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O Universo é uma imensa livraria. A Terra é apenas uma de suas estantes. Somos os livros colocados nela. Da mesma maneira que as pessoas compram livros, apenas pela beleza da capa,. sem pesquisarem o índice e conteúdo do mesmo,.
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O Universo é uma imensa livraria. A Terra é apenas uma de suas estantes. Somos os livros colocados nela.
Da mesma maneira que as pessoas compram livros,apenas pela beleza da capa, sem pesquisarem o índice e conteúdo do mesmo, muitas pessoas avaliam os outrospela aparência externa, pela capa física, sem considerarem a parte interna.
Outras procuram livros com títulos bombásticos,sensacionalistas histórias de terrorou romances profundos.
Também é assim com as pessoas: há aquelas que buscam sensacionalismos baratos, dramas alheios ou apenas um romance.
Somos homens-livros lendo uns aos outros. Podemos ficar só na capa ou aprofundarmosnossa leitura até as páginas vivas do coração.
A capa pode ser interessante, mas é no conteúdo que brilha a essência do texto. O corpo pode ter uma bela plástica, mas é o espírito que dá brilho aos olhos.
Também podemos ler nas páginas experientes da vida muitos textos de sabedoria. Depende do que estamos buscando na estante.
Podemos ver em cada homem-livroum texto-espírito impresso nas linhas do corpo. Deus colocou sua assinatura divina ali, nas páginas do coração, mas só quem lê o interior descobre isso.
Só quem vence a ilusão da capa e mergulha nas páginas da vida íntima de alguém, descobre seu real valor, humano e espiritual.
Que todos nós possamos ser bons leitores conscientes. Que nas páginas de nossos corações,possamos ler uma história de amor profundo. Que em nossos espíritos possamos ler uma história imortal.
E que, sendo homens-livros,nós possamos ser leitura interessantee criativa nas várias estantes da livraria-universo. A capa amassa e as folhas podem rasgar. Mas, ninguém amassa ou rasga as idéiase sentimentos de uma consciência imortal.
O que não foi bem escrito em uma vida, poderá ser bem escrito mais à frente, em uma próxima existência ou além ...
Mas, com toda certeza, será publicado pela editora da vida, na estante terrestre...
CONTEXTO HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO: IMPLICAÇÕES E SUAS DIMENSÕES
Enredo do Meu Samba (D. Ivone Lara/Jorge Aragão) Não entendi o enredo desse samba amor Já desfilei na passarela do teu coraçãoGastei a subvenção do amor que você me entregouPassei pro segundo grupo e com razãoPassei pro segundo grupo e com razão Meu coração carnavalesco não foi mais E o adereço teve um dez na fantasia, mas perdeu em harmonia Sei que atravessei um mar de alegorias Desclassifiquei o amor de tantas alegrias Agora eu sei... desfilei sob aplausos da ilusão E hoje tenho esse samba de amor por comissão Fim do carnaval... nas cinzas pude perceber Na apuração perdi você... não entendi
O QUE É AVALIAÇÃO • Está diretamente ligada ao processo de ensino aprendizagem,apresentando características de intencionalidade consciente.
QUAL A SUA ORIGEM? • Nasceu da compreensão progressiva que estudiosos foram tendo sobre o comportamento humano em seus aspectos de normalidade/anormalidade.
A AVALIAÇÃO NASCE COM A CIVILIZAÇÃO HUMANA • Antes da existência da escola o sujeito já era avaliado pelos os anciões, sacerdotes, pajés, ou seja, pelas pessoas que deti-nham de certa forma maiores conhecimentos.
TRANSIÇÃO DO PRIMITIVO PARA O ORIENTAL • Neste contexto a avaliação começa a se tornar sistematizada, ou seja, surge a escrita e esta começa a privilegiar a memorização e transmissão dos conhecimentos.
PARA TAL, ERA NECESSÁRIO AVALIAR.... • O comportamento padrão /diferenciado apresentado pelo indivíduo o que consequentemente favoreceu estudos sobre avaliação.
O INTERESSE POR TESTES DE ESCOLARIDADE • Horace Mann em 1845 introduziu o sistema de exames escritos nas escolas americanas como forma de substituir a prática ordinária dos exames orais.
FRANCIS GALTON EM 1882 FUNDOU O LABORATÓRIO • De testes em Londres com o objetivo de estudar as diferenças individuais, o que favoreceu a utilização de medidas padronizadas e tratamento estatístico para os dados de avaliação.
EM 1890, ALFREDO BINET E THEOPHILE SIMON • Prepararam uma série de perguntas para diagnosticar debilidade mental nas crianças das escolas de paris e assim organizaram uma escala de idade mental.
OU SEJA, BINET, NA FRANÇACRIOU UM • Instrumento de medida, aperfeiçoado, posteriormente, por Galton na Inglaterra e nos EUA, para dar origem ao Q.I (quociente intelectual).
POR VOLTA DE 1895, JOSEPH MAYER RICE • Insistiu na necessidade de adotar medidas mais objetivas tanto para o ensino quanto para a avaliação da aprendizagem.
