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MODERNISMO BRASILEIRO. 1ª FASE - 1922/1930. Caráter anárquico , heróico e destruidor . Liberdade de expressão / Linguagem coloquial . Valorização poética do cotidiano. Nacionalismo / Paródias. OSWALD DE ANDRADE. MÁRIO DE ANDRADE. MANUEL BANDEIRA. 2ª FASE - 1930/1945.
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MODERNISMO BRASILEIRO 1ª FASE - 1922/1930 • Caráter anárquico, heróico e destruidor. • Liberdade de expressão / Linguagem coloquial. • Valorização poética do cotidiano. • Nacionalismo / Paródias. OSWALD DE ANDRADE MÁRIO DE ANDRADE MANUEL BANDEIRA
2ª FASE - 1930/1945 POESIA:neo-simbolismo / universal / preocupação com o destino dos homens, o estar-no-mundo; • Formas tradicionais e livres / Ideologia social. • cotidiano / social • metalinguagem CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE MÁRIO QUINTANA / VINÍCIUS DE MORAES • musicalidade / mistério • subjetiva / universal CECÍLIA MEIRELES
2ª FASE - 1930/1945 PROSA:neo-realismo e regionalismo. JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA JOSÉ LINS DO REGO ciclo da cana-de-açúcar JORGE AMADO: Bahia / costumes / ciclo do cacau GRACILIANO RAMOS • linguagem concisa / introspecção • crítica social e política /ciclo da seca RAQUEL DE QUEIRÓS: Ceará / seca / latifúndio
2ª FASE DO MODERNISMO A arte mergulhou fundo no tenso panorama ideológico da época, buscando analisar as contradições vividas pelo país e representá-las pela linguagem estética. A primeira fase do Modernismo, demolidora e experimental, preparou terreno para este segundo momento. A nova linguagem dos modernistas já não chocava mais.
Prosa Regionalista Busca de traços peculiares de nossa Realidade, trazida pelos românticos. Uso de uma linguagem muito mais próxima à fala brasileira. Influência das ideias socialistas. A região nordeste, marcada por contrastes sociais mais chocantes, forneceu material para grande parte da prosa: seca, cangaço e misticismo são motivações para essa fase. Muito conhecida como “Literatura do Nordeste”.
Graciliano Ramos Jorge Amado Rachel de Queiroz José Lins do Rego Prosa Regionalista OBRA INAUGURAL “A bagaceira” de José Américo de Almeida, publicada em 1928. IMPORTANTES REGIONALISTAS
Segunda geração (1930-1945) - Prosa JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA Foi escritor (romancista, ensaísta, poeta e cronista), político, advogado, folclorista, professor universitário e sociólogo brasileiro. Lançou em 1928, A Bagaceira, considerado a primeira obra desta fase, abordando os temas do Nordeste: a seca, o cangaço e o ciclo açucareiro. RACHEL DE QUEIROZ Foi tradutora, escritora, jornalista e dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção nordestina e temas sobre a mulher. Sua prosa regionalista retrata, numa linguagem enxuta e viva, o Ceará. A autora consegue aliar a preocupação social (flagelo da seca e coronelismo) à preocupação com os traços psicológicos das personagens. Principais obras: O Quinze, Memorial de Maria Moura, João Miguel, Caminho de Pedras e Lampião.
Segunda geração (1930-1945) - Prosa JOSÉ LINS DO REGO Foi o escritor brasileiro, considerado um dos grandes nomes da literatura regionalista brasileira. Foi um autor muito identificado com os costumes do povo e sua obra baseou-se na experiência de menino nas fazendas produtoras de cana da Paraíba e Pernambuco. Principais temas: a decadência dos engenhos de açúcar e da estrutura patriarcal, as disputas políticas no Nordeste e o cangaço. Principais obras: Menino de Engenho e Fogo Morto. ÉRICO VERÍSSIMO É o representante da região Sul do Brasil na prosa. Sua obra é dividida em romances urbanos, históricos e políticos. Principais romances urbanos: Clarissa e Olhai os lírios do campo: analisa os conflitos e os valores de uma sociedade em crise. Principal romance histórico: a trilogia O tempo e o Vento: narra a disputa pelo poder político entre importantes famílias na região Sul. Principal romance político: Incidente em Antares: explora o fantástico e o absurdo, o real e o imaginário se misturam.
Segunda geração (1930-1945) - Prosa GRACILIANO RAMOS Seus romances caracterizam-se pelo relacionamento entre as condições sociais e a psicologia das personagens com uma linguagem precisa, enxuta e despojada, de períodos curtos mas de grande força expressiva. Seu romance de estréia, Caetés (1933), gira em torno de um caso de adultério ocorrido numa pequena cidade do interior nordestino. SãoBernardo (1934), uma de suas obras-primas, narra a ascensão de Paulo Honório, rico proprietário da fazenda São Bernardo. Com o objetivo de ter um herdeiro Paulo Honório casa-se com Madalena, uma professora de idéias progressistas. O ciúme e a incompreensão de Paulo Honório levam-na ao suicídio. Trata-se de um romance admirável, não só pela caracterização da personagem, mas também pelo tratamento dado à problemática dos indivíduos. Angústia (1936), é a história de uma só personagem, que vive a remoer a sua angústia por ter cometido um crime passional. Entre suas obras auto-biográficas, destaca-se Memórias do Cárcere (1953), depoimento sobre as condições dramáticas de sua prisão durante o governo do ditador Getúlio Vargas. Em Vidas Secas (1938) narra a historia de uma família de retirantes que abandona sua terra atingida por uma forte seca. A secura do ambiente e a dureza da vida vai embrutecendo os personagens .
Segunda geração (1930-1945) - Prosa JORGE AMADO Seus livros traçam um verdadeiro e completo quadro do povo brasileiro em especial os baianos. A linguagem simples, marcada por expressões populares, a preocupação com os costumes e o bom humor fizeram dele um dos escritores mais queridos do Brasil. Sua vasta obra é dividida em função dos temas: Romances da Bahia: retratam a vida das classes oprimidas de Salvador, denunciam as desigualdades sociais, entre eles destaca-se: Capitães de Areia. Romances sobre o ciclo do cacau: retratam a exploração dos trabalhadores rurais pela economia latifundiária do Nordeste. Entre eles destacam-se: Cacau e Terras do Sem Fim. Crônicas de costumes: partem dos cenários do agreste e da zona cacaueira para uma reflexão sobre a vida, os amores e os costumes da sociedade. Entre eles destacam-se as famosas figuras femininas como: Gabriela, cravo e canela, Dona flor e seus dois maridos, Tieta do Agreste e Tereza Batista cansada de guerra.