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Como definir o grau de dificuldade do jogo

Como definir o grau de dificuldade do jogo. COMISSÃO DE ARBITRAGEM PROPOSTA. PARÂMETROS PARA DEFINIÇÃO DO GRAU DE DIFICULDADE. DIFICULDADE DA PARTIDA.

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Como definir o grau de dificuldade do jogo

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Presentation Transcript


  1. Como definir o grau de dificuldade do jogo COMISSÃO DE ARBITRAGEM PROPOSTA

  2. PARÂMETROS PARA DEFINIÇÃO DO GRAU DE DIFICULDADE DIFICULDADE DA PARTIDA A primeira coisa a se fazer é definir o GRAU DE DIFICULDADE DA PARTIDA. É preciso seguir alguns parâmetros básicos como, por exemplo, o comportamento dos jogadores.

  3. ATUAÇÃO DO ÁRBITRO 100 EXCELENTE O árbitro controlou os jogadores sem ter que aplicar cartões? 89 ÓTIMA Se aplicou cartões, foi de forma correta? BAIXA MÉDIA ALTA O árbitro se vê obrigado a se afastar dos jogadores. Jogadores, substitutos ou membros das comissões técnicas reclamam acintosamente de todas as decisões do árbitro ou seus assistentes. 79 BOA 69 REGULAR BOA 59 Jogadores de ambas as equipes se envolvem em conflitos após marcações de faltas. O “remédio” aplicado ajudou a baixar a “temperatura” do jogo? DIFICULDADE DA PARTIDA O árbitro demonstrou ter personalidade e autoridade sem ser autoritário? As jogadas são disputadas duramente, obrigando o árbitro a fazer uma leitura mais profunda dos lances. Definido o grau de dificuldade da partida parte-se para a avaliação da atuação do árbitro. Clique para continuar a ver as justificativas.

  4. O que deve ser observado: O árbitro e seus assistentes são os condutores da partida, as suas interferências implicam diretamente nas reações dos jogadores e membros da comissão técnica. Assim sendo, é importante observar, como o árbitro agiu para minimizar as atitudes dos envolvidos. As ações tomadas pelo árbitro ajudaram a controlar a partida? Foi necessária a aplicação de cartões para solucionar o problema? Se houve aplicação de cartões, estes obedeceram ao que estabelece a regra 12?

  5. A autoridade do árbitro é fundamental para o controle do jogo, portanto, deve-se estabelecer uma relação entre as suas ações e os resultados obtidos. Desta forma, poderíamos definir a dificuldade do jogo a partir das seguintes questões: • Houve necessidade de interferência disciplinar durante a partida? • Se houve. A interferência foi? (como: verbal, através de cartões amarelos e/ou vermelhos, presença na jogada, procedimentos na arbitragem, outros) • Resolveu?

  6. Houve a necessidade de aplicação de cartões amarelos ou vermelhos? • A aplicação dos cartões vermelhos foi em decorrência do segundo amarelo? • Houve a necessidade de paralisar a partida para chamar a atenção de algum membro do banco de reservas? • Houve a necessidade de paralisar a partida para expulsar algum membro do banco de reservas?

  7. O quarto árbitro teve dificuldades em coordenar as ações dos membros do banco de reservas? • O quarto árbitro respeitou as regras 3 e 4 e a circular 1224 da FIFA? • Os assistentes marcaram “faltas” para auxiliar o árbitro? • O assistente número 1 esteve sob pressão por parte dos jogadores, e/ou membros oficiais das áreas técnicas?

  8. Os assistentes executaram a técnica esperar e ver para regra 6 e impedimentos? • Os assistentes executaram os deslocamentos dentro dos protocolos? Ao analisar as respostas das perguntas anteriores, podemos criar um cenário onde classificaremos o grau de dificuldade do jogo e, a partir desta classificação, definir a classificação da atuação do árbitro.

