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MIGRAÇÃO VERTICAL DIÁRIA DO ICTIOPLÂNCTON NA ZONA DE ARREBENTAÇÃO DA PRAIA DE PONTAL DO SUL Marina Cardoso Lima Iniciação Científica Prof. Dr. Marco Fábio Maia Corrêa. Introdução/Objetivos
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MIGRAÇÃO VERTICAL DIÁRIA DO ICTIOPLÂNCTON NA ZONA DE ARREBENTAÇÃO DA PRAIA DE PONTAL DO SUL Marina Cardoso LimaIniciação CientíficaProf. Dr. Marco Fábio Maia Corrêa Introdução/Objetivos O ictioplâncton corresponde à primeira fase da vida do peixe adulto e ao recrutamento da população. Sua importância se deve ao fornecimento de informações sobre a ecologia das espécies, bem como permitir previsões do futuro recurso pesqueiro. O objetivo do estudo é confirmar, quantificar e caracterizar a migração nictemeral de ovos e larvas dos peixes na zona de arrebentação de praias arenosas. A área analisada situa-se no município de Pontal do Paraná, na Praia de Pontal do Sul - PR. Metodologia A pesquisa se iniciou em 2010, com duas campanhas amostrais – verão e primavera - com duração de de 48 h, totalizando 162 amostras obtidas em 11 períodos. As coletas foram realizadas com rede cilindro-cônica abrangendo a coluna d’água com 1,2 de profundidade e o fundo com rede de epibentos. Resultados e Discussão Foi contado um total de 3434 ovos e 785 larvas, dos quais 2266 ovos e 498 larvas foram capturados no verão e 1168 ovos e 287 larvas na primavera. No verão, 655 ovos ocorreram no fundo e 1611 na coluna. Na primavera 248 ovos ocorreram no fundo e 920 ovos na superfície. Nesta estação foram obtidas 166 larvas no fundo e 332 na coluna e no verão, 141 no fundo e 146 na coluna. Foram constatadas diferenças significativas nas densidades médias entre as épocas e horários. No verão as maiores densidades médias de ovos foram constatadas no horário das 19h (na coluna), 19h e 23h (no fundo). As duas últimas não diferiram significativamente das observadas para as 23h e 7h horas na coluna. De um modo geral as densidades médias de ovos foram maiores entre as 19 e 23 horas, sempre na coluna. Para as larvas, as diferenças observadas entre as densidades médias em ambas as estações foram maiores (porém não significativamente diferente das demais) no horário das 23 no fundo. Conclusões Observou-se padrão diferente do verificado para misidáceos e copépodas de modo que a migração nictemeral não foi detectada. A capacidade de evasão das larvas durante as amostragens pouco profundas possivelmente influenciaram nos resultados. Para que essas hipóteses sejam corroboradas sugere-se um novo planejamento amostral abrangendo maiores períodos espaço-temporais.