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INTRODUÇÃO À ECONOMIA. MOEDAS, BANCOS E SISTEMA FINANCEIRO CANO, Wilson. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. 2 ed. São Paulo: UNESP, 1998. 264p. ( Capítulo 6 – Moedas, Bancos e Sistema Financeiro ) Prof. Dr. Raimundo Cláudio Gomes Maciel Blog: raimundoclaudio .wordpress.com.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA MOEDAS, BANCOS E SISTEMA FINANCEIRO CANO, Wilson. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. 2 ed. São Paulo: UNESP, 1998. 264p. (Capítulo 6 – Moedas, Bancos e Sistema Financeiro) Prof. Dr. Raimundo Cláudio Gomes Maciel Blog: raimundoclaudio.wordpress.com
1. Introdução • Economias Primitivas: • Autoconsumo; • Escambo – troca direta; • Troca indireta:
1. Economia mais complexa • Trocas Indiretas numa economia mais complexa • Meio de Pagamento • sal; • conchas; • Pedras preciosas; • Ouro, prata etc.
1. Meio de pagamento • Moeda ou dinheiro (durante muito tempo representado pelo ouro e prata) • Três funções: • Meio de pagamento • Reserva de valor • Unidade de conta
1. Moedas • Expansão comércio internacional • Substituição da troca direta do ouro e prata: • Banqueiros • Governantes • Moeda metálica divisionária • Moeda-papel (recibos de depósitos) • Lastro – ouro e prata PODER DE EMISSÃO
1. Moedas • PODER DE EMISSÃO • Emissão fiduciária (sem lastro) • Papel-moeda: moedas metálicas ou “notas”
1. História dos Bancos e Banqueiros • Antiguidade • Guarda do ouro e prata • Ourives, mediante recibo • Circulação • Empréstimo • Banco comercial • Crédito – poder de compra
1. Teoria Monetária • Qual a quantidade de meios de pagamento é suficiente para satisfazer as necessidades da sociedade em suas transações correntes? • Oferta x Demanda • Estoque x Fluxo • Crédito • Demandas intermediárias etc.
1. TeoriaMonetária • Dada a diversidade existente entre as economias nacionais: • Periodicidade de fluxos de pagamentos/recebimentos • Estruturas econômicas • Desenvolvimento do sistema bancário • Grau de monetização da economia; • Intensidade do financiamento; • Inflação etc. • A comunidade manterá maior ou menor quantidade de meios de pagamento em relação ao volume e valor do total de transações econômicas que fizer. • Liquidez
1. Abertura Economia • Transações econômicas • Moeda nacional e estrangeira • Fixação da taxa de câmbio e juros • Oferta x Demanda de divisas • Efeitos sobre: • Estoque de meios de pagamentos • Dívida pública • Taxa de juros etc.
2. Meios de Pagamento • Papel-moeda emitido (PME): somatório das moedas metálicas e notas emitidas • Encaixe no Banco Central (EBC): parte da PME retida por lei • PME – EBC = Papel-Moeda em Circulação (PMC) • PMC: • Reserva bancária (depósitos em bancos) • Liquidez (Papel-Moeda em Poder do Público – PMPP) • Base Monetária
2. Sistema Bancário • $ 1000,00 • $ 100,00 – PMPP • $ 900,00 – Depósito bancário
2. Emissões de Papel-Moeda • Responsável pelas emissões: • Banco Central • Não guarda mais rígida relação com o montante estocado de ouro ou prata; • Emite papel-moeda de acordo com as necessidades impostas pelo volume das transações que se processam no sistema econômico e por outras circunstâncias;
2. Emissões de Papel-Moeda • Natureza das Emissões: • Aumento da renda nacional; • Saldo positivo na balança de transações correntes com o exterior; • Saldo positivo na conta de capital do balanço de pagamentos; • Equilíbrio do orçamento público • Crises políticas, ameaças de falências bancárias, guerra etc.
2. Emissões de Papel-Moeda • Exemplo, p. 164 (Cano, 1998): emissão adicional por excesso de exportações sobre importações.
2. Meios de pagamento imediatos ou • Os bancos têm com função principal a de ser financiador de atividades econômicas, pelos empréstimos que concedem aos particulares, empresas e governo.
2. Expansão secundária dos meios de pagamento • É por meio da concessão de novos empréstimos que o sistema bancário consegue captar novos depósitos e, assim, ativar o fenômeno da expansão secundária dos meios de pagamento. É esta expansão secundária (bancária), desencadeada pelos novos empréstimos, que gerará aumento dos depósitos à vista (também chamados de moeda escritural), e não o aumento do saldo do PMPP.
2. Expansão secundária dos meios de pagamento • Sendo: R = reservas D = depósitos E = empréstimos
Sistema Bancário Comercial • Matematicamente: sabendo-se que: (i = 1 a 1); n tende ao infinito; e <1; 1 – e = 1 – q = r temos que: Somatório de Di = D1/1 – e = D1/r = 100/0,1 = 1.000
Ativos monetários • Em economias que sofrem agudos e prolongados processos inflacionários ocorre uma “fuga” do público, dos ativos monetários em direção aos não-monetários, que em tais situações são indexados pela correção monetária de seus valores nominais.
