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Catequese. CAMINHO PARA O DISCIPULADO E A MISSÃO. Texto-Base. 2009 ANO CATEQUÉTICO NACIONAL. “ Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e parte o pão” (cf Lc 24,32.35). Apresentação. Insere no processo de recepção do Documento de Aparecida ;
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Catequese CAMINHO PARA O DISCIPULADO E A MISSÃO Texto-Base
2009ANO CATEQUÉTICO NACIONAL “Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e parte o pão” (cf Lc 24,32.35)
Apresentação • Insere no processo de recepção do Documento de Aparecida; • Nas novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora na 46a. Assembléia Geral da CNBB, em abril de 2008; • Em estreita relação com a Campanha da Fraternidade de 2009. O tema Fraternidade e Segurança Pública e o lema - "A paz é fruto da justiça" - (Is 32,17); • Juntamente com os 30 anos da Exortação Apostólica de João Paulo II, Catechesi Tradendae, e Puebla; • Sínodo dos Bispos de 2008, dedicado à "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja ; • sintonizado com o 12° Inter-eclesial das CEBs; • Ano Catequético terá sua culminância com a Terceira Semana Brasileira de Catequese, em Indaiatuba(SP), de 07 a 12 de outubro de 2009
O TEXTO INSPIRADOR (1-5) • “Discípulos de Emaús". (Lc 24,13-35); • experiência do encontro com Jesus Cristo, no caminho, na Palavra e na Eucaristia; • relata a mudança de rumo que tomou a vida dos discípulos; • Foi a partir da mudança provocada pelo encontro, que os discípulos assumiram o compromisso da partilha, da missão, da evangelização, do anúncio, da construção das comunidades (cf. Mt 28,19-20); • o ideal da vida comunitária (cf. At 2,4247)
Os objetivos do Ano Catequético Nacional (6) • Despertar para a importância do aprofundamento e do amadurecimento na fé, vivida no seio de uma comunidade; • a experiência do discipulado, como seguimento do Caminho; • Que o discípulo possa mergulhar, de modo cada vez mais profundo, nas Escrituras, na liturgia, na teologia, na evangelização e no compromisso pastoral, fruto da experiência do "partir o pão".
Objetivo Geral (7) “dar um impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado”. • Consciência de que a catequese é uma dimensão de toda a ação evangelizadora; • Que toda a Igreja assuma uma nova concepção de catequese como processo formativo, sistemático, progressivo e permanente de educação da fé, da esperança e do amor (cr. DNC 233).
Objetivos específicos (8) • a) intensificar a formação catequética dos catequistas, dos agentes de pastoral, dos religiosos/as e dos ministros ordenados; • b) incentivar a instituição do Ministério de Catequista; • c) impulsionar o estudo das Sagradas Escrituras; • d) acentuar o Primado da Palavra de Deus na vida da Igreja; • e) cultivar a dimensão litúrgica da catequese; • f) estimular a dimensão catequética nas comunidades na perspectiva da pastoral de conjunto;
Continuando • g) dar a devida ênfase à catequese com adultos, com jovens e junto às pessoas com deficiência; • h) incentivar na catequese a inspiração catecumenal; • i) estimular a implementação da disciplina Catequética nos cursos de Teologia; • j) intensificar a dimensão missionária da catequese por meio da espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo; • l) educar para a vivência de uma fé comprometida com as urgentes mudanças da nossa sociedade, tendo presente o princípio da interação vida/fé; • m) favorecer na catequese a abertura ao outro, à realidade, ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso.
