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SINTOMATOLOGIA

SINTOMATOLOGIA. SINTOMATOLOGIA: Estudo dos sintomas de doenças Sintoma: qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo. Ex: amarelecimento. Durante o desenvolvimento da doenças, há uma sucessão de sintomas. EX: ( Hemileia vastatrix ) Ferrugem do café

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SINTOMATOLOGIA

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Presentation Transcript


  1. SINTOMATOLOGIA

  2. SINTOMATOLOGIA: Estudo dos sintomas de doenças Sintoma: qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo. Ex: amarelecimento.

  3. Durante o desenvolvimento da doenças, há uma sucessão de sintomas. EX: (Hemileiavastatrix) Ferrugem do café • Mancha amarelada (1 a 2 cm) na face inferior da folha • Face superior mostra mancha lisa e amarela • Massa pulverulenta na face inferior • QUADRO SINTOMATOLÓGICO

  4. Classificação dos sintomas quanto à sua localização • Sintomas primários: Ação direta do patógeno sobre o tecido dos órgãos afetados. Ex.: Manchas foliares. Folha de algodoeiro com lesões causadas por Alternaria macrospora

  5. Classificação dos sintomas quanto à sua localização Sintoma secundário: exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do patógeno

  6. Podridão parda da haste (Phialophoragregata) Sintoma secundário: (Folha carijó) - Escurecimento castanho escuro a arroxeado da medula, em toda a extensão da haste e seguida de murcha, amarelecimento das folhas e freqüente necrose entre as nervuras das folhas, caracterizando a folha "carijó

  7. Classificação dos sintomas quanto aos processos fisiológicos afetados 1) Sintomas fisiológicos 1.1- Aumento na respiração: todo o processo infeccioso nos tecidos do hospedeiro gera na área lesionada um aumento na taxa de respiração das células atacadas e adjacentes. Ex.: plantas de trigo atacadas por Ustilagotritici, agente do carvão, apresentam um aumento de 20% na taxa de respiração em relação a plantas sadias

  8. Classificação dos sintomas quanto aos processos fisiológicos afetados Sintomas fisiológicos 1.1- Aumento na transpiração: conforme o estádio de colonização pelo patógeno, o hospedeiro pode apresentar aumento ou redução na taxa de transpiração.

  9. Ex.: plantas de bananeira e tomateiro, quando infectadas por Fusariumoxysporum, agente de murchas vasculares, exibem nos primeiros dias do ataque um aumento na taxa de transpiração e, mais tarde, quando a murcha está avançada, ocorre uma baixa taxa de respiração e inibição do sistema de transpiração.

  10. Classificação dos sintomas quanto aos processos fisiológicos afetados • Sintomas fisiológicos • 1.2- Utilização de nutrientes pelo patógeno • Os patógenos são heterotróficos, são incapazes de sintetizar seu próprio alimento, necessitando de carboidratos e proteínas do hospedeiro para seu desenvolvimento.

  11. Ex.: Em centeio, a produção de grãos é inversamente proporcional à produção de esclerócios de Clavicepspurpurea, agente do esporão heterotróficos, são incapazes de sintetizar seu próprio alimento, necessitando de carbohidratos e proteínas do hospedeiro para seu desenvolvimento.

  12. Sintomas fisiológicos 1.3- Alteração de processos de síntese: pode se processar diretamente, como na maior parte das doenças foliares, em que ocorre a destruição da superfície da folha pela ação direta do patógeno, ou indiretamente, uma vez que os processos são sempre acompanhados de interferência nas vias metabólicas do hospedeiro.

  13. Podem se manifestar como distúrbios que resultam do acúmulo ou falta de hidrato de carbono, aminoácidos, sais minerais, hormônios, enzimas ou até mesmo no balanço energético da planta. Ex.: em tomateiro atacado por Ralstoniasolanacearum, ocorre a descoloração vascular (resultado do acúmulo de melanina) e a produção de raízes adventícias (excessiva produção de auxinas sob o estímulo da bactéria)

  14. Classificação dos sintomas 2) Sintomas histológicos 2.1- Hipertrofia celular: aumento do volume da célula por ação do agente patogênico. EX: Vírus Cowpeaaphid-bornemosaicvirus (CABMV)

  15. Classificação dos sintomas 2) Sintomas histológicos 2.2- Hiperplasia: multiplicação exagerada das células. Ex: Galhas

  16. Classificação dos sintomas 3) Sintomas morfológicos: qualquer alteração visível na forma ou anatomia da planta A) Sintomas necróticos A.1) Sintomas plesionecróticos A.2) Sintomas holonecróticos B) Sintomas plásticos - Sintomas hipoplásticos - Sintomas hiperplásticos

  17. A) Sintomas necróticos: Caracterizados pela degeneração do protoplasma, seguida de morte das células A.1) Sintomas plesionecróticos: presentes antes da morte do protoplasma EX: Amarelecimento: causado pela destruição da clorofila (Fusariumoxysporumf. sp. cubense)

  18. Mal-do-Panamá (Fusariumoxysporumf. sp. cubense)

  19. A.1) Sintomas plesionecróticos: • Murcha (Fusariumoxysporum f. ricini)

  20. A) Sintomas necróticos a.1)Sintomas plesionecróticos Anasarca ou Encharcamento: Condição translúcida do tecido Ex: Mancha de "óleo" de míldio da videira (Plasmoporaviticola)

