1 / 27

INTRODUÇÃO A FILOSOFIA AULA - 5

INTRODUÇÃO A FILOSOFIA AULA - 5. Professora Edna Ferraresi. Revisão sobre a história da Filosofia. Filosofia Grega. Os pré-socráticos Origem da filosofia

colby
Download Presentation

INTRODUÇÃO A FILOSOFIA AULA - 5

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. INTRODUÇÃO A FILOSOFIA AULA - 5 Professora Edna Ferraresi

  2. Revisão sobre a história da Filosofia

  3. Filosofia Grega • Os pré-socráticos • Origem da filosofia • Cosmologia X Cosmogonia é o termo que abrange as diversas lendas e teorias sobre as origens do universo de acordo com as religiões mitologias e ciências através da história. • Filósofos da Natureza • A phýsis: no contexto dos primeiros filósofos, o conjunto de todas as coisas naturais que existem . A palavra também significa origem. ou arché: significa a fonte, a origem e a raiz de todas as coisas da physis • Parmênides e Heráclito

  4. Antropológica • Inicia-se com Sócrates • Atenas • As preocupações dos filósofos passam a ocupar o universo das ações humanas. • Filósofos X Sofistas • A Filosofia se volta para as questões humanas no plano da ação, dos comportamentos, das ideias, das crenças, dos valores e, portanto, se preocupa com as questões morais e políticas.

  5. Como se trata de conhecer a capacidade de conhecimento do homem, a preocupação se volta para estabelecer procedimentos que nos garantam que encontramos a verdade, isto é, o pensamento deve oferecer a si mesmo caminhos próprios, critérios próprios e meios próprios para saber o que é o verdadeiro e como alcançá-lo em tudo o que investiguemos.

  6. A reflexão e o trabalho do pensamento são tomados como uma purificação intelectual, que permite ao espírito humano conhecer a verdade invisível, imutável, universal e necessária. • A opinião, as percepções e imagens sensoriais são consideradas falsas, mentirosas, mutáveis, inconsistentes, contraditórias, devendo ser abandonadas para que o pensamento siga seu caminho próprio no conhecimento verdadeiro. • Aristóteles

  7. Helenístico • Trata-se do último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político, deixando de ser referência principal dos filósofos, uma vez que a Grécia encontra-se sob o poderio do Império Romano. Os filósofos dizem, agora, que o mundo é sua cidade e que são cidadãos do mundo. Em grego, mundo se diz cosmos e esse período é chamado o da Filosofia cosmopolita.

  8. Essa época da Filosofia é constituída por grandes sistemas ou doutrinas, isto é, explicações totalizantes sobre a Natureza, o homem, as relações entre ambos e deles com a divindade (esta, em geral, pensada como Providência divina que instaura e conserva a ordem universal). Predominam preocupações com a ética - pois os filósofos já não podem ocupar-se diretamente com a política -, a física, a teologia e a religião.

  9. Datam desse período quatro grandes sistemas cuja influência será sentida pelo pensamento cristão, que começa a formar-se nessa época: estoicismo, epicurismo, ceticismo e neoplatonismo. • A amplidão do Império Romano, a presença crescente de religiões orientais no Império, os contatos comerciais e culturais entre ocidente e oriente fizeram aumentar os contatos dos filósofos helenistas com a sabedoria oriental. Podemos falar numa orientalização da Filosofia, sobretudo nos aspectos místicos e religiosos.

  10. Filosofia Patrística • Inicia-se com os apóstolos Paulo e João com o propósito de conciliar o Cristianismo com o pensamento filosófico dos gregos e romanos. • Introduz ideias desconhecidas aos filósofos antigos, como o Pecado Original, a Criação do Mundo, a Santíssima Trindade... • São estabelecidos os dogmas da Igreja • Principais filósofos: Santo Agostinho, Justino, Boécio.