A estrutura do Texto-Base (9-11) • Primeira parte: “Aprender, caminhando com o Mestre”(Jesus se aproxima e escuta); • Segunda Parte: “Aprender, ouvindo o Mestre”(Ele nos revela as Escrituras); • Terceira parte: missão “Aprender, agindo com o Mestre” (ao partir o pão, eles o reconheceram e retomaram ao caminho de Jerusalém); • Trazer o relato dos discípulos de Emaús para o contexto da ação catequética em sua própria comunidade;
PRIMEIRA PARTE: O ENCONTRO Aprender Caminhando com o Mestre JESUS SE APROXIMA E ESCUTA
Caminhar é preciso (12-22) • O ato de caminhar indica o desenvolvimento da história da salvação; • Caminho indica o método de comunicação de Deus; • Jesus é modelo de caminhante e se definiu como o Caminho (cf. Jo 14,6); e neste caminhar ele instruía os discípulos; • O caminho aponta para a comunidade; • Mais do que uma palavra, caminho significa um modo de ser da Igrejaque vai ao encontro das pessoas;
O caminho de Emaús (23-29) • A iniciativa é de Jesus. Ele não interrompe o assunto. A atitude de Jesus é caminhar com eles, escutá-los e descobrir sua realidade; • Aproximar-se é dispor-se a conhecer e sentir de perto a necessidade do outro; • Jesus quer ouvir as preocupações, angústias, decepções e esperanças. Tal como deveríamos fazer nós também na ação evangelizadora: interessar-nos pelo outro; • Na verdade a decepção dos discípulos está na falta de compreensão da morte de cruz. Quanta gente desanima e desiste de lutar diante das dificuldades da vida
EVANGELIZAR É, ANTES DE TUDO, NÃO IGNORAR (30) • Jesus ouve as dúvidas e os questionamentos dos dois caminhantes; • Na catequese ensinamos o que achamos necessário sem ouvir o que está no coração do interlocutor; • O diálogo serve tanto para criar laços como para indicar os procedimentos pedagógicos mais adequados.
As respostas dependem das perguntas (31-34) • Na realidade atual as pessoas fazem perguntas complexas. Considerar estas perguntas é fundamental; • O caminho não está pronto. Ele se refaz e se remodela à medida que as pessoas vão descobrindo novas perguntas, respostas e propostas para a vida; • O caminho das pessoas é uma jornada individual e comunitária. Traz as marcas da cultura, da religiosidade, do ambiente social, político e econômico.
O discipulado como seguimentode Cristo Vivo (35-37) • Na convivência cotidiana com Jesus e no confronto com os seguidores de outros mestres, os discípulos descobrem duas coisas bem originais: não foram eles que escolheram seu mestre, foi Cristo quem os escolheu (cf.Jo 15,16); • "Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa...” (DA 243).
ABRINDO TAMBÉM NOSSOS OLHOSPARA NOSSA REALIDADE (38-42) • Nos Discípulos de Emaús, um deles tem nome - Cléofas; do outro não consta o nome, é um anônimo (cf. Lc 24,17-18). Não é por acaso. • Em nossa sociedade, os sem nome são milhões. São anônimos, ignorados em sua dignidade de pessoa e em seus direitos. • Aparecidachama atenção para os novos rostos da pobreza: o povo da rua, migrantes, enfermos, dependentes de drogas, presidiários, etc... • O neo-liberalismo considera o lucro e as leis de mercado parâmetros absolutos em detrimento da dignidade e do respeito da pessoa
O olhar de Aparecida sobre nosso mundo (43-45) • Campo sócio-cultural :supervalorização da subjetividade individual, imediatismo, despreocupação ética; • Campo econômico :o mercado absolutiza o lucro, convertendo-a em promotora de iniqüidades e injustiças • Campo social :globalização concentra o poder e a riqueza na mão de poucos • Campo ecológico :subordina-se a preservação da natureza ao desenvolvimento econômico • Campo sócio-político :(positivo)esforço dos Estados em definir e aplicar políticas públicas nos campos sociais, (negativo)corrupção na sociedade e no Estado, gerando impunidade e favorecendo o descrédito do povo
O olhar de Aparecida sobre a Igreja (46-47) A Igreja tem exercido um importante serviço, particularmente aos mais pobres, promovendo a dignidade deles nos campos sociais, contudo: • Há insuficiente número de presbíteros; • Falta de espírito missionário no clero; • Insuficiente atendimento pastoral e sacramental dos fiéis; • Espiritualidade contrária à renovação do Concílio Vaticano II; • A falta de uma linguagem adequada à cultura vigente; • A falta de preparo de agentes de pastoral e de catequistas; • Variedade de ofertas religiosas, de críticas à religião.
