E N D
Muitas vezes, como os “dois” (Lc. 24:13) no caminho de Emaús, questionamos sobre Jesus. Sabemos o seu Nome, conhecemos a sua história, ouvimos e vemos milagres através do seu poder que vem de Deus, conhecemos as suas promessas através da sua Palavra, mas, no caminho da vida, em meio a tantas lutas e provações, indagamos se verdadeiramente é válido crer e esperar nas suas promessas, saber se realmente Ele ressuscitou, e se Ele virá, “redimir a Israel” (Lc. 24:21).
Então Jesus se aproxima de nós e caminha ao nosso lado, perguntando porque questionamos tanto, porque tanta dificuldade em acreditar. “Onde tiver dois ou três reunidos em meu nome, alí estarei Eu” (Mt. 18:20), e não vemos nada ao nosso redor, não enxergamos pela fé a Jesus, que nos garante a vitória, “os olhos deles estavam como que fechados, de sorte que não o conheceram” (Lc. 24:16).
Ainda assim, Jesus estando perto, mesmo sem reconhecê-lo, indagamos os fatos, pois desfalecidos, desacreditados das suas promessas, nem mesmo quando Ele se aproximou e falou, reconhecemos a sua voz, e longe da sua palavra... ”Ó néscios; e tardios de coração para crer em tudo o que os profetas disseram. Não era necessário que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?” (Lc.24:25-26).
Com todas essas ministrações que Ele faz, até nos arde o coração, porém, os nossos olhos continuam vedados..., e ainda continuamos sem saber qual é a “boa, perfeita e agradável vontade de Deus” (Rm. 12:2) em nossas vidas.
Só compartilhando, entrando na sua augusta presença, se doando completamente, para sentir que Ele ressuscitou dentre os mortos, “estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou-o e partiu-o e lhes deu. Abriram-se-lhes então os olhos e o conheceram” (Lc. 24:30-31).
Ainda assim, vacilamos, murmuramos, queremos desistir de pagar o preço, de abandonar o fardo que carregamos nos ombros durante todo o percurso..., e cansados, sem enxergar a praia bem ali, na nossa frente, desistimos de nadar. Como se diz por ai: “morrer na praia”.
“Porque estais perturbados e porque sobem tais pensamentos em vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés; Sou Eu mesmo, apalpai-me”. (Lc. 24:38-39)
Enfim, é necessário tocar em Deus quando já não existem mais forças para caminhar, é necessário “boiar” nas mãos de Deus quando não há mais forças para nadar, e por fim caminharmos, porque “a minha Graça te basta”, (II Cor. 12:9) e “caminhando, não nos cansaremos e correndo, não nos fadigaremos”, (Isaias 40:31) porque em “Cristo Jesus somos mais que vencedores!” (Rm. 8:37) E quando já não mais esperamos, Ele vem e diz: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt. 28:20). Autor: Wânia W. Macedo Edição e Criação Gráfica.: Janice M. dos Santos