Três conceitos sobre o batismo no Espírito Santo:

2. Três conceitos sobre o batismo no Espírito Santo: Há os que identificam o batismo no Espírito Santo com o batismo n´água; Há aqueles que o identificam com a conversão;

3. Três conceitos sobre o batismo no Espírito Santo: Os pentecostais afirmam que o batismo no Espírito Santo é uma experiência distinta e posterior à conversão.

4. I – O batismo de Jesus

5. Porquê Jesus foi batizado se Ele não tinha pecados dos quais se arrepender?

6. “Jesus não recebeu o batismo como confissão de pecado de Sua própria parte. Identificou-se com os pecadores, dando os passos que nos cumpre dar.” D.T.N., pág. 96

7. Na oração batismal Jesus pediu duas coisas ao Pai: 1º - Suplicou poder para vencer; 2º - Pediu uma prova que Deus O aceitava. D.T.N., pág. 97.

8. Em resposta, o Pai: 1º - Enviou o Espírito Santo“ em forma de uma pomba de mais pura luz”. D.T.N., pág. 98; 2º - Disse: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” . Lucas 3:22.

9. “A luz que se projetou das portas abertas sobre a cabeça de nosso Salvador, incidirá sobre nós ao pedirmos auxílio para resistir à tentação”. “ A voz que falou a Cristo, diz a toda alma crente: Este é o Meu filho amado, em quem Me comprazo”. D.T.N., pág. 99.

10. “As palavras dirigidas a Jesus no Jordão abrangem a humanidade. Deus falou a Jesus como nosso representante. Com todos os nosso pecados não somos rejeitados como indignos”. D.T.N., pág. 99.

11. A primeira necessidade do pecador quando “passa das trevas para a maravilhosa luz”. Atos 26:18; Col. 1:13, parece ser a segurança.

12. João menciona que esta é uma das funções principais do Espírito Santo. “Nisto conhecemos que permanecemos Nele, e Ele em nós, que nos deu o Seu Espírito” . I. S. João 4:13.

13. Pela análise do batismo de Jesus, percebemos: • que água e Espírito vão juntos; • (2) o binômio água e Espírito vem acompanhado da filiação

14. podemos concluir: • que o batismo no Espírito Santo é uma experiência inicial para todos os cristãos, • (2) é coincidente com o batismo nas águas,

15. podemos concluir: (3) nesta ocasião o penitente recebe o Espírito Santo e por Ele é introduzido na família de Deus. BINÔMIO ÁGUA – ESPÍRITO.

16. II – O batismo nas águas e o batismo no Espírito Santo

17. 1 - Paulo e o binômio água Espírito: “Pois, todos nós fomos batizados em um Espírito, para formar um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito” I. Cor. 12:13

18. 1 - Paulo e o binômio água Espírito: Paulo claramente afirma que o batismo no Espírito Santo ocorre por ocasião da incorporação do crente no corpo de Cristo e não posteriormente quando ele já está dentro do corpo de Cristo.

19. 1 - Paulo e o binômio água Espírito: O livro de Efésios repetidas vezes declara que quando recebemos a Cristo como nosso Salvador, nós estamos em Cristo. Em S. João 15 Jesus é apresentado como a videira e nós os ramos. São descrições da união entre Cristo e o crente.

20. 2-Pedro e o Binômio Água Espírito: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. Atos 2:38.

21. 2-Pedro e o Binômio Água Espírito: Pedro também sustenta a conexão entre água e Espírito, e acrescenta ao binômio a idéia de perdão dos pecados, portanto, a justificação. Batismo do Espírito Santo – Dr. Wilson H. Endruveit, PhD.

22. 3 - João e o Binômio Água Espírito: “Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”. João 3:5.

23. 3 - João e o Binômio Água Espírito: De acordo com João, água e Espírito são coincidentes. Partes de uma só experiência. Água símbolo de purificação e Espírito Santo significando poder que apaga os pecados do passado e dá vitória ao cristão em seu viver futuro.

24. 3 - João e o Binômio Água Espírito: João associa ao binômio água – Espírito, a entrada no reino de Deus – a filiação. No Capítulo 3, verso 6, João enuncia uma grande lei: “o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”.

25. 3 - João e o Binômio Água Espírito: João sugere que só há dois modos de vida – o carnal e o espiritual; e o batismo nas águas é a linha divisória entre os dois modos de vida.

26. 3 - João e o Binômio Água Espírito: Antes do batismo (carnal): estou em Adão. Depois do batismo (espiritual): estou em Cristo. Rom. 8:12.

27. 3 - João e o Binômio Água Espírito: Antes: estou vestido de Adão. Depois: estou revestido de Cristo. Gál.3:27

28. 3 - João e o Binômio Água Espírito: Antes: estou no corpo do pecado. Depois: estou no corpo de Cristo. I Cor. 12:13.

