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“Desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o Meu conselho permanecerá de pé, farei toda a Minha vontade”. Is 46:10.
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“Desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o Meu conselho permanecerá de pé, farei toda a Minha vontade”. Is 46:10
1. Compreender que a doutrina da expiação, apesar da diversidade de interpretações teológica, ocupa posição central no meio cristão, pois descreve o ato salvífico de Deus em Cristo que efetua a reconciliação do homem com Deus.
2. Sendo a expiação um ato de Deus em Cristo. Torna-se necessário, nos voltarmos para a pessoa de Deus a fim de iniciar o estudo acerca de um tema de tamanha relevância, não apenas do ponto-de-vista teológico, mas também da perspectiva prática.
3. Por ser a expiação um ato salvífico de Deus, é da maior importância saber que as mais profundas necessidades da vida do ser humano não estão relegadas a um acaso cego, ou sorte, ou destino, ou azar. Deus assumiu o “controle dos danos” provocados pelo pecado.
4. Entender que, apesar de tudo, podemos viver com fé, esperança e amor, em vez de submergir na ansiedade, no temor, na desesperança. O futuro se nos afigura brilhante, apesar das trevas que insistem em ocupar o horizonte da existência humana.
A obra divina de salvação é um transbordamento espontâneo de Sua própria natureza; não exige que os pecadores persuadam Deus a amá-los.
Por quea frase “no princípio, criou Deus” (Gn 1:1), que declara de forma simples a existência eterna de Deus, provoca discussões intermináveis?
1. Seres finitos, lidando com o infinito e, muitas vezes, procurando oferecer uma explicação para os mistérios que cercam a Divindade, naturalmente tropeçam em sua própria finitude, levando alguns a resvalar para a descrença e a rejeição das simples afirmações bíblicas.
2. Seres finitos tem dificuldade de entender o que existia antes dEle? Esta é uma pergunta que, da perspectiva da revelação, é falsa, porque daria a impressão de que alguma “coisa” existiria antes de Deus. Na verdade, não existe um “antes” de Deus. Deus é, e dEle todas as coisas derivam sua existência.
3. Torna-se um problema para seres finitos que raciocinam apenas em termos de princípio e fim, entender a existência absoluta de Deus. Ele tem existência própria, não precisa de nada para existir. Ao longo da eternidade, antes de criar qualquer coisa, não existia nada mais a não ser Deus. Então, Ele existia sem ajuda, dependente de nada. Ele é vida em Si mesmo.
4. Só aquele que é o eterno ser auto-existente, pode restaurar a vida aos pecadores arrependidos. A vida criada, tanto agora como pela eternidade, vem de Deus, o grande doador da vida (veja Jo 1:4; 1Jo 5:11, 12). Nós somos dependentes dEle para tudo.
A compreensão do amor de Deus não pode ocorrer a partir de uma avaliação de nossos próprios sentimentos ou experiências. Por ser Deus transcendente, a única forma de alcançar um conhecimento mínimo do divino é mediante Sua auto-revelação nas Escrituras. O que a Bíblia diz sobre o Deus de amor?
2. A Divindade (1Jo 3:1; Ef 3:19; Rm 15:30) expressa Seu amor de várias formas pela humanidade, mas, de maneira notável, por engendrar e colocar em operação o maravilhoso e complexo plano da salvação. 1. Ao verificar o texto sagrado, encontramos que este revela um “Deus de amor” (2Co 13:11) e o “amor de Deus” (2Co 13:14) por Sua criação.
O amor divino se revela na encarnação de Jesus e em Sua morte expiatória. Nas palavras do apóstolo, “Deus prova o Seu amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). 3. Ao definir Deus como “amor” (1Jo 4:8), a Bíblia apresenta claramente a realidade de que Deus Se relaciona com Suas criaturas.
5. O amor de Deus no coração humano é refletido na manifestação de amor para com os semelhantes. Jesus disse que o amor identifica os Seus verdadeiros discípulos: “E nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Devemos avaliar nossa posição como crentes levando em consideração a forma como expressamos amor para com o nosso próximo.
Escrituras ensinam que Deus é o Criador dos céus e da terra. Deus é vida, e tudo o que existe no Universo deriva sua existência de Deus. Quais as implicações para os seres humanos acreditar no Deus criador?
1. A dignidade do ser humano como tendo sido obra de um Deus amoroso e eterno, confere a cada pessoa um senso de pertencer a alguém que desejou sua existência. Somos criaturas de um Deus que nos ama.
