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A Pós-Graduação em Ensino de FÃsica no IF-UFRJ. Carlos E. Aguiar. IF-UFRJ, 25/10/2007. A FÃsica no Vestibular da UFRJ. Média na prova especÃfica de FÃsica em 2006: 1,9 (em 10) 20% dos candidatos tiveram nota zero
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A Pós-Graduação em Ensino de Física no IF-UFRJ Carlos E. Aguiar IF-UFRJ, 25/10/2007
A Física no Vestibular da UFRJ • Média na prova específica de Física em 2006: 1,9 (em 10) • 20% dos candidatos tiveram nota zero • A prova continha questões como: Quanto tempo um carro a 80 km/h leva para percorrer 8 km? (Seis mil zeros 26% só nessa questão.)
Ensino de Física no Brasil – Educação Básica • Professores mal remunerados e sobrecarregados. • Número insuficiente de professores (~700 nas 1600 escolas públicas do RJ). • Currículos inadequados: enciclopédicos, pouco flexíveis, voltados para o vestibular. • Material didático insuficiente, desatualizado e pouco variado. • Métodos de ensino ineficientes, pouco uso de novas tecnologias, faltam aplicações práticas e experimentos. • Poucos professores altamente qualificados.
Ensino de Física no Brasil – Educação Básica Onde a pós-graduação pode interferir? • Professores mal remunerados e sobrecarregados. • Número insuficiente de professores (~700 nas 1600 escolas públicas do RJ). • Currículos inadequados: enciclopédicos, pouco flexíveis, voltados para o vestibular. • Material didático insuficiente, desatualizado e pouco variado. • Métodos de ensino ineficientes, pouco uso de novas tecnologias, faltam aplicações práticas e experimentos. • Poucos professores altamente qualificados.
Na Capes: • Área de Ensino de Ciências e Matemática (criada em 2000) • Mestrados acadêmicos: 21 • Mestrados profissionais: 21 (10 criados em 2007) • Doutorados: 8 • Plano Nacional de Pós-Graduação (2005-2010) • Expansão do sistema de pós-graduação deve ter quatro vertentes: • capacitação de docentes para o ensino superior, • qualificação de professores da educação básica, • especialização de profissionais para o mercado de trabalho, • formação de técnicos e pesquisadores para empresas. • Ampliação das atribuições da Capes (2007) • a agência passa a atuar diretamente na formação de professores do ensino básico (lei 7.569/2007).
No IF-UFRJ: • Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Física (no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física) Recomendado pela Capes em agosto de 2007. Início das atividades letivas em março de 2008.
Histórico do curso • 2003: a Congregação do IF nomeia comissão para elaborar uma proposta de pós-graduação em Ensino. • 2004: a Congregação aprova a criação do curso de mestrado profissional em Ensino de Física proposto pela comissão. • 2005: o CEPG/UFRJ não autoriza a criação do curso, por ser um mestrado profissional. • 2006: o CEPG passa a autorizar mestrados profissionais na UFRJ. • 2007: O curso de mestrado profissional em Ensino de Física é aprovado pelo CEPG, pelo Conselho Universitário da UFRJ (com 5 votos contra) e pela Capes.
Por que Mestrado Profissional? Para o MEC (Capes), o mestrado profissional deve ser a “interface com os setores não-acadêmicos da sociedade brasileira, tendo em vista a formação de recursos humanos [...] para o exercício de profissões outras que não a de docente pesquisador” Capes - Parâmetros Para Análise de Projetos de Mestrado Profissional,julho/2002.
Mestrado Profissional vs. Acadêmico • O MP não recebe bolsas da Capes e CNPq. Entretanto, a Capes tem concedido bolsas para os cursos profissionais da área de Ensino de Ciências e Matemática, divididas em três partes e dadas como ajuda de custo. • O MP tem prazo maior para conclusão, de três anos.
Objetivos do Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Física do IF-UFRJ • Aperfeiçoamento profissional de professores de Física. • Ênfase em conteúdos de Física e nos aspectos teóricos, metodológicos e epistemológicos do ensino dessa disciplina. • Desenvolvimento e avaliação de métodos, materiais didáticos e práticas pedagógicas para o ensino de Física.
Área de Concentração do Curso • Ensino e Aprendizagem de Física • Linhas de Pesquisa • Desenvolvimento e Avaliação de Materiais Didáticos • 6 projetos de pesquisa • Currículo, Aprendizagem e Avaliação • 2 projetos de pesquisa
Física Física Estatística Tópicos de Física Ondulatória Tópicos de Mecânica Quântica Tópicos de Física Atômica e Molecular Tópicos de Física da Matéria Condensada Tópicos de Física Nuclear Tópicos de Física de Altas Energias Tópicos de Astrofísica e Cosmologia Tópicos de Óptica Lasers e suas Aplicações Modelagem Computacional Material Didático O Computador no Laboratório Didático Produção de Material para Laboratórios Didáticos Desenvolvimento e Produção de Material Didático Áudio-Visual Desenvolvimento e Uso de Aplicativos Computacionais no Ensino de Física Internet e Ensino de Física História e Epistemologia Tópicos de História da Física Epistemologia das Ciências Naturais Pesquisa em Ensino de Física Métodos de Pesquisa em Educação Planejamento Curricular e do Ensino Fundamentos da Pesquisa em Ensino de Física ----------------------------------------------- Seminários de Atualização Estágio em Laboratório de Pesquisa Atividade Acadêmica Complementar Disciplinas eletivas (24)
Corpo Docente e Discente • Professores: 18, todos do IF. • Alunos: 12 por ano.
Alguns aspectos do regime didático • Duração do curso: 2,5 anos (5 períodos letivos de 15 semanas). • Períodos letivos intensivos podem ser programados durante as férias escolares. • Atividades presenciais concentradas em dois dias da semana (segundas e terças para a turma 2008).
Consolidação e Desenvolvimento O curso do IF-UFRJ foi recomendado pela Capes com nota 3. Cursos de mestrado profissional com nota 5: • Ensino de Física (UFRGS): • Artigos em periódicos*: 1,5 por docente por ano • Trabalhos em anais*: 1,0 por docente por ano • Educação Matemática (PUCSP): • Artigos em periódicos*: 0,4 por docente por ano • Trabalhos em anais*: 1,6 por docente por ano * Qualis A/B/Int./Nac.
Os mestrados profissionais na área de Ensino de Ciências e Matemática: conceito Capes x publicações * Publicações por docente por ano (Qualis A/B/Int./Nac.)
Consolidação e Desenvolvimento No Instituto de Física: • Proposta de curso torna possível a participação da grande maioria dos professores do Instituto. No CCMN: • Interação acadêmica e institucional com os programas de pós-graduação em Ensino de Matemática e Química.
A primeira regra do ensino é saber aquilo que se vai ensinar. A segunda regra é saber um pouco mais do que o que se vai ensinar. George Pólya, How to Solve It
Mais informações: www.if.ufrj.br/~pef/