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Consciente, coletivo. Poesia, por Carmen Ligia. 16/04/11. “Fugir, de mim, não dá!. Melhor me entregar. Ao melhor que existe em mim,. E ao meu lado “sombra”: Assim o sol vai raiar, enfim. Esconder-me, de mim mesma, pra quê?. Melhor pertencer, me doar, pra não fenecer.
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Consciente, coletivo Poesia, por Carmen Ligia. 16/04/11
Procurar O ombro amante-amigo; que pese, e que me eleve ao paraíso...
Mas ele brilha, brilha a valer!Céu de abril, pra abrir o meu ser...
Vento forte, imenso, que sacode meus sonhos, e me faz ver o firmamento.
E hoje já não há omissão.A janela do quarto não tem cortinas,
Eu já entreguei as cartas, não guardo coringa; Já não me interessa ganhar... Quero sentir o ar, a verdadeira VIDA!
Interessa-me ser, eu mesma,E ter, será consequencia!As viagens que virão, este amor que vai chegar,
Então já contemplo o mar, ainda que da janela deste 6º andar...
E me aceito com defeitos imensos, também qualidades infinitas...
Amigos que chegam, muitos que ficaram,Mundo que gira;Nada acabado, concreto: Meu ser DESPERTO! Libertado.
E tudo que se vai, mais um dia, E texto do livro de Goff que li,Viagens ao centro de mim,Pra sair, respirar; sorrir, e ser feliz.
E não na transitoriedade de momentos eficazes, alegres, e fugazes;Não! Felicidade perene.
Aceitar que sou deste tipo de gente:Autêntica. Poeta. Irrequieta. Sonhadora; Propulsora...E me revolvo em mim, vejo que existem mil escolhas
Mas só um caminho:Me aceitar, em meu desalinho,Sorrir, e chorar, mesmo que não faça sentido.Celebrar o dom da vida, pois esta sim, sempre faz sentido...
Aconteça o que acontecer,Será o que tiver de ser,E sou o que sou,Sem máscaras, sem palavras coerentes, falhas! Vou...
E ainda coerente, dando gargalhadas...Rio de mim mesma.Sou rio que transborda,E transporta, o que em mim é essência:
Pecadora, Santa, Mágica, In - sana.Filha de Deus, imperfeita, buscando alguma melhoria “santa”; Mas hoje não é qualquer dia,Hoje é dia de ser quem sou:
Incongruência de sentidos, Mil sentidos, e muitos sentimentos.Alguns falhos, tantos reprimidos.Mas pra quê reprimi-los?
Aceitar meu lado “sombra “,Saindo do abismo que é O ser robô.Quero ser amor,Amor em transe, amor que dance, amor que cante... Até o dissabor!
Amor que seja poesia,E me amando deste jeitinho que sou:Poeta, Inversa, Atrevida!Abro a janela do meu peito: É tão cedo ainda...
Lá fora?Festa, poesia...Vida que nunca se esgota, fé que prenuncia:Amar a Deus, ao meu eu, e a vida infinita...
E quero ser tudo:A dor, o amor, o despudor, e o sentido do sagrado!O peito que recolhe floresE se fere em espinhos; mas não deixa de buscar jardins em suspensão, sentindo calafrios.
Em expansão, viajando...Minha mão em sua mão,Amiga, Amigo,Eis revolução; TUDO JÁ FAZ SENTIDO!
Faremos uma sinergia, de novos dias que contagiam:Um “consciente coletivo”, pleno de amor, fé e magia!Sem querelas, sem medos. Seja, você mesmoE acreditemos no sol de cada novo dia;
Mesmo que encoberto por nuvens,Vento que açoita:Desalinho, é modaE mergulhar, refresca a alma.
Seja caçador de fantasias.Pegue o anzol, e busque seu peixe.Mas se mexa! Respeite a vida, a diferençaAceitando suas diferenças; elas podem conviver em harmonia!
E para isto, sejamos yin e yang infindo...Sejamos plácidos, e expressivos,Sejamos ousados e pacientes,Sejamos os dois lados da moeda: Isto é ser gente.
E se aumento esta narrativa,É só pra dizer que vale a pena ser GENTE!Então VIVA! Acorde... De você não poderás ser ausente, senão ficarás “doente”.
Então tente, tente...Sair das mazelas desta “Matrix” alienada;Seja criança, gente grande,E em transe consciente, encontrarás sua estrada, SAGRADA.
Tu és Sol e Lua.Tu és bondade e delírio.Mas você não é fantoche...Nós somos o paraíso perdido.
Em nosso sero domínio!Em nossa carne, transmutação;Na sua mão, seu destino.Em seu coração, sua NAÇÃO!”