SEGUNDA PARTE: A PALAVRA Aprender Caminhando com o Mestre ELE NOS REVELA AS ESCRITURAS Nesta segunda parte, somos convocados a aprender o que o Mestre tem a nos dizer, através das Escrituras, para compreender e iluminar o chamado ao discipulado e à missão.
CONVERSAS AO LONGO DO CAMINHO “Eles pararam, com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: És tu o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes dias?” (cf. Lc 24, 17-24).
Perguntas que brotam da vida (49-53) • “O que andais conversando pelo caminho?" (cf. Lc 24,17) – Jesus quer entendê-los nos seus sofrimentos, nas suas angústias e suas buscas. • “Que foi?” Respondem: "O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e diante de todo o povo" (cf. Lc 24, 19-24) - Estas palavras revelam que a esperança dos discípulos em torno de Jesus era de um líder humano. Sua crise estava na incapacidade de superar a experiência da cruz. • Ouvir faz parte do acolhimento.
Jesus, resposta paraos problemas humanos (54-59) • A identidade do discípulo missionário de Jesus Cristo nasce da experiência, do encontro vital com o Senhor (cf. DA 243 e 312). • A ação evangelizadora da Igreja "deve ser resposta consciente e eficaz para atender as exigências do mundo de hoje com indicações programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, formação e valorização dos agentes e a procura dos meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo cheguem às pessoas, modelem as comunidades e incidam profundamente na sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores evangélicos" (DA 371).
PALAVRA QUE ILUMINA (60-67) • Explicar as Escrituras é lembrar a prática, a missão e os ensinamentos de Jesus, nos fez retornar à comunidade, assumir a missão e manter viva a esperança. • "desconhecer as Escrituras é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo" (DA 247). • o encontro de Filipe com o Etíope que lia, sem entender. Daí a importância dos animadores das comunidades e dos catequistas terem uma iniciação às Escrituras e uma intimidade orante com a Palavra. • Para superar uma leitura meramente fundamentalista é de grande importância criar um projeto de animação bíblica da pastoral.
PERMANECER COM O SENHOR (68-71)“fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.” (Lc 24, 29) • A sensibilidade dos discípulos aumenta na medida em que se aproximam da aldeia. O peregrino já não é mais um estranho. • O rito da partilha remete à memória da prática messiânica de Jesus de multiplicar o pão com as multidões famintas (cf. Mt 14,13-21; Lc 9,10-17; Mc 6,30-42). • É naquela refeição fraterna, na aldeia, que os olhos dos dois caminheiros se abrem e despertam para o discipulado e a missionariedade.
Fazei isto em minha memória (72-73) • Partir e repartir o pão era a nova fonte da vida comunitária. Esta era a Boa Nova, testemunhada por Jesus e apresentada pelas primeiras comunidades cristãs. • No gesto da memória está a passagem da cruz para a ressurreição, da morte para a vida.
O primeiro dia (74-84)"Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, a uns dez quilômetros de Jerusalém." (Lc 24,13) • Sua ressurreição deu-se no primeiro dia da semana, no domingo; • Viver "segundo o domingo", é viver como ressuscitados,"filhos da Luz", de acordo com São Paulo; • O Domingo indica o início do mundo novo em Cristo Jesus; • O Domingo é o oitavo dia e o primeiro da Nova Criação. Tornou-se o Dia do Senhor (cf. Ap 1,10);
Assim, o Domingo é: • a) é dia de celebrar a ressurreição de Jesus, o grande Memorial, o centro da fé; • b) é dia de interrupção do trabalho, de descanso, para alegrar-se com a criação de Deus, que também descansou; • c) é dia de encontro na comunidade eclesial, com os que crêem na ressurreição; • d) é dia do Senhor, de sua ressurreição e da nova Criação; • e) é dia de estar com a família, enriquecer os laços do amor.
TERCEIRA PARTE: A MISSÃO Aprender Caminhando com o Mestre AO PARTIR O PÃO, ELES O RECONHECERAM E RETORNARAM AO CAMINHO
CORAÇÃO ENTUSIASMADO DO DISCÍPULO MISSIONÁRIO (85-90)Não estava ardendo o nosso coração(Lc 24,32). • Agora o novo ardor se espalha. Sai do coração e chega à mente, à consciência e move os pés dos que saem para evangelizar (cf. Is 52,7; Na 2,1); • A rotina pastoral, catequética e celebrativa, em lugar de atrair, às vezes pode afastar as pessoas; • “A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária" (DA 3 70). • O caminho do discipulado é sustentado por uma mística e uma espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo no encontro com o irmão, especialmente os mais pobres (cf. DA 243).