  21. Mancha de "óleo" de míldio Plasmoporaviticola

  22. A.2) Sintomas holonecróticos • Cancro: lesões necróticas, deprimidas, mais freqüentes em caules, raízes e tubérculos. • Diaporthephaseolorum f. sp. meridionalis, Cancro-da-haste

  23. A.2) Sintomas holonecróticos Crestamento: necrose repentina em órgãos aéreos. Crestamento bacteriano (Xanthomonasaxonopodispv. phaseoli (Smith)

  24. Requeima (Crestamento de Phytophtharainfestans)

  25. A.2) Sintomas holonecróticos “Damping-off”: tombamento de plântulas, resultado da podridão dos tecidos tenros da base de seu caulículo. (Rhizoctoniasolani)

  26. A.2) Sintomas holonecróticos Escaldadura: Descoramento da epiderme e de tecidos adjacentes em órgãos aéreos. (Gerlachiaoryzae)

  27. A.2) Sintomas holonecróticos Estria (listra): lesão alongada, estreita, paralela à nervura das folhas. Mycosphaerellamusicola, Leach (forma perfeita ou sexuada)/Pseudocercosporamusae (Zimm) Deighton (forma imperfeita ou assexuada).

  28. A.2) Sintomas holonecróticos Gomose: exsudação de goma (substância viscosa) a partir de lesões. EX: gomose da acácia-negra Phytophthoranicotianae Breda de Haan

  29. A.2) Sintomas holonecróticos Mancha: área necrótica + ou – circular 1- Deprimida (Antracnose) 2- Angular 3- Aureolada 4- Concêntrica

  30. A.2) Sintomas holonecróticos 1- Mancha Deprimida (Antracnose) Vagens de soja com sintomas de antracnose (A). Plântulas de soja atacadas por C. dematiumvar.truncata (B). 

  31. A.2) Sintomas holonecróticos 2- Mancha Angular Folha de algodoeiro com sintomas de mancha-de-ramulária, causada por Ramulariaareola.

  32. 2- Mancha angular Isariopsisgriseola

  33. A.2) Sintomas holonecróticos 3- Mancha Aureolada: causada pela bactéria Pseudomonassyringaepv. garcae

  34. A.2) Sintomas holonecróticos 4- Mancha Concêntrica Alternaria solani em folhas de tomate

  35. A.2) Sintomas holonecróticos Morte dos ponteiros (“die-back”): morte progressiva de ponteiros e ramos jovens Bacteriose da mandioca mostrando o sintoma de seca, causado por X. campestrispv. manihot.

  36. A.2) Sintomas holonecróticos Mumificação: Frutos (múmias) apodrecidos, enrugados e secos. Caracteriza- se pelo secamento rápido de frutos apodrecidos, com conseqüente enrugamento e escurecimento, formando uma massa dura, conhecida como múmia.

  37. Mumificação: Podridão parda Agente:Moniliafructicola (G. Wint.) Honey

  38. Frutos de laranja mumificados, após infecção por Penicillium

  39. Perfuração - a queda de tecidos necrosados em folhas, formação de uma camada de abscisão ao redor dos sintomas, resultando em perfurações • Cercosporiose da beterraba (Cercosporabeticola)

  40. A.2) Sintomas holonecróticos Podridão: Tecido necrosado em fase adiantada de desintegração. Talo oco ou podridão mole em alface Pectobacteriumcarotovorasubspcarotovora

  41. A.2) Sintomas holonecróticos Resinose: Exsudação anormal de resina das feridas ou lesões de coníferas

  42. A.2) Sintomas holonecróticos Seca: seca e morte dos órgãos da planta. Processa-se mais lentamente que o crestamento. Morte descendente ou podridão seca da mangueira Lasiodiplodiatheobromae

  43. Pústula (ferrugem): pequena mancha onde ocorre a elevação da epiderme. Urédia contendo uredósporos, na parte inferior de folha de soja (A). Aspecto de um campo de soja sob ataque severo de Phakopsorapachyrhizi.

  44. Colônia (oídio): mancha pequenas branco- acinzentada compostas pelo micélio do fungo. Folha com sintoma de oídio, massa de estruturas fúngicas com aspecto cotonoso.

  45. B) Sintomas morfológicos: Sintomas plásticos Anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais levando em consideração as distorções nos órgãos das plantas. B.1) Sintomas hipoplásticos B.2) Sintomas hiperplásticos

  46. B) Sintomas morfológicos: Sintomas plásticos B.1) Sintomas hipoplásticos: Subdesenvolvimento das plantas devido à redução ou supressão na multiplicação ou crescimento das células. Ex.: Albinismo, Clorose, Nanismo,Mosaico, Roseta.

  47. Albinismo: Falta congênita de cor Ex.: Virose

  48. CChMV - ViroidChrisanthemumChloroticMottleViroid Clorose: Esmarelecimento do verde em órgãos clorofilados, decorrente da falta de clorofila. Diferencia-se do albinismo pelos órgãos não ficarem totalmente brancos.

  49. Nanismo: Refere-se à redução no tamanho da planta toda ou de seus órgãos. VNAC em plantas de trigo (esquerda)

  50. Mosaico: Áreas cloróticas aparecem intercaladas com áreas sadias (verde mais escuro) nos órgãos aclorofilados mosaico da cana-de-açúcar Sugarcainemosaicvirus

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