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QUINHENTISMO

QUINHENTISMO. Profa.Karla Faria. Literatura Informativa Literatura Jesuítica. Em 1500. Europa – Renascentista Quinhentismo- Escola literária – produções literárias no século XVI. Predominância de relatos, cartas, textos didáticos. Literatura sobre o Brasil. Ainda o olhar do estrangeiro.

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QUINHENTISMO

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Presentation Transcript


  1. QUINHENTISMO Profa.Karla Faria Literatura Informativa Literatura Jesuítica

  2. Em 1500... Europa – Renascentista Quinhentismo- Escola literária – produções literárias no século XVI. Predominância de relatos, cartas, textos didáticos. Literatura sobre o Brasil. Ainda o olhar do estrangeiro.

  3. Profa.Karla Faria Panorama da Literatura Brasileira- Linha do tempo Antropocentrismo/Objetivismo Animalização Análise psicológica Social Olhar estrangeiro Literatura sobre o Brasil Rompimento Liberdade de expressão Arte pela arte Bucolismo Realismo Naturalismo Arcadismo Pós-Modernismo Quinhentismo Parnasianismo Modernismo XVI XVIII XIX XX XVI XIX Barroco Romantismo Simbolismo Conflito Antítese Idealização Nacionalismo Sofrer de Amor Sinestesia Musicalidade Teocentrismo/Subjetivismo Slide produzido por Mozart Bellas Rodrigues T03M2/2003

  4. Profa.Karla Faria Referências Históricas Capitalismo mercantil e grandes navegações. Auge do Renascimento. Ruptura na Igreja (Reforma, Contra-Reforma e Inquisição). Colonização no Brasil a partir de 1530. Lit. jesuítica a partir de 1549.

  5. Profa.Karla Faria Literatura de Informação, de Viagem ou dos Cronistas Literatura sobre o Brasil- visão estrangeira sobre o Brasil, ainda não revela a literatura do Brasil. Literatura sobre o Brasil/ literatura no Brasil. Início da reflexão literária no Brasil: a partir do Barroco. Destinava-se a informar os interessados sobre a "terra nova", sua flora, sua fauna, sua gente. A intenção dos viajantes não era fazer literatura, mas sim uma caracterização da terra. Através dessa literatura se tem idéia do assombro europeu diante de um mundo tropical, totalmente diferente e exótico. Além da descrição, os textos revelam as idéias dos portugueses em relação à nova terra e seus habitantes.

  6. Profa.Karla Faria Características textos descritivos em linguagem simples; muitos substantivos seguidos de adjetivos; uso exagerado de adjetivos empregados, quase sempre, no superlativo; exaltação da nova terra. Autores de destaque:Pero Vaz de Caminha, Pero Lopes de Souza, Pero Gândavo,

  7. Profa.Karla Faria Carta de Caminha "certidão de nascimento" do Brasil, onde relatava ao rei de Portugal a "descoberta" da Terra de Vera Cruz (1500); a carta foi escrita para D. Manuel, rei de Portugal. Caminha nunca soube da repercussão de sua missiva porque morreu em Calicute, em dezembro de 1500,sem voltar, portanto, a Portugal. Tal documento tem tal importância pela descrição precisa da terra, fauna, flora, os habitantes, por isso é considerada a “certidão de nascimento” do Brasil. Choque cultural entre os portugueses e os índios

  8. Carta de Caminha • Aspecto literário- descrição com recursos líricos; • Aspecto linguístico- primeiro documento que se tem notícia, em língua portuguesa, sobre as terras brasileiras. • Aspecto histórico- documento oficial sobre o Brasil. • Apresenta 27 páginas e tornou-se pública 1827.

  9. Profa.Karla Faria AnáliseTrechos da Carta de Caminha Terra: “Nessa terra, se plantando tudo dá...”→”Águas são muitas e infinitas. Em tal maneira é graciosa que , querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!” Imaginário- “Nesta terra se plantando, tudo dá.”

  10. Habitantes “A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência.”

  11. Estranhamento “Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali. Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados.”

  12. Intenções dos europeus: • “De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande; porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos -- terra que nos parecia muito extensa. Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!”