MESMO CAMINHO: NOVO ESPÍRITO (91-97)Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém (Lc 24, 33) • Os discípulos voltam à comunidade com um novo olhar. Refazem o caminho, agora com espírito novo, com melhor compreensão da missão; • A catequese evangelizadora ajuda a formar discípulos (DNC 34), e educa para a ação sócio-transformadora. • Fazer discípulos é, porém, um processo dinâmico, pois o discipulado requer um tempo de aprendizagem; • Aparecida retoma com uma nova compreensão e vigor uma dimensão fundamental do discipulado: a missão. Ela está enraizada visceralmente nos sacramentos do Batismo e da Confirmação.
PISTAS DE AÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICO NACIONAL (98-99) • Situar a catequese no seio da Pastoral Orgânica e de Conjunto, de modo que a dimensão bíblico-catequética esteja presente em todos os serviços pastorais como parte integrante da ação evangelizadora; • Não perder de vista alguns princípios básicos na animação bíblico-catequética; • Todos estão convidados a assumir e tenham em conta na sua pastoral a dimensão catequética.
CATEQUESE E PASTORAL DE CONJUNTO (100) • Logo após o Concílio Vaticano II, a CNBB passou a enfocar suas diretrizes de ação a partir das conhecidas seis dimensões: Comunitária e Participativa, Missionária, Bíblico Catequética, Litúrgica, Ecumênica e Sócio Transformadora. • Desta maneira cada dimensão está profundamente unida à bíblico-catequética e esta em função das outras
O lugar da pastoral bíblico-catequética na vida da Igreja (101-102) • É toda a comunidade; • Na “pastoral orgânica”, porque cada serviço específico não forma um corpo, mas conforma um órgão dentro de um único corpo que é a Igreja, no conjunto (pastoral de conjunto) de seu ser e missão, levada a cabo através de diferentes serviços.
A dimensão bíblico-catequética (103-104)no seio de uma única ação evangelizadora • Propiciadora e dinamizadora da Pastoral de Conjunto; • É sua função suscitar em todos os serviços de pastoral a integração e explicitação da dimensão bíblicocatequética inerente a toda e qualquer ação eclesial; • Não há pastoral de conjunto se esta não estiver perpassada pela animação bíblico catequética
A Bíblia como fonte da Catequese (106-107) • A fonte primeira da Catequese é a Bíblia • Na Catequese, mais importante do que falar da Bíblia é propiciar as condições para que os próprios catequizandos aprendam a entrar em contato direto com o texto das Escrituras, a partir da fé.
A leitura da Bíblia como tarefa eclesial (108-110) • A leitura da Bíblia é uma tarefa, não individual, mas eclesial (cf. 2 Pd 1,20), pois se trata de lê-la no mesmo Espírito que a inspirou e a codificou. • Primeiro vem a revelação de Deus no 'livro da vida', depois nos é dado o 'livro da Bíblia', para decodificar a revelação do 'livro da vida'. • Animação bíblico catequética: sua grande tarefa é criar aquelas condições que permitam uma autêntica leitura das Escrituras.
A diversidade de funções da Palavra (111-115) • Liturgia:é na celebração, no simbolismo do rito, que a fé antecipa aquilo que ela espera. • Norma de vida:ilumina a conduta pessoal, um modo de ser e de agir. • Comunitária e social:serviço no seio da sociedade, como 'fermento na massa' e 'luz do mundo' (GS 43). • Pedagógica:A função da Palavra não é simplesmente 'informar' ou veicular um conjunto de verdades, mas ela é interpeladora.
