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Legenda 1. Legenda 2. “Assim se explica o anonimato dessa parte da Costa algarvia entre a ponta do altar e a ponta da piedade, que contém Lagos, Alvor e Portimão. da serra, que lhe serve de fundo, e tendo fronteira uma pitoresca aldeia, em forma de pirâmide, que se chama Ferragudo.”.
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Legenda 1 Legenda 2 • “Assim se explica o anonimato dessa parte da Costa algarvia entre a ponta do altar e a ponta da piedade, que contém Lagos, Alvor e Portimão. • da serra, que lhe serve de fundo, e tendo fronteira uma pitoresca aldeia, em forma de pirâmide, que se chama Ferragudo.” “Portimão, onde eu nasci (vai já em três quartos de século) não se vê o mar: fica recolhida na bacia do Rio Arade, encostada quase às faldas da serra, que lhe serve de fundo, e tendo fronteira uma pitoresca aldeia, em forma de pirâmide, que se chama Ferragudo.” inRegressos , 1935
Legenda 1 Legenda 2 “Janeiro – Extraordinário, este céu ao pôr-do-sol! Todo coberto de uma colgadura de púrpura que parece arrastar-se por cima da ponte, mas rasgada a espaços sobre um fundo longínquo de porcelana verde. O Rio todo escorrendo em vivo sangue (…)”. inRegressos , 1935
Legenda 1 Legenda 2 “Na Praia da Rocha – A atmosfera estava tão cristalmente, tão etereamente pura, que tudo parece pegado em esmalte: os rochedos, o mar, os campos, as manchas de translúcido sinople das alfarrobeiras (…)” inRegressos , 1935
Legenda 1 Legenda 2 “Na rocha – Ao tempo chuvoso, ou aos últimos dias de chuva torrencial, sucedeu uma ventania de noroeste, com um sólido céu de porcelana, sobre o qual correm legiões de monstros de brancos e velocíssimos.” inRegressos , 1935
Legenda 1 Legenda 2 “À noite, na ponte, com a lua cheia, o ar sereno, uma grande paz na água do rio, o sossego, e pequenas nuvens, farrapos de caxemira branca, a deslizar brandamente no aveludado azul celeste escuríssimo.” inRegressos , 1935
Legenda 1 Legenda 2 “A caminho de Alvor como esta paisagem, tão minha conhecida, hoje me parece tão nova!” inRegressos , 1935
Legenda 1 Legenda 2 “O corte dos rochedos que cercam a Praia do Vau arranja-lhe um colossal encanudado sem consistência onde o oiro alterna com tiras de púrpura.” inRegressos , 1935
Legenda 1 Legenda 2 “O rio, em Ferragudo e na pequena enseada do convento, coalhado de caiaques arribados (…)” inRegressos , 1935
Legenda 1 Legenda 2 “E nos vastos horizontes, familiares, mas duma tão perpétua novidade, abrangendo no mar faiscante o recorte sinuoso da costa, lá da ponta do altar às rochas do cabo, com estatuários do Arade e das Rias de Alvor e, a norte a perspectiva circular das serras que fecham o Algarve, imponentes, e até importunas, quase, nas altíssimas ondulações da Fóia e da Picota (…)” inGente Singular, 1909
Legenda 1 Legenda 2 “As minhas belas sestas dormidas no terreiro da Igreja, debaixo de uma copadíssima alfarrobeira, que ali imperava escoltada por oliveiras!” inGente Singular, 1909
Legenda 1 Legenda 2 “O monstro seguiu, com efeito, a Rua do Colégio, - atravessou o largo do pelourinho, a Rua dos Surradores, e, como foi atraído pela frouxa claridade do poente, dirigiu-se para fora da vila, cortando por um atalho e passando rente ao cemitério.” inGente Singular, 1909
Legenda 1 Legenda 2 “A avó morava em Ferragudo, alvejante aldeola levantada em pirâmides, sobre íngreme rochedo, no outro lado do Rio, que ali forma vasta bacia para depois correr ao mar, por largo canal, entre duas fortalezas desmanteladas.” inInventário de Junho, 1899
Legenda 1 Legenda 2 “ (…) planeei surpreender umas donzelas, às quais, por acaso, e sem que me vissem, ouvi consertando-se para irem, em numerosa companhia, tomar banho à Praia Grande, na manhã seguinte.” inInventário de Junho, 1899
Legenda 1 Legenda 2 “Os rapazes que tomavam banho no dique e se atiravam nus, em séries de palhaços, da primeira ponte abaixo, trepavam-lhe pelo costado e outra vez em séries de palhaços deitavam-se à água da ponta do gurupés…” inAgosto Azul, 1904
Legenda 1 Legenda 2 “À volta, já quase noite, paramos no convento, o rio, em frente a Ferragudo (…)” In Maria Adelaide, 1938