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I.A. – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL OU IMBECILIDADE AUTOMATIZADA? AS MÁQUINAS PODEM PENSAR E SENTIR?. Valdemar W. Setzer Depto. de Ciência da Computação da USP www.ime.usp.br/~vwsetzer google: valdemar setzer home (Ver nesse site a apresentação completa e o artigo correspondente). TÓPICOS.
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I.A. – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL OU IMBECILIDADE AUTOMATIZADA?AS MÁQUINAS PODEMPENSAR E SENTIR? Valdemar W. Setzer Depto. de Ciência da Computação da USP www.ime.usp.br/~vwsetzergoogle: valdemar setzer home (Ver nesse site a apresentação completa e o artigo correspondente) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
TÓPICOS 1. O ser humano é uma máquina? 2. Qual a posição dos cientistas? 3. Questões as serem abordadas 4. Sensações e sentimentos 5. O pensar 6. Máquinas podem ter inteligência? 7. Inteligência artificial 8. Conclusões Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
1. O ser humano é uma máquina? (No sentido de ser um mecanismo puramente físico) Favor responder SIM ou NÃO no papelzinho Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
1. O ser humano é uma máquina? (cont.) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
1. O ser humano é uma máquina? (cont.) Sentido usado aqui: Máquina é um sistema puramente físico com as seguintes funcionalidades: Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
1. O ser humano é uma máquina? (cont.) Sentido usado aqui: Máquina é um sistema puramente físico com as seguintes funcionalidades: Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
TÓPICOS 1. O ser humano é uma máquina? 2. Qual a posição dos cientistas? 3. Questões as serem abordadas 4. Sensações e sentimentos 5. O pensar 6. Máquinas podem ter inteligência? 7. Inteligência artificial 8. Conclusões Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
2. Qual a posição dos cientistas? Aparentemente, a grande maioria, senão a quase totalidade dos cientistas, principalmente os da área de I.A. e os neurocientistas, acha que o ser humano é uma máquina. Exemplos: • Joahn Searle: “... in one sense, of course we are all machines [that sense in which a machine is just a physical system...]” (Minds, Brains and Science) • A. Damasio: cérebros e mentes são a mesma coisa (Descartes’ Error) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
2. Posição dos cientistas (cont.) • J. L. Pollock: “My general purpose in this book is to defend the conception of man as na intelligent machine.” (How to Build a Person, MIT Press) • J. Haugeland: “AI wants only the genuine article: machines with minds, in the full and literal sense. This is not science fiction, but real science, based on a theoretical conception as deep as it daring: namely, we are, at root, computers ourselves.” (Artificial Intelligence: the very Idea, MIT Press) • R. Dawkins: “O argumento deste livro é que nós, e todos os outros animais, somosmáquinas criadas por nossos genes.” (O Gene Egoísta) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
2. Posição dos cientistas (cont.) Posição intermediária: • John Searle: o ser humano é uma máquina, mas o cérebro, apesar de determinar as mentes, não é um computador • O “Quarto Chinês” (“Can Computers Think?” in Mind, Brains and Science, London: Penguin 1984) • Computadores são máquinas puramentesintáticas e a mente tem semântica (compreensão). • Só que ele não diz o que é “compreender” • E que máquina (o ser humano) poderia ser essa Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
2. Posição dos cientistas (cont.) Posição intermediária (cont.): • R. Penrose: o ser humano é um ser físico, mas o cérebro não é um sistema computacional. Há processos não-físicos no mundo – deve existir um mundo platônico das idéias matemáticas (The Emperor’s New Mind) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
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3. Questões a serem abordadas As máquinas podem • Sentir? • Pensar como o ser humano? • Ser inteligentes? • O ser humano é um ser puramente físico (“máquina”)? • As máquinas poderão exercer todas as atividades humanas (e melhor)? Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
TÓPICOS 1. O ser humano é uma máquina? 2. Qual a posição dos cientistas? 3. Questões as serem abordadas 4. Sensações e sentimentos 5. O pensar 6. Máquinas podem ter inteligência? 7. Inteligência artificial 8. Conclusões Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
4. Sensações e sentimentos • Sensação: uma reação interior, p.ex. sabor de algo • Doce, azedo, amargo • Sensações mais sutis • Cores • Medo • Angústia Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