  11. Filosofia Medieval • Influenciada pelas traduções de Platão e Aristóteles. • Discute os mesmos problemas que a Patrística, acrescentando outros, sendo o dos Universais o mais conhecido. • A diferença e separação entre infinito (Deus) e finito (homem, mundo), a diferença entre razão e fé (a primeira deve subordinar-se à segunda), a diferença e separação entre corpo (matéria) e alma (espírito), O Universo como uma hierarquia de seres, onde os superiores dominam e governam os inferiores (Deus, arcanjos, anjos, alma, corpo, animais, vegetais, minerais), a subordinação do poder temporal dos reis e barões ao poder espiritual de papas e bispos: eis os grandes temas da Filo Medieval. • Dialética ou disputa.

  12. Filosofia da Renascença Predominaram três vertentes de pensamento: Aquela proveniente de Platão, neoplatonismo e da descoberta dos livros do Hermetismo; nela se destacava a ideia da Natureza como um grande ser vivo; o homem faz parte da Natureza como um microcosmo e pode agir sobre ela através da magia natural, da alquimia e da astrologia, pois o mundo é constituído por vínculos e ligações secretas entre as coisas; o homem pode, também, conhecer esses vínculos e criar outros, como um deus.

  13. Aquela originária dos pensadores florentinos, que valorizava a vida ativa, isto é, a política, e defendia os ideais republicanos das cidades italianas contra o Império Romano-Germânico, isto é, contra o poderio dos papas e dos imperadores. Na defesa do ideal republicano, os escritores resgataram autores políticos da Antiguidade, historiadores e juristas, e propuseram a “imitação dos antigos” ou o renascimento da liberdade política, anterior ao surgimento do império eclesiástico.

  14. Aquela que propunha o ideal do homem como artífice de seu próprio destino, tanto através dos conhecimentos (astrologia, magia, alquimia), quanto através da política (o ideal republicano), das técnicas (medicina, arquitetura, engenharia, navegação) e das artes (pintura, escultura, literatura, teatro).

  15. A efervescência teórica e prática foi alimentada com as grandes descobertas marítimas, que garantiam ao homem o conhecimento de novos mares, novos céus, novas terras e novas gentes, permitindo-lhe ter uma visão crítica de sua própria sociedade. Essa efervescência cultural e política levou a críticas profundas à Igreja Romana, culminando na Reforma Protestante, baseada na idéia de liberdade de crença e de pensamento. À Reforma a Igreja respondeu com a Contra-Reforma e com o recrudescimento do poder da Inquisição. Os nomes mais importantes desse período são: Dante, Marcílio Ficino, Giordano Bruno, Campannella, Maquiavel, Montaigne, Erasmo, Tomás Morus, Jean Bodin, Kepler e Nicolau de Cusa.

  16. Filosofia Moderna • Indaga qual é a capacidade do intelecto humano para conhecer e demonstrar a verdade dos conhecimentos. Em outras palavras, a Filosofia começa pela reflexão, isto é, pela volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer sua capacidade de conhecer. • Para os modernos, as coisas exteriores (a Natureza, a vida social e política) podem ser conhecidas desde que sejam consideradas representações, ou seja, ideias ou conceitos formulados pelo sujeito do conhecimento.

  17. A realidade é concebida como um sistema racional de mecanismos físicos e matemáticos. Predomina, assim, nesse período, a ideia de conquista científica e técnica de toda a realidade, a partir da explicação mecânica e matemática do Universo e da invenção das máquinas, graças às experiências físicas e químicas. • Principais pensadores: Francis Bacon, Descartes, Galileu, Pascal, Hobbes, Espinosa, Leibniz, Malebranche, Locke, Berkeley, Newton, Gassendi.

  18. Filosofia do Iluminismo • Afirma que: • pela razão, o homem pode conquistar a liberdade e a felicidade social e política (a Filosofia da Ilustração foi decisiva para as ideias da Revolução Francesa de 1789); • a razão é capaz de evolução e progresso, e o homem é um ser perfectível. A perfectibilidade consiste em liberar-se dos preconceitos religiosos, sociais e morais, em libertar-se da superstição e do medo, graças as conhecimento, às ciências, às artes e à moral;

  19. o aperfeiçoamento da razão se realiza pelo progresso das civilizações, que vão das mais atrasadas (também chamadas de “primitivas” ou “selvagens”) às mais adiantadas e perfeitas (as da Europa Ocidental); • há diferença entre Natureza e civilização, isto é, a Natureza é o reino das relações necessárias de causa e efeito ou das leis naturais universais e imutáveis, enquanto a civilização é o reino da liberdade e da finalidade proposta pela vontade livre dos próprios homens, em seu aperfeiçoamento moral, técnico e político.