AÇÕES RELACIONADAS AO MINISTÉRIO DA PALAVRA (DGAE 9-14) (116-17)Promover uma catequese contextualizada • "Educar o povo na leitura e na meditação da Palavra de Deus“, com oportunidades de formação bíblica e teológica • Promover o Serviço de Animação Bíblica da Pastoral • Privilegiar a Palavra de Deus como fonte, inspiração, fundamentação de todos os nossos projetos e ações pastorais • Valorizar os textos bíblicos nas homilias • Divulgar, ensinar, educar e praticar a lectio divina
Iniciação cristã e catequese permanente (118) • Assumir a iniciação cristã; • Motivar o processo catequético, assumido por todos como catequese básica fundamental (cr. DA 294); • Investir na implementação da catequese de inspiração catecumenal; • Motivar os adultos para a vivência da fé em comunidade; • Organizar formações diferenciada aos adultos praticantes, aos batizados não praticantes ou afastados e aos convertidos que pedem o Batismo; • Educar para o diálogo ecumênico e inter-religioso
Formação para o discipulado (119)(cf. DGAE 37-46) • Fazer "uma clara e decidida opção pela formação dos membros de nossas comunidades“ • Promover formação de animadores pastorais, catequistas, seminaristas, diáconos, presbíteros; • Organizar equipes ou comunidades de formadores de agentes de pastoral e de coordenadores; • Assumir a formação de comunidades, sobretudo as comunidades eclesiais de base; • Incentivar a instituição do Ministério de Catequista
AÇÕES RELACIONADAS AO MINISTÉRIO DA LITURGIA (DGAE 15-26) (120) • Promover, com ênfase, nas celebrações eucarísticas; • Destacar na liturgia, sua dimensão educativa permanente da fé, assim como mistagógica; • Evidenciar sempre a conexão íntima e orgânica de todas as ações da Igreja, privilegiadamente a catequese, com a liturgia; • Valorizar e promover a aplicação do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA); • Aprofundar o sentido do domingo e resgatar o sentido do descanso;
Opção pelos pobres e Pastoral Social (121) • Integrar todas as iniciativas de Pastoral Social na promoção da dignidade humana, na renovação da comunidade e na construção de uma sociedade solidária; • Assumir a opção preferencial pelos pobres; • Promover formas de serviços de voluntariado; • Promover na Igreja a dimensão fraterna de acolhida; • Abrir espaço aos excluídos.
Família (122)lugar e escola de comunhão • Assegurar, na Pastoral Orgânica, a importância da Pastoral Familiar; • Acolhimento em situações matrimoniais canonicamente irregulares; • Vincular, de modo especial, a catequese à família, pois os pais são os primeiros catequistas de seus filhos; • Rever os conteúdos e métodos da preparação dos jovens para a vida matrimonial
Pastoral orgânica (123) • "Fazer com que todos os fiéis, homens e mulheres participem do planejamento e das decisões relativas à vida eclesial e à ação pastoral" (DGAE 1 05d); • Conhecer e explicitar a dimensão catequética presente em cada ação evangelizadora; • Contar com serviços e participação dos movimentos e pastorais para realizar etapas do itinerário do discípulo missionário;
Pastoral urbana e segurança pública (124) • Transformar as paróquias em comunidade de comunidades (cf. DA 517); • Abrir-se para experiências, estilos e linguagens, que possam encarnar o Evangelho na cidade; • Fomentar a pastoral da acolhida; • Dar atenção especial aos que sofrem; • Efetivar maior presença nos centros de decisão da cidade; • Criar iniciativas de educação para a paz e superação de toda forma de violência; • Conscientizar sobre a necessidade de superação da violência familiar; • Cobrar do poder público formas de superação da injustiça.
Metodologia de ação (125) • Modo de proceder de Jesus; • Aplicação do princípio metodológico de interação fé e vida; • No trabalho pastoral haja trabalho de equipe; • Promover oficinas para elaboração de textos e instrumentos didáticos para as pastorais e a catequese; • Exercer a coordenação como ministério da comunhão.
Comunidades Eclesiais de Base (126-127) • Descentralizar as 'grandes comunidades' impessoais, tornando-as espaços promotores do resgate da identidade; • Renovação da paróquia com setorização em unidades menores, para que aconteça realmente a unidade entre fé e vida; • Estudar o Texto-Base do 12° Inter-eclesial