4. Sensações e sentimentos (cont.) • Sentimento: também uma reaçãointerior, mas de outra natureza, mais ativa, p.ex. gostar ou não de algo • Simpatia ou antipatia (básicos) • Atração ou repulsão (mais básicos) • A individualidade e subjetividade dassensações e sentimentos • Ninguém é capaz de sentir uma sensação ou sentimento que outro sente Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
4. Sensações e sentimentos (cont.) • Máquinas têm individualidade? • Máquinas analógicas • Uma geladeira pode ter individualidade? • O projeto e a construção são únicos para cada modelo de máquina • Máquinas digitais • A Máquina de Turing (MT) (1935) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
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A MÁQUINA DE TURING (Cont.) Para maiores detalhes, ver a apresentação “A essência dos computadores” em meu site. Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
4. Sensações e sentimentos (cont.) • A MT é uma máquina digital abstrata com um só tipo de instrução: (Estado atual, símbolo de entrada, símbolo de saída, movimento da cabeça, próximo estado) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
4. Sensações e sentimentos (cont.) • Máquinas digitais (cont.) • A Máquina de Turing resolve qualquerproblema computacional (tese de Church-Turing) • A universalidade da Máquina de Turing (MT) e das máquinas digitais • Dadas capacidade e velocidade suficientes, qualquer uma pode simular qualquer outra • Como as máquinas não têm individualidade ou são universais e os sentimentos são estritamenteindividuais, MÁQUINAS JAMAIS TERÃO SENTIMENTOS Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
4. Sensações e sentimentos (cont.) • Não se sabe cientificamente o que é ter sensações e sentimentos John Haugeland, Artificial Intelligence: The Very Idea. MIT Press, 1987, p. 235: É surpreendentemente difícil avaliar a relevância dessas questões [os vários tipos de sentimentos] na Inteligência Artificial. Até mesmo a sensação, que deveria ser de alguma forma o caso mais fácil, produz uma perplexidade profunda. Não se pode negar que as máquinas podem 'ter sensação' do que as rodeia, se tudo o que isso significa é discriminação – dar respostas simbólicas em diferentes circunstâncias. Olhos elétricos, termômetros digitais, sensores de tato, etc., são comumente utilizados como órgãos de entrada [input] em toda parte, de brinquedos eletrônicos aos robôs industriais. Mas é difícil imaginar que esses sistemas sentem na verdade qualquer coisa quando reagem a estímulos impingidos a eles. Apesar de o problema ser geral, a intuição é mais clara no caso da dor: muitos sistemas complexos podem detectar danos internos ou mal funcionamento e até mesmo adotar medidas corretivas; mas será que eles sentem dor? Parece incrível, mas o que exatamente está faltando? Quanto mais penso sobre essas questões, menos fico convencido de que sequer sei o que isso significa (o que não quer dizer que acho isso sem sentido). Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
TÓPICOS 1. O ser humano é uma máquina? 2. Os filmes Bicentennial Man e AI 3. Qual a posição dos cientistas? 4. Questões as serem abordadas 5. Sensações e sentimentos 6. O pensar 7. Máquinas podem ter inteligência? 8. Inteligência artificial 9. Conclusões Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar • O que é pensar? • Envolve semântica • O “Quarto Chinês” de John Searle • Um computador é como o operador do QC • Pois trata tudo sintaticamente (estruturalmente) • Segue regras e não “compreende” nada • Mas Searle não diz o que é “compreender” • Sempre envolve conceitos • Ex: o que vocês estão percebendo visualmente na entrada da sala? Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) • A resposta, certamente unânime, foi “UMA PORTA” • ERRADO! • NÃO SE PERCEBE VISUALMENTE UMA PORTA • pois “porta” é um conceito • O que se percebe visualmente são impulsos luminosos • O pensar funciona • como ponte entre a percepção e um conceito • como ponte entre dois conceitos (“associação de ideias”) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) • Percepção • Sem que o pensar faça associação com um conceito, não se percebe nada! • Ex. do hexágono com diagonais Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) • Percepção (cont.) • Sem a associação com um conceito, por meio do pensar, não se percebe nada! (cont.) • Ex. do sapateiro J.B. (em Catching the Light, de Arthur Zajonc) • O pensar completa a percepção • Entra em contato com a essência das coisas, inatingível para Kant (Das Ding an Sich) • pois para ele o pensamento