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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques. Aula 17 INSTALAÇÕES DE VAPOR. Fontes Consultadas MACINTYRE , A. J. Instalações Hidráulicas. Instalações de Vapor. Escoamento de grandes quantidades de calor entre locais distantes Máquinas motrizes Máquinas operatrizes

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  1. ENGENHARIA DE PRODUÇÃOINSTALAÇÕES INDUSTRIAISProf. Jorge Marques Aula 17 INSTALAÇÕES DE VAPOR Fontes Consultadas MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas

  2. Instalações de Vapor • Escoamento de grandes quantidades de calor entre locais distantes • Máquinas motrizes • Máquinas operatrizes • Autoclaves • Esterilizadores hospitalares • Processos industriais

  3. Transferência do calor • Condução • Convecção • Radiação • O calor do vapor é transferido aos itens de interesse pelos três modos, geralmente com predominância de um deles. Mas as perdas para o ambiente também ocorrem da mesma forma.

  4. Isolação e condução térmica • No transporte do vapor até o ponto de consumo deseja-se perder o mínimo possível de calor. • No aquecimento do item de interesse (consumo) objetiva-se a forma mais eficiente de transferência.

  5. Por condução • Os metais são bons condutores. Dentre eles, comercialmente o alumínio e o cobre merecem destaque. • Os cerâmicos e os plásticos são bons isolantes. • Os gases são isolantes melhores ainda. • O vácuo não conduz calor

  6. Por Convecção • Transfere calor juntamente com transferência de massa: só ocorre com fluídos. • Ocorre naturalmente por forças de empuxo agindo na variação de densidade ou pode ser forçado, aumentando a eficiência da transferência. • Coibir a movimentação de massa fluida ou substituí-la por sólido reduz a convecção. No vácuo não há transferência. • Líquidos transferem mais por convecção que gases, especialmente quando forçados.

  7. Por Radiação • Transferido por ondas eletromagnéticas. Não depende da massa. Na realidade a tranferência é mais eficiente no vácuo. • O calor é absorvido (irradiado) ou emitido (radiado) segundo as características da superfície. • Superfícies polidas emitem e absorvem menos. • Superfícies rugosas emitem e absorvem mais. • Superfícies claras emitem e absorvem menos. • Superfícies escuras emitem e absorvem mais.

  8. Geração e formas de vapor • A água pressurizada é aquecida numa caldeira até transformar-se em vapor. • Diz-se vapor saturado ao estado final de vaporização de toda a água. Na realidade, por ser produzido em contato com a água é inevitável a presença de partículas no estado líquido. • Vapor superaquecido ocorre quando o vapor saturado passa por uma câmara de reaquecimento e este atinge temperaturas acima da saturação do vapor, passando a vapor seco

  9. Formas de vapor • Para fins de transmissão de calor, usualmente, é aplicado o vapor saturado, considerando-o seco. • Na geração de energia (força motriz), prefere-se o vapor superaquecido, por garantir melhor rendimento e reduzidos problemas de desgastes nas turbinas.

  10. Calor Sensível e Calor Latente • Q = m c ΔT Calor sensível. Calor necessário para ele a temperatura de T1 a T2sem mudança de fase • Q = m L Calor latente. Calor necessário para promover a mudança de fase. • Na mudança da água à temperatura ambiente para vapor, o calor latente é de 3 a 4 vezes maior que o calor sensível.

  11. Condensação do vapor • O vapor conduzido a serpentinas de aquecimento cede calor latente às paredes da serpentina, e este é transferido ao item que se deseja aquecer. • Ao ceder calor latente, a temperatura continua a mesma, mas o vapor vai se transformando em líquido. A água líquida é chamada condensado. • A água continua a perder calor, agora na forma sensível. É importante procurar conservar o calor na água de retorno ao tanque de abastecimento para, assim, poupar fornecimento de calor à caldeira, na recirculação do fluido.

  12. Condensação do vapor • Mas o condensado que se forma na região de trabalho é prejudicial ao funcionamento do sistema: • Reduz o rendimento da transferência de calor, devido à capacidade do calor sensível ser 1/3 a 1/4 do calor latente. • Reduz a área de atuação e escoamento do vapor • Gotículas arrastadas pelo vapor produz erosões, vibrações e golpes de aríete. • Por isso, o condensado nas linhas de vapor deve ser retirado. Posteriormente falaremos sobre a drenagem do condensado.

  13. Esquema ilustrativo de um sistema de produção e distribuição de vapor • A figura do próximo slide, extraída de Macintyre, representa uma instalação típica de vapor: Das caldeiras (1), o vapor vai para o barrilete de distribuição (2) a alimenta as linhas principais. A linha (3) representa a alimentação de geração de força motriz, com perda de vapor para o ambiente. A linha (3a) alimenta uma serpentina de aquecimento. A linha (3b) aquece alguns equipamentos em uma cozinha. A linha (3c) alimenta trocadores de calor em processos industriais.

  14. Esquema ilustrativo de um sistema de produção e distribuição de vapor (cont.) Nestas últimas linhas de alimentação (3a a 3c), o condensado é conduzido de volta ao tanque pelas linhas (5a a 5c). Alem da água quente do condensado, o tanque (6) recebe água fria de reposição. A água é bombeada para a caldeira pela bomba (7), refazendo o ciclo. O equipamento (8) representa dispositivo de expansão livre do vapor, ou seja, sem reaproveitamento do condensado.

  15. Tubulações de Vapor • Linha de vapor é composta de: • Barrilete, que alimenta as linhas alimentadoras principais. • Alimentadoras, conduzem o vapor até o ramal de entrada de cada consumidor. • Ramais para máquinas e dispositivos consumidores de vapor

  16. Tubulações de Vapor • Aspectos a considerar nas tubulações de vapor: • Capacidade de escoamento na velocidade e quantidade (vazão) necessária. • Flexibilidade para aceitar as dilatações térmicas sem a ocorrência de tensões inadmissíveis. • Resistência aos esforços de pressão interna e peso.

  17. Tubulações de Vapor • Considerações • Material das tubulações: barriletes, alimentadoras e ramais são de aço, em composição adequada a cada projeto. • Devem receber isolamento térmico. • As uniões são por solda de responsabilidade ou rosca. • Serpentinas (para a transferência de calor) de cobre são mais eficientes, mas, por vezes, o processo requer aço inoxidável.

  18. Dimensionamento das linhas de vapor • Velocidade do vapor nos barriletes e alimentadores: 15 a 30 m/s • Velocidade do vapor nos ramais: 10 a 15 m/s = diâmetro do tubo = volume específico do vapor = vazão mássica do vapor = velocidade do vapor

  19. Valores de vapor saturado • Tabelas termodinâmicas fornecem estes dados. Abaixo, uma pequena amostra.

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