  13. Influência religiosa • “Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegação de Calicute bastava. Quanto mais, disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé! “ • http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/carta.html

  14. Texto de Análise- História da Província Santa Cruz, de Pêro de Magalhães Gândavo • CAPITULO IDE COMO SE DESCOBRIO ESTA PROVINCIA, E A RAZAM POR QUE SE DEVE CHAMAR SANTA CRUZ E NÃO BRASILReinando aquelle mui Catholico e SerenissimoPrincipe El Rey Dom Manuel, fez-se huma frota para a India, de que ia por Capitam mórPedralvarez Cabral, que foi a segunda navegaçam que fizerão os Portuguezes para aquellas partes do Oriente. A qual partio da Cidade de Lisboa a nove de Março no anno de 1500. E sendo jà entre as IIhas do Cabo Verde, as quaesião demandar para fazer ahiagoada, deu-lhes hum temporal, que foi causa de as nam poderem tomar, e de se apartarem alguns navios da companhia. E depois de haver bonança junta outra vez a frota, empégarão-se ao mar, assi por fugirem das calmarias de Guinè que lhes podião estorvar sua viagem, como por lhes ficar largo poderem dobrar o Cabo de Boa Esperança. E avendojà hum mez que iãonaquella volta navegando com vento prospero, forão dar na Costa desta Provincia: ao longo da qual cortárão todo aquelle dia, parecendo a todos que era alguma grande llha que ali estava sem haver piloto nem outra pessoa alguma que tivesse noticia della nem que presumisse que podia estar terra firme para aquella parte Occidental. E no logar que lhes pareceu della mais accomodado, surgirão aquella tarde, onde logo tiverão vista da gente da terra: de cuja semelhança nam ficarão pouco admirados, porque era differente da de Guiné, e fóra do comum parecer de toda outra que tinhão visto. Estando assi surtos nesta parte que digo saltou aquella noite com elles tanto tempo, que lhes foi forçado levarem as ancoras, e com aquelle vento que lhes era largo por aquelle rumo, forão correndo a costa atè chegarem a hum porto limpo, e de bom surgidouro, onde entrarão: ao qual pozeram então este nome que hoje em dia tem de Porto Seguro, por lhes dar colheita, e os assegurar do perigo da tempestade que levavão Ao outro dia seguinte sahioPedralvarez em terra com a maior parte da gente na qual se disse logo missa cantada, e houve prégaçam:

  15. e os Indios da terra que ali se ajuntarão ouvirão tudo com muita quietaçam, usando de todos os actos e cerimonias que vião fazer aos nossos: e assi se punhão de giolhos e batião nos peitos como se tivérão lume de Fé, ou que por alguma via lhes fora revelado aquelle grande e inefabilmisterio do Santissimo Sacramento, no que se mostravão claramente estarem dispostos para receberem a doctrinaChristã a todo o tempo que lhes fosse denunciada como gente que nam tinham impedimento de idolos, nem professava outra Lei alguma que podesse contradizer a esta nossa, como adiante se verà no capitulo que trata de seus costumes. Então despedio logo Pedralvarez hum navio com a nova a ElRey Dom Manuel, a qual foi delle recebida com muito prazer e contentamento: e dahi por deante começou logo de mandar alguns navios a estas partes e assi se foi a terra descobrindo pouco a pouco, e conhecendo de cada vez mais, até que depois se veio toda a repartir em Capitanias e a povoar da maneira que agora está. E tornando-a Pedralvarez, seu descobridor, passado alguns dias que ali esteve fazendo sua agoada e esperando por tempo que lhe servisse, antes de se partir por deixar nome áquellaProvincia, por elle novamente descoberta, mandou alçar huma cruz no mais alto lugar de uma arvore, onde foi arvorada com grande solenidade e bençãos de Sacerdotes que levava em sua companhia, dando á terra este nome de Santa Cruz: cuja festa celebrava naquelle mesmo dia a Santa Madre Egreja,que era aos tres de maio. O que nam parece carecer de Misterio, porque assi como nestes Reinos de Portugal trazem a cruz no peito por insignia da Ordem e Cavallaria de Christus, assi prouve a elle que esta terra se descobrisse a tempo que o tal nome lhe podesse ser dado neste Santo dia, pois havia de ser possuida de Portuguezes, e ficar por herança de patrimonio ao Mestrado da mesma Ordem de Christus. Por onde nam parece razam que lhe neguemos este nome, nem que nos esqueçamos delletam indevidamente por outro que lhe deu o vulgo mal considerado, depois que o pao da tinta começou de vir a estes Reinos; ao qual chamaram brasil por ser vermelho, e ter semelhança de brasa, e daqui ficou a terra com este nome de Brasil. Mas para que nesta parte magoemos ao Demonio, que tanto trabalhou e trabalha por extinguir a memoria da Santa Cruz e desterra-la dos corarões dos homens, medeante a qual somos redimidos e livrados do poder de sua tirania, tornemos-lhe a restituir seu nome e chamemos-lhe Provincia de Santa Cruz, como em principio (que assi o amoesta tambemaquelleillustre e famoso escritor João de Barros na sua primeira Década, tratando deste mesmo descobrimento) porque na verdade mais hedestimar, e melhor soa nos ouvidos da gente Christã o nome de hum pao em que se obrou o misterio de nossa redençam que o doutro que nam serve de mais que de tingir pannos ou cousas semelhantes.

