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A AGROPECUÁRIA E A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL. Organização produtiva do agronegócio. INSUMOS AGRÍCOLAS. E NE RGIA. UNIDADE PRODUTORA. BANCOS. TRANSPORTE. SILO. TRANSPORTE. INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA. TRANSPORTE. MERCADO INTERNO. EXPORTAÇÕES.
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Organização produtiva do agronegócio INSUMOS AGRÍCOLAS E NE RGIA UNIDADE PRODUTORA BANCOS TRANSPORTE SILO TRANSPORTE INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA TRANSPORTE MERCADO INTERNO EXPORTAÇÕES
Entre os anos 1950 e 2005 houve retração da agropecuária no total do PIB nacional e na absorção de mão de obra no país. A modernização econômica do país subordinou a agropecuária às necessidades do capital urbano industrial. O conjunto de atividades impulsionadas pelos complexos agroindustriais forma o agronegócio, que responde por cerca de 1/3 do PIB, 37% dos empregos e 40% das exportações do país.
Unidades empresariais • Acesso direto ao crédito; • Acesso ao pacotes tecnológicos; • Baseiam suas atividades no emprego de mão de obra assalariada; • Predominam na produção de açúcar e álcool, café, ... Complexos agroindustriais • Unidades familiares • Dependem de grandes cooperativas associadas a empresas de transformação, para ter acesso ao capital, tecnologias e mercados; • São o elo mais frágil do agronegócio; • Destacam-se na fruticultura, criação de porcos e aves, plantio de fumo, ...
Os produtos agrícolas e a inserção do Brasil na economia globalizada: • Potência agrícola, posicionando-se como um dos maiores exportadores mundiais de commodities – soja, carnes, açúcar, café e fumo maiores produtos de exportação; • As importações mais expressivas são as de trigo, arroz e frutas, mas o balanço do comércio agrícola brasileiro é amplamente favorável; • Além de produzir alimentos e matérias-primas industriais a agropecuária brasileira é responsável pela produção de combustíveis;
Agropecuária moderna Lógica do mercado • pesticidas; • herbicidas; • organismos geneticamente modificados (OGMs); Ampliação da produtividade De acordo com ambientalistas: amplia a erosão genética, torna o país refém e empresas internacionais e existem incertezas sobre sua utilização. “erosão genética” Pesquisas no país – EMBRAPA em associação com empresas transnacionais de biotecnologia – o país possui capacitação científica no setor.
Dinâmicas territoriais da economia rural Predominam as práticas tradicionais, com zonas de modernização e diversificação. Expansão da fronteira agrícola, com implantação de grandes monoculturas e pastagens. O tradicional predomina na pecuária, enquanto na agricultura, crescem as unidades produtivas modernas. Agropecuária diversificada, coexistência da prática empresarial e familiar especializada. Grandes complexos agroindustriais.
Grandes culturas comerciais Bovino de corte Sisal Soja Café Trigo Suinocultura Avicultura Cana-de-açúcar, laranja. Fumo, arroz, uva.
A carreira da soja O Mato Grosso é o maior produtor nacional e abriga a maior instituição de P&D de insumos e melhoramentos agrícolas do país. Atualmente o desafio é a logística de transporte pois a questão da produtividade já foi plenamente equacionada.
Estrutura fundiária e reforma agrária Número de estabelecimentos rurais
Estrutura fundiária e reforma agrária Área agrícola ocupada pelos estabelecimentos
Fatores que contribuíram para a concentração fundiária: Doação de sesmarias; Lei de terras; Transferência, com a República, das terras devolutas para os estados; Modernização – formação dos complexos agroindustriais. • A estrutura fundiária está diretamente relacionada com a forma de uso da terra. • As pastagens predominam nas grandes e médias propriedades; • Nas pequenas as áreas de lavoura quase se equivalem às de pastagens;
A terra e os sem terra A luta pela posse da terra não é novidade na realidade brasileira – Canudos (1896-97) e o Contestado (1912-16) são exemplos de conflitos ligados aos “deserdados rurais”. A existência de uma crise no campo só ocorreu na 2ª República – políticas de colonização de Getúlio Vargas – Marcha para o Oeste; João Goulart – proclamação da necessidade de uma reforma agrária – contexto explosivo das “Ligas Camponesas”; Governo militar – Estatuto da Terra – Desafogar as tensões do campo – “colonização da Amazônia” – expansão dos conflitos pela terra;
Em 1984 foi fundado o MST e com o fim do regime militar, novos rumos para a questão agrária no país – consolidação de mecanismos legas de Reforma Agrária (Constituinte de 1988); Nos governos FHC (590 mil) e LULA (380 mil, no 1º governo) ampliaram as políticas de assentamentos rurais; • A crise agrária transcende as áreas do campo e se manifesta em toda a sociedade brasileira: • pobreza urbana e rural; • concentração da riqueza; Grande número de assentados abandonam suas terras com menos de 2 anos – carência de infra-estrutura, capital e apoio técnico;
Terra, meio ambiente e desenvolvimento Discurso dos que defendem a Reforma Agrária: O MST define sem terra como a força de trabalho dilapidada pelo desemprego e subemprego ocultos – cerca de 20 milhões de pessoas.
Os críticos consideram que a Reforma Agrária: • É utópica ou perigosa – funda-se no princípio da revolução social; • Os assentamentos são “favelas rurais” – incapazes de produzir e condenadas a desaparecer; A raiz da crise agrária – desamparo da agricultura familiar.
A única alternativa para a agricultura familiar é a sua integração ao agronegócio, acompanhando o processo de modernização; A reforma agrária moderna tem como desafio consolidar a agricultura familiar no universo das tecnologias e dos complexos agroindustriais. • Suas metas principais são: • emprego adequado da força de trabalho; • proteção ambiental e dos recursos naturais e o • desenvolvimento regional. Fim da papo! Obrigado!