  20. Data também desse período o interesse pela compreensão das bases econômicas da vida social e política, surgindo uma reflexão sobre a origem e a forma das riquezas das nações, com uma controvérsia sobre a importância maior ou menor da agricultura e do comércio, controvérsia que se exprime em duas correntes do pensamento econômico: a corrente fisiocrata (a agricultura é a fonte principal das riquezas) e a mercantilista (o comércio é a fonte principal da riqueza das nações). Os principais pensadores do período foram: Hume, Voltaire, D’Alembert, Diderot, Rousseau, Kant, Fichte e Schelling (embora este último costume ser colocado como filósofo do Romantismo).

  21. Filosofia Contemporânea • Abrange o pensamento filosófico que vai de meados do século XIX e chega aos nossos dias. Esse período, por ser o mais próximo de nós, parece ser o mais complexo e o mais difícil de definir, pois as diferenças entre as várias filosofias ou posições filosóficas nos parecem muito grandes porque as estamos vendo surgir diante de nós. • Hegel, Marx, Nietzsche, Sartre...

  22. "Eu não sou um homem, sou uma dinamite.". Pensamento rebelde e insolente desafia as normas de sua época e declara guerra aos valores do seu tempo.

  23. Umas das principais coisas a qual Nietzsche gostava de escrever era sobre a religião, a fé ‘cega’ que a sociedade tem em um ser maior, Deus. E baseada nessa fé, vive de uma maneira muitas fezes crua e piedosa, se martirizando como diz em um outro trecho de sua obra ele diz: “(...) Ele deve buscá-la em si mesmo, em uma culpa, um pecado de passado, ele deve entender seu sofrimento mesmo como uma punição”. Quando ele coloca em pauta os judeus, criticando estes por se dizerem fieis a Deus e a bondade, e que mesmo assim acabam cometendo o ato de vingança que vai totalmente contra o que diziam acreditar, nos faz pensar que a fé não é tão boa assim, e que nem sempre seguir ‘as regras’ é a melhor opção.

  24. Nietzsche acreditava que a fé corrompia o ser humano, o tornava mais fraco, vulnerável, e até menos livre, ou seja, quem seguia piamente a fé estava preso a ela. Comparando os judeus, com os religiosos (tanto católicos quanto protestantes) de hoje, vemos que praticamente nada mudou. Pregam a compaixão e o perdão, mas muitas vezes em suas vidas pessoais cometem atos que vão totalmente contra isso. Assim, a sociedade vive em ‘duas faces’, o que nos leva a outro ponto, viver de duas maneiras diferentes acaba tornando uma dessas vidas mentira, e isso vai novamente contra as regras da fé.

  25. Com a globalização e os avanços tecnológicos, a ciência tomou mais destaque que a própria religião, e fez descobertas incríveis e avassaladoras sobre o próprio Cristo, criticando até mesmo a sua existência. Nietzsche se perguntava como a sociedade ainda era piamente cega a um ser superior, que apenas sabiam da existência através da Bíblia, que não passa de um livro escrito por homens que diziam ter vivido junto a este. Será que séculos se passaram e o mundo viveu uma grande mentira? Será que a religião que tanto rege as pessoas se baseia em uma farsa? Difícil responder. Portanto, podemos dizer que nem sempre é melhor ir pelo caminho da fé, as vezes a razão é que mostra a melhor das soluções. As vezes cometer um ato impiedoso abre portas para a liberdade, talvez somente através dessas ações que a sociedade perceba qual o caminho que realmente deve ser seguido.

  26. Para a próxima aula: Quem foi Nietzsche? Biografia.

More Related