era mecânico eportanto limitado • erro que persegue a ciência e a filosofia até hoje Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) • O pensar pode ser objetivo • Todos chegaram ao conceito de porta • Toda a matemática é objetiva • pois é puramente conceitual • Lembrar que o sentir é sempre subjetivo Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) “Nosso pensar nos une ao mundo; nosso sentir nos reconduz a nós próprios, fazendo de nós um ser individual. Se fôssemos apenas seres pensantes e dotados de percepção, a nossa vida transcorreria numa indiferença total. Se apenas nos reconhecêssemos como Eu, nosso Eu nos seria completamente indiferente. Apenas por que, além de reconhecer a nós mesmos, sentimos também o nosso ser, somos entes individuais, cuja existência não se esgota em estabelecer relações conceituais entre as coisas, mas possui também um valor particular em si mesma.” Rudolf Steiner, A Filosofia da Liberdade, p. 80. Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) • O pensar tem características únicas no universo • Pensar sobre o pensar • Rudolf Steiner em A Filosofia da Liberdade: “Estado de exceção” • Única atividade em que o objeto da ação pode ser idêntico à própria ação • É autossuficiente • Não é preciso outra atividade além do pensar para se pensar sobre o pensar • R. Steiner: Razão do Cogito, ergo sum de Descartes • Um fulcro, ponto de apoio de certeza pessoal! Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) • Podemos vivenciar no pensar a liberdade (livre arbítrio) • Ex.: Imaginar o movimento do braço na horizontal • O pensamento pode ser autodeterminado • ATENÇÃO: • Vivenciamos o livre arbítrio no pensar, mas na realidade ele existe na VONTADE (QUERER) • DECISÃO de pensar o que se quer • Portanto, livre arbítrio é querer o que se quer! • Isto é, o que se acha justo • Não é uma tautologia! Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) s2 a,b;M Duas transições não determinísticas: s2≠ s3 e/ou b ≠ c e/ou M ≠ M' s1 a,c;M' s3 • Autodeterminação livre do pensamento • Pensar o que se vai pensar em seguida, e concentrar-se nisso • Autodeterminação livre é totalmente impossível nas máquinas • Determinadas pelas leis físicas seguidas por suas funções • no caso da máquinas digitais, por seus programas e circuitos que interpretam as instruções dos programas • determinismo e não determinismo na Máquina de Turing • Máquinas analógicas: não-determinismo devido à aleatoriedade • Mas nossa vivência é que o pensamento consciente não é aleatório Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) • Máquinas projetadas e construídas jamais terão liberdade! • A falta de liberdade provém da sujeição às leis físicas e da falta da autodeterminação • Se uma máquina tivesse liberdade, não faria o que dela desejamos • Atenção: para um materialista, o ser humano NÃO pode ter livre arbítrio! • A não ser que seja um materialista incoerente... • P. ex., preza a liberdade (acadêmica, de pesquisa, ...) • Ainda bem que a maior parte deles é incoerente! Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) • Para quem parte da hipótese de que o ser humano pode ter livre arbítrio (pelo menos no pensamento) • máquinas JAMAIS vão pensar como ele • Podem no máximo simular certos tipos de pensamentos • como os algorítmicos • Distorção do que é “pensar”: “Machines as simple as thermostatscan be said to have beliefs” John McCarthy(Inventor da expressão “Inteligência Artificial”!) “Ascribing mental qualities to machines” (1979) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
5. O pensar (cont.) • Cérebro • Do ponto de vista científico, o máximo que se deveria dizer é que certas áreas dele participam de certos processos mentais • Dizer que processos mentais são gerados pelo cérebro é pura especulação • Não corresponde às evidências pessoais! • Cérebro reflete as sensações, os sentimentos, a vontade e o pensamento para a consciência • Pensar = refletir !!! • Hipótese de trabalho fundamental: o pensamento não é físico • Pode depender mais, ou menos, do cérebro físico Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
TÓPICOS 1. O ser humano é uma máquina? 2. Qual a posição dos cientistas? 3. Questões as serem abordadas 4. Sensações e sentimentos 5. O pensar 6. O ser humano é um sistema físico? 7. Máquinas podem ter inteligência? 8. Inteligência artificial 9. Conclusões Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
