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A raridade bibliográfica como critério de preservação Ana Virginia Pinheiro 2012

A raridade bibliográfica como critério de preservação Ana Virginia Pinheiro 2012. O que é livro raro?. O que é Preservação?. A preservação no contexto do livro raro: Biblioteconomia de Livros Raros (Bibliografia e Bibliologia) Ética e Políticas Recomendações técnicas

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A raridade bibliográfica como critério de preservação Ana Virginia Pinheiro 2012

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Presentation Transcript


  1. A raridade bibliográfica como critério de preservaçãoAna Virginia Pinheiro2012

  2. O que é livro raro?

  3. O que é Preservação?

  4. A preservação no contexto do livro raro: • Biblioteconomia de Livros Raros (Bibliografia e Bibliologia) • Ética e Políticas • Recomendações técnicas • Normas (reprodução, acesso )

  5. Biblioteconomia de livros raros

  6. Ética e Políticas • Sistema híbrido de preservação (microfilmagem, digitalização e edição fac-similar) • Identificação de Cimélios • Análise Bibliológica como condição

  7. Conservação massiva e Higienização continuada; • Padrões de acondicionamento; • Restauração, como “mal necessário” • Exposições temporárias, por demanda e por empréstimos; • Divulgação - sempre; • Disseminação de conteúdos (a biblioteca como um bem da nação); etc.

  8. Recomendações técnicas • Toda obra a ser submetida a processos de preservação (restauração, microfilmagem, digitalização) será analisada preliminarmente sob o ponto de vista da Biblioteconomia de Livros Raros (análise bibliológica, atualização de catalogação e pesquisa de raridade), mediante a reunião de todos os exemplares disponíveis; • O exemplar em melhor estado, no caso de obras raras com múltiplos exemplares disponíveis no acervo, será eleito e encaminhado, para os procedimentos de restauração, microfilmagem e digitalização – em face do alto custo desses procedimentos se aplicados a um exemplar muito deteriorado;

  9. 3) O processo de restauração será, sempre, acompanhado pelo Bibliotecário de Livros Raros, apto a atender às demandas do restaurador, e a esclarecer as expectativas da curadoria do acervo

  10. 4) Toda ação de restauro envolverá o máximo aproveitamento dos recursos originais do item, tais como: encadernações, acabamentos, guardas; além de marcas de iter, tais como: anotações manuscritas e marcas de propriedade; exceto se esses recursos e marcas apresentarem tais condições de deterioração que tornem inviável seu aproveitamento. Se a encadernação original não for re-aproveitável, será substituída por outra, conforme o modelo Espinosa, praticado na FBN;

  11. 5) Toda nova encadernação de obra rara será, sempre, muda;

  12. 6) O ex libris da FBN, no caso de livro com nova encadernação, será fixado na contraguarda. Os dados manuscritos que devem constar do ex libris, para localização do livro, serão impostos pela Equipe da Divisão de Obras Raras, com lápis 6B, ao receber o item preservado para reincorporá-lo ao acervo;

  13. 7)Os ex libris que identificam coleções incorporadas ao acervo serão mantidos nos locais originais de fixação. Caso ocorra substituição da encadernação original, o ex libris da FBN será fixado na contraguarda e o ex libris da coleção incorporada será fixado, em oposição, no reto da guarda volante.

  14. 8) Nenhuma encadernação de obra rara – original, de época ou em estilo – comportará intervenções, no âmbito da conservação, a título de “pequenos reparos”.

  15. 9) Nenhuma encadernação de obra pertencente ao acervo de Obras Raras, apresentará etiqueta na lombada. A etiqueta auto-adesiva, de uso consagrado em bibliotecas e condenado em políticas elementares de preservação, será retirada e substituída por marcadores em papel;

  16. 10) todo volume conservado e não restaurado, receberá como procedimento final de preservação um invólucro de proteção, que permitirá a exposição, apenas, da lombada e do corte lateral, de modo a permitir a visualização – o modelo de embalagem foi desenvolvido pela Coordenação de Preservação, mediante demanda e perspectivas definidas pela Chefia de Obras Raras.

  17. 11) todo volume restaurado receberá como procedimento final de preservação uma embalagem fechada, caixa dura ou flexível, conforme demanda da Divisão de Obras Raras, para preservar a qualidade da intervenção;

  18. 12) Todo livro raro, preservado (avulso, em invólucro ou em embalagem fechada) deve ser armazenado de pé. Caso isto seja inviável, em função do espaço físico e do tamanho do volume, será admitido o armazenamento horizontal (deitado) do volume ou, em último caso e desde que temporariamente, pela lombada;

  19. 13) Todo volume a ser digitalizado, em face dos procedimentos adotados pela Biblioteca Nacional Digital deverá apresentar número de registro. Esse número deve ser imposto ao volume, manuscrito com lápis 6B, em espaço em branco, junto ao festo do verso da folha de rosto e da margem interna da página-segredo.

  20. 14) Todo patrocínio, que beneficie materialmente um item, prolongando seu tempo de vida útil e, consequentemente, favorecendo ao acesso, será especificado em nota especial da catalogação desse mesmo item, de modo a manter ativa a difusão do patrocínio que manterá ativa a condição de acesso.

  21. 15) A pesquisa e a comprovação de raridade bibliográfica constituirão prioridade para todas as ações de preservação definidas como prioridade.

  22. anapaz@bn.br

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