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Psicólogo Thiago André. Dedicado à avaliação de inteligência e à identificação e atendimento de superdotados. Diretor técnico-científico e co-fundador da ONG ELEVENS, um instituto de educação e pesquisa voltado exclusivamente ao suporte especial a crianças com Altas Habilidades/Superdotação.
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Psicólogo Thiago André. Dedicado à avaliação de inteligência e à identificação e atendimento de superdotados. Diretor técnico-científicoe co-fundador da ONG ELEVENS, um instituto de educação e pesquisa voltado exclusivamente ao suporte especial a crianças com Altas Habilidades/Superdotação. Membro da Mensa responsável pelos testes de admissão no estado do Paraná.
O enriquecimento é uma das alternativas de atendimento a superdotados. Exemplos comuns: Aceleração escolar. Enriquecimento curricular. Grupos de habilidade.
Existem vários modelos possíveis para o enriquecimento curricular. Métodos: Aplicação de técnicas e estratégias de ensi-no que intensifiquem a experiência de aprendizado. Atividades: Realização de atividades extracurriculares supervisionadas por professores especializados (em ambientes e horários ligados à classe regular). Conteúdo: adaptação e enriquecimento do conteúdo curricular. Pode ocorrer individualmente ou em classes comuns, mas é associado às classes regulares de ensino, portanto envolve o esforço dos profissionais da escola de educação regular, por exemplo nas salas de recurso.
Os grupos de habilidades também favore-cem o enriquecimento curricular. Os grupos de habilidades é uma alternativa controversa. A noção atual de inclusão rejeita essa opção como alternativa recomendável ao encaminhamento de crianças superdotadas. E contrapartida, essa noção de inclusão pode acabar por excluir do aluno seus direitos básicos à educação compatível com seu perfil e capacidades. A questão é mais em como ofertar essa possibilidade aos alunos, seja em classes regulares ou especiais, o que iremos agora discutir.
Algumas diretrizes para o planejamento de currículo enriquecido para superdotados. Considerando as capacidades intelectuais e implicações psicoló-gicas de programas de enriquecimento (em classes regulares ou em grupos de habilidade) aos alunos superdotados, sugere-se es-tas 10 diretrizes para a elaboração dos currículos: 1. Aprofundamento. Transmissão de conteúdo pelos professores de modo mais aprofundado e elaborado do que o regular. 2. Complexidade. Abordagem de temas mais complexos e avan-çados do que os propostos a classes regulares de mesma idade.
Algumas diretrizes para o planejamento de currículo enriquecido para superdotados. 3. Produção. Favorecimento não só do aprendizado de novos conteúdos, como também da criação de conhecimento pelos pró-prios alunos. 4. Especialização. Material didático e corpo docente como fon-tes especializadas em cada área. 5. Autoconhecimento. Favorecimento do autoconhecimento, da metacognição e do conhecimento das relações com outras pes-soas, instituições sociais, natureza e cultura. 6. Criticidade. Estímulo ao pensamento crítico a respeito de suas relações e do mundo.
Algumas diretrizes para o planejamento de currículo enriquecido para superdotados. 7. Resultados. Orientação a resultados práticos para problemas (sociais ou científicos) reais, dirigidos a públicos reais, com foco no bem comum e na construção de um mundo melhor e com mais cultura. 8. Transdisciplinaridade. Transdisciplinaridade no ensino dos conteúdos. A transdisciplinaidade, em conjunto à aceleração, atendem a algumas necessidades dos alunos superdotados. Enquanto a aceleração atende à característica da precocidade, a transdisciplinaridade permite uma visão de mundo mais completa, favorecendo sua liberdade de atuação e responsabili-dade quanto ao conhecimento adquirido.
Algumas diretrizes para o planejamento de currículo enriquecido para superdotados. 9. Projetos. Liberdade para os alunos criarem seus próprios projetos. 10. Inteligências. Favorecimento do desenvolvimento das múlti-plas inteligências e das inteligências analítica, criativa e prática.
Outras variáveis são importantes de serem consideradas. Uma vez compreendidos essas diretrizes, vale notar as seguintes considerações para a elaboração de programas específicos de enriquecimento: 1. Cultura: é importante compreender a cultura em que o aluno se insere para que o programa seja relevante para que, no futuro, ele possa aplicar o conhecimento em sua formação superior e em seu trabalho.
Outras variáveis são importantes de serem consideradas. 2. Currículo regular: é necessário conhecer a grade curricular regular da área de estudo a ser adaptada, para que possa se incluir as modificações, complementando o conteúdo com abordagens mais avançadas, complexas e abstratas. 3. Processos de inteligência: considerando a teoria triárquica da inteligência de Robert Sternberg, é importante que os alunos tenham a possibilidade de experimentação das três inteligências: analítica (conhecimento, compreensão e aplicação; análise síntese e avaliação), criativa e prática (aprender com os próprios erros).
Outras variáveis são importantes de serem consideradas. 4. Acompanhamento psicológico: é importante, sobretudo em modelos de grupos de habilidade, realizar o acompanhamento psicológico para que as crianças aprendam e tenham a oportu-nidade de conviver com outras crianças e saiba lidar com as dife-renças, sem se alienar à realidade do mundo.
Obrigado! Psicólogo Thiago André. (45) 9963.4131 (41) 9760.2264 thiago@superdotacao.com www.superdotacao.com