  9. O grau de dificuldade da partida está relacionado com as distintas situações ocorridas na partida (em tese nenhum antecedente deve ser considerado – ex. rivalidade, briga de torcedores, opiniões da imprensa e etc.); O assessor deve considerar a conduta de todos os profissionais que atuam no jogo (jogadores, treinadores, torcedores, assim como outras ocorrências especiais etc). O grau de dificuldade deverá ter relação direta com a nota final (individual); Fonte: Relatório Assessor CBF - 2011

  10. Erros que definam um encontro ou falta de controle da partida deve enquadrar a atuação em ruim ou muito ruim; Ao contrário se sua firme atuação reverte um quadro complicado inicialmente, tal feito deve ser relevado; Fonte: Relatório Assessor CBF - 2011

  11. CLASSIFICAÇÃO DAS PARTIDAS QUANTO À DIFICULDADE Baixa dificuldade: partidas comuns; com poucas infrações; com disputas com baixa intensidade; com lances de fácil interpretação. Enfim, partidas que não necessitam de ações fortes do árbitro, de fácil controle; Média dificuldade: partidas que oscilam entre lances fáceis e difíceis; que exigem, vez por outra, atuação forte do arbitro; com cartões amarelos e/ou vermelhos claros; com disputas de média intensidade; com lances de áreas de fácil interpretação; Alta Dificuldade: partidas que exigem grandes decisões: pênaltis, expulsões, gols e impedimentos ajustados, jogadas violentas, condutas violentas; confrontos etc. Fonte: Manual Assessor CBF - 2011

  12. JUSTIFICATIVAS DO GRAU DE DIFICULDADE

  13. BOTAFOGO X FLAMENGO - JUNIORES DIFICULDADE - MÉDIA Apesar de ser um jogo decisivo com 3 expulsões do Flamengo, e mais o técnico, não foi uma partida violenta. Poucas faltas. Três expulsões de jogadores e mais o técnico, não reflete, que a partida teve um grau de dificuldade MÉDIO. Faltou uma explicação mais consistente para justificar o grau definido pelo observador.

  14. CABOFRIENSE X FLAMENGO – TAÇA RIO DIFICULDADE DA PARTIDA: BAIXA BAIXO NÍVEL TÉCNICO DOS JOGADORES. OS JOGADORES DE AMBAS AS EQUIPES NÃO DEMONSTRARAM VONTADE PARA A DISPUTA. NÚMERO DE FALTAS: 41 NÚMERO DE CARTÕES AMARELO: 13 A JUSTIFICATIVA PARA O GRAU BAIXO DADO PELO OBSERVADOR NÃO ESTÁ COERENTE COM A QUANTIDADE DE FALTAS E O NÚMERO DE CARTÕES AMARELOS. POR EXEMPLO: COMO QUE AS EQUIPES NÃO DEMONSTRARAM VONTADE PARA A DISPUTA SE A QUANTIDADE DE FALTAS FOI 41?

  15. BANGU X FLUMINENSE – SUB-17 DIFICULDADE DA PARTIDA: MÉDIA Um jogo tranquilo não oferecendo muitas dificuldades para a equipe de arbitragem. Se não ofereceu MUITAS dificuldades, é porque houve dificuldades, logo, o jogo não pode ter sido “tranquilo”. Se um jogo é “tranquilo”, então a dificuldade deve ser BAIXA e não MÉDIA.

  16. Houve necessidade de interferência disciplinar durante a partida? NÃO SIM NÃO Resolveu? SIM BAIXA

  17. Houve a necessidade de aplicação de cartões amarelos? SIM BAIXA O cartão amarelo foi aplicado, somente seguindo orientação da regra 12? MÉDIA SIM SIM NÃO NÃO Resolveu? O cartão amarelo foi aplicado para manter o controle do jogo? SIM

  18. Houve a necessidade de aplicação de cartões vermelhos? SIM MÉDIA ALTA O cartão vermelho foi aplicado em decorrência do segundo amarelo? SIM SIM NÃO NÃO Resolveu? O cartão vermelho foi aplicado para manter o controle do jogo? SIM

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