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Entrada. Baseado em Brenahan e Reiss (1990) e Bresnahan e Reiss (1991). BR(90) : O problema. O que ocorre com o lucro do monopolista quando entra um segundo competidor ? Por que é importante ? Quão rápido vamos à concorrência perfeita?

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Presentation Transcript


  1. Entrada Baseado em Brenahan e Reiss (1990) e Bresnahan e Reiss (1991)

  2. BR(90): O problema • O que ocorre com o lucro do monopolista quando entra um segundo competidor? • Por que é importante? Quão rápido vamos à concorrência perfeita? • Como o número de entrantes varia com o tamanho do mercado? • Intervenção em mercados em expansão e contração

  3. O método • Lucro, receita e custos não observáveis • Inferência sobre lucratividade baseada nas decisões de entrada e nos demográficos dos mercados • Inovação metodológica: considerar a reação do incumbente ao entrante • Jogos empíricos

  4. A idéia • Em um mercado monopolizado, uma firma entra se: • Mas a segunda não tem interesse em entram, ou seja, o lucro de duopólio é negativo (menor que o custo de entrada):

  5. A idéia • Num mercado duopolizado, ambos devem receber lucros positivos de duopólio: • Por indução, se há N entrantes, todos os N entrantes devem receber lucros positivos, dada a reação dos outros • Seguindo a lógica dos modelos de escolha individual, são usados os limites para fazer inferência sobre o lucro • Ao contrário dos modelos de escolha individual, as decisões são inter-relacionadas

  6. O modelo • Demanda dos potenciais entrantes: • Legenda: • Di(Z,P) = demanda do indivíduo representativo • S = número de indivíduos • P = preço, Z = vetor de variáveis que representam as condições de mercado • Y = demográficos que determinam o tamanho do mercado

  7. O modelo • Custos. As firmas têm custos da seguinte forma: • Qi = vendas da firma i • ci(W) = custo marginal, Fi(W) = custo fixo • W variáveis que afetam o custo, como preço de insumos

  8. O modelo • Invertendo a função demanda, temos o lucro: • Num mercado monopolizado, a condição de 1ª ordem é: • Note que a condição de primeira ordem depende de Qi e S somente via a razão Qi/S. Portanto a quantidade do monopolista cresce proporcionalmente com S.

  9. O modelo • Analogamente, para uma classe grande de modelos de duopólio, as condições de 1ª dependem da produção somente via a razão Qi/S. Exemplo, Cournot • Se

  10. O Modelo • Em equilíbrio, os lucros são • Note que os lucros crescem linearmente com S (tamanho do mercado • A idéia central é usar a estática comparativa dos lucros de equilíbrio com relação a S

  11. A estratégia de estimação • Considere o seguinte gráfico • Quando o mercado é muito pequeno (S<SM), o mercado não é servido, pois ΠM ПD Π SM SD S -Fi -Fj-B

  12. A estratégia de estimação • Entre os tamanhos a firma i tem monopólio porque a firma j tem • A partir de SDa firma j entra e temos um duopólio • As desvantagens da firma j se refletem no intercepto mais abaixo, e na maior inclinação da reta

  13. A estratégia de estimação • Lucros e custos não são observados, mas tamanho de mercado sim • Observamos vários mercados que variam em tamanho (S) • Ranqueando os mercados de acordo com tamanho, podemos estimar o tamanho do mercado necessário para que “suportar” N firmas.