29. 3 - João e o Binômio Água Espírito: Antes: participo da natureza carnal. Depois: participo da natureza Divina. II Ped. 1: 3,4.

30. 3 - João e o Binômio Água Espírito: Antes: estou sob as potestades das trevas ou domínio do pecado. Depois: sou transportado para o reino do Filho. Col.1: 13,14.

31. No batismo, o pecador arrependido entra num relacionamento com a Trindade: Com Cristo – o converso é incorporado no corpo de Cristo pelo batismo. Com Deus – o converso entra na família de Deus como filho – filiação.

32. No batismo, o pecador arrependido entra num relacionamento com a Trindade: Com o Espírito Santo – converso recebe o dom do Espírito Santo.

33. “Há três pessoas vivas pertencentes à Divindade; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes ao Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo”. Evangelismo, pág. 615 - Batismo do Espírito Santo – Dr. Wilson H. Endruveit, PhD.

34. III – Espírito Santo como agente e dom

35. Quando dizemos que o Espírito Santo é um dom de Deus no batismo n´água não estamos negando que o Espírito Santo é o agente da conversão. A influência do Espírito Santo é sentida pelo pecador antes do batismo.

36. Quando o pecador decide aceitar a Cristo, o Espírito Santo passa a habitar nele. Assim, o Espírito Santo é o agente e o dom na conversão batismo.

37. “Mediante um agente tão invisível como o vento, está Cristo continuamente operando no coração. Pouco a pouco, sem que o objeto dessa obra tenha talvez consciência do fato, produzem-se impressões que tendem a atrair a alma para Cristo. Estas se podem causar meditando nEle, lendo as Escrituras, ou ouvindo a palavra do pregador. De repente, ao chegar o Espírito com mais direto apelo, a alma entrega-se alegremente a Jesus...

38. ... Isso é chamado por muitos uma conversão repentina; é, no entanto, o resultado de longo processo de conquista efetuado pelo Espírito de Deus – processo paciente e prolongado... Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida... A benção vem quando, pela fé, a alma se entrega a Deus. Então, aquele poder que olho algum não pode discernir, cria um novo ser à imagem de Deus.” DTN, 151 e 152.

39. IV – Batismo nas águas no Novo Testamento – sentido amplo

40. Muitas pessoas vêem o batismo nas águas como um simples rito exterior. Esta é uma das razões porque alguns relutam associar o Espírito Santo ao batismo nas águas.

41. 1- Batismo nas águas associado ao arrependimento: O batismo em si não conferia o arrependimento, mas apontava para o modo de obtê-lo. Pelo fato do batismo estar ligado ao arrependimento é que nos sentimos embaraçados que Jesus devesse ser batizado.

42. 2- Batismo nas águas associado à morte de Jesus: Ele identificou-se mais profundamente com o pecador quando tomou sobre Si na cruz a responsabilidade do pecador.

43. 3- Batismo nas águas segundo Pedro – associado ao comprometimento: Pedro usa a arca do dilúvio, pela qual Noé e sua família foram salvos, como uma figura do batismo cristão. “Batismo como verdadeira figura agora nos salva” diz ele. I Ped. 3:21.

44. 4- Batismo nas águas segundo Paulo – associado à justificação: Em Romanos 6, Paulo declara que os cristãos são sepultados pelo batismo na morte de Cristo, para que como Cristo ressuscitou dos mortos, assim nós também andemos em novidade de vida.

45. 4- Batismo nas águas segundo Paulo – associado à justificação: Paulo une o batismo n´água com a cruz (justificação), em Romanos 6:3 em diante e I Cor. 6:11, como partes de um todo. O batismo n´água sendo a parte exterior e a justificação a parte interior da mesma experiência.

46. 4- Batismo nas águas segundo Paulo – associado à justificação: • o batismo como a justificação, é algo feito por outro em nosso favor; • (2) o batismo, como a justificação, fala da incorporação em Cristo.

47. 4- Batismo nas águas segundo Paulo – associado à justificação: O batismo só tem significado quando ligado à cruz – ao que lá aconteceu. Sem esse elemento essencial da fé na cruz, a aplicação da água, mesmo acompanhada pelas palavras adequadas, não agrega valor ao batismo.

48. 4- Batismo nas águas segundo Paulo – associado à justificação: Paulo liga o batismo à cruz da reconciliação num único ato para salientar que o batismo é mais do que um ato humano. É mais do que uma expressão subjetiva de fé. É mais do que um testemunho humano público.

49. 4- Batismo nas águas segundo Paulo – associado à justificação: É no batismo que o Espírito Santo aplica em nós o que Jesus fez por nós na cruz. Batismo é uma manifestação exterior do novo nascimento, da justificação e da filiação.

50. CONCLUSÃO