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SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES. DBO (Demanda Biológica de Oxigênio). SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES. DBO 5 • Medição do consumo de oxigênio em laboratório • Procedimento com 5 dias de duração • Teste efetuado à temperatura de 20°C — DB0 5 20. Esgotos domésticos — DBO ~ 300 mgIL.
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SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO (Demanda Biológica de Oxigênio)
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO5 • Medição do consumo de oxigênio em laboratório • Procedimento com 5 dias de duração • Teste efetuado à temperatura de 20°C — DB0520 Esgotos domésticos — DBO ~300 mgIL
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO5 Principais vantagens do método: • Indicação aproximada da fração biodegradável do despejo • Indicação da taxa de degradação do despejo • Indicação da taxa de consumo de oxigênio em função do tempo • Quantidade de OD requerido para a estabilização • Parâmetro de dimensionamento • Legislação
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO5 Principais limitações do método: • Pode-se encontrar baixos valores de DBO5 • Substâncias tóxicas podem matar ou inibir a microbiota • Tempo de duração do procedimento de análise
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO última
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DQO (Demanda Química de Oxigênio) “Quantidade de oxigênio requerida para estabilizar, através de processos químicos, a matéria orgânica através de um oxidante forte em meio ácido” “Demanda total de O2 devido a substâncias recalcitrantes (não-biodegradáveis) + demanda de O2 devido a substâncias biooxidáveis (DBO)” Oxidante: Dicromato de potassio (em meio ácido)
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DQO (Demanda Química de Oxigênio) Principais vantagens do método: • O teste gasta 2 a 3 horas para ser realizado • O resultado dá uma indicação do oxigênio requerido para a estabilização da matéria orgânica Principais limitações do método: • O teste pode superestimar o oxigênio consumido • Compostos inorgânicos podem ser oxidados • Não indica o consumo de OD associado à matéria orgânica biodegradável • Não fornece a taxa de conversão da matéria orgânica com tempo
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES Relação entre DQO / DBO5 Esgotos domésticos brutos: 1,7 a 2,4 relação DQO/DBO5 baixa (< ~ 2,5): - a fração biodegradável e elevada - indicação para tratamento biológico relação DQO/DBO5 intermediária (entre ~ 2,5 e 3,5): - a fração biodegradável não é elevada - estudos de tratabilidade: viabilidade do tratam. biológico relação DQO/DBO5 elevada (> ~ 3,5 ou 4,0): - a fração inerte (não biodegradável) é elevada - possível indicação para tratamento físico-químico
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES Relação entre DQO / DBO5
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARBONO ORGÂNICO TOTAL • Medida direta da matéria orgânica • Mede todo o carbono liberado na forma de CO2 • Utilização em pesquisas ou análises mais detalhadas • Alto custo do equipamento
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Poluição das águas • Elemento indispensável para o crescimento de algas — eutrofização de lagos e represas; • Conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato (nitrificação) → consumo de OD no corpo d’água receptor • Amônia livre → diretamente tóxica aos peixes; • Nitrato → doenças como a metemoglobinemia;
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Tratamento de esgotos • Elemento indispensável para o crescimento dos microrganismos responsáveis pelo tratamento de esgotos; C : N : P 100 : 5 : 1 • Conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato (nitrificação) - consumo de oxigênio e alcalinidade; • Conversão do nitrato a nitrogênio gasoso (desnitrificação) → (a) economia de oxigênio e alcalinidade (quando realizado de forma controlada) ou (b) deterioração da sedimentabilidade do lodo (quando não controlado – bolhas de N2)
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Método Kjeldahl – NTK (Nitrogênio total Kjeudahl) Indicações sobre o estágio da poluição dos corpos d’água receptores • Recente — Orgânico ou amônia • Antigo - Nitrato
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Amônia livre e amônia ionizada em solução
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITRIFICAÇÃO Amônia é transformada em nitrato em 2 etapas: 1 .Nitritação — Bactérias (ex: Nitrosomonas,) transformam amonia em nitrito 2.Nitratação — Bactérias (ex.- Nitrobacter) transformam nitrito em nitrato amônia + O2 nitrito + H+ + H2O + energia nitrito + O2 nitrato + energia Equação geral da nitrificação:
