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REGIMES TOTALITÁRIOS. O Estado é representado por um governo forte, com poderes acima dos direitos dos cidadãos. Controle da vida social: meios de comunicação, órgãos de segurança e sindicatos de trabalhadores.
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O Estado é representado por um governo forte, com poderes acima dos direitos dos cidadãos. • Controle da vida social: meios de comunicação, órgãos de segurança e sindicatos de trabalhadores. • Pregam o fim da democracia liberal e a eliminação das oposições, utilizando-se de uma propaganda política agressiva e até de violência física.
As diretrizes desse Estado são determinadas por um partido político único. • Crise das democracias liberais: as elites europeias tinham medo em relação às lutas proletárias e socialistas, que ganharam mais força com o exemplo da Revolução Russa de 1917. • Uma boa parte dessas elites apoiou líderes que defendiam regimes totalitários.
A palavra fascismo vem do italiano "fascio", que significa "feixe". Mussolini a usou pela primeira vez em 1919. A origem do termo é a palavra em latim "fasces", nome de um machado cercado por hastes de madeira, símbolo de unidade e de poder justo na Roma antiga. Há quem diga que os "fasces" incorporam a essência do fascismo: as pessoas são as hastes de madeira, amarradas ao Estado para formar uma unidade poderosa. O Estado é o machado, que tem o poder de criar, de impor e de destruir.
FASCISMO NA ITÁLIA • Primeira Guerra Mundial: 700 mil mortos, 500 mil feridos e dívidas imensas contraídas junto a bancos dos Estados Unidos e da Inglaterra. • A fome, a inflação e o desemprego afetavam operários e camponeses, estimulando reivindicações sociais. • Benito Mussolini fundou em 1921, o Partido Nacional Fascista.
Os fascistas afirmavam ser capazes de acabar com as greves operárias e com a agitação dos socialistas. • Afirmavam ser capazes de contribuir com o crescimento da economia. • Empresários e industriais italianos financiaram a ascensão do Fascismo e em 1922 Mussolini conquistou o poder na Itália.
Benito Mussolini: filho de um ferreiro socialista, ele foi membro do Partido Socialista Italiano, mas foi expulso por ter opiniões contrárias às do Partido. • Os fascistas marcaram presença no cenário político italiano pela prática de violência contra os adversários.
ASCENSÃO DE MUSSOLINI • Protesto de sindicalistas anarquistas e socialistas contra a crise econômica. • Os fascistas exigiram que o governo acabasse com a greve. • Grupos fascistas conseguiram dissolver o movimento grevista perseguindo, espancando e matando líderes sindicais.
1922 – Marcha sobre Roma: passeata militar com cerca de 50 mil fascistas que se dirigiam à capital italiana. • O rei Vitor Emanuel III encarregou Mussolini de organizar um novo governo. • PRIMEIRA FASE DO GOVERNO (1922-1924): • Controle da imprensa. • Organização de milícias (tropas fascistas).
Criação de um Estado autoritário. • Nacionalismo extremado - valorização de tudo o que era de origem italiana e “desprezo” por valores estrangeiros. • SEGUNDA FASE DO GOVERNO (1922-1924) • Implantação da Ditadura • Mussolini torna-se o chefe supremo do Estado. • Duce - líder
O regime fascista reprimiu violentamente protestos de trabalhadores. • Utilização da educação como instrumento para impor a doutrina fascista: obediência ao Estado; lemas da educação – “crer, obedecer e combater”. • 1929: lançamento de um único livro didático para as classes elementares e a militarização da vida escolar.
Criação de associações para jovens com promoção de festas, competições esportivas, desfiles e outras atividades. • Carta del Lavoro: conjunto de leis trabalhistas que garantiam direitos reivindicados pelos operários – férias remuneradas. • Os fascistas também tomaram medidas para reerguer a economia italiana, estimulando a produção agrícola.
Fascismo, novo estilo de vida • Livro escrito por Mussolini onde expôs alguns princípios do partido: • A vida deveria ser um combate constante. • A guerra dava nobreza aos povos e exigia o melhor de suas energias.
O Fascismo também tinha um papel educador, construindo o caráter e a fé das pessoas.
Referências Bibliográficas • Toledo, Eliete; Dreguer, Ricardo. História. Editora: Atual. São Paulo, 2009. • Projeto Araribá - História. Editora: Moderna. São Paulo, 2007. • Campos, Flavio de; Miranda, Renan Garcia. A Escrita da História. Editora: Escala Educacional. São Paulo, 2005. • Cotrim, Gilberto. História global e geral. Editora: Saraiva. São Paulo, 2007.