EDWARD LEE THORNDIKE SE CONSAGROU • COM A SEGUINTE AFIRMAÇÃO: “TUDO QUE EXISTE, DESDE QUE EXISTE, EXISTE NUMA CERTA QUANTIDADE E COMO TAL PODE SER MEDIDO” (ESTEVES, 1973, p. 41 e popham, 1983).
Pode-se afirmar até o momento que esta geração foi abundante na elaboração de testes, por isso denominada a “geração da mensuração”
A TRADIÇÃO DA MENSURAÇÃO NO MUNDO OCIDENTAL • SE DEVE PRINCIPALMENTE AO FATO DE QUE, DURANTE A 1ª GUERRA MUNDIAL, OS EUA NECESSITAVA TOMAR DECI-SÕES SOBRE QUAIS OS INDI-VÍDUOS QUE DEVERIAM FAZER PARTE DAS FORÇAS ARMADAS.
Tal processo de seleção permitiu que a avaliação fosse entendida apenas como medida, pois só a partir dela poderia tomar decisões sensatas.
DIANTE DESTA QUESTÃO HOUVE UM EMPENHO... • Mundial em torno da tecnologia aplicada à medida. Assim foi desenvolvido através de pesquisadores tais como: Tyler...
ESTES TEÓRICOS FORAM CHAMADOS DE 2ª GERAÇÃO • Esta foi fruto da busca de um melhor entendimento do objeto avaliação, já que ela havia percebido algumas falhas na geração anterior. Neste momento, buscavam-se dados sobre...
O alcance dos objetivos por parte dos alunos, em que seria necessário descrever o que seria sucesso ou dificuldade com relação aos objetivos estabelecidos.
APESAR, DA FUNÇÃO DO AVALIADOR AINDA SER TÉCNICA • Ele estava muito mais voltado a descrever padrões e critérios. Neste período a geração denominou-se descritiva e aconteceu nos anos 30 e 40, o termo avaliação educacional utilizado por Tyler, então chamado o pai da avaliação.
TYLER FOI O AUTOR DO MODELO DE AVALIAÇÃO • Por objetivos, ele afirmava que a avaliação consistiria numa constante comparação dos resultados da aprendizagem dos alunos com os objetivos previamente determinados na programação do ensino
PORÉM DE TODOS OS TEÓRICOS DA AVALIAÇÃO • Bloom, Hasting e Madaus (1983) tiveram maior expressão no Brasil. Tendo como pressuposto a concepção tecnicista de educação.
ESTES AUTORES FORAM CONSIDERADOS • A 3ª GERAÇÃO (DÉCADAS DE 60 E 70). • Esta surgiu em decorrência das limitações percebidas na fase anterior. Por um lado, os objetivos em várias situações não eram estabelecidos a priori, apresentando-se nem sempre claros e visíveis;
POR OUTRO OS PROGRAMAS NÃO PODIAM ESPERAR OS RESULTADOS FINAIS PARA SEREM AVALIADOS EM FUNÇÃO DE OBJETIVOS PROPOSTOS.
ESTES AUTORES ACREDITAVAM • Que as situações do ensino organizadas sistematicamente e previamente produziriam as mudanças comportamentais esperadas naqueles que aprendiam.
A AVALIAÇÃO É ENTÃO ENTENDIDA COMO (BLOOM, 1983) • Uma coleta sistemática de dados a fim de verificar se de fato certas mudanças estão ocorrendo no aprendiz, bem como verificar a quantidade ou grau de mudança ocorrido em cada aluno
O MODELO PROPOSTO POR BLOOM, • Em especial a partir da taxionomia dos objetivos educacionais, esteve em evidência durante vários anos.
TURRA PERMANECEU HÁ DÉCADAS COMO SUPORTE • Teórico de questões relacionadas à avaliação como um dos componentes do processo de ensino. Como manual didático...
ENTRE AS DÉCADAS DE 70 E 80, FORMULADOS ESPECIALMENTE PARA OS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES.
A CARACTERÍSTICA BÁSICA DOS MANUAIS DIDÁTICOS • É a descrição dos elementos do planejamento de ensino como essenciais à organização e exercício do ensinar.
A DISCUSSÃO MAIS APRO-FUNDADA, DE CARÁTER TEÓRICO, FICA NAS INDICAÇÕES DAS BIBLIO-GRAFIAS DOS MANUAIS.
ATRAVÉS DAS ANÁLISES DE SCRIVEN E STAKE • ECOOU-SE UM MARCANTE ALERTA PARA A NECESSIDADE DO JUÍZO DE VALOR. ESTES DEFENDIAM A IMPORTÂNCIA DA AMPLIAÇÃO DO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO, PARA ALÉM DOS OBJETIVOS PREVIAMENTE DETERMINADOS;
ACREDITAVA-SE QUE OS RESULTADOS SECUNDÁRIOS • E não previstos podiam ser mais relevantes que os do primeiro. Consideravam que a avaliação implicava tarefas de descrição e formulação de juízos de valor. Foi denominada geração do julgamento do juízo de valor.
SENDO ASSIM... • A avaliação não poderia ser separada de julgamento, o avaliador assumiria o papel de juiz. Apesar da rejeição deste papel por parte de alguns estudiosos, o julgamento tornou-se fator decisivo do processo avaliativo.