6. O ser humano é um sistema físico? • Sensações e sentimentos individuais e a liberdade do pensamento • Levam à hipótese de trabalho de queNÃO SOMOS SERES PURAMENTE FÍSICOS(SUJEITOS APENAS A LEIS FÍSICAS)Isso não contradiz fatos científicos conhecidos da neurociência • Também como conseqüência dessa hipótese, O SER HUMANO NÃO É UMA MÁQUINA • Minha concepção radical: • NADA no ser humano é mecânico ou puramente físico • Ex.: o braço não é uma simples alavanca • NADA nos seres vivos é puramente mecânico, físico Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
6. O ser humano é um sistema físico? • Em particular não são puramente físicos • Pensar, sentir e querer • Memória • Consciência • Autoconsciência • Atenção: essas hipóteses não limitam a pesquisa, pelo contrário, expandem-na! • Não abdicam do racionalismo Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
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7. Máquinas podem ter inteligência? Depende da noção de “inteligência”! • Se for simplesmente jogar bem xadrez, as máquinas podem ser “inteligentes” • Ver meu artigo sobre xadrez eletrônico • Mas nem todas as pessoas inteligentes jogam xadrez bem • Precisamos de algo muito mais amplo • O Teste de Turing [TT] (1950) • Descrição • É comportamental • Compara os comportamentos exteriores da máquina e do ser humano • “Quarto Chinês” do Searle não é comportamental! • É lingüístico Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
7. Máquinas inteligentes? (cont.) • Extensões do TT (Hanard) • Total Turing Test (TTT) • TT + outros comportamentos • Total Total Turing Test (TTTT) • TTT + indistinguibilidade corporal • Howard Garder: Inteligências Múltiplas • Lingüística Musical • Lógico-matemática Corporal cinestésica • Espacial Intrapessoal Interpessoal(D. Goleman: Emocional) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
7. Máquinas inteligentes? (cont.) • Gardner estendeu depois para 20 • P. ex. Interpessoal para • Liderança • Manter relações sociais e preservar amigos • Resolver conflitos • Ser capaz de fazer análise social • Minha classificação • 1. Inteligência incorporada • No corpo humano, nos animais, plantas e até minerais • Infinita sabedoria na natureza • Constantes físicas, distância da Terra ao Sol etc. • Todos os seres vivos etc. • O corpo humano é a maior maravilha física do universo • Máquinas também têm Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
7. Máquinas inteligentes? (cont.) • Minha classificação (cont.) • 2. Inteligência criativa • O que é criatividade? • Domenico di Masi: Criatividade = Fantasia + Concretividade • Fantasia: ter novas ideias – podem ser malucas • Concretividade: saber realizar algo social ou pessoalmente útil • Só fantasia: diletantismo • Só concretividade: burocracia • Inteligência criativa é a que envolve • ter novas ideias • e conseguir realizaralgoútil com elas Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
7. Máquinas inteligentes? (cont.) • Na minha concepção de mundo, máquinas jamais terão inteligência realmente criativa • Não têm fantasia • “Novas” idéias são fruto de combinações previamente programadas • Não têm concretividade ampla • Pois para isso é necessário ter bom senso (noção de utilidade), que não é formal • Podem ter a concretividade de realizar algo burocrático que um ser humano achou útil • Além de tudo, a inteligência depende do pensar, e na minha hipótese ele não é físico, de modo que também nesse sentido máquinas jamais serão inteligentes Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
TÓPICOS 1. O ser humano é uma máquina? 2. Os filmes Bicentennial Man e AI 3. Qual a posição dos cientistas? 4. Questões as serem abordadas 5. Sensações e sentimentos 6. O pensar 7. Máquinas podem ter inteligência? 8. Inteligência artificial 9. Conclusões Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
8. Inteligência artificial Searle: • Strong AI • Dá ênfase às analogias entre seres humanos e máquinas • Visão extrema: o cérebro é um computador, e a mente o seu programa • Newel e Simon • “Inteligência é somente uma questão de manipulação de símbolos” • “Um sistema físico de manipulação de símbolos é necessário e suficiente para se ter uma ‘ação inteligente em geral’ ” Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida
8. Inteligência artificial (cont.) • J. Fetzer: “Na tese da strong AI, computadores possuem mente quando estão executando programas...” (Computers and Cognition: why Minds are not machines) • J. Pollock: “Strong AI é a tese de que nós podemos construir uma pessoa (uma coisa que realmente pensa, sente e é consciente), por meio da construção de um sistema físico ao qual se dê a Inteligência Artificial adequada” • Weak AI • Computadores são ferramentas que “podem ser úteis, ajudar e ser valiosas no estudo da mente, mas não possuem mentes, mesmo se estão executando programas” (J. Fetzer) Valdemar W. Setzer – I.A. reduzida