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO DESNITRIFICAÇÃO Bactérias desnitrificantes (ex: Pseudomonas) transformam nitrato em nitrogenio gasoso
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Nitrosomonas Pseudomonas Nitrobacter
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES • FÓSFORO • Nutriente essencial para o crescimento dos microrganismos responsáveis pela estabilização da matéria orgânica • Usualmente esgotos domésticos tem teor suficiente de fósforo. • Este pode estar deficiente em certos despejos industriais. • C : N : P • 100 : 5 : 1
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES FÓSFORO Fósforo nos esgotos brutos • Orgânico (ligado a compostos orgânicos) – origem fisiológica • Inorgânico (polifosfatos e ortofosfatos) — origem principal nos detergente e outros produtos químicos domésticos
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES • FÓSFORO • Nutriente essencial para o crescimento de algas - eutrofização de lagos e represas. • Problemas estéticos e recreacionais: diminuição do uso da água para recreação (floração; crescimento de vegetação; maus odores; morte de peixes) • Anaerobiose no fundo do corpo aquático: consumo de OD durante a degradação da matéria orgânica (condições redutoras) • Fe e Mn na forma solúvel: problemas ao abastecimento de água; liberação de fósforo dos sedimentos; H2S (maus odores)
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES FÓSFORO Morte de peixes (anaerobiose por inversão térmica; toxicidade por amônia) Custo de tratamento da água: Remoção de alga; cor; turbidez; sabor e odor; Maior consumo de produtos químicos; Maior freqüência de lavagem dos filtros Toxicidade de algas (cianobactérias) Desaparecimento gradual do corpo aquático Prefere-se priorizar o controle das fontes de P quando se pretende controlar a eutrofização
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES • FÓSFORO • Nutriente essencial para o crescimento de algas - eutrofização de lagos e represas. • Controle da eutrofização • Medidas preventivas: redução do aporte de fósforo através de atuação nas fontes externas • Controle de esgotos: • Tratamento terciário para remoção de nutrientes • Tratamento convencional com lançamento a jusante da represa • Lançar o esgoto em outra bacia (sem represa) • Infiltração no solo
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES ORGANISMOS PATOGÊNICOS • Bactérias • Vírus • Protozoários • Helmintos
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES ORGANISMOS PATOGÊNICOS •Origem predominantemente humana • Reflexo direto do nível de saúde da população e as condições de saneamento básico Quantidade de patógenos depende • Condições sócio-econômicas • Condições sanitárias • Região geográfica • Presença de indústrias agro-alimentares • Tipo de tratamento utilizado
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES ORGANISMOS PATOGÊNICOS Organismos indicadores • Detecção de patógenos é extremamente difícil • Ocorrem em baixas concentrações • Demanda de grandes volumes de amostras • Organismos indicadores de contaminação fecal • Predominantemente não patogênicos • Satisfatória indicação de contaminação por fezes humanas e animais POTENCIALIDADE DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERÍSTICAS DOS EFLUENTES INDUSTRIAIS Tratamento Biológico: Biodegradabilidade Tratabilidade Concentração de matéria orgânica Disponibilidade de nutrientes Toxicidade
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES OPÇÕES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS NA REDE PÚBLICA Remoção prévia de contaminantes que possam causar: Riscos à segurança e problemas na operação da rede de coleta e interceptação Toxidez ao tratamento biológico dos esgotos Toxidez ao tratamento do lodo e à sua disposição final Presença do contaminante no efluente do tratamento biológico (não remoção no tratamento
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS NA REDE PÚBLICA • A companhia de saneamento deve ter suas normas para recebimentos de efluentes industriais na rede coletora. • Empresa deverá fazer um pré-tratamento ou précondicionamento. • Enquadramento nas normas da companhia de saneamento. • A companhia é responsável pelo atendimento aos padrões. • Lançamento no corpo receptor: pós-tratamento completo – atendimento aos padrões do órgão ambiental. • Reúso ou reciclagem do efluente tratado – implicações para a saúde pública e enquadramento em padrões
SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS NA REDE PÚBLICA