  14. A estratégia de estimação • Em SM, ΠiM(SM)=0. Logo: • Em SD, ΠjD(SD)=0, temos: • B captura barreiras à entrada para o segundo entrante

  15. A estratégia de estimação • A razão: • Combina informações sobre a fração de queda dos lucros variáveis entre monopólio e duopólio, e sobre a diferença entre o custos de entrada do primeiro e do segundo “entrante”

  16. A estratégia de estimação • O termos são: • Podemos estimar como lucro muda com S, e a razão entre os tamanhos dos mercados • Como isto, podemos recuperar a razão dos custos fixos

  17. A estratégica de estimação • Outra utilidade do modelo Π S’D SM SD S -Fi -Fj-B

  18. Modelos empíricos de entrada estratégica • Agora a interação estratégica é modelada diretamente • Queremos derivar, usando os payoffs de equilíbrio, as equações que descrevem as estratégias • Somente estratégias puras • Somente duas firmas (parcimônia) • Dois tipos de interação estratégica: • Simultâneo e sequencial

  19. Jogos simultâneos • Espaço de estratégias: • Sejam I*1 e I*2as estratégias de equilíbrio:

  20. Jogos simultâneos • Suponha que as firmas têm lucro 0 se não entram. As estratégias ótimas são:

  21. Jogos simultâneos • Quais os possíveis equilíbrios? • Se • não há equilíbrio. Mas não faz sentido mesmo porque os lucros de monopólio são menores que os de duopólio para a firma j

  22. Jogos simultâneos • Problema • Há uma região de não-unicidade do equilíbrio • Região do “meio” na figura acima • Ocorre quando os dois têm interesse em entrar como monopolista, mas nenhuma tem interesse em entrar como duopolista • Mais sobre isto mais tarde

  23. Jogos sequenciais • Uma maneira de resolver o problema da indeterminação do jogo simultâneo • Suponha que a firma 2 se mova primeiro e que os lucros de monopólio seja maior que o do duopólio. As estratégias de equilíbrio são:

  24. O tratamento da aleatoriedade • Os lucros são não-observáveis. Né o enésimo entrante

  25. Tipos de erros • Sem estrutura, é possível que os lucros de monopólio podem ser menores que os de duopólios • Temos que impor estrutura, mas aí o modelo fica (ou ficava naquela época) intratável • Faz-se então diferentes suposições sobre o processo gerador de dados

  26. Tipo 1: Erros perfeitamente correlacionados • Ambas as firmas têm os mesmos erros (lucros não-observáveis): • Trade-off: • As suposições são fortíssimas • Mas, como há apenas um erro para ambas firmas, podemos estimar um modelo de escolha discreta ordenada

  27. Tipo 1 • Como foi incluído um erro no lucro variável, o modelo se torna heteroscedástico: • A variância de ε é normalizada para 1 • Os erros no lucro variável e no custo fixo são não-correlacionados

  28. Tipo 1 • Mapeamento entre realizações de ξ. Suponha que: Região 3: ξ sustenta qq monopólio Região 4: ξ sustenta só monopólio 1, porque 1 entra de qq forma, e 2 não quer duopólio Não há entrada Monopólio Firma 1 Qualquer monopólio Duopólio ξ Monopólio Firma 1 Região 5: ξ suficientemente alto Região 1: ξ muito baixo Região 2: ξ sustenta só monopólio 1

  29. Tipo 1 • Quais são as probabilidades? Suponha que os erros são normais • Também não sabemos a quais lucros são maiores. Então supomos que

  30. Erros correlacionados • Agora os erros de monopólio e duopólio continuam iguais, mas entre as firmas não • Decompomos o erro específico das firmas em dois componentes, um de mercado e outro específico à firma:

  31. Erros correlacionados • Medida de importância do componente de mercado: • ρ = 1 → modelo anterior; ρ = 0 → não há componente comum de mercado • Para estimar o modelo, BR fazem a suposição que os entrantes têm somente erro no custo fixo

  32. Erros correlacionados • Esta suposição faz com que o modelo seja homecedástico • O termo ηiS já não existe • Assim, a probabilidade de não observar entranda simplifica para: • A probabilidade de monopólio sai por resíduo

  33. As escolhas empíricas • Lembre-se: o objetivo é estimar o efeito da entrada da segunda firma sobre a concorrência • Aplicação: mercado de revendedoras de automóveis • O que é um mercado? • 1 cidade

