIP GLÂNDULA SALIVAR
UFF - HUAP/DIP LINFONODO
UFF - HUAP/DIP PULMÃO
UFF - HUAP/DIP FÍGADO