Ativos monetários • No Brasil, até meados da década de 1950, o papel-moeda, que correspondia a 40% dos meios de pagamento imediatos (M1) e equivalia a 10% do PIB, caiu para cerca de 20% (equivalendo a entre 3% e 5% do PIB) até o final da década de 1980, graças tanto à maior industrialização e urbanização quanto ao agravamento do processo inflacionário (o qual “desmonetiza” a economia)
Financeirização • A crise gerou o fenômeno da financeirização, por empresas transnacionais, causando a “desintermediação financeira”, significativas flutuações do câmbio e dos juros, fragilizando as moedas nacionais. • A maior parte dessas operações com novos ativos é feita diretamente com outras empresas ou instituições, colocando títulos da dívida ou aplicando recursos sobrantes, com pouca ou nula intermediação nos bancos.
Desintermediação • A desintermediação ampliou ainda mais o grau de incerteza e de risco nos mercados financeiros nacional e internacional, o que induziu o surgimento de novas formas de operações e de tipos de instituições financeiras, como o mercado de “derivativos” (e de “futuro”), com a finalidade de tentar diminuir os riscos de devedores e credores.
Entrada de capital estrangeiro • O enorme ingresso de capital estrangeiro nos anos recentes tem cumprido as seguintes funções principais: • cobrir os elevados déficits externos em conta corrente dos países subdesenvolvidos que abraçaram as políticas neoliberais de abertura comercial; • favorecer a privatização de ativos públicos; • favorecer a especulação, nos mercados financeiros dos países subdesenvolvidos (bolsas de valores, dívida pública etc.); • possibilitar operações de arbitragem a empresas aqui sediadas, que fazem o seguinte mix de financiamento: tomam crédito externo para seus negócios (produção, vendas ou investimento) e aplicam seus próprios recursos internos no país, ganhando também parte do diferencial entre os altos juros internos e o menores externos.
3. Os mercados financeiros e as entidades intervenientes • Banco Central: • banco do governo; • banco dos bancos. • Bancos comerciais: • recebem depósitos à vista; • concedem empréstimos e financiamentos a curto e médio prazos. • Bancos de investimento: • seus financiamentos e empréstimos se vinculam aos bens de capital, ou aos demais financiamentos de longo prazo.
3. Os mercados financeiros e as entidades intervenientes • As Caixas Econômicas: • funções semelhantes às dos bancos comerciais ; • financiamento de longo prazo (sobretudo habitacional); • depósitos de poupança; • crédito hipotecário; • penhora de bens etc. • Os fundos de pensão: • recebem contribuições de empregados e empregadores; • aplicam esses recursos no mercado financeiro. • movimentam hoje grandes somas de recursos e constituem importantes e elevados patrimônios de ativos financeiros.
3. Os mercados financeiros e as entidades intervenientes • Bolsas de valores e sociedades corretoras de títulos e valores: • ofertam ao público títulos de propriedade de longo prazo. • Outras instituições: • Empresas de leasing; • Bancos múltiplos; • CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
Operações de financiamento • Operações de financiamento: • sem a necessidade de um intermediário financeiro; • presença de um intermediário financeiro; • desconto bancário. • O custo de cada operação financeira (juros, comissões e outras despesas) se expressa pela taxa de juros.
Taxa de juros • A taxa de juros varia em função de: • tempo de concessão, de curto, médio ou longo prazos; • modalidade de operação: bens de consumo não duráveis, duráveis, imóveis, ou bens de capital; • operações de mais longa duração em infra-estrutura econômica, geralmente na órbita estatal; • tipo de empresa (pequena ou grande, estatal ou privada, nacional ou estrangeira); • tipo de atividade (lucrativa ou social, de baixo ou grande risco etc.).
Financiamentos • Financiamento à produção. • Financiamento para a formação de capital: • compra/venda de equipamentos; • instalação de fábricas; • formação de pastagens; • construção de usinas; • construção de casas etc.
Financiamentos concedidos a longo prazo • Financiamento para estocagem de bens. • Financiamento para aquisição de bens e serviços de consumo: • bens de consumo duráveis ou não; • serviços de turismo etc. • Cartão de crédito. • Transferências de propriedade.
4. Algumas particularidades do sistemamonetário-financeiro do mundo subdesenvolvido • Existência de regiões ou setores pouco integrados ao sistema financeiro • À medida que forem se integrando mais ao mercado, passam a pressionar por crédito e mais meios de pagamento. • O comportamento do setor externo • saldos da balança comercial; • condições estruturais de longa duração. • Industrialização e rápida urbanização
4. Algumas particularidades do sistemamonetário-financeiro do mundo subdesenvolvido • O círculo vicioso do crédito tende a persistir e, com a expansão da capacidade produtiva do sistema, tende a aumentar progressivamente, até que uma série de reformas estruturais seja posta em execução pelo setor público, como por exemplo a reforma da estrutura tributária, do mercado de capitais e dos sistemas monetários e financeiros.