  34. As escolhas empíricas • O critério • BR não tem como definir as fronteiras precisamente • Por isto, escolhem restringir a amostra para cidades rurais isoladas • Não há outra cidade de mais de 10,000 habitantes a menos de 40 quilômetros • Não há outra cidade grande a menos de 200 quiômetros tal que a razão população da cidade/população do mercado > 600

  35. As escolhas empíricas • É obvio o trade-off • Mais exigente o critério mais certeza de que o mercado relevante, do lado da demanda, está correto • Mas menos observações • Coleta dos dados: • Revendora: somente autorizada para carros novos, em operação no fim de 1982

  36. As escolhas empíricas • Fontes, características do mercado: • Censo • Rand McNally Commercial Atlas and Marketing Guide • Fontes, informação sobre revendedoras: • R. L. Polk dealer mailing lists • Lista telefônica! • Visitas às cidades!!!!!

  37. As escolhas empíricas • Revendedoras geralmente vendiam mais que carros (caminhonetes, caminhões, tratores e serviços de reparo) • Mas a venda de automóveis era a principal atividade, e a presença de outras atividades não varia sistematicamente com o tamanho do mercado

  38. Tamanho do mercado • A tabela de estatísticas descritivas indica uma forte correlação entre população e números de revendedoras • Outros fatores, no entanto, determinam o tamanho, percebido pela revendedora, do mercado • Crescimento • Vendas para pessoas fora da cidade

  39. Tamanho do mercado • Necessitamos, então, de um modelo completo para o tamanho do mercado (S(Y)). BR supõem: • Y são características do mercado, λ é um vetor que transforma estas características em equivalentes em termos de população

  40. Tamanho do mercado • Em Y há: • TOWNPOP: população em 1980 • NGRW70 e PGRW70 que é o crescimento em relação a 1970. Isto permite que crescimento e decrescimento tenham efeitos diferentes • OPOP10: estimativa da população que vive a menos de 10 quilômetros da cidade, mas fora das fronteiras • OCTY: número de pessoas que trabalham fora da cidade

  41. Tamanho do mercado • O modelo para o tamanho do cidade é : • Note duas coisas • O coeficiente associado a townpop é normalizado para 1 • Não erro nesta equação • Por que estas duas escolhas?

  42. A função lucro

  43. Função Lucro das Revendedoras • O lucro variável por consumidor é: • Depende de Z, W e da presença de outros concorrentes no mercado. BR supõem que o lucro variável por consumidor cai linearmente com a presença de concorrentes

  44. Função Lucro das Revendedoras • A forma reduzida do lucro variável por consumidor é: • Não há subscrito i • Dé uma dummy que assume o valor 1 se há mais de uma firma no mercado • A diferença entre o lucro de monopólio e duopólio é a constante θD

  45. Função Lucro das Revendedoras • O que está em Z e W? • Renda média em 1980 • Idade mediana • Escolaridade mediana • Salário médio no setor de varejo • % mulheres, % da terra em fazendas, valor médio das fazendas e construções, % de domicílios com mulher chefe de família

  46. Função Lucro das Revendedoras • E o custo fixo? • BR modelam como função do valor da terra agrícola, e do salário médio no condado. Eles medem custo de oportunidade (por isto também entram no fixo) • Além disto, eles querem permitir que o custo fixo varie de duopólio para monopólio. O modelo é:

  47. A função verossimilhança • Supondo a estrutura de erros tipo 1, e normalidade:

  48. O modelo sequencial • 24 dos monopolistas vendem GM, 18 dos monopolistas vendem FORD • Todos os duopolistas vendem os dois • Isto pode indicar um modelo de liderança para a GM • Eles não impõem isto no entanto • Eles permitem que a especificação identifique o tipo de monopolista. Ou seja:

  49. O modelo sequencial • BR supõem um modelo simples no qual o monopolista GM tem lucros variáveis por consumidor diferentes do monopolista FORD: • E custos fixos diferentes:

  50. O modelo sequencial • A função verossimilhança fica: • Suponha que o mercado um é monopólio GM:

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