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Mario Quintana por ele mesmo

Mario Quintana por ele mesmo. Cronologia. Obras e Poesias. Momentos e Poesias. Áudio. Anterior. Mario Quintana por ele mesmo.

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Mario Quintana por ele mesmo

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Presentation Transcript


  1. Mario Quintana por ele mesmo Cronologia Obras e Poesias Momentos e Poesias Áudio

  2. Anterior Mario Quintana por ele mesmo... Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura… …porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Erico Verissimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.

  3. Anterior 1906 - Nasce Mario Quintana, no dia 30 de julho, na cidade de Alegrete (RS). 1913 – Mario Quintana aprende a ler. 1915 - Conclui o curso primário. 1919 - É matriculado no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato.1924 - Emprega-se na Livraria do Globo, trabalhando durante três meses como atendente de caixa. 1925 - Retorna a Alegrete, onde trabalha na farmácia de seu pai.1926 - Falece sua mãe. É premiado em um concurso de contos do jornal Diário de Notícias com o trabalho “A Sétima Personagem”. 1927 - Falece seu pai. Um poema seu é publicado na revista “Para Todos”, do RJ. 1929 - Ingressa na redação do jornal “O Estado do Rio Grande”, em Porto Alegre.

  4. Anterior 1940 - Publica “A Rua dos Cataventos”, livro de sonetos. 1943 - Inicia a publicação “DoCaderno H”, na Revista Província de São Pedro. 1946 - Publica canções, poemas, pela Editora Globo de Porto Alegre. 1948 - Publica “Sapato Florido”, poesia e prosa. 1951 - Publica “Espelho Mágico” com apresentação de Monteiro Lobato. 1953 – Começa a trabalhar no jornal Correio do Povo, onde publica “Do Caderno H”, no Caderno de Sábado. 1930 - Colabora com a Revista do Globo, de Porto Alegre. Alista-se como voluntário no 7º Batalhão de Caçadores e vai para o RJ, onde permanece seis meses. 1934 - Sua primeira tradução, do livro “Palavras e Sangue”, de Giovanni Papini, é publicada pela Editora Globo, de Porto Alegre.

  5. Anterior 1967 - Recebe o título de Cidadão Honorário de Porto Alegre, conferido pela Câmara de Vereadores.1968 - É homenageado pela Prefeitura de Alegrete com uma placa em bronze onde estão inscritas suas palavras: “Um engano em bronze é um engano eterno”. Falece seu irmão mais velho, Milton.1975 - Publica “Pé de Pilão”, poesia infanto-juvenil com introdução de Erico Veríssimo. 1965 - Lançado um disco com poemas interpretados pelo autor.1966- Publica “Antologia Poética”. Em dezembro recebe o Prêmio Fernando Chinaglia. No dia 30 de julho completa 60 anos.No dia 25 de agosto é saudado na Sessão da Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira.

  6. Anterior 1977- Publica “A Vaca e o Hipogrifo”. Recebe o Prêmio Pen Clube de Poesia Brasileira por seu livro “Apontamentos deHistória Sobrenatural”. 1978 – Publica “Chew me up Slowly”. Falece sua irmã Marietta Quintana Leães. 1980 - Publica “Esconderijos do Tempo”, pela L&PM Editores. Recebe o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra literária, no dia 17 de julho. Com Cecília Meireles, Vinicius de Moraes e Henriqueta Lisboa, integra o sexto volume da coleção didática “Para Gostar de Ler”, da Editora Ática, de São Paulo. 1982- Em 29 de outubro, recebe o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

  7. Anterior 1984 - Publica “Nariz de Vidro”, seleção de textos de Mery Weiss, pela Editora Moderna, de São Paulo.1986 - Patrono da XXXI Feira do Livro de Porto Alegre. Recebe os títulos de Doutor Honoris Causa da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).1989 - É eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, entre escritores de todo o país, em promoção da Academia Nilopolitana de Letras, Centro de Memórias e Dados de Nilópolis e o jornal A Voz dos municípios fluminenses. É o quinto poeta a receber esse título. Seus antecessores foram: Olavo Bilac, Alberto Oliveira, Olegário Mariano e Guilherme de Almeida.1994 - Publica “Sapato Furado”, antologia infanto-juvenil de poemas e prosa poética. *Falece no dia 5 de maio 1983 - Publica “Lili Inventa o Mundo”, seleção de textos por Mery Weiss, pela Editora Mercado Aberto, de Porto Alegre. O prédio do Hotel Majestic, tombado como patrimônio histórico do Estado em 1982, torna-se casa de Cultura Mario Quintana através de lei promulgada em 8 de julho de 1983. Nesse Hotel, o poeta vive de 1968 a 1980.

