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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA. DIREITO. Prof. Ms. Claudemir Sugahara Economista e Perito Judicial. Pauta: Aulas 13 e 14 - MACROeconomia. Macroeconomia O Setor Externo Contabilidade Social: SCN Balanço de Pagamentos Política Cambial Política Comercial Blocos Econômicos
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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA DIREITO Prof. Ms. Claudemir Sugahara Economista e Perito Judicial
Pauta: Aulas 13 e 14 - MACROeconomia • Macroeconomia • O Setor Externo • Contabilidade Social: SCN • Balanço de Pagamentos • Política Cambial • Política Comercial • Blocos Econômicos • Organismos Internacionais 2
MACRO:Setor Externo: Fundamentos do Comércio Internacional • O que leva os países a comercializarem entre si ? • Teoria das Vantagens Comparativas: formulada por David Ricardo em 1817; sugere que cada país deva especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor). • !!! Desvantagens: é uma teoria estática, não leva em consideração a evolução das estruturas de oferta e demanda, nem as relações de preços entre os produtos negociados. • Teoria Moderna do Comércio Internacional: postula que as vantagens comparativas e, logo, a direção do comércio, estarão dadas pela escassez ou abundância relativa dos fatores de produção (terra, capital e trabalho). 3
MACRO:Injeções > Vazamentos = ↑ RN • Consolidado das Injeções>Vazamentos: Renda Nacional (RN)cresce! 4
MACRO:PIB x PNB • RENDA ENVIADA AO EXTERIOR (RE): parte do que foi produzido internamente não pertence aos nacionais (Ex.: capitale tecnologia). A remuneração desses fatores vai para fora dopaís (lucro, royalties, juros). • RENDA RECEBIDA DO EXTERIOR(RR): recebemos renda devido à produção de nossas empresas operando no exterior. • RENDA LÍQUIDA ENVIADA AO EXTERIOR (RLEE) = RE – RR • PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB): é a renda devida à produção dentro dos limites territoriais dopaís. • PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB): renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo arenda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a rendaenviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil. PIB = PNB + RLEE • No Brasil, RLEE > 0 ........LOGO: RE > RR RLEE > 0 PIB > PNB 5
MACRO:Contabilidade Social: Sistema de ContasNacionais • Adotadopela ONU, o objetivodo SCNé permitir a mensuração e a agregaçãode todososbens eserviços finais produzidos na economia, atravésdos preços. • O SCNtrata o paíscomosendoumaempresa, cujaúnicaprodução é o agregadoProdutoNacionalBruto(PNB). • Contas Básicas: PIB, Renda Nacional, Capital e Transações Correntes com o Resto do Mundo • Conta Complementar: Conta Corrente das Administrações Públicas • Economia a quatro setores: • [famílias] + [empresas] + [governo] + Resto do Mundo (Setor Externo) 6
MACRO:Balanço de Pagamentos • Definição: registro contábil de todas as transações (bens, serviços, capitais físicos e financeiros) de um país como resto do mundo. • (+) Créditos: • Exportações de Bens e Serviços • Recebimento de Doações e Indenização de Estrangeiros • Recebimento de Empréstimos de Estrangeiros • Recebimento de Reembolso de Capital do Estrangeiro • Venda de Ativos para Estrangeiros • Recebimento de Fretes, etc (-) Débitos: • Importações de Bens e Serviços • Pagamentos de Doações e Indenizações a Estrangeiros • Pagamentos de Capital Emprestado por Estrangeiros • Reembolsos de Capital a Estrangeiros • Compras de Ativos de Estrangeiros • Pagamentos de fretes, etc 7
MACRO:Balanço de Pagamentos - estrutura A – Balança de Transações Correntes (BTC ou Saldo em Conta Corrente do BP = A1 + A2 + A3) A1 – Balança Comercial A1.1 – Exportações (FOB): débito A1.2 – Importações (FOB): crédito A2 – Balança de Serviços e Rendas A2.1 – Transportes (fretes, etc) e Seguros A2.2 – Viagens Internacionais e Turismo A2.3 – Rendas de Capital (lucros, juros, dividendos, lucro reinvestido pelas multinacionais) A2.4 – Royalties e licenças A2.5 – Diversos (serviços governamentais – embaixadas, consuladodos, representações no exterior, etc) A3 – Transferências Unilaterais Correntes (donativos) B – Conta Capital e Financeira (Balança (movimento) de Capitais) B1 – Investimentos direto líquido (instalação e participação do capital de multinacionais no país) B2 – Reinvestimentos (reinvestimentos de multinaiconaisjáinstaladas no país) B3 – Empréstimos e Financiamentos a Longo e Médio Prazo (Banco Mundial, etc) B4 – Empréstimos a Curto Prazo B5 – Amortizações de Empréstimos e Financiamentos B6 – Empréstimos de Regularização do FMI (problemas de liquidez) B7 – Capitais a Curto Prazo (aplicações no mercadofinanceiro) C – Erros e Omissões Saldo do Balanço de Pagamentos (A + B + C) D – Transações Compensatórias (Financiamento Oficial Compensatório) D1 – Variação de Reservas = - SBP 8
MACRO:COMEX: MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/index.php?area=5 9
MACRO:COMEX: Importação – países fornecedores Principais Países Fornecedores ao Brasil - US$ milhões (Jan-Jun/2012) 10
MACRO:COMEX: Importação – produtos comprados Principais Produtos Importados - US$ milhões (Jan-Jun/2012) 11
MACRO:COMEX: Exportação – países clientes Principais Países Compradores do Brasil - US$ milhões (Jan-Jun/2012) 12
MACRO:COMEX: Exportação – produtos vendidos Participação dos produtos em % na pauta de Exportações 13
MACRO:DivisasEstrangeiras http://www4.bcb.gov.br/pec/taxas/batch/tabmoedas.asp?id=tabmoeda 15
