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Comunicação pública e sociedade civil. Agendamento Social de Mídia. Agendamento Social de Mídia. Agendamento Social de Mídia. ANDI. MISSÃO. Contribuir para a construção, nos meios de comunicação, de uma cultura que priorize a promoção e a defesa dos direitos das crianças e adolescentes;
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Comunicação pública e sociedade civil Agendamento Social de Mídia Agendamento Social de Mídia Agendamento Social de Mídia
ANDI MISSÃO • Contribuir para a construção, nos meios de comunicação, de uma cultura que priorize a promoção e a defesa dos direitos das crianças e adolescentes; • Contribuir com o desenvolvimento de uma cultura institucional onde a comunicação seja considerada uma ferramenta estratégica de mobilização social. ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Atuação: três eixos estratégicos Mobilização • Banco de Fontes • Sugestões de pauta • Guias de apoio • JACAS • Concurso Tim Lopes Qualificação Monitoramento ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Rede ANDI América Latina (14) Costa Rica Defensa de los Niños Internacional - DNI Costa Rica / Comunica con Respeto Argentina Periodismo Social / Capítulo Infancia Bolívia Eco Jóvenes / Agencia Nacional de Noticias por los Derechos de la Infancia - ANNI Bolivia Brasil ANDI - Agencia de Noticias por los Derechos de la Infancia Colômbia Agencia de Periodismo Amigo de los Derechos de la Infancia – PANDI Equador Fundación Yupana / Agencia de Comunicación de Niñas, Niños y Adolescentes – ACNNA Venezuela Cecodap / Periodismo a Favor de la Niñez y Adolescencia - PANA Equador Fundación Yupana / Agencia de Comunicación de Niñas, Niños y Adolescentes - ACNNA Guatemala Centro Civitas / Agencia de Noticias a Favor de la Niñez y la Adolescencia - La Nana México Comunicación e Información de la Mujer, A.C. - CIMAC / Agencia Mexicana de Noticias por los Derechos de la Infancia – AMNDI Nicaragua Dos Generaciones Paraguay GLOBAL...Infancia / Agencia GLOBAL de Noticias Perú Equipo Uno / Agencia Comunicación Educativa Uruguay El Abrojo / Voz y Vos
Rede ANDI Brasil (11 agências) Agência de Notícias da Infância Matraca – São Luís (MA) Agência Uga-Uga de Comunicação – Manaus (AM) ANDI – Agência Nacional dos Direitos da Infância – Brasília (DF) Associação Companhia TerrAmar – Natal (RN) Auçuba - Comunicação e Educação – Recife (PE) Catavento Comunicação e Educação Ambiental – Fortaleza (CE) Cipó - Comunicação Interativa – Salvador (BA) Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência - Curitiba (PR) Girassolidário – Agência de Notícias em Defesa da Infância – Campo Grande (MS) Instituto Recriando – Aracaju (SE) Oficina de Imagens – Comunicação e Educação – B. Horizonte (MG)
PAPEL DA IMPRENSA • Agenda-Setting • 1972: A veiculação de determinados temas colabora para a inclusão ou retirada de determinado assunto na agenda pública • Em 1993 foram além: afirmam também a hipótese de que os meios fazem transferência tanto de temas quanto de atributos, concluindo que a mídia também nos diz “como” pensar, (re)fortalecendo a tese do grande poder de influência da mídia sobre a sociedade. Maxwell McCombs e Donald Shaw ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
PAPEL DA IMPRENSA • Informação contextualizada • O entendimento acerca das diversas fases de uma política pública demandam conhecimentos de diversos níveis, sendo a imprensa um potencial fornecedor de informação contextualizada • O cidadão bem informado conta com melhores condições de exigir seus direitos • São fundamentais: apresentação de estatísticas; legislação; diversidade de fontes; opiniões divergentes; melhores práticas ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
PAPEL DA IMPRENSA • Controle Social • Acompanhamento de todas as etapas de construção das políticas públicas • Verificação da continuidade, idoneidade e eficácia das políticas colocadas em prática • Função a ser despertada: a imprensa cobre muito o lançamento dos projetos, mas investe pouco no acompanhamento do processo de implementação e na prestação de contas das ações efetuadas ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Controle Social pelo Jornalismo Investigativo Definição de Jornalismo Investigativo “Apuração aprofundada com o objetivo de revelar acontecimentos ainda desconhecidos pela sociedade e pelos próprios meios de comunicação” Nelson Traquina (Lisboa -1997) e outros teóricos – Jornalismo: Questões, Teorias e “Estórias” O Jornalismo investigativo é essencial para o desenvolvimento democrático porque oferece transparência à formulação das leis e ao funcionamento do estado – possibilitando a participação da sociedadeSilvio Waisbord (EUA: 2001) Definição de Políticas Públicas “Conjunto articulado de planos, programas, ações e projetos sob a responsabilidade do governo – muitas vezes com participação popular