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III ENMEAL Comunhão de carismas a serviço da missão. Gina Torres – CVX. Santíssima Trindade: referência de comunhão. Nosso Deus é comunhão desde todo o sempre Na Trindade temos diversidade de Pessoas que vivem comunhão Pai: paternidade Filho: filiação Espírito Santo: amor, comunhão.
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III ENMEALComunhão de carismas a serviço da missão Gina Torres – CVX
Santíssima Trindade: referência de comunhão • Nosso Deus é comunhão desde todo o sempre • Na Trindade temos diversidade de Pessoas que vivem comunhão • Pai: paternidade • Filho: filiação • Espírito Santo: amor, comunhão
Na Trindade, o Filho vivenciava filiação e comunhão • Ao se encarnar, Jesus experimenta e ensina a fraternidade • Jesus vem propor o Reino: que o Povo de Deus conheça e viva os valores da Trindade • O Documento de Aparecida (DA) diz que o mistério da comunhão trinitária é a origem da missão (348)
Para o cristão, Deus não é apenas Pai ou Filho ou Espírito Santo, mas Trindade • Ex,: espiritualidade inaciana é cristocêntrica, mas o Evangelho aponta que Jesus sempre falava no Pai e nos deixou o Espírito • Precisamos cuidar para que a nossa espiritualidade (e a de nossos organismos) seja trinitária, pois isso tem conseqüência na missão
Espiritualidade • Somos chamados a evangelizar • Devemos fazê-lo a partir de nossa experiência de Deus, da espiritualidade que professamos • Espiritualidade: foco para iluminar o Evangelho inteiro • Não deve ser uma restrição, mas uma referência que permite compreender a totalidade
Questão dos valores • Valores do mundo: • Saber: que nos enche de orgulho, levando a desprezo pelos ignorantes • Poder: alcançado pela dominação que submete os débeis • Ter: suprindo todas as nossas necessidades, sem pensarmos nos demais
Valores evangélicos: • Saber: é dom que vem de Deus, frequentemente dado a pobres e humildes • Poder: que nos capacita a sermos servidores dos demais • Ter: que nos leva à solidariedade da partilha
Todos devemos ter claro esses valores evangélicos do saber com humildade, poder como serviço e ter como partilha solidária • São pontos irrenunciáveis que se opõem ao valores mundanos do saber orgulhoso, poder dominador e ter egoísta • Aqui está um grande desafio!
Carisma • O Dicionário Houaiss define Carisma como • “dom divino concedido a um crente ou grupo de crentes, para o bem da comunidade” • Portanto, o significado da palavra carisma é dom, é graça • Cuja meta é o bem da comunidade, da Igreja
Cada organismo (movimento, associação, serviço) recebeu, busca viver e transmitir um determinado carisma, um dom • Sendo de origem divina, esse carisma deve levar à comunhão • O evangelho segundo João reitera que Deus é amor, portanto sempre usa a linguagem do amor, só sabe amar
Assim, o Povo de Deus tem uma diversidade de pessoas, projetos, carismas • No entanto, uma comunhão de base deve nos identificar, como já se encontra em Atos: “vejam como eles se amam!” • A realização desse Encontro é uma confirmação de que essa comunhão pode ser realidade
O CNLB congrega discípulos e missionários leigos com seus diferentes modos de seguimento a Jesus • Aqui se vivencia a diversidade de carismas de forma respeitosa • Formamos parte da Igreja Católica cujas diretrizes queremos olhar a partir de nossos diferentes carismas • Precisamos cultivar essa comunhão no cotidiano – somar forças!
Comunhão no DA • Múltiplas dimensões e perspectivas: • Comunhão trinitária de Deus (157, 434) • Comunhão dos santos (3) • Comunhão do Povo de Deus (182) • Comunhão dos discípulos missionários e agentes de pastoral (13, 156, 202, 206) • Comunhão das CEBs (99e)
Comunhão da hierarquia eclesial (165, 169, 181, 195, 199, 273) • Comunhão dos presbíteros (326) e seminaristas (324) • Comunhão das instâncias pastorais organizadas (223, 544) • Comunhão dos nossos povos (128) • A Igreja sempre é e deve ser comunhão (304, 161) • Os discípulos missionários devem fazer da Igreja casa e escola de comunhão (188 – tarefa do II milênio, segundo João Paulo II. NMI 43).
Às vezes somos mais realistas que o Rei! • Exemplo: • os discípulos contam a Jesus que proibiram umas pessoas de usarem o nome dele porque não eram dos “nossos” • a resposta de Jesus é de inclusão • A comunidade dos discípulos tinha o Mestre no centro • Esta é uma característica que a Igreja quer (e deve) manter, pois ela não se entende sem Jesus Cristo • Jesus está presente, segundo DA: na Palavra, na Igreja, na Eucaristia e no Pobre (246-247)
Missão no DA • A Igreja é missionária (347 – Vaticano II: AG 2) • Conferência de Aparecida é síntese em dois sentidos: • Assume a caminhada das quatro conferências latino-americanas anteriores • Sintetiza as múltiplas propostas dessa conferência sob o prisma da missão • Missão não vista apenas como território, mas como responsabilidade de todos os batizados • O mistério da comunhão trinitária é a origem da missão (348)
Missão: envio com responsabilidade para com a parcela da humanidade que é vítima do pecado • A missão dos discípulos missionários é transformadora, evangelizadora, integral, específica, contextual e universal (214, 287, 341, 450, 486, 532, 545, 550) • Abraçar com o amor de Deus a todos, especialmente aos pobres e aos que sofrem (550, 545)
Operacionalização da natureza missionária em 3 círculos concêntricos: • Paroquial – DA aposta nela (304, 306) • Continental – católicos batizados pouco evangelizadores (286) • Ad gentes – universal da Igreja (548, 375, 379)
Paróquia no DA • O contato da maioria dos leigos com a Igreja se dá na paróquia – comunidade de comunidades • Ali podemos (e devemos) criar comunhão • Paróquia é: • casa dos pobres (8, 52, 179) • responsável pela convocação e formação de leigos missionários (174) • célula viva da Igreja (304) • espaço de formação comunitária (305) • centro de irradiação missionária (306) • casa da juventude (446)
Concluindo, gostaria de seguíssemos um importante ensinamento que nos vem da Igreja Primitiva: • O que nos une é muito maior do que o que nos separa!