  16. Profa.Karla Faria Literatura Jesuítica Junto às expedições de reconhecimento e colonização, vinham ao Brasil os jesuítas, preocupados em expandir a fé católica e catequizar os índios. Eles escreveram principalmente a outros missionários sobre os costumes indígenas, sua língua, as dificuldades de catequese etc. Esta literatura compõe-se de poesias de devoção, teatro de caráter pedagógico e religioso, baseado em textos bíblicos e cartas que informavam o andamento dos trabalhos na Colônia.

  17. Profa.Karla Faria Pe. José de Anchieta Papel de destaque na fundação de São Paulo e na catequese dos índios. Iniciou o teatro no Brasil e foi pesquisador do folclore e da língua indígena. Produção diversificada, sendo autor de poesias líricas e épicas, teatro, cartas, sermões e uma gramática do tupi-guarani. De sua obra destacam-se: Do Santíssimo Sacramento, A Santa Inês (poesias) e Na festa de São Lourenço, Auto da Pregação Universal (autos). Usava em seus textos uma linguagem simples, revelando acentuadas características de tradição medieval portuguesa. Suas poesias estão impregnadas de idéias religiosas e conceitos morais e pedagógicos. As peças de teatro lembram a tradição medieval de Gil Vicente e foram feitas para tornar vivos os valores e ideais cristãos. Nas peças, ele está sempre preocupado em caracterizar os extremos como Bem e Mal, Anjo e Diabo, característica pré-barroca.

  18. Profa.Karla Faria

  19. Qual das afirmações não corresponde à Carta de Caminha? • a)      Observação do índio como um ser disposto à catequização. • b)      Deslumbramento diante da exuberância da natureza tropical. • c)      Mistura de ingenuidade e malícia na descrição dos índios e seus costumes. • d)      Composição sob forma de diário de bordo. • e)      Aproximações barrocas no tratamento literário e no lirismo das descrições.

  20. A “literatura jesuíta”, nos primórdios de nossa história: • a)      tem grande valor informativo; • b)      marca nossa maturação clássica; • c)      visa à catequese do índio, à instrução do colono e sua assistência religiosa e moral; • d)      está a serviço do poder real; • e)      tem fortes doses nacionalistas.

  21. A importância das obras realizadas pelos cronistas portugueses do século XVI e XVII é: • a)      determinada exclusivamente pelo seu caráter literário; • b)      sobretudo documental; • c)      caracterizar a influência dos autores renascentistas europeus; • d)      a deterem sido escritas no Brasil e para brasileiros;

  22. (UFV) Leia a estrofe abaixo e faça o que se pede: Dos vícios já desligados nos pajés não crendo mais, nem suas danças rituais, nem seus mágicos cuidados.                                  (ANCHIETA, José de. O auto de São Lourenço [tradução e adaptação de Walmir Ayala] Rio de Janeiro: Ediouro[s.d.]p. 110)       Assinale a afirmativa verdadeira, considerando a estrofe acima, pronunciada pelos meninos índios em        procissão: a)      Os meninos índios representam o processo de aculturação em sua concretude mais visível, como        produto final de todo um empreendimento do qual participaram com igual empenho a Coroa       Portuguesa e a Companhia de Jesus. b)      A presença dos meninos índios representa uma síntese perfeita e acabada daquilo que se convencionou        chamar de literatura informativa. c)      Os meninos índios estão afirmando os valores de sua própria cultura, ao mencionar as danças rituais e        as magias praticadas pelos pajés. d)      Os meninos índios são figura alegóricas cuja construção como personagens atende a todos os requintes        da dramaturgia renascentista. e)      Os meninos índios representam a revolta dos nativos contra a catequese trazida pelos jesuítas, de quem        querem libertar-se tão logo seja possível.

  23. Profa.Karla Faria País TropicalJorge Ben Jor

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