2. O poder criador de Deus também se revelou, de forma especial, após a entrada do pecado no mundo. Necessita-se de um poder exterior ao próprio homem para transformar os pecadores e recriá-los segundo a imagem de Deus (2Co 5:17; Gl 6:15; Ef 4:24).
3. “A expiação é a solução de Deus para o problema do pecado dentro dessa criação. Em vez de nos deixar colher às conseqüências do pecado e da rebelião, que seria a destruição eterna, Ele instituiu o plano da salvação”
4. Finalmente, a Bíblia nos apresenta um Deus amoroso, eterno, criador e salvador, que culminará Sua obra em favor da humanidade criando “novos céus e nova Terra” (Is 65:17; Ap 21:1-5), que será o lar eterno daqueles que voluntariamente permitiram que Deus, utilizando Seu maravilhoso poder, os recriasse segundo a Sua imagem.
A Bíblia revela um Deus santo! Como podemos nós, pecadores, nos relacionar com Ele? Que pensamentos vêm à nossa mente ao sermos confrontados com a idéia de que servimos a um Deus santo? Como será possível que os seres humanos um dia se juntem aos santos anjos na adoração a Deus?
1. O próprio Deus proveu a solução para o dilema. Em Jesus Cristo, é oferecida a santificação para todo aquele que o desejar. Isto possibilita a adoração neste mundo e na vida porvir.
2. A santidade de Deus O leva a reagir contra o pecado, enquanto Seu amor pelos pecadores O impele em uma busca para solucionar o problema causado pelo pecado.
3. Deus é santo. O pecador não pode sobreviver à vista de um Deus assim. Cristo sofreu e morreu em lugar do pecador e, assim, satisfez “o preceito da lei” (Rm 8:4), removendo o obstáculo para que se concedesse perdão ao culpado.
4. A santidade de Deus exigia que a penalidade pelo pecado fosse executada. O amor levou Deus a tomar sobre Si mesmo a penalidade. Como afirma o apóstolo Paulo, “Deus... nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo... Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (2Co 5:18,19). Desta forma, o perdão e a salvação eterna foram oferecidos a “todo o que nEle crê” (Jo 3:16).
5. Na cruz se manifesta de maneira inequívoca a santidade do amor de Deus e o amor do santo Deus se revela. É na cruz que a justiça e a misericórdia se encontram.
A onisciência de Deus é afirmada inequivocamente por João: Ele “conhece todas as coisas” (1Jo 3:20). Da mesma forma, o apóstolo Paulo afirma que “nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos”, do Senhor (Hb 4:13 NVI). A onisciência de Deus inclui o mundo (Jó 38:33; Gn 1:31), assim como os seres humanos e suas ações livres (Sal 44:21; 139:1-5; Mt 6:8, 32).
1. A onisciência de Deus tem grande significado para a doutrina da expiação. Visto que Deus sabe tudo, o pecado não foi algo que O apanhou de surpresa.
2. O Deus que conhece perfeitamente todas as Suas criaturas sabia com antecedência da queda de um de Seus querubins, e então Ele formulou um plano para lidar com o problema do pecado, mesmo antes que surgisse nos seres humanos: “Onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (Rm 5:20, NVI). Então, a decisão de Deus de nos salvar esteve oculta na eternidade e revelada em Cristo.
3. Antes que Deus criasse qualquer coisa, Ele previu a origem do pecado e decidiu derrotá-lo em vez de fugir medrosamente dele. Sob a perspectiva divina, Cristo é “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13:8).
1. O Deus que é vida em Si mesmo é o único que pode restaurar a vida em nós. 2. Somos amados por Ele, não porque adquirimos esse amor mas porque Ele é amor em Si mesmo e continua a nos amar, apesar de nossos pecados. 3. Ele também deseja nos recriar, e pode fazê-lo porque é o Criador.
4. Como um Deus santo que não pode tolerar o pecado em Sua presença, Ele pode nos santificar por meio de Cristo. 5. Seu conhecimento abrangente revela que o pecado não foi um fenômeno inesperado, mas algo que Ele previu e estava preparado para lidar com ele.
“Há três palavras-senhas na vida cristã, as quais precisam ser atendidas, se não queremos que Satanás venha furtivamente sobre nós; ei-las: Vigiar, Orar e Trabalhar.” SC, 106