  8. Anterior Obras e Poesias... • “Bilhete • Se tu me amas, ama-me baixinho • Não grites de cima dos telhados • Deixa em paz os passarinhos • Deixa em paz a mim! • Se me queres, enfim, • tem de ser bem devagarinho, Amada, • que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...” QUINTANA, Mario. Nariz de vidro. São Paulo: Moderna, 2003. p.21 “Mentira? A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer.” QUINTANA, Mario. Sapato florido. Porto Alegre: Globo, 1948. p. 80

  9. Anterior “Anotação Para um Poema As mãos que dizem adeus são pássaros Que vão morrendo lentamente” QUINTANA, Mario. A vaca e o hipogrifo. Porto Alegre: Guaratuja, 1977. p.26 “Esvaziamento Cidade grande: dias sem pássaros, noites sem estrelas.” QUINTANA, Mario. Na volta da esquina. Porto Alegre: Globo, 1979. p.8

  10. Anterior Momentos e Poesias... “...não é o leitor que descobre o seu poeta, mas o poeta que descobre o seu leitor.” QUINTANA, Mario. Porta giratória. Rio de Janeiro: Globo, 1988. p.5   

  11. Anterior Momentos e Poesias... “Antigamente, era preciso virar todos os retratos dos nossos antepassados contra a parede para não continuarem espiando a gente, Espiando ou espionando, nunca se sabe... Mas agora, alheios a tudo o mais, eles ficam olhando juntamente conosco, noite adentro, as intermináveis novelas da TV.” QUINTANA, Mario. Porta giratória. Rio de Janeiro: Globo, 1988. p.5   

  12. Anterior Momentos e Poesias... “As águas vão passando... Na cidade quieta Só o rio corre dentro da noite É a vida continuando pelo mundo...” QUINTANA, Mario. Água, water, agua . Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. p.18

  13. Anterior Momentos e Poesias... “No retrato que me faço – traço a traço – Às vezes me pinto nuvem Às vezes me pinto árvore... ...e, desta lida em que busco – pouco a pouco – Minha eterna semelhança No final que restará? Um desenho de criança... Corrigido por um louco.” QUINTANA, Mario. Apontamentosde história sobrenatural. Porto Alegre: Globo, 1976. p.30

  14. Anterior “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.” TREVISAN, Armindo. Mario Quintana. Porto alegre: CEEE, 1998. p. 66

  15. Anterior Momentos e Poesias... “O futuro é uma espécie de Banco ao qual vamos remetendo, um a um, os cheques de nossas esperanças. Ora, não é possível que todos os cheques sejam sem fundo!” QUINTANA, Mario. Porta giratória. Rio de Janeiro: Globo, 1988. p.212    

  16. Anterior Momentos e Poesias... “...Só mesmo Nossa SenhoraSem feitiços, nem varinhasA Rainha das RainhasCom a graça celestialPõe fim a tudo que é mal...” MARIO Quintana 100 anos: a quinta essência de Quintana. Porto Alegre: Mecenas, 2005. p.120

  17. Anterior Momentos... Mario Quintana na Biblioteca Publica Estado do RS Mario Quintana na sacada do Jornal Correio do Povo Mario Quintana na Feira do Livro Mario Quintana em seu quarto

  18. A VIDA Avida são deveres que nós trouxemos pra fazer em casa.Quando se vê já são seis horas!Quando se vê, já é sexta-feira...Quando se vê, já terminou o ano...Quando se vê, passaram-se 50 anos!Agora, é tarde demais para ser reprovado...Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,eu nem olhava o relógio.Seguiria sempre em frentee iria jogando, pelo caminho,a casca dourada inútil das horas...Dessa forma eu digo:não deixe de fazer algo que gostadevido à falta de tempo.A única falta que terá, será desse tempoque infelizmente... não voltará mais. Mario Quintana Anterior Momentos...

  19. Anterior Áudio Início Para ouvir estes arquivos de áudio é necessário ter instalado o programa Windows Media Player ou o WinAmp. Clique sobre o nome do arquivo para ouvir: 1. Canção do meio do mundo (1min48seg) 2. Dorme, ruazinha (1min44seg) 3. Eu queria trazer-te uns versos muito lindos (1min39seg) 4. Poeminho do contra (32seg) 5. O mapa (1min31seg) FIM

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