MACRO:Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais • Taxa de Câmbio: No caso do Brasil é quanto se precisa em termos da moeda nacional para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira (divisas). Seu preço é determinado pela oferta e demanda de divisas. Ex.: • Logo: US$ 1,00 = R$ 3,10 • ...e agora custa R$ 3,50 Desvalorização do Real frente ao Dólar • Oferta de Divisas: depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos; • Demanda de Divisas: depende do volume das importações e da saída de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros, pagamentos de juros, etc). 16
MACRO:Valorização Taxa de câmbio cai ( R$ mais forte ) Valorização (apreciação) Importadores pagarão menos R$por US$ e tendem a importar mais,aumentando a concorrência com os nacionais. • Custos: • Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seuproduto). • Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência. 17
MACRO:Desvalorização Taxa de câmbio sobe (R$ mais fraco) Desvalorização (depreciação) • Pode proporcionar: • aumento nas Exportações • redução das Importações • Custos: • Aumento do NívelGeral de Preços: Inflação de Custos 18
MACRO:Política Cambial – taxa fixa x flutuante • Taxa Fixa de Câmbio: o Banco Central fixa a taxa de câmbio: • Maior previsibilidade aosagentes do mercado. • Evita aumentos de preçosde produtos importados, sendo, portanto, útil paracontrole da inflação. • Taxa de Câmbio Flutuante: a taxa é determinada pelo mercado de divisas (oferta e de demanda): • Dirty Floating: (mais adotado) regimede câmbio flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e nacompra, que procura mantê-la em níveisrelativamente estáveis; • Minibanda cambiais: o regime é flutuante, porém dentro de limites fixados pelo Banco Central. 19
MACRO:Política Cambial - quadro resumo Política Cambial: Exportadora superávit balança comercial dívida externa preços efeito indesejável Preço dólar exportação importação compra dólar emprego Política Cambial: Importadora déficit balança comercial dívida externa exportação preços efeito indesejável emprego Venda dólares importação Preço dólar 21
MACRO:Política Cambial e Comercial • combate a inflação x equilíbrio externo, saldo do BP equilibrado. • Política que atua sobre as variáveis relacionadas ao setor externo. • Política Cambial • Regime de taxas fixas de câmbio • Regime de taxas flutuantes de câmbio (Dirty Floating) • Regime de bandas cambiais (piso e teto em que ocâmbio pode flutuar) • Política Comercial • Alterações das Tarifas sobre Importações: • Substituição de Importações: imposto sobre importações maiores; • Abertura comercial ouliberalização das importações: imposto sobre importações menores); • Regulamentação do Comércio Exterior • Entraves burocráticos • Barreiras qualitativas 22
MACRO:Globalização Produtiva & Financeira • Globalização Produtiva: produção e distribuição de valores dentrode redes em escala mundial, com o acirramento da concorrência entregrandes grupos multinacionais. • Conseqüências Perversas: • Aumento do desemprego estrutural em muitos países • A tendência de desnacionalização do setor produtivo • Concentração da produção e comércio em grandes empresas. • Maiornecessidade de atuação do Estado (Regulamentação)!! • Globalização Financeira: crescimento do fluxo financeiro internacional, baseado mais no mercado de capitais que no sistema de crédito. São afetados por expectativas e políticas cambiais e monetárias. • Principaiscaracterísticas: • Perda da importância do crédito bancário e crescimento dos mercados de títulos; • Inovações financeiras: derivativos, modelos de risco etc.; 23
MACRO:Globalização – vantagens e desvantagens • Vantagens: • Eleva a liquidez internacional: maiores possibilidades de financiamento de déficits em transações correntes; • No Brasil, a entrada de capitais de curto prazo teve uma vantagem adicional: ao possibilitar a valorização da taxa de câmbio, contribuiu para o sucesso do Plano Real (âncora cambial). • Desvantagens: • Eleva a vulnerabilidade externa do país frente a crises financeiras internacionais. Exemplo: vulnerabilidade da economia brasileira nos anos 90; • Taxas de câmbio e juros mais instáveis; • Efeito contágio • Conspira contra a globalização produtiva 24
MACRO: Acordos Internacionais Mudanças na economia após a Segunda Guerra Mundial levaram ao surgimento de órgãos de fomento ao desenvolvimento econômico e financeiro. São objetivos, dentre outros: Acesso aos mercados externos; Eliminação de barreiras alfandegárias; Diplomacia (resolução pacífica de conflitos) Alguns exemplo de Blocos Econômicos: http://www.ustr.gov/trade-agreements/free-trade-agreements/north-american-free-trade-agreement-nafta 25
MACRO:OrganizaçõesInternacionais • Mudanças nas Economias após a Segunda Guerra Mundial levaram ao surgimento de órgãos de fomento ao desenvolvimento econômico e financeiro. • Acordo de Bretton Woods (1944), estabeleceu o padrão dólar-ouro. • I- Fundo Monetário Internacional - FMI • Tem como objetivo promover a cooperação monetária entre as nações; • Ajuda a problemas conjunturais no BP e estimula o comércio internacional. • II- Banco Mundial (Banco Mundial de Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD) • Captador e fornecedor de crédito para investimentos produtivos em países subdesenvolvidos. • III- Organização Mundial do Comércio - OMC • [GATT até 1994] • Regras e instituições que regulam o comércio internacional. • IV- Organização das Nações Unidas - ONU • Defesa da paz mundial; e • Cooperação mundial para o Desenvolvimento Econômico e Social. 26
MACRO:10 maiores multinacionais brasileiras no EXTERIOR Internacionais 27