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Mecanismos neuro-humorais de regulação da pressão arterial. EFETORES – coração (VS e FC), vasos de resistência (RPT) e vasos de capacitância (RV); EFERENTES PARASSIMPÁTICOS
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Mecanismos neuro-humorais de regulação da pressão arterial • EFETORES – coração (VS e FC), vasos de resistência (RPT) e vasos de capacitância (RV); • EFERENTES PARASSIMPÁTICOS • neurônios pré-ganglionares – no “centro vagal” ou “centro cárdio-inibidor” – núcleo dorsal motor do vago (DMV) e núcleo ambíguo. • neurônios pós-ganglionares – fazem sinapse intramuralmente no coração – nód. SA e AV • Nos vasos só com raras exceções há inervação colinérgica
EFERENTES SIMPÁTICOS • neurônios pré-ganglionares – coluna intermédio lateral da medula e substância branca do funículo adjacente dos segmentos torácicos e lombar alto; • neurônios pós-ganglionares – adrenérgicos NAdr, ATP, neuropeptídio Y vasoconstrição • INTEGRAÇÃO BULBAR • “centro vasomotor” – grupo neuronal situado no bulbo ventrolateral rostral (BVLr) se projeta sobre neurônios pré-ganglionares simpáticos, sendo tônico na manutenção da P.A.
Aferências da periferia, informações sobre a circulação e atividade cardíaca NTS Estrutura alongada, localizada central e dorsalmente em todo bulbo
INTEGRAÇÃO BULBAR • grupos simpáticos pré-motores no bulbo ventromedial rostral (BVMr) e núcleo da rafe núcleos não críticos para os reflexos cardiovasculares. • ponte: grupamento noradrenérgico; • hipotálamo: núcleo paraventricular; • BVLr – sua estimulação promove: FC, V sistólico, RPT, complacência venosa • BVLc – se projeta no BVLr – provoca queda da PA por uma via gabaérgica
RECEPTORES: • Pressorreceptores arteriais • Quimiorreceptores arteriais • Receptores cardiopulmonares
Pressorreceptores arteriais • - Terminações nervosas livres – situam-se na borda medioadventicial dos grandes vasos sistêmicos; na média perdem mielina e ramificam-se em circunvoluções – varicosidades - que se unem por fibras de colágeno
Na pressão basal, a descarga dos pressorreceptores é intermitente e sincrônica com a P sistólica.
AFERÊNCIAS: • Pressorreceptores neurônios bipolares cujos corpos celulares estão no: • gânglio nodoso AÓRTICO nervo depressor aórtico (ou de Cyon) X par (vago) • gânglio petroso CAROTÍDEO nervo sinusal (ou de Hering) IX par (glossofaríngeo) • - A informação chega ao NTS
ARCO REFLEXO DOS PRESSO-RECEPTORES
Os estímulos que provocam descarga nervosa simpática disseminada (como na hipotensão hemorrágica), também induzem liberação de Adr e Nadr (medula adrenal), vasopressina (neurohipófise) e renina (rim) intensifica e prolonga as respostas por minutos a horas; • A desnervação sinoaórtica provoca oscilações bruscas da PA basal.
b) Quimiorreceptores arteriais • Pequenos corpúsculos aórticos e carotídeos (cerca 10 mg) – 2 tipos de células: glomais (tipo I) e de sustentação (tipo II); • Células tipo I – grânulos neurossecretores – não têm contato direto com o sangue; • Muita capilarização; • Mesmas vias aferentes dos pressorreceptores; • Detectam variações químicas da própria microcirculação.
c) Receptores Cardiopulmonares • Mecanorreceptores: nos átrios, ventrículos, coronárias, pericárdio, veias cavas, artéria pulmonar, veias pulmonares; • Aferentes vagais mielinizados e não mielinizados projetam-se no bulbo; • Aferentes simpáticos projetam-se na medula; • Aferentes vagais mielinizados descarregam na sístole (receptores A) ou diástole (receptores B) atriais; • O aumento da volemia distensão mecânica átrios reflexo Bainbridge + produção PAN.
RESPOSTA ISQUÊMICA DO SNC • Quando a P arterial cai abaixo de 40 mmHg, como conseqüência da perda de sangue, a isquemia cerebral ativa o sistema simpático-adrenal; • Resultado: pronunciada vasoconstrição e aumento da contratilidade miocárdica;
CONTROLE A LONGO PRAZO DA P.A. • Um aumento da P.A. de apenas poucos mmHg pode dobrar a excreção de água DIURESE PRESSÓRICA, assim como a excreção de sal NATRIURESE PRESSÓRICA; • Curva de função renal relaciona a excreção de água com a PA; • Ponto de equilíbrio ponto onde a excreção é igual à ingesta; • BALANÇO NEGATIVO se P.A. a excreção sal e água aumenta e corpo perde fluido até que a P.A. caia exatamente até o ponto de equilíbrio PRINCÍPIO DO GANHO INFINITO
CONTROLE A LONGO PRAZO DA P.A. • Depende de: a) ingesta sal e água;b) curva de função renal • Ingesta de sal aumenta o volume fluido extracelular porque: a) aumenta a osmolaridade fluidos corporais sede ; b) estimula produção de ADH diminui emissão urina.