e/ou em parceria com organizações da sociedade civil – com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população” Rede de Monitoramento Amiga da Criança (São Paulo- 2003)- Um Mundo para as Crianças Brasileiras ANDI – Brazilian News Agency for Children’s Rights ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Potenciais pautas: • Temas transversais de grande importância social como diversidade étnica, questões de gênero, pessoas com deficiência etc. • Enquadramentos ainda pouco explorados e que podem ser determinantes no entendimento de um problema social. Exemplo: Trabalho infantil doméstico x visão cultural conservadora sobre a exploração da mão de obra infantil. • Abordagens diferenciadas que rompem com a maneira convencial de cobertura. • Exemplo: Exploração sexual de meninos, projetos de sucesso no enfrentamento desse tipo de crime. • Prêmio Tim Lopes de Investigação Jornalística – Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Exemplo 1: Mortalidade Infantil Elaboração de um rankingde mortalidade infantil por município - Potencialização de pesquisas e estudos (governamentais e não governamentais) ANDI – Brazilian News Agency for Children’s Rights ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Exemplo 1: Mortalidade Infantil Elaboração de um rankingde mortalidade infantil por município - Potencialização de pesquisas e estudos (governamentais e não governamentais) ANDI – Brazilian News Agency for Children’s Rights ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Exemplo 1: Mortalidade Infantil Matéria doCorreio Brasiliense 13 Out. 05 ANDI – Brazilian News Agency for Children’s Rights ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Exemplo 2: Conselhos Tutelares • Elaboração de rankingdos estados com maior deficit de Conselhos • baseado em dados oficiais da SEDH ANDI – Brazilian News Agency for Children’s Rights ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Exemplo 2: Conselhos Tutelares Matéria do Jornal Hoje(TV Globo) 3 Fev. 06 ANDI – Brazilian News Agency for Children’s Rights ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Exemplo 3: Orçamento Público e Infância • Monitoramento dePolíticas Públicas /Controle Social ANDI – Brazilian News Agency for Children’s Rights ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Análise de Impacto • Monitoramento de Políticas Públicas 11 Fev.04 ANDI – Brazilian News Agency for Children’s Rights ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Análise de Impacto • Monitoramento de Políticas Públicas 12 Fev.04 ANDI – Brazilian News Agency for Children’s Rights ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
DADOS EMPÍRICOS: AGENDAMENTO * MONITORAMENTO DE MÍDIA REALIZADO PELA ANDI DESDE 1996, MATÉRIAS DE 45 JORNAIS EM COMUM. ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Policy Agenda-setting Policy Agenda-setting é uma hipótese criada por de Rogers, Dearing e Bregman (1988) e estuda o potencial poder de influência dos meios de comunicação sobre os decisores públicos. A ilustração tem como base o mapa cognitivo do Policy Agenda-setting de Rogers et all (TRAQUINA, Nelson (Org.). Estudo do Jornalismo no Século XX. São Leopoldo, Ed. UNISINOS, 2001.).
Fantástico http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1340165-7823-PROFESSORES+RESOLVEM+CONFLITOS+EM+ESCOLA+DO+DF+NA+BASE+DA+CONVERSA,00.html Jornal Nacional http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1299963-7823-ESTATUTO+DA+CRIANCA+E+DO+ADOLESCENTE+COMPLETA+ANOS,00.html
Obrigado!Daniel OliveiraGerente do Núcleo de Mobilização ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância Tel.: 2102-6530 E-mail: doliveira@andi.org.br
Jornalismo para além do valor-notícia O valor-convergente como modelopara selecionar e inserir temas sociais na mídia Daniel Gonçalves de Oliveira Orientador: Prof. Dr. Luiz Martins da Silva DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Brasília, 28 de março de 2008.
A complexa relação entre a imprensa e terceiro setor Como afirma Gamson (1993), há grandes diferenças de ponto de vista entre jornalistas e pessoas que atuam em organizações sociais. Enquanto as entidades têm a expectativa de que a imprensa “publique a sua mensagem social”, os jornalistas esperam receber um acontecimento que tenha “valor” como notícia, ou em outras palavras: que exibam valores-notícia. Numa conversa de surdos, nem ativistas, nem jornalistas fazem um esforço para entender quais outras maneiras de se relacionar ou, melhor ainda, para entender a natureza complexa dessa transação.
De acordo com o Agendamento-Convergente, é a fusão ou equivalência de valores-notícia e valores-sociais que aumenta as chances de fazer com que a imprensa transforme as sugestões de pauta em matérias jornalísticas de fato. Quanto mais um acontecimento exibe valores-notícia, maiores são suas chances de serem incluídos na pauta jornalística (Golding e Elliot).
Valor-social: conceito estabelecido pela organização É todo o conteúdo de um texto que traga a possibilidade de esclarecimento e entendimento sobre eixos temáticos considerados estratégicos para uma determinada entidade. No caso da ANDI, os conteúdos a serem garantidos são aqueles veiculados em função da defesa e promoção dos direitos da infância.
Mapeamento dos valores-notícia1 (1) FRAZON, E. Os valores-notícia em telejornais, dez.2004, Dissertação do III Curso de Especialização em Estudos de Jornalismo (lato sensu) da UFSC. A primeira versão dessa tabela foi aplicada, experimentalmente, por Érica Franzon na análise das chamadas de dois telejornais, o Jornal Nacional, da TV Globo, e o Jornal da Cultura, da TV Cultura de São Paulo. A matriz aqui exposta passou por modificações e complementações realizadas pelo autor dessa pesquisa com o objetivo de incluir outros valores-notícia e elementos correlatos encontrados durante pesquisa bibliográfica sobre o tema.
Policy Agenda-setting Policy Agenda-setting é uma hipótese criada por de Rogers, Dearing e Bregman (1988) e estuda o potencial poder de influência dos meios de comunicação sobre os decisores públicos. A ilustração tem como base o mapa cognitivo do Policy Agenda-setting de Rogers et all (TRAQUINA, Nelson (Org.). Estudo do Jornalismo no Século XX. São Leopoldo, Ed. UNISINOS, 2001.).
AcontecimentoReportado O acontecimento exibe simultaneamente valores-sociais e valores-notícia
1) O Agendamento convergente é uma síntese modelar para inserir na imprensa temáticas e acontecimentos de interesses universais; e 2) O Agendamento convergente aumenta as chances de um determinado acontecimento ser incluído como notícia pelos meios de comunicação. Já que o valor-convergente carrega dentro de si os valores-notícia – em equivalência com os valores-sociais.
Valendo ressaltar que: O poder de noticiabilidade do valor-convergente continua sendo regido pelos valores-notícia. A singularidade (Adriano Duarte Rodrigues), o inusitado, o inédito e outros elementos de forte apelo jornalístico são peso-chave nesse modelo de contra-agendamento. Contudo, no Agendamento convergente, os valores-notícia emprestam seu poder de noticiabilidade aos valores-sociais: os valores-notícia impulsionam os valores-sociais, já que ambos são indivisíveis já que habitam o mesmo acontecimento. Ou ainda o valor-convergente canaliza o alto poder de noticiabilidade dos valores-notícia em outra direção: rumo a divulgar acontecimentos de interesse público, colaborando com processos de influência, mudança ou transformação social.
É possível fazer uma nova (re)leitura dos valores-notícia, (que, muitas vezes, é visto de maneira pejorativa, como mola propulsora da ação mercadológica e do sensacionalismo), levando-os ao campo da função pública da imprensa. Toda a sorte de valores-notícia passa a ser também uma solução social. O muro entre as organizações do terceiro setor e a imprensa se transforma numa ponte possível. O interesse do mercado editorial passa a ser equivalente ou similar aos interesses das ONGs, inaugurando uma nova base para o diálogo. É o ponto de encontro entre interesses institucionais (audiência, tiragem) e interesses públicos (assuntos sociais)
O valor-convergente torna-se também um modelo para inserir temas sociais na mídia. É a transformação e a refuncionalização dos valores-notícia. Trata-se de uma síntese modelar que não se vale apenas de estratégias para agendar os meios de comunicação. Ao contrário, é voltado ao entendimento e ao esclarecimento dos acontecimentos, revelando-os à luz da esfera pública, configurando-se, portanto, como uma Ação Comunicativa (Habermas) de fato.
Apuração ANDI: tipos de fontes de informação Foco ANDI para pautas Banco de Fontes ANDI A B contatospara consulta(secundárias) geradoras de notícia(primárias) 1. independente:- especialistas, técnicos- fazem os jornalistas compreenderem o contexto dos fatos2. interessada: - fornecedores de opinião ou dados filtrados 1. independente: - testemunhas, observadores, autores de pesquisas etc. 2. interessada: - envolvidas no fato - protagonistas ou coadjuvantes da história fontes
DADOS EMPÍRICOS: AGENDAMENTO * MONITORAMENTO DE MÍDIA REALIZADO PELA ANDI DESDE 1996, MATÉRIAS DE 45 JORNAIS EM COMUM. ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
Obrigado!Daniel OliveiraGerente do Núcleo de Mobilização ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância Tel.: 2102-6530 E-mail: doliveira@andi.org.br